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História Breathless - Novos Rivais! A segunda etapa começa.


Escrita por: AlyHatake

Notas do Autor


Hey! cheguei na parada kkk
queria agradecer do fundo do meu kokoro a todos que leem e comentam, e q apenas leem!
vcs são todos mto importantes para mim, serio amo vcs!
Ok! vamos ao cap! boa leitura!

Capítulo 27 - Novos Rivais! A segunda etapa começa.


Durante alguns segundos, todos ficaram quietos. E pra completar ainda tinha um ventinho assustador soprando as folhas, eu só conseguia pensar no que a instrutora disse: Zona de treinamento de batalha. Essas palavras ficavam rondando minha mente e me fazendo criar teorias sobre o que encontraríamos lá dentro.

 

– Vamos tentar nos aproximar um pouco – Kaede disse partindo para o meio da multidão. Apenas o seguimos sem dizer nada. Eu dava o meu melhor para não esbarrar em ninguém, principalmente aqueles assustadores.

   Depois de muito esforço e pedido de desculpas, conseguimos chegar mais perto. De lá dava para ver Naruto e os outros, a instrutora Anko. O time da areia e até os estranhos da Aldeia do Som. Parece que ninguém tinha percebido a gente.

 

– A Floresta da Morte? – perguntou o Uzumaki intrigado. Tinham até alguns vigias ali, esse lugar deve ser perigosíssimo.

 

   Do nada, enquanto contemplávamos o local, ouvi um ruído de algo se arrastando pelo chão. Quando vi era uma caixa pintada para parecer com uma pedra, me assustei. Não é todo o dia que você vê um disfarce de pedra quadrada, e aquilo ia em direção à Naruto. Ouvi barulho de passos atrás de nós e dei de cara com Shika, Chou, Ino junto com Hinata, Kiba e Shino.

 

– Oi – cumprimentei. Kaede e Haruo apenas acenaram.

 

– Eai Emi, ta gata! Você devia usar vestido mais vezes – disse Kiba descaradamente. Acho que nunca vou conseguir me acostumar com essas cantadas dele, são constrangedoras!

 

– Ei! Pode tirar os olhos dela, viu Inuzuka! – alertou Haruo.

 

– Vocês dois querem parar? Parecem crianças! – Ino falou

 

– Só eu estou achando que vai dar ruim, essa fase? – perguntou Kaede. Não, com certeza não era só ele.

 

– Não é só você amigo. Acho que não tem um aqui que não está com mau pressentimento – respondeu Shika.

 

– Eu não estou com um mau pressentimento! Sei que vamos arrasar – Kiba, como sempre se gabando. Se tiver algo em que Sasuke estava certo é que o Inuzuka se acha demais.

 

– Cuidado com o excesso de confiança Kiba – disse Shino. Eu me perguntava por que ele sempre estava tão afastado dos outros.

 

– Shino tem razão. Só o fato de ter uma placa que diz “Área Restrita” ali já indica perigo. – falei observando aquela floresta por atrás da cerca de arame.

 

– Você me notou – Shino disse aparentando estar surpreso. Mas o que... Não o entendo.

 

– Ah... sim. – concordei.

 

– Não liga para ele! Às vezes age como idiota! – reclamou Kiba.

 

– Com certeza não sou mais idiota que o Naruto.

 

   Então vimos o Naruto correndo daquela tal caixa de um lado para o outro. Todos olhavam confusos para ele e aquele disfarce estranho, Ok! Não vou mentir, o Naruto é meio... bobo as vezes. Entretanto ele parou de correr e encarou a caixa.

 

– Esse aí é o pior disfarce da historia! Eu nunca vi uma pedra quadrada! É muito obvio.

 

– Descobriu minha camuflagem de novo! Você é esperto chefe! Tal como eu esperava do meu grande rival! – Tá legal! Agora a caixa esta falando... e tem voz de criança. Nada bizarro!

 

  Mas então a caixa começou a brilhar e explodiu. Que estranho! Sério. Levantou uma fumaça imensa, que dia é esse? Eu vejo uma caixa disfarçada, que persegue o Naruto e explodi e são... três crianças? É, eram dois meninos e uma menina. Por que será que chamaram o Naruto de chefe?

 

– Acho que a gente acabou usando muita pólvora! – disse o menino de cabelos pretos. Awn! Era tão fofo! Logo eles se deram conta de que todos estavam os olhando e se levantaram.

 

– Sou Moegi! A Kunoichi sexy da pré-escola! Olha só para mim! – Que esta acontecendo, afinal?

 

– Eu adoro álgebra! Meu nome é Udon! – se apresentou o menino que estava com o nariz escorrendo.

 

– E eu sou o ninja numero um da vila, Konohamaru! E juntos somos a equipe ninja Konohamaru!

 

  Konohamaru? Porque o nome dele faz referencia à nossa aldeia?

 

– É. Eu sabia que eram vocês. O que estão fazendo aqui? Está para começar a segunda etapa da prova Chunin e vocês estão me interrompendo! Eu não tenho tempo para brincar com vocês agora, tá legal?

 

– Não viemos brincar! Viemos em missão oficial. – respondeu Konohamaru, vai demorar para eu me acostumar com esse nome.

 

– É isso mesmo, nós viemos para uma entrevista exclusiva! – disse a Moegi. O outro apenas concordou.

 

– Uma entrevista?

 

– Aham. Nós temos a tarefa de escrever um artigo para um jornal da academia, que é a historia de como é a prova de seleção Chunin!

 

– Por isso queremos fazer uma entrevista exclusiva com você! Por favor, diz que sim!

 

– É! Isso é muito importante.

 

  Não que seja da minha conta, mas.. não acho que vá dar tempo do Naruto fazer uma entrevista. Não agora que esta começando a segunda fase.

 

– Mas agora?

 

– Ei vocês! – chamou a instrutora se aproximando. – O que estão fazendo? Estão atrasando a prova.

 

– Ah me desculpe, mas Konohamaru estava me falando sobre uma entrevista para o jornal da academia.

 

  A instrutora pareceu ter ficado surpresa.

 

– Sim! Eu tinha esquecido! O grande Hokage mencionou alguma coisa que queriam me entrevistar! – Ué! Mas não era com o Naruto? – Vamos fazer dez minutos de intervalo! Para os que têm entrevista programada, por favor, sejam atenciosos e respeitosos com os repórteres de academia.

 

   Uma pausa? Ótimo! Assim da para respirar e se acalmar antes de entrar em na Floresta da Morte. Todos foram para um devido canto e se acomodaram, hora de refletir, planejar. Naruto e as crianças se afastaram para fazer a entrevista.

 

– Minha maior duvida é: O que será que teremos que enfrentar lá dentro? – Haruo perguntou.

 

– A minha também. – concordei. Espero que a instrutora Anko revele isso.

 

– Eu estou achando que será um contra o outro.

 

   Paralisei com a declaração de Kaede. Tipo, nós contra outras equipes? Por instinto olhei para a equipe da areia, os caras do som, Neji e sua equipe... ou pior que isso, se fosse assim poderíamos ser obrigados a lutar contra Chou, Shika e Ino. Não! Isso não pode acontecer!

 

– Espero que não seja isso – Haruo disse.

 

Fomos para a sombra de uma arvore que estava mais perto. Embora, a instrutora já tenha deixado claro que mais da metade de nós será eliminado nessa prova. E aquela conversa sobre sobrevivência com o Genma-sensei, tudo apontava para isso mesmo.

 

– Tomara, porque eu não vou conseguir lutar contra os meus amigos – falei. Olhando em volta. O time dez parecia estar discutindo, provavelmente o assunto era a fome de Chouji.

 

– Oh Mimi, você é uma criatura adorável! – esse Zé... – Eu é que não iria conseguir batalhar contra a Tenten..

 

   Espera aí! O que? O que Haruo quis dizer com isso? Será que ele esta...

 

– Como é? – perguntei curiosa. O rosto dele começou a ficar vermelho.

 

– É Zé. Que negocio é esse?

 

– Eita merda. E-eu falei isso foi? Quer dizer... eu não..

 

– Haruo, você esta gostando da Mitsashi? – insistiu Kaede rindo.

 

– Eu não!

 

– Tomara que ela não te encontre na praça – até eu ri agora. Coitado! Maldade!

 

– Ah cala a boca branquela!

 

– Não tem problema Haruo. Isso é normal.. eu acho. – tentei né.

 

– Cara, eu não estou..

 

– Olá pessoal!

 

    Disse uma voz conhecida, quando nos viramos era Rock Lee e sua equipe. Haruo chegou a dar um grito de susto, tomara que certa pessoa não tenha ouvido o que estávamos falando.

 

– Vocês estão prontos para a ação? – Lee quase gritou com o punho levantando. Kaede, Haruo e eu nos entreolhamos esquisitamente. Obvio que eles estavam pensando: O que há com ele?

 

– Não – nós respondemos juntamente.

 

   Vou admitir, ainda estou surpresa. Quando Haruo convidou a Tenten para sair no dia do exercício, eu pensei que fosse apenas brincadeira. Não pensei que fosse pra valer, quando foi que ele começou a reparar ela?

 

– Cadê a energia da juventude? Têm que se animar!

 

  O que ele quer dizer com energia da juventude? O Gai-sensei vive falando a mesma coisa e fazendo aquelas poses estranhas. Mas voltando à segunda etapa, quando é que a entrevista vai acabar hein? Não que eu queira entrar naquele lugar, mas com essa demora, a ansiedade dá as caras.

 

– Não sei não Lee... talvez sejamos obrigados a lutar um contra o outro..

 

– Ótimo. Assim teremos uma revanche Arai.

 

   Qual era o problema do Neji comigo? E essa obsessão de me vencer? Deve ser porque ele ninguém nunca deu trabalho para ele. Kaede havia dito algo sobre o orgulho doentio dos Hyuugas.

 

– Ah meu Kami... – engoli seco. Só de pensar naquele Doujutsu me encarando novamente, dá arrepios.

 

   Mas agora eu notei uma coisa estranha. Tem uma equipe que esta nos olhando fixamente, eu não os conhecia. Estavam longe demais para que pudesse identificar a suas bandanas, mas tinha uma menina de cabelos castanhos bem curtos que ficava me encarando. Não sei se estou sendo paranoica, mas me sentia como se ela conseguisse adivinhar os meus pensamentos. Era assustador.

 

– Gente, estou achando que aquele cara me achou bonito. Não para de olhar pô – disse Haruo. Então, eles também notaram.

 

   O que será que tinha de errado com a gente para eles nos olharem desse jeito? Eu me sinto a maior medrosa aqui, Kaede e Haruo os encaravam de volta. Eu só desviei o olhar e tentei disfarçar o nervosismo.

 

– Parece que vocês já têm rivais – disse Tenten observando a situação. Rivais? Nem os conhecemos.

 

– Isso é ruim.

 

  Muito ruim. Essa segunda etapa vai deixar danos pelo o que eu estou vendo, acho que devo ser a única aqui que não quer lutar com os mais fortes. Acho que devo ser um tipo de ninja da paz, sei lá.

 

– O intervalo acabou! Venham todos para cá – gritou a inspetora. Lá vamos nós.

 

 Então fomos. Novamente todos se juntaram formando o aglomerado de novo, comecei a tremer. Não sei se era medo daquela equipe, ou de saber que era agora que teríamos que entrar na Floresta da Morte.

 

– Nossa gente, esse lugar é de arrepiar! – ouvi Sakura dizer. Concordo plenamente.

 

– Só pode ser, é chamada de Floresta da Morte e logo vocês descobrirão o porquê – essa instrutora deve se divertir com o nosso medo.

 

– “é chamada de Floresta da Morte e logo vocês vão descobrir o porquê” – Naruto a imitou de um jeito engraçado – Pode mandar a ver, você não vai conseguir me assustar! Eu enfrento qualquer coisa!

 

– Então, parece que temos um valentão aqui – sabia que ia dar ruim. Em uma fração de segundos, Anko tirou uma kunai da manga e a lançou. Ela passou por centímetros de Naruto e parou fincada no chão por entre os outros. Perdi o ar naquele momento, a instrutora praticamente desapareceu e apareceu atrás de Naruto – É tão valente para enfrentar isso? Você não tem medo, tem? Valentões como você quase sempre deixam sangue por toda a floresta.

 

  Ela ainda conseguiu cortar a bochecha de Naruto?! Mas como? Mal tive tempo para pensar nisso porque uma ninja pegou a kunai que estava no chão com a língua e levou até a instrutora. Eca!

 

– Eu só estava devolvendo a sua kunai – a estranha falou. Serio isso é muito nojento.

 

– Agradeço ninja da Grama. Mas sabe? Eu só queria avisar que se você ficar a essa distancia de mim, pode acabar encontrando um fim prematuro.

 

– Desculpa. Mas ver tanto sangue deslizando de sua faca no meu cabelo, realmente acabou me emocionando um pouco – Meu Kami! O que há de errado com essas pessoas?! – Não pretendia fazer mal.

 

  Então ela deu as costas e voltou ao seu lugar.

 

– Eu também não – rebateu a instrutora. – Parece que todo mundo esta de mau humor hoje, deve ter alguma coisa no ar. Vai ser bem divertido. Antes de começar a prova, tenho uma coisa para entregar a todos.

    Ela tirou vários papeis de dentro do casaco.

– É uma carta de consentimento. Antes de começar a prova, todos vocês terão que ler essa carta e então assiná-la.

 

– Para que? – perguntou Naruto.

 

– Alguns de vocês podem não voltar dessa prova e eu preciso do seu consentimento para correr esse risco. Se não seria responsabilidade minha – ela respondeu rindo. Oh meu Deus. – Agora vou explicar o que vocês farão nessa prova. Tome, passe em frente.

      Naruto pegou as cartas e foi distribuindo para todos.

– Primeiro vocês precisam saber que essa prova avaliará seus instintos de sobrevivência. Primeiro eu darei a todos vocês uma descrição do terreno da prova. A quadragésima quarta zona de treinamento de batalha tem quarenta e quatro portões de acesso fechado, tem rios e uma floresta lá dentro. No centro tem uma torre fechada localizada a dez quilômetros de cada portão, é nessa área confinada que vocês farão a prova de sobrevivência. A prova consiste numa batalha de vale tudo para conseguir esses pergaminhos – batalha de vale tudo? Não pode ser.

 

– Os dois pergaminhos? – perguntou Sasuke.

 

– Sim. Vocês lutarão para conseguir ambos, o pergaminho do céu e o pergaminho da terra. Todas juntas, as vinte e oito equipes participarão dessa prova, então metade das equipes irá atrás do pergaminho do céu e a outra metade, terra. Eu entregarei um para cada equipe e é por isso que lutarão.

 

– Entendo. E como passamos na prova? – boa pergunta Sasuke.

 

– A sua equipe deve trazer ambos os pergaminhos para a torre.

 

– Isso quer dizer que metade das equipes será reprovada, ou todas as equipes se não conseguirmos os pergaminhos – disse Sakura.

 

– Ninguém disse a vocês que seria fácil. Ah, e mais uma coisa a prova tem um limite de tempo, vocês devem acaba-la em cinco dias.

 

   Mas o que?

 

– Cinco dias lá dentro? – perguntou Ino.

 

– E como é que a gente vai comer? – se eu não estivesse tão assustada, eu riria da pergunta de Chouji.

 

– Olhem em volta, a floresta esta cheia de coisas para comer. Tem bastante para alimentar todos.

 

– É, mas... não é só isso que a floresta tem bastante. Tem feras que comem humanos e plantas venenosas.

 

 – Ah cara! – lamentou Chou.

 

– Ah relaxa, é por isso que chamam de sobrevivência – disse Ino.

 

 Nesse caso a gente pode fritar peixes, acho. Mas pegar os pergaminhos? Isso vai resultar em um grande massacre. Todos contra todos.

 

– Emi, Haruo – chamou Kaede – Minha primeira ordem como líder é: jamais baixem a guarda quando estivermos dentro daquele lugar.

 

  Assentimos. Também temos que contar com a probabilidade de ser atacados a cada momento, tudo que fizermos por nós mesmos, pela sobrevivência terá que ser rápido e com cautela.

 

– Vamos precisar de um plano. – falei.

 

– É verdade – concordou Haruo.

 

   Logo voltamos a atenção para a instrutora.

 

– Certo. Essa prova também medirá a sua resistência perante as linhas inimigas. Será uma prova desgastante e sei que as maiorias de vocês não estão à altura do desafio.

 

   Quase tive o instinto de levantar a mão e dizer: Eu não estou!

 

– Uma pergunta: no meio da prova a gente pode desistir? – claro Shika. Tinha que ser.

 

– Claro que não, no meio da batalha você não pode dizer eu desisto. Bem até que sim, mas isso poderia custar a sua vida.

 

– Ah já vi tudo. Esse lance vai ser complicado – sorri. Não deu para segurar, o que não é complicado?

 

– Tem também outras maneiras de ser desclassificada, a primeira é simples, se acontecer dos três membros de uma equipe não chegarem à torre com os pergaminhos em cinco dias. Numero dois, se uma equipe perder um integrante ou se o integrante ficar muito incapacitado e não conseguir lutar. Mas o mais importante, nenhum de vocês, absolutamente ninguém de vocês pode olhar o conteúdo dos pergaminhos até chegar à torre.

 

– E o que acontece se, sem querer, ele abrir e a gente ler? – perguntou Naruto.

 

– Vou ser bem mais clara pra você meu jovem. Você não esta querendo ler! – O que será que tem nesses pergaminhos? Um jutsu perigoso ou coisa parecida? – Há ocasiões em que pedem a um ninja que leve documentos secretos, os pergaminhos são um para comprovar sua integridade. Muito bem, é tudo! Cadê equipe vai lá trocar suas cartas pelos seus pergaminhos e depois vão escolher por qual portão entrar. E eu tenho mais um conselho para dar a vocês: Não morram!

 

  Ah que bom que ela se importa né! Acho. Olhei para Kaede e Haruo os vendo lendo atentamente a carta de consentimento.

 

– Pessoal, olha que massa! Eu nunca recebi um consentimento para morrer!

 

   Que legal...

 

– Temos que pensar um pouco antes de entrar naquele lugar. Estão mesmo dispostos a arriscar a vida? – Kaede perguntou seriamente.

 

– Você não está? – perguntei. Ele riu.

 

– Não é isso. Eu me importo com vocês, se não quiserem correr esse risco vou entender perfeitamente – sorri. Kaede é um bom líder, ele sempre pergunta a gente antes de fazer qualquer coisa, até mesmo antes de pedir carnes no restaurante. Só não quero que ele se sinta culpado se algo acontecer à gente.

 

– Tudo bem branquela, vamos ficar bem. – Haruo disse sorrindo amigavelmente.

 

– Falou então. Temos que definir com quem vai ficar o pergaminho – falou um pouco mais baixo. Provavelmente porque tem algumas equipes por perto.

 

  Haruo notou isso. Ele pegou nossos braços e nos puxou para um lugar mais afastado.

 

– Ta ligado que tem que ficar com o que mais será difícil de pegar né? – assenti. Já deixaram claro que Kaede é o membro mais forte da nossa equipe.

 

– Eu sei. Escutem, nesse teste todos são inimigos. Mas se virmos Ino, Shikamaru, Chouji ou os outros, vamos esquecer. Em respeito à Emi.

 

– Obrigada.

 

– Mas quanto aos outros, vamos ser o mais silenciosos e cautelosos possível, se não estamos ferrados.

 

 – Então iremos... atacar os outros? – perguntei.

 

– Eu costumo a ter uma regrinha nas batalhas: Deixe o inimigo fazer o primeiro movimento – Haruo disse. Boa ideia.

 

– Boa Zé. Assim conseguiremos ver um pouco de suas habilidades. – observou Kaede.

 

– Mas... vamos ficar confinados ali por cinco dias, quer dizer, como será para comer e dormir? – falei. Eu mal sei se conseguiria dormir em um lugar desses.

 

– Sobre isso, temos que ter cuidado com as tais feras devoradoras de humanos e as plantas venenosas.

 

– Vamos fritar peixe meu povo! Simples assim! – Haruo sugeriu.

 

– Posso cuidar dessa parte – me voluntariei.

 

– Agora, escutem, aquela equipe não nos olhou daquele jeito e continua olhando atoa. – quando nos viramos, era sério. Ainda nos olhavam. – Pelo amor de tudo que é mais sagrado, não baixem a guarda.

 

– Certo. – Haruo e eu concordamos.

 

– Muito bem pessoal, vamos começar a entregar os pergaminhos – avisou um dos vigias.

 

   Uma longa fila se formou claro que não esperamos que ficasse enorme. Corremos logo para lá, eu estava curiosa a respeito de quem iria ficar com o pergaminho, essa curiosidade misturada com o pânico de estar sendo observada atentamente por estranhos cria uma grande confusão na minha cabeça, mas Ok. Não era hora para isso.

 

– Como foi mesmo que você veio para aqui? – pulei de susto com a voz de Sasuke fazendo-me uma pergunta. Só então percebi que o time sete estava bem na nossa frente.

 

– B-bem... o Iruka-sensei, ele me recomendou – falei sem jeito. Eu não queria ser assim, mas ficar perto deles me lembra de tudo o que aconteceu de ruim.

 

– Então... você se deu bem Emi – disse Sakura, ela também não estava muito confortável em falar comigo.

 

– Acho que sim.

 

– Se deu bem? Quer dizer, você deixou nossa equipe e nem avisou? – perguntou Naruto. Porque ele demonstrava estar indignado? Não é justo.

 

– Não foi isso! É só que... eu queria ter uma chance, sabe? – estava reunindo toda a minha coragem para falar aquilo – Não queria ser a excluída do próprio time para sempre... aconteceram varias coisas e eu precisei tomar uma decisão.

 

   Eles ficaram em silencio. Naruto olhou para o chão por uns segundos, parecia estar refletindo sobre algo. Então levantou o olhar e sorriu.

 

– Bom, se é assim, eu fico feliz por você!

 

– F-fica?

 

– Claro! Afinal, temos que nos tornar grandes ninjas no futuro não é? Eu Hokage e você meu braço direito! Que tal, hein?

 

 Mesmo que estivesse prestes a fazer uma prova que poderia custar a minha vida, aquele pequeno momento de felicidade valeu pelo meu dia inteiro.

 

– Vai ser incrível Naruto. Obrigada.

 

 Antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, um dos vigias ordenou que a próxima equipe fosse pegar seu pergaminho. Ele acenou e foi, Sasuke e Sakura me deram um sorriso antes de ir. Kami! O Sasuke sorriu para mim! Isso é ou não é uma vida zerada?!

 

 

   Quando chegou nossa vez, nos aproximamos da tenda que tinha ali e assinamos nossas cartas. Eu estava meio insegura, pensava em minha mãe. Queria que tivessem dado um tempo para ir poder falar com os pais antes de prosseguir com a prova, isso me aborrece.

 

– Aí moço! Se caso eu morrer lá dentro, essa carta aqui será enviada para os meus pais? – perguntou Haruo. Parecia ter adivinhado meus pensamentos.

 

– Provavelmente garoto. Por quê? – o cara perguntou confuso.

 

– Esqueci a minha toalha molhada em cima da cama.

 

 

   Passamos pela tenda, acabamos por receber o pergaminho da terra. Quer dizer que iremos procurar um do céu, como diria Shika: vai ser complicado.

 

– Todas as equipes já receberam pergaminhos, agora todos vão para os seus portões e aguardem lá. Quando os portões se abrirem a prova começará!

 

   Cinco dias na Floresta da Morte, por que será que de uma hora para outra essa frase resolveu rondar a minha mente inúmeras vezes?

 

– Hey! Boa sorte Emi! – Ino apareceu me dando um abraço. – Vê se toma muito cuidado!

 

– Vocês também. – respondi quando ela me soltou. Chou se aproximou e fez o mesmo.

 

– Cuida deles Shika – falei o abraçando.

 

– Eu vou. Embora seja problemático.

 

   Mas é claro que é. Quando olhei para os lados procurando minha equipe, acabamos por ver uma cena um tanto fofa. Haruo estava dizendo algo para Tenten e estava extremamente corado, me despedi do time 10 e andei até eles.

 

– E-eu só... queria dizer... pra er.. você ter cuidado.. Tenten – dava vontade de apertar suas bochechas ao vê-lo daquele jeito.

 

– Hã.. obrigada Amano, eu acho. – ela disse confusa e então se afastou.

 

     Agora estou preocupada, estava na cara que ela não sentia nada por Haruo, na verdade, mal o conhecia. E se ela magoar ele? Vai doer em mim também.

 

– Você tentou Zé! – disse Kaede dando tapinhas nas costas de Haruo.

 

– Se contarem isso para alguém, eu mato os dois!

 

 

 

 

 

 

  

    Lá estávamos nós, na frente do nosso portão. Por caso de ultima hora, resolvemos ficar com o portão trinta. O mais distante possível de nossos conhecidos, vai ser mais fácil assim. A primeira coisa que fizemos ao chegar ao portão foi dar de cara com um dos vigias, ele guardava a chave do cadeado que o trancava.

 

– Vocês se lembram do esquema não é? Haruo ataca diretamente, Emi o cobre e eu protejo vocês dois.

 

– Sim.

 

– Emi, tome. – Kaede pegou minha mão e depositou o pergaminho nela. Paralisei.

 

– Mas o que?! Kaede eu não vou...

 

– Fique tranquila Mimi, você faz parte do ataque, e eles pensam que o pergaminho estará com a defesa.

 

– Então quer dizer..

 

– Quer dizer que vão pensar que está comigo, isso nos dará uma vantagem – concluiu Kaede. Assenti colocando o pergaminho na mochila. Vou proteger isso custe o que custar.

 

  O barulho de metal nos chamou a atenção, então vimos o vigia destrancar o cadeado e puxar o portão. Respirei fundo, era agora. Em seguida a voz de Anko foi ouvida por todo o local:

 

– Muito bem seus vermes! A segunda etapa da prova Chunin começa agora!

 

   Sem pensar duas vezes, avançamos para dentro da Floresta da Morte. Logo na entrada senti um frio que me arrepiou da cabeça aos pés.

  Aquele lugar era escuro, parecia abafado. Os sons de animais de todos os tipos podiam ser ouvidos claramente. O pensamente de que tenho que manter o pergaminho protegido era o que me dava coragem.

 

– Vamos pelas arvores! – disse Kaede. Concentrei chakra nos pés assim como os meninos e então subimos e seguimos nosso caminho pulando de galho em galho.

    Cada canto era mais assustador que o outro, em um eu pude jurar que vi uma cobra engolir um passarinho. Aquilo me gerou náuseas, mas nada muito grave. Tenho que ter ciência de que se formos atacados, não, quando formos atacados, precisarei atacar logo de cara. Para manter o disfarce.

 

– Para onde iremos? – perguntou Haruo.

 

– Você decide irmão. Use a localização de chakra.

 

– Falou! – Haruo respondeu fazendo o selo de seu jutsu, o brilho característico já começava a surgir em suas mãos enquanto ele fechava os olhos e se concentrava.

 

– Cuidado para não usar chakra demais – alertei.

 

– Três equipes à nossa direita, desconhecidos. Uma à nossa frente.

 

– Tem algum lugar limpo? – perguntou Kaede.

 

– O lago a alguns metros à esquerda esta.

 

– Então vamos para lá.

 

 

   Haruo encerrou seu jutsu e seguimos. Ficamos em silencio durante minutos, apenas prestando atenção ao nosso redor. Eu me focava nos sons, em todas as direções. Qualquer mínimo barulho que não fosse natural me alarmava. Depois de mais algum tempo, Haruo disse que já estávamos perto do lago, Kaede achou melhor continuar andando mesmo, então descemos das arvores.

 

 

 

– Você bem que tinha falado alguns metros, hein Zé? – falou Kaede. Realmente, tava mais para quilômetros.

 

– Talvez eu tenha errado, mas qual é? Sou humano. – ele rebateu. Eu estava com um pressentimento estranho.

 

– Gente... – tem algo de errado, sinto presenças. – eu acho que...

 

– Se abaixa!

 

   Fui puxada para o chão antes que concluísse minha frase. Só ouvi o barulho de explosão extremamente próximo de nós, deveriam ser papéis bomba acoplados a kunais.

   Levantei-me apressadamente, provavelmente agora era a hora da luta.

 

– Mas que diabos..

 

– Olha só! Um bando de fracotes fugindo é? Interessante – disse uma voz feminina maliciosamente. Olhei para cima em choque. Essa não! Devia saber que eles iriam nos atacar..  a forma como nos olhavam – Isso vai ser divertido.

 

   Eram aqueles estranhos.

 

 


Notas Finais


agradecendo novamente a todos que acompanham minha humilde fic! mto obrigada msm!
to postando o mais rapido q posso! é q em breve eu vou precisar fazer uma viagem e vai complicar, mas n se preocupem!
proximo cap o pau vai quebrar! enfim, boa noite! fiquem com Deus e fui!
( Se liguem nessa tal "voz feminina" viu? ela vai ser importante!) agr é serio kkkk Fuii!


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