História Brincando com a realidade 1: Lúcifer X Supernatural... - 10. Dia de terapia...

Os passos no caminho, a respiração acelerada, medos que julgamos não possuir por uma falta de conhecimento profundo de nós mesmos. Se tio Lu queria ficar permanente no lugar de Lúcifer Morningstar, ignorando a autodestruição de ambas as reslidades, a dele e a sua, ele precisava agir como seu "xará", conhecer cada um de seus segredos mais profundos e para isso ele precisava se consultar com Linda Martín, a terapeuta em tempo integral de Lúcifer Mornigstar. Ao chegar no consultório dela, da terapeuta Linda, tudo que pôde perceber é que ela era uma combinação muito rara em uma humana, de beleza e inteligência. Além de ser sexy sem ser vulgar, ele estava fascinado por aquela pequena mulher que o lia como ninguém.

- Bem a nossa sessão terminou Lúcifer; olha atentamente e abre o seu casaco, mostrando que não usava nada além de uma lingirie sexy, de cores fortes, ousadas, e um cinta liga da mesma cor da lingirie, preta com detalhes em vermelho vivo e intenso - Então sendo assim, eu acho que está na hora do meu pagamento.

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As vezes os piores inimigos acabam se tornando nossos maiores aliados, poderosos de uma maneira inimaginável. Maze e Amenadiel já eram amantes, mas agora eram muito mais do que isso, eles previsavam se unir para destrocar o Lucy pelo Lúcifer que estava em seu lugar e que evidentemente pertencia a outra realidade.

- Maze a situação está mais do que complicada - Amenadiel estava mais sério do que o normal; nem mesmo meu poder de parar o tempo vai poder nos ajudar a impedir a autodestruição de nossa realidade, caso o Lucy não volte ao seu devido lugar, aqui em nosso realidade; suspira - E para que isso aconteça precisamos enviar o Lúcifer que está aqui de volta para a realidade dele no exato momento em que o nosso Lucy volte para cá, de onde nunca deveria ter saído.

- É só que pra isso acontecer eu tô ligada que a gente vai precisar de um bom plano; diz bebendo um pouco do vinho dele, em seu consultório onde ele atendia como doutor Canaã - E eu tô com muita raiva desse impostor, que teve a audácia de me prender no armário como se eu fosse um demônio comum...

- Eu sei muito bem disso Maze, mas infelizmente você não poderá torturar este Lúcifer; ao ouvir isso, Maze estreita seus olhos pronta a pegar suas facas atrás de sua cintura - Não podemos correr o risco desse Lúcifer aparecer no inferno, caso contrário não saberemos quais as consequências disso... Consequências essas que podem ser terríveis...

- Então fala isso pro tal cara que você tirou do inferno para matar o Lúcifer; Amenadiel fica surpreso diante disso, o que faz um sorriso cínico brotar dos lábios de Maze - Sim Amenadiel, eu sei que você tirou o Malcolm do inferno para que ele matasse o Lúcifer assim que ele estivesse perto da Decker, completamente vulnerável...

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"Errar uma vez é humano, mas cometer o mesmo erro mais de uma vez, sinceramente, ao meu ver, já pode ser considerado burrice", era no que Dan pensava enquanto entrava na sala de provas para pegar uma arma sem digitais para que seu "parceiro" que voltou dos mortos fozesse não sei o quê com ela. Os dois se encontram a noitinha num local ermo, praticamente deserto, para que ninguém os descobrisse.

- O que pretende fazer com esta arma Malcolm? - Dan parecia desconfiado, e com razão; boa coisa com certeza não pode ser.

- Depende do ponto de vista Dan, mas fica frio parceiro, no final pode ser até que você me agradeça pelo que eu vou fazer; diz mexendo na arma - Afinal com esta arma eu vou matar Lúcifer Morningstar, deixando seu caminho livre para voltar para a Chloe, o que acha disso Dan?

- Por mais que eu odeie ver a Chloe para cima e para baixo com esse idiota; pega a sua arma - Não posso permitir que você mate o Lúcifer, Malcolm você está preso.

- Eu não estaria tão certo disso se você Dan, meu chapa - Num momento de distração de Daniel, Malcolm o deixa inconsciente e nesse momento Dan recebe uma mensagem de texto de Chloe, falando numa possível reconciliação entre os dois, diante disso Malcolm sorri sadicamente para Dan, que ainda estava inconsciente - Acho que vou ter de responder por você parceiro, mas tudo bem, não se preocupe, seu amigo aqui resolve isso pra você; responde a mensagem de texto, terminando tudo com a Chloe como se fosse o Dan - Esse pepino você não tem que descascar mais, parceiro.

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"Muitas vezes quem está de fora entende muito mais do que os que vinvenciam diariamente os mesmos problemas diários", Linda parecia saber bem disso, pois tio Lu não parava de ter flashs da sessão de terapia que teve com ela. Flashs que lhe fizeram apenas a começar a entender o quebra cabeça que era a sua mente atormentada.

- Lúcifer está na hora de assumir a sua própria culpa... Sua culpa real, não aquela aquela que você se auto - impôs; ou então quando ela disse algo que foi capaz de tocar o mais íntimo de seu ser; antes de tentar algum tipo de reaproximação com seus irmãos ou até mesmo com seu pai, eu quero que você, "Lúcifer" Morningstar, tenha uma conversa franca consigo mesmo e descubra o que você realmente quer... O que você realmente deseja...

Aquilo martelava em sua cabeça de uma maneira que nem mesmo o sexo sensacional que aconteceu depois, o fez esquecer destas palavras que hiravam feito um carrocel de fogo em sua mente cada vez mais inquieta. Talvez ele, tio Lu, assim como Lúcifer Mornigstar, no íntimo de seu ser, também precisasse de uma terapeuta, para que assim quem sabe pudesse se entender e... Sua linha de raciocínio caiu por terra quando ele percebeu que as rachaduras na parede se seu quarto estavam se tornando maiores e mais uniformes. Foi nesse exato momento que ele percebeu que Maze havia fugido do armário, provavelmente com a ajuda do "famoso" Amenadiel.

- Isso não estava nos meus planos; sorri para si mesmo - Mas mesmo assim acho que posso me divertir um pouco antes de ir embora...

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Tudo acaba, é finito, o amor, a amizade, todas as coisas se dissolvem com o tempo e o desgaste físico e emocional. Já fazia alguns anos que a relação entre Chloe e Dan havia esfriado, um divórcio era questão de meses, talvez dias, algo que era sempre adiado. Mas a gota d'água aconteceu quando ele terminou um casamento, uma relação de altos e baixos por mensagem de texto, isso depois de sumir sem nem ao menos dizer para onde ia. Trixie que estava ao lado de sua mãe, logo estranhou a aparente tristeza nos olhos claros da mais velha.

- Mamãe tá tudo bem? Você e o papai brigaram de novo? Ou você teve que dar um bronca no Lúcifer mais uma vez?

- Não aconteceu nada filha; diz abraçando - a - Eu só acho que... Amanhã conversamos, por que está mais do que na hora da senhorita estar em sua cama...

- Ah mamãe... Deixa eu assistir só mais um pouquinho.

- Não; se levanta com ela do sofá - Amanhã você tem prova de matemática logo no primeiro horário; assim que Trixie vai escovar os dentes, ela liga para Dan e como ele não atende deixa uma mensagem de voz, falando baixo para Trixie não a escutar - Eu esperava tudo de você Dan, menos que terminasse comigo por telefone; suspira - Golpe baixo, até mesmo pra você, Dan, me liga assim que ouvir essa mensagem, preciso muito falar com você.

- Você tava falando com o meu pai, mamãe? - Trixie aparece na sala aonda escovando os dentes; você parece um pouco chateada, tá tudo bem?

- Sim eu estava tentando falar.com seu pai, mas acho que ele já deve estar dormindo; suspira - E sim, eu tô bem querida, mas agora vamos dormir mocinha, nós duas temos um dia muito cheio amanhã...

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- Me perdoe por isso parceiro; olha para Dan completamente amarrado a uma cadeira e amordaçado - Mas só assim para você não me impedir de matar o Lúcifer e eu preciso mesmo... Matar esse cara, por que se eu não fizer isso eu volto para o inferno... E para lá eu não volto de jeito nenhum; Dan começa a fazer sons de protesto - Mas não se preocupe vai ser jogo rápido, toma lá dá cá... Ele nem vai sentir a bala, isso eu te garanto, parceiro... Ele nem vai ver de onde veio a bala... E de qualquer forma suas digitais estão na arma; isso faz Dan quase grunir de raiva - Ou seja, se der ruim, você é quem vai ser responsabilizado pelo assassinato do cara que tá azarando a sua mulher, como um crime passional... O que acha disso parceiro? Vamos, diga meu amigo; diz olhando fixamente para a mordaça que Dan usava - Ah é... Você não pode me responder agora, mas não se preocupe Dan, depois eu te tiro desse pardieiro, nem que seja só pra te levar pra prisão, eu te prometo, parceiro.