História Breathe Me (Incesto) - Capítulo 1

Amber POV'S

Estou apoiada contra a parede e com as pernas bem abertas, sendo segurada.

O homem se move com força contra mim, entre as minhas pernas.

Estou me sentindo mal por estar em um banheiro sujo, transando com esse cara que mal conheço, mas a sensação entre minhas pernas é muito prazerosa e preciso atraí-lo. Não quero parar.

- Você é tão gostosa, acho que vou... - o homem me diz mas é interrompido quando a porta precária do banheiro é aberta com violência. 

De repente como em um passe de mágica ele está sendo arremessado para fora do pequeno banheiro, para longe de mim, de encontro a pia, e eu caindo no chão de qualquer maneira.

Visto minha calcinha rápida e assustademente. Me levanto e cambaleio confusa para fora. 

Vejo um par de braços fortes que agora segura o cara com quem eu transava pelo cabelo.

Eu reconheço aquele par de braços. Havia sonhado com eles mais vezes do que podia contar...

- Qual é a idade dela? - a voz de Shannon ruge como um trovão para o cara que eu estava transando. 

O olho embasbacada e sem reação. 

- O quê? Quem é você caralho? Que merda de pergunta é essa? Eu não sei porra! Só estávamos transando - grita o homem, tão embasbacado quanto a mim.

Shannon bate sua testa uma vez contra a pia e agarra um punhado de seu cabelo.

Em seguida, o arrasta ao sanitário em que estávamos e o ajoelha de cara para a privada.

O homem agora tem um corte sangrento no topo de sua testa e incrivelmente não desmaiou com a pancada.

- Qual é o nome dela? - Shannon estronda para o homem.

- Ei cara, por favor, por favor, por favor! Pra quê isso? Vamos conversar! - A voz do homem treme. Ele está nervoso e está com medo de Shannon.

- O nome dela porra! - Shannon berra.

- Aubrey, Amanda... eu não sei... - o homem responde e sua voz agora se torna ainda mais nervosa.

Isso é resposta suficiente para Shannon, que afunda a cara do homem na privada suja de merda até a borda, o afogando. 

Olho a cena horrorizada. 

- O que está fazendo? Vai mata-lo! - berro.

Shannon me ignora e continua a afogar o cara. São agoniantes segundos até que Shannon o traz a tona para que possa respirar.

O homem tosse e arfa desesperadamente em busca de ar.

- Amber. Seu nome é Amber - Shannon sibila de maneira sinistra para ele.

- Shane por favor... - começo mas automaticamente me interrompo quando vejo a fúria em seus olhos verdes cinzentos. Fúria direcionada a mim.

Ele me odeia pelo que fiz.

- E ela só tem 15 anos - continua para o homem. - Completou quinze anos há dois dias seu filho de uma puta doente! 

- E-e-eu porra, droga, e-eu não sabia - gagueja o homem entre tosses e arfadas. - Ela parecia ma-m-ma-mais velha.

Os olhos de Shannon adquirirem um tipo de fúria sombria.

- Conheço bem os do seu tipo - diz Shannon de repente com a voz estranhamente calma. - Gosta de foder garotinhas? Vou te ensinar a se comportar como uma.

E assim Shannon arria as calças do homem e abre seu próprio cinto, diposto a foder o homem por trás. Ele se debate mas Shannon é mais forte. 

- Shannon, não! - grito agudamente mudando meu tom.

E isso é o suficiente para que eu finalmente tenha por completo a sua atenção. Ele para.

- Por favor, não faça isso. Deixe-o... deixe-o em paz - imploro. - É minha culpa... Por favor.

Ele hesita por um momento, mas em seguida levanta o homem pela sua jaqueta, o arrastando novamente e o atira para fora do banheiro. 

- Suma daqui seu merda, antes que me arrependa! 

O homem levanta suas calças assustadamente e se vai cambaleando rapidamente para fora, para o mais longe possível do homem que havia afundado sua cara na merda.

Shannon fecha seu cinto e me encara. Há repulsa em seus olhos agora. 

- Não me olhe assim - murmuro triste e envergonhada. 

Não era esse o tipo de olhar que queria receber. Isso não estava nem perto de ciúmes. 

- Por quê está fazendo isso? - ele pergunta e fecha os olhos, mas quando os abre, há cansaço neles.

De repente solto uma gargalhada, mas não tem humor algum nela.

- O que houve querido PAPAI? Achei que tinha dito que não se importava com nada do que eu fazia - digo e o deboche na minha voz é estragado pela vontade de chorar que sinto.

Olho para Shannon com seus 35 anos e o imagino há 15 anos atrás... Shannon tinha a cabeça raspada, seus olhos verde cinzentos incomuns chamavam a atenção, assim como seu porte físico avantajado de ex-fuzileiro. Teria sido esse mesmo rosto bonito pelo qual minha mãe havia se apaixonado? Ele teria usado esses mesmos estranhos olhos verde-cinza para dizer que a amava, e para se revelar anos depois, meu pai biológico?

Pensar nisso faz com que eu tenha raiva de minha mãe. Quando ela morreu, tudo o que eu podia sentir era dor, mas agora esse sentimento fora substituído por irritação.

Sim, irritação. Simplesmente ela me criara sozinha e nunca havia me revelado sequer uma pista ou o nome de meu pai biológico, quando eu suplicava com minha insistência de infância. 

Ela morrera quando eu tinha 13 anos e deixou uma carta finalmente revelando o nome de meu pai.

O único problema era que eu havia me apaixonado por ele. O amava desde a primeira vez que o vi. Antes mesmo de saber que ele era o homem que transou com minha mãe para me produzir.

Isso é uma coisa de merda, não? 

- Amber - ele respira fundo. - Pare com isso.

- Com isso o que? Hum? - provoco-o. - Não gosta de me ver transando com caras bem aqui no seu banheiro de local de trabalho?

Shannon trabalha como barman nessa espelunca, e o único motivo de ter vindo para cá transar com aquele homem, era porque eu sabia que ele viria como um caçador atrás de mim. Atrás de sua presa.

Ele segura meus braços me sacode com violência. 

- Não vou participar dos seus joguinhos doentes Amber - ele rosna para mim numa chama de fúria. 

Automaticamente meus olhos se enchem de lágrimas. É tudo o que ele acha que é sobre tudo isso?

- Você me quer! - grito a verdade em sua cara com raiva e as lágrimas caem. - Você queria estar no lugar dele comigo!

- Eu sou a porra do seu pai! Não entende o quanto isso é doente!? - Ele explode devolta. 

- Então me deixe foder com quem eu quiser em paz! - grito em desafio.

Suas mãos se fecham como torniquetes envolta de meus braços. Merda.

- Está me machucando - reclamo mas ele não me solta. 

- Não me obrigue a usar minha autoridade de pai e surrá-la como merece! É só isso que quer? Ser fodida em um banheiro sujo por qualquer um? Não passa de uma vagabunda - ele sibila para mim.

Suas palavras duras me atingem como um soco e eu finalmente choro de verdade, com direito a sons e soluços até. 

Não consigo evitar meu choro pois ele está acumulado e deixá-lo escapar foi como se uma represa tivesse explodido dentro de mim.

Choro porque falho em ser forte. Choro porque minha fachada de adolescente revelde cai diante de mim.

As mãos de Shannon se afrouxam em meua braços e ele me traz para seu peito largo, me abraçando. Tento recusar seu abraço mas ele é mais forte e me segura com força.

 - Desculpe... droga, me desculpe - ele sussurra e sua boca está em meu cabelo.

Levanto minha cabeça e o encaro. Como podia me tratar de formas diferentes em um piscar de olhos? Não compreendo. 

Seus lábios descem de meu cabelo e passam para minha bochecha, limpando ali com os mesmos, as lágrimas que há nelas.

Quando me dou conta seus lábios estão nos meus, movendo-se juntos.

Seu beijo não é doce, ele me beija de maneira rude, mas parecendo absorver cada centímetro dos meus lábios, como se aquele fosse o nosso último beijo.

E de repente ele me afasta de maneira brusca e me encara. Há raiva devolta em seu rosto. Ele estava com raiva por ter me beijado.

Ele caminha em direção a porta e não me olha ao sair, mas ele fala, só que sua voz é fria.

- Vá para casa Amber. Chega de idiotices por hoje.

E se vai me deixando sozinha no banheiro fétido daquele bar.