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História Brian Haner Must Die - Olhos Chocolate


Escrita por: _Amora_ , LilA7X e _Scarllet

Notas do Autor


Geeeeente, olha eu aqui de novo... Kkkkkkkkk' amando pensar e postar as fanfics *-*
Essa eu escrevo com três pessoas, minhas amigas. As POV's delas não entraram nesse capítulo porque eu acabei escrevendo demais :p (Ops) Mas elas vão aparecer!
E eu acho... mas tipo, só acho que o capítulo ficou meio longo...
Então me respondam se você preferem capítulos longos ou mais curtos...
Nessas capas (Na da fanfic e do capítulo) o Brian está com o cabelo arrepiado, mas eu o descrevo com o cabelo mais comprido... Mas enfim... vem da imaginação de vocês
E espero mesmo que gostem...
Ah! E eu coloquei "Levemente" baseada no filme porque tem muitas diferenças entre a fanfic e o filme mas o "enredo em si é bem parecido, então... Não vem achando que já sabem o que vai acontecer no fim... heiim
E olha eu escrevendo demais de novo!
Bora ler? Até lá embaixo!

Capítulo 1 - Olhos Chocolate


Fanfic / Fanfiction Brian Haner Must Die - Olhos Chocolate

Hoje acordei de manhã, mais cedo do que estava acostumada. O motivo: Escola. E pior, uma escola nova... Não sou acostumada com mudanças, sempre estive na mesma escola desde... Bem, desde sempre. Agora com a mudança de Los Angeles pra Huntington Beach teria que me adaptar a mais mudanças, como de amigos, o que eu já não tinha muitos.

Levantei-me da cama, e fui até o banheiro, mas nem sei se posso chamar de “andar” o que eu fiz, já que foi algo parecido com me arrastar até lá, só que de pé... Porque se fizesse deitada provavelmente dormiria no caminho...

A escola era o ultimo lugar que eu queria ir, não gosto muito de lá. Tem sociabilidade demais para uma pessoa associável. Não é nem que eu não goste (É que eu odeio) de socializar com as pessoas, elas que não socializam comigo. Eu não entendo por que um “A” em física repeli tantas amizades assim... Ou normalmente, só vem para conseguir um também.

Chegando ao banheiro me desfiz da camisola, entrei no Box e liguei o chuveiro, que me despertou um pouco enquanto a água escorria por minhas costas. Tomei um banho rápido para não me atrasar. Saí do banheiro de toalha, no quarto peguei uma roupa: Calça preta, camiseta do Misfits e coloquei um coturno militar. Peguei minha bolsa e desci a escadaria, deixei minha bolsa em cima do sofá da sala e entrei na cozinha, meu pai estava tomando café da manhã, uma xícara em uma das mãos e o jornal em outra. Eu disse:

-Bom dia!

-Bom dia querida...

-Cadê a mãe?

-Dormindo, não quis acorda-la...

Sentei-me enquanto ele explicava e me servi, comi rapidamente. Levantei-me da mesa, carregando comigo a xícara que usara, fui em direção à escada enquanto meu pai perguntou:

-Quer carona?

-Por que não...

-Ok, não demore! Vou pegar algumas coisas e te espero no carro... – Ele disse se dirigindo para porta.

-Está certo...

Subi e fui até meu quarto, escovei meus dentes e dei “uma ajeitada na cara”... Desci a escada e quando peguei a bolsa de cima do sofá ouvi a buzina do carro do meu pai. Eu iria até gritar um “já vou”, mas lembrei de que minha mãe estava dormindo então só saí de casa. Fechei a porta e entrei no carro, meu pai deu partida e fomos em direção do meu colégio. Enquanto passávamos em frente das casas vizinhas pareciam nunca terem sido habitadas, nem sequer abertas... Nenhum movimento desde ontem, quando tinha chegado de mudança, não vi vizinhos, não ouvi choros de crianças ou nenhum cachorro latindo, nada... Simplesmente, nada. Chegando lá na escola olhei para os portões que me esperavam aberto e suspirei. Nunca me dei muito bem na escola. E não conhecer absolutamente ninguém não me diminuía a minha aflição e preocupação. Encarei meu pai e sorri, disse:

-Bom, vou indo...

Ele me abraçou e disse:

-Não sei se estou pronto para te deixar ir...

-Já fizemos isso antes... E espero que esteja falando no sentido figurado, porque se for no sentido literal da palavra é bem capaz que eu morra asfixiada...

Ele estava me abraçando bem forte, mas me soltou e sorriu de forma singela... Eu abri a porta do carro e desci dizendo:

-Tchau pai...

-Tchau... Boa sorte...

-Obrigada – Finalizei a frase dizendo a mim mesma – Vou precisar...

Fui até o portão. Entrei na escola e olhei o povo em volta, não deram muita importância a minha presença. Normalmente tem aquela história, da aluna nova que chega e faz o maior sucesso com os garotos mais lindos da escola, deixa patricinhas com raiva por conseguir ser par de algum deles no baile e ser coroada a rainha... Mas não! Isso não acontece... Obrigada filmes americanos por me iludir... Não, na verdade não me importo...

Percorri os corredores para ver alguém que pudesse ser um amigo... Aliás, esse é meu primeiro objetivo: Arranjar alguém para uma amizade sincera. Por que chega a ser triste, você ter que fazer seu trabalho com o garoto mais Nerd da sua sala, aquele que ninguém escolhe porque tem até medo das pessoas, e você tem de fazer seu trabalho com ele por ser a única pessoa que sobrou então você é obrigada pela professora que ele seja seu par... Experiência própria...

Segundo objetivo: Não trombar com ninguém durante o percurso até minha sala, e espero que consiga, porque eu sou uma sorte para trombar com as pessoas... Nunca vi igual, até parece que tenho imã para esse tipo de coisa... Mas ao me lembrar disso, tenho que saber para onde ir. Abri minha bolsa e centrei minha atenção a ela, procurando um papel anotado a sala e meu armário. Finalmente o achei perdido no meio das minhas coisas, puxei ele e o coloquei na frente dos meus olhos e falei:

-Achei!

Nisso eu... Trombo com alguém... Ótimo, comecei bem! Encarei a pessoa e ele perguntou meio confuso:

-Encontrou o que?

“Uma das pessoas mais lindas que eu já vi”. Não, por sorte eu não disse aquilo em voz alta! Ufa... Ele era lindo, mais alto que eu e tinha olhos verdes, ele perguntou:

-Está bem?

-Aham... (Nem sei se foi bem um “Aham”, foi mais um ronrono de um gato)

-Ok...

Ele disse e sorriu, apareceram todas suas covinhas... Ow nossa covinhas... Eu continuei lá quase de boca aberta até que ouvimos “Hey Matt”, ele direcionou a atenção para trás onde um grupinho o chamava, ele disse a eles:

-Já vou!

Ele olhou para mim e disse:

-Até mais...

Eu fiquei brisando por um momento e ele disse enquanto saía:

-Te vejo por aí...

Depois que me retomei, virei para trás e dei “Tchau” a ele, porém estava a uma distância que não podia mais escutar...

Ótimo, comecei bem, já quebrando o segundo o objetivo, mas quebrar o segundo objetivo me faz lembrar de criar um terceiro objetivo: Não me aproximar de pessoa bonitas... É um trauma sabe. Bem, eu tenho uma lista de ficantes (Não grande) invejada, porém nenhum deles gostava de mim de verdade o ciclo era: Eu conhecia uma pessoa, começava a gostar dessa pessoa, ele conseguia um B em ciências e me trocava por uma garota mais peituda do que eu... E é assim que a minha vida segue. Cidade nova, vida nova, mais juízo, menos sofrimento.

Chacoalhei a cabeça para me sintonizar e continuei andando pelo corredor procurando meu armário. Passei pelo quadro de horários, mas não parei, pois estava perto do número do meu armário. Andei mais um pouco e finalmente achei. Abri a porta do armário e deixei minhas coisas lá, pegaria quando soubesse o que pegar e para isso precisava ir até o quadro com os horários, foi o que fiz. Andei até o quadro que tinha passado há poucos instantes e parei em sua frente. Fiquei procurando minha turma, o número da sala, e na minha agenda anotei os horários, quando escuto em uma voz aveludada e sexy:

-Não tinha te visto antes...

Direcionei-me para a pessoa que estava ao meu lado... Ai, eu não mereço! Um garoto! Não que ele não fosse bonito, ele era! Lindo até! Tinha olhos chocolate, cabelo bem preto até um pouco acima do ombro, um corpo bem ‘trabalhado’, e um sorriso malicioso em seus lábios bem delineados. Mais um motivo para não querer aproximação. Trauma sabe? Não vou correr o risco de viver tudo o que já vivi, tinha decidido dar um rumo a minha vida, um novo rumo, e nesse não envolvia ser passada de idiota. O respondi, porque apesar de não querer aproximação, não sou mal educada.

-Sou aluna nova...

-Prazer...

-Eu realmente gostaria de falar o mesmo, mas não posso. Não me leve a mal! Mesmo! Mas olhe, tem tantas garotas lindas por aí... Aposto que vai arranjar alguém que queria escutar todas as suas cantadas...

Ele não sabia o que expressar. Eu o direcionei pelo ombro para olhar para algumas garotas que estavam atrás de nós – que estavam me olhando como se fossem me arrancar os cabelos, ciúmes do garoto! – Ele se voltou a elas e as mediu. Eu saí andando a caminho da minha sala, o escutei falando:

-Mas...

E completou a frase, porém eu não entendi... Finalmente achei minha sala, ao chegar lá estavam duas garotas sentadas conversando, ao entrar ela centraram em mim. Uma tinha cabelos bem preto e liso, olhos azuis e um estilo de se vestir ‘pesado’, a garota ao lado também, mas seu cabelo era castanho e ondulado nas pontas, começando liso, e seus olhos eram verdes bem claros. Aproximei-me com um pouco de receio e sentei a duas canteiras a frente de onde elas estavam. Uma delas me chamou – A de cabelo castanho – Perguntando:

-Aluna nova?

Voltei me para trás e a respondi:

-Sim... – sorri sem graça.

-Se quiser, pode andar com a gente – Disse a garota de cabelos pretos.

Olha aí! Arranjei amigas! Ok... Isso foi rápido demais. Respondi animada:

-Claro... – Pensei por um momento – É, bem, seu nome?

-Kristie – Respondeu a de cabelo preto.

-Lizzy – A de cabelo castanho se prontificou já respondendo antes de uma pergunta.

-Ah, ok.

-E você? – Kristie perguntou.

-Ah, desculpe. Meu nome é Rosalie, mas pode me chamar de Rose...

-Ok, Rose...

Kristie disse e Lizzy sorriu, eu também. Olhei em volta nem sinal de outros alunos ou ao menos do professor. Perguntei surpresa:

-Por que não tem mais ninguém aqui além da gente?

-Normalmente eles demoram em chegar... – Respondeu Kristie.

-Espera! Que aula é agora? –Lizzy perguntou.

-Química – Respondi – Por quê?

-Ai minha nossa!

Ela respondeu e depois levantou assustada e pegou a bolsa, colocando a no ombro. Puxou Kristie, que se levantou pegando a bolsa de cima da carteira, e saíram correndo. Kristie disse enquanto era puxada:

-Vem logo!

Levantei-me e sem saber para onde ir, apenas as segui. Elas seguiram pelo corredor, Kristie ainda estava sendo puxada. Elas pararam na frente de uma porta. Kristie se recompôs de ter sido puxada, uma encarou a outra e disseram entre si:

-Você entra primeiro!

-Não... Vai você!

Dei alguns passos a frente e abri a porta colocando parte da minha cabeça para dentro. O professor focou sua atenção em mim.

-Perdão – Disse eu – Sou aluna nova, me perdi um pouco...

-Ah, ok. Entre, ainda não começamos a aula...

Isso tinha dado para perceber, os alunos ainda estavam encontrando um lugar para sentar. Eu entrei e Kristie e Lizzy me acompanharam, aparentemente quiseram vim atrás de mim, como quem quisesse se esconder, de um modo que se juntasse em um “corpo só”, mas não deu certo, o professor às parou. Não quis ficar prestando atenção na bronca. Olhei em volta procurando um lugar para me acomodar. Os lugares eram duplas, mesas altas fixas azulejadas brancas, com bancos altos; em cima da mesa alguns béqueres, tubos de ensaio, suportes e algumas substâncias... Fui até a primeira mesa central, que estava vazia, e me sentei em um dos bancos. A porta do laboratório ainda estava aberta e o professor insistia em dar bronca nas meninas, mas enquanto ele se preocupava com elas alguns alunos ainda chegavam, inclusive o garoto de covinhas, junto com outros garotos, porque isso acontece comigo? Eu só queria ficar longe de pessoas bonitas! É pedir demais? Ele passou por mim com um sorriso e disse um “oi”, o respondi, mas nem fiz muito contato visual. Alguns alunos ainda chegavam. Até que... Não, não pode ser! NÃO! POR FAVOR, NÃO! O que foi que eu fiz para merecer aquilo?

O Garoto de olhos chocolate entrara na sala. Nossos olhares se encontraram, sorriu maliciosamente, ele começou a se aproximar da minha mesa, eu me desesperei. Ele estava com a intenção de sentar-se ao meu lado. NÃO! Eu olhei para o banco vazio e voltei a encará-lo, em um piscar de olhos puxei Kristie para se sentar ao meu lado, ela se assustou quase caindo do banco com o puxão. Olhou para mim sem saber o que estava acontecendo. Brian parou no meio do caminho, como se duvidasse do que eu acabara de fazer. Passou ao meu lado, mas não o segui com o olhar, apenas o ignorei.

Lizzy ainda estava de pé ao lado de Kristie esperando entender o que estava acontecendo. Eu me virei para Kristie e disse:

-Não precisa ficar se não quiser, foi apenas para aquele menino não sentar ao meu lado...

-Quem? O Brian? – Disse não podendo acreditar.

-Não sei, não sei o nome dele...

-Brian Elwin Haner Jr. – Respondeu – Por que ele sentaria do seu lado – Ela indagou se virando de frente para mim.

-Longa história...

Lizzy disse a Kristie:

-Não se preocupe, eu sento com o Zacky...

Ela então se sentou à mesa atrás da nossa, ao lado de um garoto de olhos verdes com um estilo “Punk”.

Eu e Kristie nos sentamos uma de frente a outra para ter a atenção a Lizzy que estava a nossa trás. Eu disse a Kristie:

-Valeu... – Sorri de lado.

-Imagina. – Sorriu.

-Valeu é o caramba! – Disse Lizzy curiosa – Pode explicando!

-O que quer que eu explique? – Perguntei a encarando.

-Por que o Brian sentaria ao seu lado? – Kristie perguntou tímida.

-Por que ele estava vindo em direção daqui... – Disse como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

-Ah, tá bom! – Lizzy disse, começando a ficar irritada – Ta querendo dizer pra mim que achou que aquele galinha desgraçado ia sentar do seu lado só por que ele olhou para sua direção?!

-Ele não só olhou para cá... Ele veio caminhando para cá... E a gente trocou umas palavras antes de eu ir para a sala...

-Que palavras? – Kristie perguntou em um tom de “semidesespero”.

-Acho que foi uma tentativa de cantada... – Disse desinteressada.

-E você? – Ela aparentava ainda curiosa.

-Eu, nada!

-Hum... – Ficou pensativa.

-MISFITS! – O Garoto de olhos verdes, que até então estava apenas ouvindo, falou quase gritando.

-Mas o que? – Disse assustada.

-Sua camiseta!

-Ah, sim! Curte?

-Sim! Minha banda preferida!

-Ah, é uma das minhas também...

-Zacky... E você?

-Não, eu não...

-Você é engraçada – Ele disse em meio de risos.

-Rosalie... Rose.

-Certo!

Voltamos-nos para frente depois de uma pequena chamada de atenção vinda do professor. A aula começou e ele começou a passar algumas formulas na lousa enquanto explicava, logo depois passou alguns passos a passos para fazermos, se sentou e ficou cada um por si em seu experimento. Para mim era muito fácil, e aparentemente Kristie também sabia muito bem o que estava fazendo. Eu estava medindo um dos ácidos em um tudo de ensaio quando Lizzy cutucou Kristie, o que tirou minha atenção. Junto com Kristie centrei minha atenção a Lizzy.

-O que eu faço? – Lizzy perguntou confusa.

-É só colocar o ácido no tubo de ensaio e depois misturar as duas substâncias que estão ali no canto espera reagir e escreve o que aconteceu...

-Ah... Tá...  – Ela respondeu conformada.

-NÃO FAZ ISSO! – Eu disse a Zacky – Isso é ácido sulfúrico! Não coloca a mão aí dentro!

-Então, tá bem...

Voltei-me para frente e continuei a fazer a lição. Mais alguns instantes e o professor começou a chamada. Ao fim, ele resolveu “me apresentar”, foi constrangedor.

-E, não podemos esquecer – Disse ele. Podemos e devíamos! – Temos uma aluna nova. – Apontou para mim, eu apenas sorri de lado, abaixei minha cabeça e ergui uma das mãos – Rosalie. – Olhou para mim – Seja bem vinda!

-Obrigada! – Continuei com um sorriso sem graça.

Passou o tempo e logo a aula de química acabou, voltamos para a sala. Peguei meus livros no meio do caminho, e ao chegar à sala nos sentamos, perto uma da outra, conversamos pouco por causa da aula, mas senti que fiz amizades. Lizzy, Kristie e Zacky seriam meus amigos. É eu sei não deveria me aproximar de pessoas bonitas como o Zee, mas ele aparentava ser diferente.

Durante as aulas fiquei um pouco incomodada, onde eu sentava dava de frente para o garoto “Galinha Desgraçado” – como Lizzy o descreveu – Ele não tirava os olhos de mim, a qualquer momento parecia que ele ia se levantar e vim pedir o número do meu telefone.

As duas próximas aulas passaram rápidas, logo o sinal para o recreio tocou, o que foi um alivio para eu ficar longe daquele garoto, Brian, por um tempo. Levantei junto com as meninas e Zacky. Saímos da sala e passamos pelo corredor com direção ao refeitório. Chegando lá pegamos uma bandeja e nos servimos. Diferente de muitas escolas a comida era realmente boa. Depois de comermos fomos até os corredores, até chegar à parte da frente, onde, disseram eles, tinham costume de ficar. Um banco um pouco afastado dos demais; Parece que eles também eram “excluídos”. Sentamos-nos e começamos a conversar sobre gosto musical, ali todos tinham o mesmo gosto que eu. O que me deixou extremamente feliz. O recreio passou rápido, logo o sinal tocou avisando que deveríamos voltar para a sala. Entramos no corredor, estávamos andando um ao lado do outro rindo de algumas piadas e brincadeiras, quando senti um leve toque em meu ombro. Olhei para trás, mas preferia não acreditar no que via... Era ele, de novo!

-Hey! – Disse ele sorrindo.

-Ah – Soltei, tentando parecer confortável com aquilo – Oi.

Olhei para as meninas, Zacky o cumprimentou. Kristie disse a mim:

-Bem, a gente vai na frente... – Ela disse meio constrangida.

-Ok. –Disse concordando.

Eles saíram, agora era eu, ele e meu azar.

-Parece que ta fugindo de mim, ou sei lá, me evitando...

-Por que será né? –Disse desviando minha atenção para o lado e disse quase sussurrando.

-O que?

-Nada. –Voltei-me a ele.

-Então, vai estar ocupada hoje à tarde?

-Vou. – Não – Tenho que limpar a casa... Arrumar sabe? Mudança.

-Prefere arrumar a casa do que sair comigo? – Ele disse convincente.

-Serio! Vai arranjar alguém que faça melhor o seu tipo... Vai por mim, não vai me querer mesmo...

-Sei do que quero.

-Eu também – Engoli seco – E não é você!

Saí andando, pode parecer até grassaria (E realmente é), mas é melhor acabar com qualquer “esperança”, ou seja lá o que for isso.  Não dei dois passos direito duas garotas me pararam. Aparentemente fúteis e esnobes. Uma delas disse:

-Fica longe dele!

-Com prazer... – Sorri irônica e saí.

-Acho bom! –Ela gritou enquanto me afastava.

Cada coisa que eu tenho que aguentar! Fui finalmente para a sala. Chegando lá me sentei à meio de olhares curiosos vindo das meninas. Brian entrou na sala depois de um tempo.

-O que aconteceu? –Lizzy perguntou impaciente.

-Nada!

-Ah! Como assim nada? – Ela insistiu.

-Tá ok! Ele me chamou para sair e eu disse que não ia...

-NÃO CREIO! Você chutou ele! – Ela disse de boca aberta – Já estou te amando!

-Por que tem tanta raiva dele?

-Por que ele é digno de raiva! Ele não presta! – Ela dizia nervosa – Você não tem noção do quanto de garotas ele já deixou chorando!

-Fala como se fosse uma delas... – Disse, com muito medo, mas disse.

Ela me fitou com um olhar mortal. Eba! Perdi já uma amiga!

-Não fala isso mas nem brincando – Disse nervosa – Jamais cairia na lábia dele! Mas tem quem caia!

-Quem?

-Nossa... Muitas!

-Quietas! –Fomos interrompidas pelo professor.

Atendemos ao pedido dele e nos viramos para frente. Permanecemos em silêncio o resto da aula, e nas demais também... Depois do tempo passado o sinal de termino das aulas bateu. Enfim! Saí pelos corredores, andando ao lado das meninas e de Zee. Quando do nada o garoto de covinhas, Matt, para do meu lado.

-Oi – Ele disse – Cabelo legal!

-Ah – Olhei para as meninas não entendendo nada. Voltei a encará-lo – Obrigada.

-Você aparenta ser legal... Podia andar com a gente qualquer dia desses...

-Claro, né? –Realmente não estava entendendo nada – Valeu...

-Vocês também! – Ele disse olhando para o resto do grupo – Zacky – Disse e deu com mão. Zacky o correspondeu.

-Bem, vou indo – Ele disse e parou na minha frente.

Passou um dos braços por minha cintura e colocou a cabeça no meu ombro, me abraçando. Olhei para as garotas e Lizzy sem entender, abriu a boca e balançou a cabeça como que queria saber o que estava acontecendo. Arregalei meu olho e dei de ombros levemente, enquanto coloquei uma de minhas mãos em suas costas... Depois de algum tempo soltou-se de mim. Me arrepiei enquanto ele passava o rosto pelo meu pescoço. E, infelizmente, acho que ele percebeu. Ao finalizar o abraço olhou em meus olhos e sorriu maliciosamente.

-Tchau... – Olhou para os demais – Tchau pra vocês aí... – Disse e saiu.

Olhei para as garotas e dei de ombros mais uma vez.

-Mas o que foi isso? – Lizzy perguntou – Conhece ele?

-Eu não sei! –Respondi meio pasma – Só vi ele hoje de manhã, trombamos. Nem dez palavras direito trocamos...

-Que... Bizarro cara!

-É bem isso mesmo!

Teve alguns instantes de silêncio, acho que foi a gente tentando entender o que tinha acontecido.

-Hey, me passa teu número. – Lizzy me disse – A gente pode combinar de fazer alguma coisa juntas qualquer dia...

-Claro.

Abri a mochila, peguei um pequeno pedaço de papel e uma caneta avulsa que estava lá dentro. Apoiando o papel em uma das mãos anotei o meu número para passar a ela.  Feito isso a entreguei o pequeno pedaço de papel. Ela dobrou e colocou no bolso de trás da calça. Fomos até o portão. Elas moravam seguindo a frente da rua, e eu pra o lado e então nos despedirmos na frente da escola. 


Notas Finais


Espero mesmo que tenham gostado, merecemos comentários?
Então até o próximo...
Beijos mil...


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