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Emma
Eu estava confusa, mas não podia negar o quão linda era aquela diaba Mills. Maldição eu fiquei anos perdida em um sono quase eterno, aqueles olhos me encarando, sua mão em minha pele, o desejo era quase incontrolável.
- Mãe ? Esta me ouvindo.
- Oi Henry.
- Eu estava falando e você em outro mundo.
- Mills. - Ele riu.
- Mãe já se passaram anos, ela mudou, não é mais nada daquela pirata, continua forte, única , mas é uma mulher doce e amável.
- Ainda é muita informação querido, você era um garoto e enquanto eu dormia se tornou um homem.
- Mãe entendo, mas todos esses anos ela dedicou a vida a encontrar um jeito de trazer você de volta, ela me prometeu que traria, e trouxe, mas ela não vai esperar você pra sempre ela é linda, inteligente, construiu uma cidade e deu emprego a todos, pode ter certeza que tem homens e mulheres nesta cidade prontos para beijar o chão que ela pisa.
- Eu vou correr o risco, não posso me jogar nos braços dela por medo dela ser de outra pessoa.
-Como diz minha mãe Regina, se conselho fosse bom, a gente vendia.
- Mas me conta e Drizela ?
- Está noiva da Robin, elas moram juntas em uma casa do outro lado da rua, elas veem bastante aqui, nesses anos eu e ela desenvolvemos um laço de irmãos muito forte, e ela vinha sempre conversar com você.
- Eu adoro ela e tenho um carinho de mãe por ela.
- eu sei. - ele falou se deitando ao meu lado. - Ruby e Zelena também moram junto, mamãe falou algo sobre tia Zelena estar gravida, amanha vou visita la, pode ir comigo se quiser.
- Vou adorar. Mas vem cá então Regina trouxe a todos ?
- Se sua preocupação são Úrsula, Killian e Rumple... sim...porem Úrsula e Killian não foram vistos desde que ela fundou Storybrook.
- Isso bom ?
- É e não é, sabemos que todos os seres magicos vieram. Porém alguns como Mary Margareth, David, Cora e Rumple mudaram, tiveram suas segundas chances e souberam aproveitar. Mas algumas pessoas como Rei Henry, Malévola , Ingrid e Fiona escolheram não mudar e foram banidas para fora dos muros magicos da cidade. Como em qualquer lugar temos os vilões e os mocinhos.
- Mas então sua avó você se da bem com ela?
- com as duas.
- Duas ?
- Sim Cora e Mary, me dou bem com as duas e agora como minha mãe perdoou Cora, não vou precisar me esconder pra ver ela. - Ele estava falando e mexendo no celular. - Drizella está vindo pra cá.
- A essa hora, não é perigoso?
- Ela não vai vir por meios humanos, mas temos que tomar cuidado, Drizella é uma bruxa um pouco desajeitada.- Ele falou e uma fumaça se fez e a garota caiu sentada no chão.
- Queria saber como nossa mãe faz isso naqueles saltos enormes na maior elegância . - Ela tossia e se limpava e então ficou de pé e abriu um lindo sorriso ao me ver. - Ai eu não acredito que você acordou. Eu falei tanto com você esses anos que você deve até estar enjoada da minha voz. - Ela falava toda empolgada e fiz sinal pra ela, e ela veio me abraça. Ela estava linda, muito parecida com Regina na verdade.
- Você está tão linda.
- Emma, promete que nada vai tirar você de nos outra vez ?
- Prometo querida.
- Eu sofri tanto, os meses que ficamos naquela vila você cuidou de mim como uma mãe, e eu passei a te amar assim, e quando aconteceu tudo aquilo eu e Henry ficamos sem chão, viemos para cá nos aproximamos mas da mãe Regina, mas queríamos você de volta, queriamos ter as duas.
- Sabia que o barulho só podia ser você ou Zelena. - Regina falava da porta, e eu provavelmente babei naquele minuto em que olhava para ela. Aquela perdição morena, estava com um tecido fino no corpo, da cor preta, talvez um vestido muito curto, com um decote generoso, mostrava as pernas, pernas maravilhosas, eu babava em todos os centímetros daquela mulher. - E eu mereço um braço? - Regina falou e Drizella foi até a morena.
- Ai que saudade desse abraço mãe.
- Querida está tudo bem ? - Regina perguntou. E olhou bem para garota. - Andou chorando ?
- A Robin.
- O que tem ela ? Vamos descer pra não incomodar Emma.
- Não incomodam podem ficAr , e se a Robin fez a Drizella chorar eu quero saber, porque prendo ela dentro de uma garrafa e jogo ao mar. - Regina riu com meu jeito acompanhada de Henry e Drizella
- Ok capitã Swan. - Drizella brincou e se sentou na cama, e Regina permaneceu em pé de braços cruzados, agora estava um pouco de lado, e eu via certamente o contorno de sua bunda na roupa. E ela limpou a garganta.
- Perdeu algo Swan ? - A forma que ela falava meu nome beirava ao tesão em palavras.
- Achei que tinha visto algo só isso... mas onde estavamos oque a Robin fez a você?
- Ela tem ciúmes da minha professora de piano.
- Esme ? - Regina perguntou bem surpresa.
- Sim.
- Ela tem praticamente minha idade, e ja saimos juntas ... - Ela declarou aquilo e a olhei e vi ela corar nitidamente. - Ela tem um carinho de mãe por você.
- Eu sei disso, eu acho ela linda , como qualquer pessoa que tem olhos acha, mas como ela mesma me chama de " criança " o que ela iria querer comigo? Dai diz a surtada da Robin que Esme me deseja, que me olha com desejo, e eu acho que ela só me olha com fome mesmo, afinal não é sempre que ela sai pra caçar.
- Caçar ? - Perguntei intrigada.
- Esme é uma vampira . - Regina falou puxando uma cadeira e se sentando. Otimo bonita, talentosa e vampira. - Quando fundei Storybrooke, ja haviam outras cidades, afinal saimos do seculo 19 para o século 21, e algumas coisas permanecem iguais, criaturas magicas continuam se escondendo, e dei um jeitinho de viajar o mundo fazendo um convite, e conheci Esme na Transilvânia, ela havia acabado de perder a esposa - Ótimo e pra completar era lesbica. - e os filhos, os aldeões queimaram todos, ela dizimou boa parte da população movida pelo ódio, mas desistiu pois sabia que as mortes não traria ninguém de volta, e ela aceitou meu convite, e veio para cidade, viramos amigas e ela da aulas de piano na escola do Henry e na casa dela também.
- E a Robin acha que ela tem sonhos eroticos comigo, ai briga, grita, me humilha e eu choro, falo que vou embora e ela me convence do contrário, e parece que minha vida é um maldito oito na horizontal. - Drizella não parecia feliz com a Robin como deveria, e isso me deixou preocupada.
- Querida o seu quarto continua intacto, é só vir, eu só não posso tomar decisões por você. - Regina falou cruzando as pernas e me roubando o ar com toda aquela sensualidade.
- Mas eu amo a Robin mãe... - A cara que Drizella fez era carregada de dúvida .
- Ama? Ou só é comodo ? - Henry falou. - Amar é bem diferente de comodidade, eu e você sabemos que se Esme realmente estivesse como a Robin diz que está e ela te beijasse com esse relacionamento de merda minha irmã você estaria no braço dela. - Henry falou e Drizella ficou vermelha.
- Henry. - Falei em reprovação e ele veio deitar perto de mim.
- É verdade mãe, Drizella não ama mais a Robin e só tem medo de admitir isso, e eu sei que o coração e a cabeça dela andam bem confusos. - Ela fez sinal de silêncio .
- Fica quieto garoto, que se você começar a falar demais autor eu também vou falar cavalheiro. - Drizella fala em um jogo de palavras que parecia fazer sentido pro Henry.
- Vocês dois estão com muito segredinhos antes não era assim. - Regina falou com as mãos apoiadas em seu queixo.
- Henry é idiota mãe, ele está só me zoando. - Drizea falou sentando no colo de Regina, e algo começou a fazer barulho, ela tirou alguma coisa de seu bolso, e olhou. - É a Robin, eu posso dormir aqui hoje ?
- Claro filha, atende ela, eu vou lá arrumar sua cama.
- Obrigada mãe. - Regina saiu do quarto e eu quase sai junto olhando a bunda dela.
- A mamãe tem um corpo incrível ne. - Drizella falou me deixando sem graça e Henry riu. Ela me deu um beijo e saiu do quarto com aquele negócio na orelha discutindo.
- Agora senhora swan você precisa descansar e tirar esses pensamentos pecaminosos com a senhora Mills da sua cabeça. - ele falou e deitou dando risada.
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Drizella
Este jeito novo de Robin estava me irritando cada vez mais, ela queria controlar as roupas que eu usava, as pessoas que eu conversava, meu celular, meu facebook toda a minha vida, e um relacionamento não era para ser assim.
- Eu estou na porta da casa dessa sangue suga safada e eu juro que se você não sair eu vou entrar e meter uma maldita estaca no peito dela. - Bufei com aquele absurdo.
- Sai da frente da casa dela, eu estou na minha mãe.
- Eu duvido, ja não basta as aulas agora vai passar a noite na casa dela?
- Robin em que momento você virou esse lixo de pessoa.
- viva voz. - Minha mãe falou e eu sabia que daria merda mas o fiz.
- Drizella Mills se eu pegar você na cama com essa maldita velha eu juro que mato você e ela sua puta. Você acha que não ouvi chamar por ela ontem a noite? Quer que eu te mostre outra vez quem manda nessa merda ? Só porque esconde o roxo no olho com maquiagem não muda nada.- minha mãe fez sinal pedindo o telefone e eu não ia dar mais sabia que ela pegaria então entreguei, ela se aproximou e passou a mão em meu rosto tirando a maquiagem.
- Robin, ouça bem e eu só vou dizer uma vez, apenas uma então espero que guarda minha palavras, a minha filha não pisa mais na sua casa, a não ser pra buscar as coisas dela amanha comigo, e a partir de hoje seu maldito peixe podre, se afaste dela, e eu juro que se você voltar a falar xom ela como estava falando.... - Eu começava a ver aquela Regina de antes, a capitã Mills que estava adormecida, ali na minha frente para defender a filha. - ou se você se atrever a relar um dedo nela novamente, eu juro por tudo neste mundo que quebrarei osso por osso seu garota, e jogo ao mar, de onde você nunca devia ter saído .
- Regina ela é minha....
- Só porque você quer... me teste garota e você vai conhecer um lado meu que está adormecido há anos sedento por sangue. - minha mãe falou com ódio e desligou o celular. - Drizella, porque não me falou o que está garota estava fazendo com você? Estava quase te entregando no altar pra ela meu amor. - Eu comeci a chorae, perdi as contas de quantas vezes eu tentei contar, pra ela, Esme ou Henry, eu apenas falava com Emma mas ela nada podia fazer pra me ajudar . Apenas abracei firme minha mãe e chorei.
- Posso voltar pra cá mãe ?
- Claro amor, eu vou cuidar de você. ,- ela me puxou pra cama e deitou comigo, ficou fazendo cafuné em meus cabelos e cantando uma musica que eu adorava. Eu realmente tinha sorte de ter a mãe que eu tinha. E foi só ai que me lembrei que a louca da Robin estava na porta da Esme.Peguei meu telefone. - o que foi filha ?
- Ela está na porta da Esme.
- Liga pra ela eu vou descer e preparar um chá.
- Obrigada mãe. - O telefone tocou algumas vezes e ela atendeu. - Esme a Robin.
- Veio em casa te procurar, e me deu um pouco de dor de cabeça, eu já estava para chamar você e perguntar como estava. - Ela parecia chateada.
- Me desculpe por isso, sei que somos apenas professora e aluna e você não precisa de una criança na sua porta.
- Está tudo bem, amanhã estarei com humor melhor.
- Amanha eu estarei melhor também .
- Onde você está? Se precisar o que não falta aqui são quartos.
- Estou na minha mãe, vou voltar a morar aqui.
- Foi feio então.
- Tem sido feio. - Falei aborrecida.
- Como assim, tem sido feio?
- Agora minha mãe já sabe oque torna tudo mais fácil. As coisas deixaram de ser apenas abuso emocional há certo tempo.
- Ela te batia?
- Não com frequência. - Ouvi um forte barulho. - O que foi isso ?
-Nada, só derrubei um livro , ainda bem que só fiquei sabendo disso agora, pois se fosse antes eu teria avançado nela como uma maldito cão do inferno. - Conversamos até minha mãe voltar com o chá, e enfim deitar e dormir.
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