— Por mais que o senhor tenha essa marra toda, na verdade, o senhor é um bom homem. -sorriu. — Você é incrível. -desceu da bancada de mármore branco e o encarou. — Eu vou me deitar. Boa noite. -selou delicadamente o rosto de Jin.
— Boa noite, princesa, durma bem e sonhe com os anjos. -sorriu. — Quer que eu te leve para a faculdade amanhã?
— Não irá trabalhar amanhã? -a olhou.
— Sim, mas eu posso te levar. -sorriu tocando seu cabelo. — Se quiser um chá quente, posso te levar.
— Agradecida, mas não será preciso. -sorriu e se direcionou a saída da cozinha. — Durma bem senhor. -por último, subiu ao seu quarto.
Ali atrás ficava um bobo apaixonado, um bobo apaixonado que faria de tudo para proteger aquela mulher doce e gentil, que não tinha maldade alguma, uma mulher que consegue fazer com que tudo e todos a adorem.
Jin soltou um sorriso leve, levado por um suspiro, o que isso significa? Kim SeokJin está apaixonado...
...
— Bom dia senhor. -ela colocou seus livros e mochila sobre a mesa do café. Um sorriso estava estampado em seu rosto, sentou sobre o estofado preto da cadeira de ferro. — Como dormiu?
— Bom dia, senhora. -sorriu enquanto tomava um breve gole do suco de morango. — Bem e vossa alteza?
— Como uma rainha. -falou rindo, assemelhando a fala de Kim a sua. — Vai mesmo me levar para a faculdade?
— Claro que eu vou. -falou sorrindo. — Eu te falei ontem que iria.
— Tudo bem. -falou após comer sua torrada. — Não quero te atrasar, então vou escovar os dentes. -correu segurando seu vestido rosa bebê, decorado com pequenas flores brancas.
— Ela é linda, não? -falou com a empregada, sorrindo besta enquanto olhava a garota.
— Oh... Uma das mais bonitas que eu já vi. -sorriu. — Ela lhe mudou senhor Kim.
— Eu sei. -sorriu.
— Mas não demore a contar sobre sua vida. -sorriu fraco. — Sei que ela irá lhe entender, então não hesite. -se retirou da cozinha.
Kim pensou por cerca de trinta segundos, sua destra apertou com força o guardanapo branco enquanto sua canhota segurava seu maxilar, pensava no que sua fiel empregada acabara de lhe aconselhar. Ela estava certa. Droga, ela estava mais do que certa.
— Senhor? -ela o acordou de seus breves desvaneios. — Senhor! -o chamou mais alto, agora tocando em seu braço.
— Uh? -ele a olhou. — Podemos ir então?
— Uhum! -ela pegou suas coisas enquanto concordava sorridente.
Kim dirigia com sua esquerda enquanto sua mão direita segurava com cuidado a mão pequena e delicada da moça brasileira. Ela estava tão mudada, não retirou em momento algum o toque de Jin de seu corpo. Ela estava confiando nele.
— E chegamos. -Jin sorriu parando sua BMW i8 na frente do campus.
— Muito obrigada pela carona, senhor Jin. -ela sorriu abraçando seus livros, com um olhar tristonho para o enorme prédio branco.
— Eu tenho que te contar algo. -ele olhava o trânsito a frente.
— Conte. -balançou a cabeça e logo o olhou sorrindo.
— Eu... -Kim pensou no que iria falar.
Ele queria contar, queria contar para o que trabalhava, que era o chefe de seu trabalho e qual era, mas o medo de perder a confiança quem acabou de confiar nele, era maior.
— Eu quero que me conte qualquer coisa que venha a acontecer com você, ok? -ele tocou seu queixo.
— Uhum. Prometo te contar. -ela falou sorrindo. — Eu tenho que ir agora... -ela falou parecendo que algo a atormentava.
— Você não quer ir? -ele tocou sua mão.
— Quero... Eu só tenho medo. -ela coçou a nuca.
— Tudo bem, eu entro com você. -sorriu descendo do carro e abrindo a porta da moça.
Kim colocou seus óculos e os dois entraram no prédio. Os olhares desejosos sobre Kim predominava nos rostos da coreanas daquela faculdade. Pegando na mão da garota e entrelaçando seus dedos, Kim mostrava que ela era sua "dona"? Sim, ele queria mostrar isso.
— Pronto. Chegamos. -ela sorriu antes de entrar. — Obrigada por me trazer aqui.
— De nada. -ele sorriu abaixando seus óculos escuros. — Quando sair, eu vou estar te esperando. -selou sua testa.
— Latina... Faça o favor de entrar, a aula começa em dois minutos. -a professsora falou.
— Eu tenho que ir. -ela selou a bochecha do homem. — Te vejo mais tarde, se cuide, por favor. -abraçou seu corpo e logo entrou.
— Ela se dirige assim à você? "Latina"? -ele olhou a mulher na sala. — Ela tem nome! -Kim ditou alto. — Minha mulher tem nome e eu acho bom que diga! -o de ombros largos deu ênfase em "minha" e deixou um piscar para a moça brasileira e logo saiu pelo corredores. — Minha mulher... -saiu cantarolando. — Minha mulher! -deu um giro como passo de dança. — Ela é minha mulher! -entrou no carro com um sorriso enorme. — Eu amo ela! -dirigiu até seu escritório.
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