1. Spirit Fanfics >
  2. Bring Back To Life >
  3. What are you waiting for?

História Bring Back To Life - What are you waiting for?


Escrita por: loudestecho

Notas do Autor


Oiii gente! Acho que vcs vão gostar desse capítulo, acho que todo mundo queria ver Justin correndo um pouco atrás da Hayley, né?

Capítulo 36 - What are you waiting for?


Hayley Mitchell P.O.V

- Não, Lizzie. Eu nunca vou perdoá-lo. - falei. - Ele atirou em você! Você tem noção da gravidade disso?! - perguntei. 

- Sim, Allison, eu tenho. - disse. - E eu já te falei que foi uma bala de borracha. 

- Foda-se, Lizzie! Foda-se! - falei nervosa. 

- Eu o perdoei, por que você não pode? - perguntou. - Dá apenas mais uma chance pra ele. Porque agora é sério, ele sabe do que sente por você, sabe que não quer sair de perto de você. 

- Eu já dei tantas chances a ele. 

- Qual o problema de dar apenas mais uma? Se ele vacilar mais alguma vez, eu mesma vou quebrar a cara dele. - disse. - Deixa ele te provar o que me disse. 

- Ele já teve tempo pra provar. 

- Ele nunca admitiu nada, Allison. Nem pra si mesmo. Agora que ele admitiu, ele precisa ter uma chance de provar. - disse. Fiquei quieta. - Você precisa ir pra casa. Vai tomar um banho, dormir um pouco, não saiu daqui desde que cheguei. 

- Ok. Mas volto hoje mesmo. - falei dando um beijo em sua testa e me retirei do quarto. 

Querendo ou não, a casa de Justin também era a minha casa agora e eu não tinha outro lugar pra ir. Vi que seu carro estava na garagem quando cheguei, mas eu nem ao menos me importei em vê-lo, porque o que mais queria era distância dele. Subi as escadas indo para o meu quarto, mas ouvi passos atrás de mim e óbvio que era ele, segurando meu braço. 

- O que você quer? - perguntei ríspida, soltando meu braço. 

- Hayley, me desculpa, eu não sei o que deu em mim. Eu estava cego, pensei que a coisa mais importante era destruir o Martin, mas como vou perder meu tempo com algo que não vai mudar minha vida? Por fav...

- Acho ótimo que tenha tirado aquela ideia da cabeça, mas dá pra você me deixar sair? Ainda preciso voltar para o hospital. - eu estava devolvendo toda a frieza e toda a grosseria que ele já tinha usado contra mim antes. 

- Eu queria te afastar, não queria que você sofresse caso eu morresse. - disse tentando encontrar meu olhar, mas eu não queria olhar pra ele. - Hayley, olha pra mim. - não obedeci, mas ele colocou as mãos em meu rosto, me fazendo olhar pra ele. 

- Tira as mãos de mim! - tirei suas mãos. - A única coisa que consigo sentir de você agora, é nojo! - cuspi as palavras. - Se você está aqui para pedir perdão, pode ficar sabendo que não vai adiantar nada, porque eu já estou cansada disso tudo! Você faz uma merda, vem pedir desculpa com essa cara de cachorro abandonado e a trouxa aqui sempre acaba desculpando, mas fique sabendo que dessa vez não vai mais ser assim! Você não merece o que eu sinto por você, você não me merece, nunca vai ser capaz de me amar da forma que eu te amo e eu não quero isso pra mim. - despejei tudo, mas ele ficou apenas me encarando com a típica carinha de cachorro abandonado. - Já falei pra você não tocar em mim! - falei quando ele se atreveu a tocar meu rosto novamente e continuei subindo as escadas, indo para o meu quarto. 

Realmente, quando ele tocou em mim, não senti nada além de nojo. Mas o afeto que sinto por ele estava me deixando com o coração apertado e não consigo fazer nada além de chorar. Por que era tão díficil pra ele admitir algo pra si mesmo? Por que era tão díficil ele reconhecer que eu o amo e que nunca iria fazer o que a Megan fez? Por que ele não entendia que eu o apoiaria em tudo, que eu estaria com ele em todos os momentos que ele precisasse de mim? 

- Para de chorar, Hayley. Para! - sussurrei com os olhos fechados, mas não adiantou nada. 

Comecei a sentir uma falta absurda dos meus pais e da Jenna, principalmente da minha mãe porque ela saberia o que me dizer nesse momento que eu nem sei como levantar do chão e seguir em frente. Eu estava sentindo raiva de mim mesma por ter deixado isso ir tão longe, por ter percebido que eu estava me apaixonando e deixar transformar em algo maior que isso, então quando percebi tinha uma mecha do meu cabelo em minhas mãos. Minha mãe ficaria decepcionada se soubesse que eu ainda faço isso quando choro, mas é a única forma que encontro de aliviar o que eu estou sentindo. 

- Hayley? Hayley, abre a porta. - ouvi a voz de Justin e engoli o choro na mesma hora. 

Fiquei em silêncio, então logo ele deu um chute na porta fazendo a mesma se abrir. Levantei na mesma hora, morrendo de vergonha e fiquei virada de costas para ele enquanto fingia procurar por algo na minha bolsa. 

- Hayley, que porra é essa? - ele disse pegando no meu braço e me virando pra ele. Droga, ele viu o cabelo em minhas mãos. - O que caralhos você pensa que está fazendo? - ele estava indignado e percebi isso pelo tom de sua voz. 

- Me deixa em paz. - falei baixo, ainda com a cabeça baixa. - Sai daqui! Sai daqui! - falei tentando ser firme, mas eu estava parecendo uma criança que não conseguia parar de chorar. 

- Eu não vou sair. 

- Sai, Justin! Ou eu vou gritar! - o avisei. 

- Grita, Hayley, grita. - disse. - Prefiro ver você gritando do que chorando. 

- Por favor, Justin, me deixa em paz. Eu não quero mais sentir isso, por favor. - falei. - Você não quer me ver chorando? Então, sai do quarto e me deixa em paz. 

- Me promete que não vai mais fazer isso. Que não vai mais arrancar o seu cabelo. 

- Sai, Justin. - eu já tentei não fazer isso, mas é automático, parece que arranca tão fácil depois que se faz pela primeira vez. - Por favor. 

- Hayley, me perdoa... 

- Justin! - fechei os olhos. 

Justin abaixou a cabeça decepcionado, e antes de sair, deu um beijo em minha testa, então fiquei sozinha novamente. Fui tomar um banho para tentar me distrair, mas nada mudaria o que eu estava sentindo naquele momento. 

(...)

Um mês depois

Lizzie ainda não havia saído do hospital por outros motivos, porque sobre o tiro ela já estava 100% bem. Ela pegou uma virose um pouco grave, e teve que ficar alguns dias em observação e apesar de ter melhorado, ainda não teve alta. Justin veio atrás de mim inúmeras vezes, tentando concertar as coisas, mas eu não conseguia perdoa-lo. Parecia que só ia me entregar ainda mais para o sofrimento. Na verdade, eu estava sentindo tanta falta dele, mas ao mesmo tempo meu orgulho gritava dentro de mim e dizia para não ir atrás dele porque ele teve mesmo coragem de atirar na minha melhor amiga. Tudo bem que ele havia planejado isso, que a bala não machucava nem uma mosca, mas ele estava agindo com tanta ignorância! 

- Não quero ir pra casa. - falei pra Lizzie. Eu estava aqui o tempo todo com ela, já que o doutor era amigo dos meus pais e tal, ele disponibilizava os mesmos serviços da Lizzie, para mim. - Não aguento mais ele vindo atrás de mim e dizendo as mesmas mentiras. 

- Ele é muito otário mesmo! Por que ele não diz que te ama?! Quando ele ter coragem de dizer isso, todos sabemos que você não conseguir dizer não. 

- Por que é tão díficil pra ele admitir? - perguntei. 

- Não faço ideia. - disse. - Mas que ele te ama, ele te ama. 

- Duvido. - falei soltando uma risada irônica. - E ele sempre vem e fala "me desculpa" e blá blá blá. Pega suas desculpas e enfia no rabo, otário! - Lizzie riu por eu ter gritado a última parte. - Eu vou comer alguma coisa, já volto. - dei um beijo em sua testa e me retirei do quarto. 

Fui até a lanchonete que tinha aqui no hospital e pedi um café com leite e um croissant, então sentei em uma das mesas que tinham por ali. Por que eu não adivinhei que ele estava aqui e esperando que eu saísse do quarto de Lizzie? Deveria ter ficado passando fome mesmo! 

- Você não vai mesmo largar do meu pé? - perguntei impaciente, enquanto dava uma mordida no croissant. - Ah, que modos! Quer um pedaço? - fui sarcástica e levantei o croissant para Justin pegar um pedaço. 

- Para de agir assim, Hayley. Caralho. Você não faz ideia do quanto irrita quando você vem com sarcasmo pra cima de mim. 

- Ah, desculpa meu amor! - fui sarcástica novamente. - Bom, eu vou terminar de comer no quarto. Da licença. - levantei, mas ele segurou meu braço, fazendo nossos corpos se chocarem. Fiquei alerta, ainda mais por estar a essa distância dele. 

Não devo mencionar a falta que eu estava sentindo dele, né? 

- Me solta, Justin. Estou falando sério. - falei encarando seus olhos, morrendo de vontade de agarrá-lo, mas nem ferrando que eu ia fazer isso. Ele deslizou sua mão até minha cintura e, droga, eu podia sentir nossas respirações se misturarem. 

- Me desculpa, Hayley... - ele sussurrou e começou a se aproximar bem devagar. 

Fechei os olhos, mas é óbvio que eu não ia deixa-lo me beijar. Quando senti seus lábios quase tocando os meus, eu sussurrei em seu ouvido: 

- Me beijar não vai mudar nada, baby. - e mordi seu lóbulo de leve, depois voltei a encará-lo. - E pega as suas desculpas e enfia no seu cu. - falei saindo de perto dele, mas ai lembrei da minha comida e não dá pra deixar comida pra trás. 

Voltei até a mesa, pegando meu café e o croissant, então continuei indo em passos firmes até o quarto da Lizzie. Poderia até estar com vontade de beija-lo, mas não ia fazer isso nem ferrando! Não até que ele admita o que ele sente por mim, que ele vire homem e admita que sinta algo por uma garota! Por favor, né?! Não sou obrigada a ficar aguentando sua bipolaridade! Não. Sou. Obrigada. 

(...)

- Não, Lizzie! Sem chance, eu não vou. 

- Para com isso, Alli! Faz quanto tempo que não se diverte? - perguntou. - Eu estou no hospital e não você! - hoje teria o aniversário da Lorrayne e ela nos chamou, mas eu não estava afim de ir porque seria em um salão aberto para outras pessoas que não foram convidadas irem. - Você vai sim! - disse. - Vai pra casa e se arruma. Agora!

- Mas...

- Agora, Allison!

Revirei os olhos e sai do quarto dela novamente. Pedi para Ryan vir me buscar.

- Por que está voltando pra casa? - Ryan perguntou quando entrei em seu carro. 

- Porque tenho um aniversário hoje. - respondi. 

- De quem? 

- Lorrayne Jones. 

- Que horas? 

- Nove da noite. O que mais quer saber, pai? - ironizei e ele revirou os olhos enquanto voltávamos para casa. - Me diz que o Bieber não está em casa, Ryan. - falei quando chegamos. 

- Ele está e pode ter certeza que não vai sair do teu pé. O pior é que ainda vai na festa com você. - o encarei indignada. 

- Mas nem ferrando! Ele vai ficar no meu pé! Não vai deixar eu ficar com ninguém. - falei. - Poxa, só porque eu estava eu estava com vontade de...

- Me poupe dos detalhes, Hayley. - Ryan me interrompeu e eu gargalhei. 

- Você consegue ocupar o lugar do Jason muito bem quando ele está fora, Ryan! - falei rindo e ele revirou os olhos novamente, enquanto eu saía do carro. - Que horas são? 

- Quase sete. - disse olhando no relógio. 

- Beleza, duas horas pra me arrumar. - falei enquanto amarrava meu cabelo para eu tomar um banho. Já tinha lavado meu cabelo hoje cedo. - Cadê Chris e Chaz? 

- Presente. - Chris disse saindo da cozinha e veio até mim, me dando um beijo na testa. 

- Oi fofo. - falei. Eles eram tão fofos, ficavam dando beijos na minha testa e não tem coisa mais fofa do que essa. - E o Charles? - perguntei. 

- Ele foi para o hospital. Só Lizzie chamar que ele já está lá. - soltei uma risadinha. Adooooro. 

Subi as escadas, peguei minha toalha, mas antes que eu entrasse no banheiro veio aquele ser encher a porra do meu saco. Nossa, era tão bom sentir algo que não seja amor por ele nesse momento. Era bom ficar de saco cheio dele pelo menos uma vez na vida. 

- Dá pra você me soltar? Eu tenho um aniversário daqui duas horas e não quero me atrasar. 

- Ah, que ótimo! - disse sarcástico. Franzi o cenho. - Nos vemos lá, patricinha. - ele piscou pra mim e simplesmente foi para o quarto dele. Que raiva! 

Depois de ficar uns dois minutos com cara de tacho, entrei no banheiro e tomei um banho consideravelmente demorado. 

(...)

- Está tudo bem, eu volto com o Justin. Fazer o que? - eu dizia. Christian e Ryan não queriam que eu fosse de carro porque eu ia beber e ia ficar doidinha, então Justin, que estava aqui, ia me trazer. 

- Tchau, meninos. - mandei um beijo pra Ryan e pra Chris e sai na frente de Justin, entrando em seu carro. 

Fiquei mexendo no celular durante o caminho, conversando com Lizzie e com a Lorrayne, e ambas estavam falando cada merda que estava impossível conter a risada, sério! E deu pra perceber que Justin estava ficando puto com as minha risadinhas desnecessárias tirando o silêncio daquele carro. Certamente, ele deve estar achando que eu estou falando com algum garoto, porque ele simplesmente pegou o celular da minha mão e jogou no banco de trás. 

- Meu, qual o seu problema?! - perguntei o encarando indignada e fiquei de joelhos no banco para pegar o celular no banco de trás. 

Resolvi provocar. Empinei minha bunda, me inclinando mais para o banco de trás e fingi me desequilibrar e cair para o lado, fazendo meu bumbum encostar em seu braço. 

- Ops, desculpa. - falei conseguindo pegar meu celular e voltei a sentar direito no banco. 

- Você está querendo provocar, é isso? Adoro joguinhos. - disse. 

- Se liga, Bieber. Você acha que eu tenho tempo pra fazer joguinhos com você enquanto tem um monte de gatos na festa? Há, há, há, mas não meu querido. - falei enquanto voltava a mexer no meu celular. 

Dei graças a Deus quando chegamos, não deu tempo dele responder nada. Assim que saímos do carro, me afastei dele para ninguém pensar que estávamos juntos, então fui até a Lorrayne que, por coincidência, estava na frente do salão na hora que cheguei. 

- Ray, quanto tempo!  - falei a abraçando calorosamente. - Aqui. - entreguei o presente. Eu havia comprado há alguns dias, mesmo sem saber se eu iria em seu aniversário, já que tínhamos combinado de nos encontrar um dia depois de seu aniversário. 

- Obrigada, Hayley! Estou tão feliz por você ter vindo. É uma pena que a Lizzie não pôde vir! - disse. Ela parecia estar tão feliz e fiquei feliz por ela. - Ah é! Deixa eu te apresentar! - ela disse puxando um garoto. - Hayley, esse é meu namorado Caleb, e Caleb, essa é a minha amiga Hayley. 

- Prazer, Caleb. - apenas acenei com a cabeça e ele fez o mesmo. 

- O prazer é meu. - disse. 

- Fique a vontade com seu namorado, Hayley. Está...

- Que namorado?! - tive que interromper. 

- Vi que você chegou com o Bieber, gata. - disse cutucando minha barriga com um sorriso malicioso. Neguei com a cabeça. - Olha, ele está vindo pra cá.

- Ele não é meu...

- Feliz aniversário, Lorrayne. - quem vê pensa que é simpático desse jeito. 

- Obrigada! Fico muito feliz por vocês! - ela disse sorrindo e Justin teve a ousadia de colocar a mão na minha cintura. 

- Sai de perto de mim! - falei o empurrando. - E nós não estamos namorando, Lorrayne. Esse cara aqui é um filho da puta! - falei com um pouco de raiva. - Eu vou entrar, ok? Feliz aniversário! - sorri e entrei no salão, querendo sair de perto de Justin o mais rápido o possível. 

- Hayley?! - ouvi uma voz masculina atrás de mim. Não lembrava de quem era, até eu me virar. 

- Oi, Kyle! - falei sorrindo. 

- Eu estava tentando encontrar alguém que me desse o seu número faz dias! - disse e eu soltei uma risadinha pela sinceridade dele. - Fiquei sabendo que talvez você não volte para o colégio. 

- Talvez. - falei. - Se eu fazer a prova e conseguir os pontos necessários, será "Olá faculdade!". 

- Pra mim já é "Olá, faculdade" - disse. Ele é um ano mais velho. 

- Verdade, né! E você vai fazer faculdade aonde? 

- Eu estou perdido. - disse. - Ainda vou ficar um ano por aqui, ainda não tenho certeza do que eu quero. - disse. Assenti com a cabeça com um "Ah sim". - Então, você quer dançar? - ele perguntou. 

- Sim. - respondi sorrindo e fomos em direção a pista de dança. 

Não gostei nem um pouco quando vi Kayla e Kylie no canto da pista de dança, como se estivessem analisando o próximo que iam atacar. Também vi Justin vindo na minha direção, aparentemente bravo, mas Kayla se enfiou na frente dele e eu desviei o olhar na mesma hora para ele não perceber o quanto eu estava ou ficaria com ciúmes. 

Eu estava dançando com Kyle há quarenta minutos, e começou a lotar ainda mais o salão, dezenas de pessoas se pegando em cada canto dessa festa e Justin tinha sumido para variar. Fiquei alerta quando senti a mão de Kyle em minha cintura, e ele me puxou pra perto dele, se preparando para me beijar. Coloquei os braços ao redor de seu pescoço antes mesmo do beijo começar, então senti seus lábios tocarem os meus de uma forma urgente. Então ele já ele estava querendo isso há algum tempo? Hm... bom saber. 

Kyle e eu paramos pela falta de ar, e ele ficou me encarando por alguns segundos com um sorrisinho, e eu fazia o mesmo, mas assim que senti nossos lábios se tocarem novamente, também senti Kyle ser puxado violentamente pra longe de mim. 

- Ah, não acredito! - falei indignada quando vi Justin em cima do coitado do Kyle. - Justin, para com isso! - falei segurando um dos seus braços e puxei pra trás. 

- Que porra é essa?? - Kyle disse não entendendo nada. - Pensei que você estava solteira, Hayley. 

- E eu estou! - falei segurando Justin de uma vez, fazendo-o parar de bater em Kyle. Ele tentou avançar mais uma vez, mas coloquei o braço na frente de seu corpo, o impedindo. 

Justin também estava um pouco machucado, assim como Kyle. Ajudei o Kyle a levantar, mas ele mesmo se retirou de perto de nós e eu sai do meio da pista de dança puta da vida por ele estragar a minha noite pela quinquagésima vez. 

- Hayley! Hayley, espera! - Justin veio atrás de mim. 

- Me deixa em paz! - falei enquanto subia as escadas para ir ao segundo andar do salão, onde estava mais silêncio.

- Ei. - Justin segurou meu braço, o que me fez automaticamente olhar pra ele. Fiquei o encarando com tanta raiva! Ainda mais por estar com vontade de beijá-lo!

- Me diz, qual o seu problema?! - perguntei com raiva. - Você não querer realmente ficar comigo é uma coisa, mas me impedir de ficar com outras pessoas? Ah, por favor, né?!

- Volta pra mim. - ele disse com a voz mansa e tocou a minha bochecha, deixando a mão ali. - Eu estou sentindo tanta falta dos seus beijos... - ele disse com a voz rouca e baixa, chegando a até falhar um pouco. Ele até se aproximou mais de mim, nossos lábios quase se tocando. - Do seu corpo no meu... - ele passou a mão pela minha cintura e me puxou pra mais perto dele.

- Uma boca na sua, e um corpo no seu você pode ter com qualquer uma dessa festa! - falei o empurrando pra longe de mim. Eu queria que ele falasse! Eu queria que ele admitisse!

- A questão é que eu quero você, Hayley. - disse. - Por que você não entende isso, caralho? Eu quero ficar com você!

- E por que? Por que você quer ficar comigo? - fala, Bieber! Fala!

Ele hesitou. Não é nada corajoso. 

- Me procure quando tiver coragem de dizer o por que. - pisquei pra ele e fui em direção ao banheiro, querendo fugir dele.

Depois que sai do banheiro, voltei para a pista de dança e comecei a dançar sozinha mesmo. Lorrayne deve estar ocupada dando atenção para todos da festa, e só tinha ela que eu era amiga por ali. Olhei para o lado e vi Justin parado ao lado da escada, encostado na parede com um copo de whisky em uma das mãos. Ele estava com uma pose de bad boy naquela parede, ainda mais do jeito que ele me olhava enquanto eu dançava. Voltei a dançar, olhando pra ele, justamente com a intenção de provocar e gargalhei quando vi ele mexendo em sua calça. 

- Para com isso, Hayley. - o vi mover os lábios sem omitir nenhum som. Ele não estava se referindo às minhas provocações e sim a não ficar com ele.

- Já falei que é pra você me procurar quando ter coragem de admitir. - fiz o mesmo.

- Admitir o que? Que eu... - antes que ele terminasse de falar aquelas benditas palavras, Kayla apareceu perto de Justin e eu já senti meu sangue ferver.

Percebi que ele não estava com a intenção de me causar ciúmes, porque ele poderia muito bem ceder aos joguinhos da Kayla logo de uma vez, mas percebi que ele queria mesmo me conseguir de volta e não ficar com essas garotas que não fazem diferença nenhuma na vida dele. Já faz um mês que ele vem tentando me conseguir de volta, e eu dando foras todas as vezes, pensando apenas que ele deveria ter corajoso o bastante para admitir o que sente por mim, mas e se ele não dizer? Eu devo perdoá-lo e voltar com ele? Ou devo continuar dando um gelo nele, mesmo com vontade de largar tudo e gritar "eu te amo"? O que eu devo fazer, meu Deus?!


Notas Finais


Vocês acham que Hayley ainda deve dar mais um gelo nele e esperar ele admitir, ou perdoá-lo logo de uma vez? Comenteeem!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...