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História Bro - Un


Escrita por: harpiazz

Notas do Autor


essa eh minha primeira fanfic então relevem alguns erros :x
também to escrevendo no celular entao eh mais complicado fazer capítulo grande
alguns avisos antes de começarem a leitura:
castiel e nathaniel tem a diferença de idade de 8 anos, nathaniel tendo seus 17 e o castiel 25
a aparência do castiel eh do university life e do nathaniel eh do high school life
essa fanfic contem INCESTO, entao se tu nao curte essas paradas pode sair
eh isto, aproveitem a leitura

Capítulo 1 - Un


Nathaniel

 

Estava a caminho de minha casa depois de mais um dia cansativo na escola. Eu normalmente voltava a pé pois minha casa não era tão longe e eu não esbanjava dinheiro para gastar todo dia com passagem. Minha casa não era lá essas coisas de se invejar. Morava em uma rua afastada e vazia, perto de uma boate onde minha mãe costuma trabalhar para nos sustentar. Sim, minha mãe é prostituta; Se alguém um dia me chamou de “filho da puta”, ele estava completamente certo. Além de se envolver com tráfico, é claro. Depois que meu pai morreu as coisas não foram fáceis para nós, mas ele também não era o homem mais exemplar do mundo, ele só servia para trazer dinheiro para casa. Tenho memórias horríveis daquele homem onde ele costumava agredir minha mãe e eu, de apenas oito anos de idade. Seria mentira dizer que não fiquei triste com sua morte, apesar de tudo ele era o meu pai mas acredito que me livrei de um grande peso.

Quase chegando em minha casa e para a minha felicidade hoje não fui acompanhado por um velho bêbado querendo transar comigo, mas para a minha infelicidade ouço sirenes de policia perto da minha casa. Vou correndo até o local e vejo o que eu estava torcendo para não ver; minha mãe algemada sendo levada até o caro da policia. Eu não consigo acreditar no que eu estou vendo, eu já esperava que isso iria acontecer mas eu não estava preparado para passar por isso, não hoje. Um dos policiais nota a minha presença e vem até mim.

- Você é algum parente dessa mulher? – Falou com firmeza me analisando de cima para baixo. Seu ar era intimidador.

- Sim, sou filho dela. – Minha voz saiu falha, o que não é surpreendente diante de toda àquela situação.

O policial suspira antes de continuar.

- Bem, recebemos uma denúncia e ao analisarmos o local de sua casa temos a ordem de prender a sua mãe por tráfico de drogas ilegais. Peço que me acompanhe até a delegacia para decidirmos como ficará a sua situação. – Não respondo, apenas assinto com a cabeça e começo a seguir o homem até seu carro. Sou colocado ao lado de minha mãe que estava algemada no banco da carona, que nem sequer me olha. Sua expressão estava triste e seu rosto estava molhado, presumo que seja por conta das lágrimas.

O carro começou a andar e eu me ajeito no banco, encostando minha cabeça na janela e começo a pensar como irá ser minha vida agora. Se minha mãe for realmente presa eu não vou ter como me sustentar sozinho e nem como pagar a minha escola. Porra, eu estou no último ano do ensino médio, eu não consigo acreditar que não vou conseguir me formar. Não consigo evitar de deixar algumas lágrimas escorrerem pelo meu rosto depois desses pensamentos.

 

 

[ ... ]

 

 

No exato momento eu estava sendo interrogado por um policial e aquilo foi a situação mais confortável que eu já passei. Eu respondia as perguntas sem dar muita importância para o que estava respondendo, minha mãe ia ser presa de qualquer jeito mesmo. A sala era fria por conta do ar condicionado e a cadeira era dura. Eu estava mais concentrado em ler algo que estava escrito em um quadro na parede, mas minha miopia dificultava as coisas.

- Bom, sua mãe nos informou de um familiar que pode cuidar de você enquanto sua mãe está sendo julgada. – Familiar? Franzo o cenho em dúvida. Não consigo pensar em ninguém.

- E quem seria? – Ele parece verificar alguma coisa em seu computador antes de se virar para mim e responder.

- Pelo o que parece, você tem um irmão mais velho na cidade vizinha. Vamos providenciar um carro para te levar até a casa dele. Sua mãe nos deu o endereço. – Irmão?! Que merda é essa, eu nunca ouvi falar de um irmão; deve ser algum amigo da minha mãe e ela mentiu que era meu irmão para ele me cuidar. Bem, é melhor que morar na rua e me sustentar sozinho.

 

 

[ ... ]

 

 

Havia acabado de chegar na casa do meu suposto irmão, parecia mais uma boate do que uma casa para falar a verdade; não que seja muito diferente da minha. Isso me faz pensar que tipo de pessoa seria meu irmão. Só consigo pensar em um velho, gordo e traficante.

Desço junto com o policial que me acompanhava e vamos ao caminho da porta. Fico atrás do homem por insegurança e medo de quem eu iria conhecer. Enquanto o policial batia na porta com firmeza, vários pensamentos dominavam a minha mente sobre como iria ser a minha vida daqui em diante. Estava prestes a ter uma crise de ansiedade quando ouço o barulho da porta abrir.

- Cara, eu não sei quem que tá falando merda mas teu amigo já revistou minha casa e eu não tenho drogas aqui, que inferno. – Não consigo ver a figura mas a voz era jovem e um tanto rouca, como se ele tivesse acabado de fumar duas carteiras de cigarros inteiras.

- Não estou aqui para te revistar. Não sei se você foi informado mas sua mãe foi presa e ela nos informou que você era o único familiar disponível que poderia cuidar de seu filho; no entanto, por lei você é obrigado a cuidar dele. – Ouço resmungar.

- Mas que merda minha mãe me colocou?! Vocês não podem fazer isso comigo, eu não tenho condições de cuidar de uma criança. Tá' vendo onde eu moro, cara? – Criança?

- Desculpe mas eu não posso fazer nada, agora ele é problema seu.

- Tá', e cadê o moleque? – O policial se afasta, me dando finalmente a visão do meu tal irmão. Ele parece tão surpreendido ao me ver quanto eu. Ele não era nada como eu imaginava; ele tinha um estilo de delinquente e seu cabelo estava bagunçado. Ele usava uma camiseta rasgada de provavelmente uma banda que nunca ouvi falar, uma calça escura surrada. Seu cabelo era em um tom de vermelho intenso e estava bagunçado. Ele era pouco mais alto que eu e aparentava ter em torno de seus vinte e poucos anos. Ele me analisava de cima a baixo, o que estava me deixando um pouco desconfortável.

- E aí. – Ele finalmente falou alguma coisa.

- Oi... – Digo baixo e desvio o olhar.

- Bom, agora é contigo. Estou saindo, qualquer coisa liga para nós. – Diz o homem diretamente para mim antes de se dirigir até o carro e acelerar para fora dali, me deixando com aquele desconhecido que parecia não conhecer um chuveiro.

- Entra aí. – Eu o acompanho para dentro de sua casa. Aquilo estava uma bagunça, o cheiro não era nada agradável, não duvidaria que algum bicho realmente morreu ali dentro. Garrafas de bebidas alcoólicas estavam espalhadas pelo quarto, junto de cinzeiros e camisinhas. O lugar era bem apertado e parecia ter apenas três cômodos, fico me perguntando onde eu iria dormir.

- Senta. – Diz ele se sentando preguiçosamente em seu sofá e batendo em um lugar ao lado dele enquanto acendia um cigarro. Fiz o que ele me mandou, porém sentando o mais longe dele possível. Largo minha mochila ao meu lado e tento não manter contato visual. – Tu tem quantos anos? Treze?

- Tenho dezessete. – Digo incomodado com sua pergunta e decido lhe fazer uma de volta - Qual seu nome? Eu sou o Nathaniel.

- A mãe nunca falou de mim? – Ele ri ironicamente. – Não me surpreende. Eu lembro de você Nathaniel, você provavelmente não lembra de mim pois era bem novo quando eu fui embora de casa com meu pai. Eu sou o Castiel.

- Nós somos realmente irmãos então? Achei que fosse mentira da minha mãe. Como você pode ter ido embora com meu pai se eu me lembro dele? – Ele da uma tragada funda em seu cigarro antes de responder.

-Sim, somos irmãos porém de pais diferentes; não é difícil de entender. – Sinto minhas bochechas queimarem por conta do constrangimento. Era óbvio. – Escuta, Nathaniel. Eu só vou cuidar de você para não ser preso. Eu vou te dar o que comer e onde dormir só mas de resto é contigo. Te aconselho a arrumar um emprego de meio período pra' ajudar aqui em casa já que tu vai morar aqui até não sei quanto tempo. Só não se intromete nas minhas coisas. Eu gosto de ficar sozinho então não fica me enchendo o saco, tenho muitos problemas.

Apenas concordo com a cabeça, tudo que eu queria era chorar. Está tudo acontecendo tão rápido hoje, ontem eu nem sabia que tinha um irmão e agora sou obrigado a morar com ele. Estou vendo que nossa convivência não vai ser fácil.


Notas Finais


é isto, prometo que o próximo capítulo vai ser maior ^^


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