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História Breaking Rules - Jortini - Temp. 2 - Capítulo 30


Escrita por: ViolettaCast

Notas do Autor


Oiii meus amores ❤️🥰 <br /><br />Voltei rápido dessa vez 😂 mas voltei com um capítulo menor 😕 Não se pode ter tudo né kkk<br /><br />Enfim...<br /><br />Boa leitura ❤️❤️❤️

Capítulo 107 - Temp. 2 - Capítulo 30


Fanfic / Fanfiction Breaking Rules - Jortini - Temp. 2 - Capítulo 30


                    Jorge Blanco: 


   Lembro-me de quando era pequeno e minha mãe sempre me alertava, que devemos sempre dar mais valor aos momentos do que as lembranças, porque o passado nunca volta. 

   Eu sempre valorizei muito esse conselho, até em momentos como esse.

   Sentado no tapete felpudo, em meio essa sala de estar repleta de móveis luxuosos, apreciando o poder de uma boa conversa e uma taça de vinho. Confesso preferir cerveja, mas é impossível relutar aos pedidos do par de olhos castanhos mais brilhantes que eu conheço. 

—As minhas panquecas sempre foram melhores - tagarelou com a boca cheia de pizza, balançando sua taça de vinho a cada palavra dita 

—Eu nunca fiz panquecas – retruquei mordiscando minha fatia de pizza 

   Já passa das três da manhã e o sono parece ter se esvaído de mim. A ideia de comprar uma pizza e tomar um bom vinho sentado no tapete da mansão Stoessel, me pareceu tentadora. 

—Vamos combinar que eu sempre cozinhei melhor que você — apoiou sua taça de vinho quase vazia sobre o tapete 

   Depois de discutirmos sobre todos os assuntos possíveis, a intriga da vez é sobre quem cozinha melhor. 

   O que pra mim já está mais do que óbvio. 

—Quando nos mudamos para Los Angeles você não sabia se quer cozinhar um ovo - zombei – Até o café você queimava 

—Isso é impossível — revirou os olhos e apoiou os cotovelos sobre o sofá 

—Se fosse possível, você queimaria — tomei mais um longo gole do meu vinho 

   Martina me acertou em cheio com uma almofada e riu quando o vinho respingou na minha camisa branca. 

—Isso nunca mais vai limpar - deixei minha bebida de lado e esfreguei a mão sobre a mancha vermelha 

   Ela pareceu nem ligar para o meu drama, deu de ombros e apoiou a cabeça sobre o sofá. 

   Encarava cada canto da sua antiga casa, como um turista visitando um monumento. Logo eu que sempre fui especialista em decifrar suas expressões, não sabia dizer o que passava naquela mente confusa. 

—Anos atrás tudo que eu tenho hoje parecia um sonho impossível — encarou o pé-direito alto e respirou fundo — Minha única ambição era trabalhar nas empresas do meu pai 

—Vamos combinar que isso não é lá o pior pesadelo — apontei seu privilégio escancarado 

—Você tem razão, falei como uma mimada egoísta — concordou me encarando arrependida — Mas ser empresária também nunca foi meu sonho – fez uma careta de reprovação 

   Como é possível ela continuar bonita até quando não quer? 

—Imagina só – ergui as mãos para o alto, como quem anunciava a manchete de um jornal — Martina Stoessel, a empresária do ano — zombei 

—Deprimente – riu abaixando minhas mãos com um tapa - Foi por pouco, mas eu me libertei dessa bolha - apontou em todas as direções e gesticulou uma bolha de ar com as mãos 

—Graças a mim —me gabei fingindo estourar a sua bolha de ar imaginaria 

—Claro que não — negou mais que depressa – Eu enfrentei o meu pai porque era o certo a se fazer — tentou explicar, se embolando com as palavras 

—E foi muito corajosa em fazer isso – segurei sua mão sobre o tapete e sorri orgulhoso – Mas foi pra Los Angeles atrás de quem? – apontei discretamente na minha direção 

   Martina revirou os olhos, como de costumo. Roubou minha taça de vinho apoiada no tapete e tomou o ultimo gole. 

—Acho que o sono afetou sua memória – zombou mudando de assunto – Preciso tomar um banho e dormir – se levantou em um pulo e ajeitou sua roupa amassada 

   Me olhou uma ultima vez antes de caminhar em direção a escada. 

—Você devia fazer o mesmo – sugeriu desaparecendo entre os degraus altos da enorme escadaria 

   Típico da Tini, sempre que o assunto envolve a nossa relação, ela foge.


[...]


   Sequei meu cabelo na toalha enquanto procurava uma calça entre a muda de roupas que Olga deixou separado, ela disse que guardou tudo que esqueci no quarto da Tini. Quando eu tinha dezoito anos e uma franja. 

   Vesti a primeira calça de moletom antiga e surrada que encontrei entre as camisas, o suficiente para um pijama improvisado. 

   Se quer terminei de me secar e despenquei sobre a cama aconchegante do quarto de hóspedes. Depois de um dia todo naquele hospital, cada músculo do meu corpo gritava por uma noite de descanso. 

   Estava prestes a fechar os olhos e deixar o sono me dominar, quando três batidas baixas na porta me chamaram atenção. 

—Quem é? – cruzei os braços por debaixo da nuca e esperei por uma resposta

   A porta foi aberta lentamente e a única pessoa possível atravessou o batente, segurando um travesseiro e vestindo seu antigo pijama cor de rosa listrado. 

—Eu não consigo dormir – fechou a porta atrás de si e caminhou até a beirada da cama 

   Me encarou como um cachorrinho sem sono, esperando um convite para deitar na cama. 

—Vem – abri meus braços sobre o travesseiro e a incentivei a deitar no meu ombro descoberto 

   Ela então deixou seu travesseiro de lado e fez como eu pedi, deitou por debaixo da coberta e apoiou sua cabeça no meu braço. 

—Está preocupada com seu pai? – tentei desvendar o motivo da sua insônia 

   Afinal Martina costuma desmaiar depois de algumas taças de vinho. 

—Um pouco – concordou brincando com as unhas – Talvez mais preocupada com a conversa que vamos ter amanhã – acrescentou 

—Tenho certeza que vai ser uma conversa bem emocionante – acariciei seu cabelo solto – Ele vai adorar ver que você ainda se preocupa com ele 

   Concordou balançando seu rosto. 

—Espero que tudo se resolva – sua voz estremeceu, transparecendo sua ansiedade incontrolável 

—Se não se resolver – cogitei essa possibilidade – Eu fujo com você – zombei a fazendo rir 

—Não é uma péssima ideia – ergueu a cabeça alguns centímetros, o suficiente para o seu olhar se encontrar com o meu

   Em um movimento inesperado, se aproximou ainda mais e selou seus lábios aos meus. 

   Me deu um beijo rápido e sorriu quando o ar faltou e tivemos que nos separar.  

—É um costume que ainda não perdi – voltou a deitar sobre meu ombro e aconchegar seus braços ao redor do meu corpo – Boa noite – relaxou o pescoço e foi fechando os olhos devagar 

   Eu já aprendi que quando se trata desse nosso recomeço, eu tenho que me contentar com suas pequenas provas de amor repentinas e dar valor a cada uma delas. 

   Afinal o segredo do amor está no saber se reinventar todos os dias.




Notas Finais


Aiii esses dois... ❤️ É muito amor escondido!!!<br /><br />Como será que vai ser essa conversa da Tini e do German?? Eles finalmente vão se reconciliar??? 😱<br /><br />Espero que estejam gostando dos capítulos ❤️ Prometo voltar o mais rápido possível 🥰<br /><br />Até o próximo ❤️


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