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História Bring Me To Life - Your worst mistake.


Escrita por: ChrisAndCriss

Notas do Autor


Depois de um mês e pouco, venho aqui trazer mais um capítulo!

Boa leitura! ;)

[Leiam as notas finais]

Capítulo 11 - Your worst mistake.


Kurt acordou tonto e repentinamente como se tivesse acabado de sair de um pesadelo. Olhou para todos os lados tentando encontrar algo ou alguém, porém a única coisa que achou foi a escuridão.

Ele estava desorientado e quando tentou se levantar, sentiu uma dor estranha no peito, mas especificamente no seu coração e por isso levou a mão ao peito e caiu outra vez sentado.
Junto com a dor, veio a lembrança da causa daquela dor. Quinn.

O castanho tentou recuperar seu fôlego, mas aquilo pareceu tão em vão já que ele não sentiu seus pulmões encherem de ar.

Kurt se levantou devagar no chão outra vez e nesse instante ouviu uma risada vinda de longe, o que o deixou assustado.

- Quem está aí? Quem é?! Blaine?!

Nenhuma resposta veio, apenas mais risadas. Kurt, mesmo sem enxerga absolutamente nada, começou a correr. 
Correndo ele olhou para trás e quando voltou a olhar pra frente, deu de cara com Quinn sorrindo para ele.

- Saia de perto de mim! Me deixa em paz!

Kurt correu para o outro lado e Quinn mais uma vez apareceu em sua frente com seus olhos tão negros como a noite.

- A última coisa que você terá agora, será paz.

Kurt tentou correr mais uma vez, porém Quinn o pegou com seu poder como fez quando o matou.
Mas dessa vez ao invés de esmagar seu coração, ela o beijou passando parte de sua escuridão e o largou no chão.

- Agora você será meu, Kurt.

Kurt se levantou rapidamente e pegou Quinn pelo pescoço a enforcando. A loira arregalou seus olhos quando viu os olhos vermelhos como sangue do castanho e seu sorriso tão macabro quanto o dela.

- Me… Solta…

- O seu pior erro foi ter me transformado em demônio...

O Hummel a jogou longe no chão e desapareceu no ar.

- O que foi que eu fiz…?

[…]

Kurt no auge do seu ódio, pensou em descarregar sua raiva em alguma coisa ou talvez em alguém e sua rancorosa mente o levou até uma festa de colegial, repletas de adolescentes disfrutando os piores e os melhores prazeres da carne.

Com certeza havia sexo, drogas e bebidas nessa festa e com sua experiência, Kurt sabia muito bem como usar essas coisas a seu favor.

Ele sorriu de forma macabra outra vez e entrou na festa. Era uma mansão e com certeza o dono era um desses garotos babacas que achavam que era o dono do mundo só por ter popularidade na escola e pais ricos. Aliás, seus pais nem mesmo deviam saber da existência daquela verdadeira baderna na casa deles e quando descobrissem seria através de uma página policial.

Assim que Kurt entrou, avistou dois garotos que fumavam algo que com certeza não era um cigarro comum. 
Ele então se aproximou de um dos garotos e falou algumas coisas no ouvido dele o influenciando para o mal e logo ele matou o outro menino que fumava com ele quebrando seu pescoço.

Nesse instante, as outras pessoas na festa viram a cena e começaram a gritar desesperados tentando fugir, mas Kurt foi mais rápido e influenciou mais duas pessoas na sala e uma que estava na cozinha que pegou uma faca.

A confusão estava feita e poucos conseguiram fugir daquele massacre provocado pelo castanho que assistiu a tudo até o fim quando as pessoas influenciadas provocaram a própria morte. Depois ele foi embora com um sorriso satisfeito no rosto.

[...]

Quinn andava de um lado para outro pensando no que poderia fazer para controlar Kurt. De fato ele estava mais poderoso que ela, mas a loira jamais iria admitir isso para ninguém.
A única vez que um demônio ficou tão forte assim que foi "criado", foi ela mesma.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

Quinn era apaixonada por um demônio chamado Aaron. Ela o conheceu numa noite triste em que ela estava aos prantos depois do pai dela tê-la quase expulsado de casa, pois ela estava aos beijos com um garoto no quarto dela.
Isso parecia pouco, mas acontece que Quinn era tratada como uma verdadeira princesa e para seu pai ela era jovem e preciosa demais para se agarrar daquele jeito com um garoto na cama dela. Ainda mais "debaixo do teto dele".
Então ele a xingou de nomes terríveis e só não a chutou para fora de casa porque sua mãe resolveu interferir.

Aaron ouviu o choro e percebeu que a dor de Quinn era suficiente para ela cometer alguma besteira. Então, quando ele ia sussurrar no ouvido da loira, ela o surpreendeu.

- Quem é você?! Seus olhos são… Céus, me diz que isso é um pesadelo!

- Não faça escândalo. - Ele reclamou sem paciência - Isso não é um pesadelo, você está bem acordada e é a droga de uma sensitiva.

- Então quer dizer que…

- Sim, eu sou um demônio que estava prestes a encher sua mente com os piores pensamentos e ideias até você assassinar seu próprio pai e depois se matar. Com isso, sua mãe ia entrar em desgraça e ela seria a próxima alma que eu tomaria.

- Mas isso é horrível!

- Eu não acho, parece divertido para mim. - Ele deu de ombros - Já que a merda do seu dom estragou a minha diversão da noite, eu vou embora.

- N-não espera! - A loira disse e Aaron voltou curioso - Fica mais um pouco aqui comigo… Querendo ou não você é uma companhia.

- Eu acabei de dizer que ia fazer você matar seu pai e se matar, que eu era um demônio e você ainda assim quer a minha companhia?

- Eu não vou fazer essas coisas.

- Então qual seria o sentido de ficar aqui?

- Tem razão… - Quinn ponderou - Pode ir. Mas antes, qual é mesmo o seu nome?

- Aaron.

- O meu é Quinn, de qualquer forma, mesmo que você seja um demônio, foi bom te conhecer, Aaron.

O demônio moreno olhou mais uma vez para a loira e desapareceu, porém dois dias depois ele tornou a aparecer no quarto dela até que aquilo acabou se tornando um costume.

Dois meses mais tarde, Quinn estava completamente apaixonada por Aaron mesmo que ele nunca demonstrasse nenhum tipo de afeto por ela.

- Eu queria tanto te tocar…

- Um dia quem sabe? Porém você é boazinha demais para mim…

- O que eu preciso fazer para ser melhor para você?! Eu faço!

- Tem certeza?

- Claro, tudo que você quiser! Tudo o que eu quero é você!

- Você lembra da primeira vez que eu apareci para você? - Aaron abriu um sorriso quase sedutor e a loira assentiu sem titubear - Então… Eu ainda quero que você faça aquilo.

- M-matar meu pai?

- Exatamente. - Aaron se aproximou da loira e abaixou a voz quase como um sussurro - Mesmo depois de você se esforçar tanto para ser a garotinha perfeita do papai, ele ainda te despreza, não é mais o mesmo com você. Ele não reconhece o seu esforço, ele não te ama mais, Quinn…

- O que?!

- É isso mesmo, um dos meus poderes é esse. Eu sei dos sentimentos das pessoas e ele não sente mais nada por você. É como se você fosse apenas uma qualquer que mora na casa dele.

Aaron deu de ombros e viu Quinn desabar em lágrimas. Com aquela cena, ele sorriu amplamente, pois havia conseguido o que queria. Sabia que aquela garota tinha algo de obscuro nela e valia a pena investir por tanto tempo.

- Você tem certeza disso, Aaron?

- Oh, absoluta. Eu sinto muito, Quinnie. Será melhor se você se livrar dele e outra, quando o fizer, nós vamos poder ficar juntos para sempre.

- E eu vou poder te tocar.

- Mais que apenas se tocar, minha querida.

- Sabe Aaron, eu sempre quis te beijar.

- E com toda certeza eu irei te conceder esse desejo. Agora vá, eu estarei aqui te esperando.

- Okay.

Quinn se levantou do seu quarto e um pouco incerta foi até o quarto dos seus pais na ponta dos pés, já que eles estavam na sala.
A jovem loira carregou o revólver do seu pai e foi até o cômodo onde eles estavam.

O casal assistia a televisão descontraído quando Quinn chegou se cabeça baixa e segurando a arma para baixo. Aaron assistia a tudo nas sombras, atrás da televisão.

- O que você está fazendo, Quinn?! Saia da frente da tv.

Seu pai ordenou e a garota sem dizer nada apontou a arma para ele que ficou nervoso e sua mãe assustada.

- Quinn, larga essa arma, por favor.

- Minha filha, o que você está fazendo?! Você está apontando a arma para o seu pai! Abaixa isso!

Uma lágrima escorreu dos olhos de Quinn e então ela puxou o gatilho. A bala acertou próximo ao coração do homem e pela quantidade de sangue, ele morreria dentro dos próximos minutos.
Ele olhou incrédulo para o tiro que havia levado e depois encarou sua filha que agora estava nervosa e aos prantos como se sua ficha tivesse acabado de cair.

- Eu te amei, Quinn… Porque…? - Harold tossiu sangue enquanto sua esposa berrava desesperada ao seu lado - E-eu te perdoo, minha filha. Papai te disse coisas horríveis nos últimos tempos… Me perdoa por isso, okay? E-eu te a-amo…

Logo que ele terminou de falar, Harold faleceu com um sorriso carinhoso nos lábios. Shirley, mãe de Quinn, gritou desesperada como se tentasse acordar seu marido outra vez.

Quinn caiu de joelhos no chão desolada. As últimas palavras de seu pai ecoavam sem parar em sua mente.
A dor era tão grande em seu coração que ela encarou aquela arma e sem nem mesmo parar para pensar antes, apontou para a própria cabeça e disparou.

Depois de algum tempo, Quinn foi acordada por alguém.

- Quinn…? Acorda, Quinn.

- O que…? Aaron?! Onde eu estou? Como eu vim parar aqui?!

- Digamos que essa é a minha… casa? - Aaron deu de ombros e riu brevemente - Estou orgulhoso, você fez o que eu pedi!

- Você mentiu pra mim, Aaron! Você disse que meu pai não me amava mais! Eu preciso voltar lá, minha mãe está sozinha, ela nunca vai me perdoar! Eu vou me entregar.

- Deixa de ser burra, Fabray. - Quinn no mesmo instante parou e olhou assustada para o moreno com tamanha grosseria em sua voz - Você está morta, não vai a lugar nenhum.

- Isso é mentira, apenas mais uma de suas mentiras absurdas!

Aaron rolou os olhos e puxou a loira pelo braço para perto de si.

- Você se lembra que não podíamos nos tocar, não é mesmo? - Quinn assentiu assustada - E lembra o porque não podíamos, certo?

- L-lembro…

- Ótimo, então agora você acredita que está morta. Agora a alma do seu querido paizinho deve estar sendo amparada por um anjo, já que ele pediu perdão antes de morrer, mas você…? - Aaron sorriu de forma assustadora, como Quinn nunca havia visto antes - Não há redenção para pessoas que matam os próprios pais e depois tiram a própria vida, Quinnie, deveria ter lido a bíblia mais vezes… Ou prestado atenção nas aulas de religião no Colégio ao invés de ficar se oferecendo para os garotos mostrando esse seu decote que francamente não é lá essas coisas de tão interessante.

Outra vez a loira começou a chorar enquanto tentava se soltar dos braços de Aaron que a segurava sem fazer muita força.

- Em troca do favor que você me fez, eu vou conceder o seu desejo, lembra?

- Eu não quero mais beijo nenhum!

- Mas eu quero, eu não me importo com o que você quer.

Aaron a segurou com a força necessária agora e a beijou. Nesse instante, ele a transformou em um demônio. 
Ele se separou dela com um sorriso orgulhoso, mas logo o desmanchou ao perceber que a loira estava diferente. Ela tinha seus olhos tão negros quanto os deles, assim como seu sorriso tão perverso quanto o dele.

A Fabray afundou sua mão no peito de Aaron que a encarou incrédulo.

- Mesmo que você seja um demônio, espírito ou sei lá, você ainda tem um coração e pela sua cara, que está impagável, você precisa dele pra continuar existindo. Não é mesmo?

- Q-quinn…

A loira num instante puxou o coração de Aaron que estava negro pela sua maldade e o encarou em sua mão.

- Como eu imaginei, seu coração é podre.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

- Ele não vai querer se despedir?

- Não, deixe-o sozinho. É melhor para ele.

O coveiro assentiu e começou a jogar a terra sobre o caixão de Kurt. Diferente dos demônios, os anjos podiam se mostrar para quem eles quisessem desde que fosse do merecimento da pessoa. Por isso, Elliot se mostrou para o solitário senhor coveiro de bom coração que lhe obedeceu ao pedido de bom grado.

- Obrigado, senhor Gerard…

Mais uma vez o homem assentiu e foi embora para continuar com os seus afazeres.

- Blaine, já acabamos, vamos embora?

- Podem ir, obrigado pelo enterro e tudo mais.

- Tem certeza que você ficará bem?

- Eu já não tenho sentimentos bons, Elliot, bem é uma coisa que definitivamente eu não estou e acho que nunca mais eu vou estar. A única coisa que me domina agora é o ódio. Kurt não merecia ter a vida interrompida daquela maneira.

- Entendo. Eu queria poder te ajudar, mas infelizmente não posso.

- Não precisa, não vale a pena sujar sua alma pura com isso. Cuidem-se bem e mais uma vez agradeço pela a ajuda.

Blaine sumiu no ar deixando Sebastian e Elliot para trás tristes com toda aquela situação.
O moreno então apareceu na antiga casa de Kurt e encarou tudo desejando mais que tudo conseguir chorar ou tocar alguma daquelas coisas que pertenciam ao castanho.

- Eu vou me vingar por você, Kurt. Nem que seja a última coisa que eu faça.


Notas Finais


Gostaram? Espero que sim. ;)

Bem, primeiro quero dizer que comecei uma história original em um outro perfil que é essa aqui: https://spiritfanfics.com/historia/all-i-ask-6700557

Quem puder ou quiser ler, ficarei muito feliz! ❤

E também quero avisar que depois que eu atualizar "All I Ask", vou entrar em um pequeno hiatus para tentar atualizar a minha leitura! rs'

Beijos e até o próximo! ❤


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