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História Broken - C o n s e q u e n c e


Escrita por: In-ativa

Notas do Autor


Obrigada pelos comentários e favoritos ♥

Boa leitura! :3

Capítulo 2 - C o n s e q u e n c e


Fanfic / Fanfiction Broken - C o n s e q u e n c e

Já impaciente com a demora do ômega, Do levou suas mãos ao corpo frágil do mais alto. Depositando uma delas na cintura curvilínea, já a outra começou a afastar o tecido dos ombros, deixando a amostra a pele leitosa.

 

 

 

— Por favor, n-não me machuque! – Park tremeu, fechando os olhos, onde logo se acumularam lágrimas, ao mesmo tempo que sentiu a mão quente e o corpo dele ficarem mais perto de si. Tremia, envergonhado e amedrontado. Coisas indecentes passavam por sua mente. Se sentia pecaminoso, acreditando estar a ponto de ser maculado. Estava indefeso e nem de longe queria ter sua primeira vez daquela forma.

 

 

 

Ao perceber o estado do agora desnudo de peito, o alfa afastou-se temendo ter dado uma impressão errada a Chanyeol. Mesmo que com a expressão serena, ele observou bem a face alheia, procurando ler o que o mesmo sentia e apurando seu olfato para sentir os sentimentos no ar.

 

 

 

— Sinto se lhe passei a impressão errada. Apenas retire as roupas encharcadas que lhe cederei as minhas para que se troque e não corra o risco de se resfriar. E em questão a te machucar: de forma alguma eu o farei! Tem de arcar com as consequências de seus atos. Agora é meu companheiro. Essa é a consequência de ter me cativado. – Ele pois um fim aos tremores de antes e trouxe um novo ao ômega que com o olhar submisso começou a desabotoar as últimas vestes que ainda jaziam em seu corpo.

 

 

 

— S-Será que poderia...? – Park pediu ainda temendo. Aquilo estava acontecendo rápido demais. Primeiro havia se descoberto um Broken. Agora, estava comprometido com um alfa a qual só sabia ser da família e linhagem mais pura e dominante do mundo atual.

 

 

 

KyungSoo deixou um sorriso escapar diante da vergonha do maior. Apenas se virando e esperando que o mesmo terminasse.

 

 

 

— Ai! – Chanyeol acabou por resmungar baixo de dor. Não passando despercebido pelos ouvidos aguçados do alfa. Que ficou prestando atenção atentamente, sem se virar.

 

 

 

— Precisa de ajuda? – D.O ofereceu, percebendo que havia algo errado pelo cheiro de indignação e vergonha no ar.

 

 

 

— N-Não precisa... E-Eu posso... – Ele tentou novamente retirar a veste sem enrolar na calda que havia aparecido misteriosamente, sem sucesso. Corado e envergonhado,  até finalmente admitir a si mesmo que não conseguiria terminar de se trocar sozinho. – P-Por favor...

 

 

 

Está tudo bem. Não precisa se envergonhar. – O alfa falou, se virando e dando de cara com o outro, com a calça aberta e desarrumada. Aproximou-se para ajuda-lo, vendo o quanto Chanyeol se encontrava encolhido e envergonhado. Além de que ele tentava prender seu olhar em qualquer ponto invisível. – Você é um pouco desastrado.

 

 

 

— D-Desculpe, eu vou tentar... – Ele tremeu. Com a voz chorosa e se esforçando ao máximo para ficar parado, ao mesmo tempo que o Do desenroscava sua calda.

 

 

 

— Tudo bem. Eu não estou reclamando, muito menos te julgando. Apenas tenha mais cuidado. Não desejo que se machuque. – E com isso, o Park pareceu perder o ar, tentando puxa-lo de volta a si, pela tamanha vergonha. – Respire.

 

 

 

— D-Desculp... – Ele foi interrompido por um rosnar baixo.

 

 

 

Não se desculpe! Não quero que me esconda suas expressões, defeitos ou qualquer outra coisa. Apenas aja como você sempre faz, como você quer agi. Não estou aqui para julga-lo. A partir de agora é meu companheiro. Aprenderemos juntos a conviver um com o jeito do outro. – O mais alto se encolhera mais, extremamente envergonhado. Depois desse momento, ambos seguiram em silêncio.

 

 

 

Os movimentos do alfa eram medidos, apenas o necessário para que a troca de roupa fosse feita. E por algum motivo aquilo incomodou o ômega que sentiu algo se mexer dentro de si. Sua parte animal encontrava-se decepcionada. A falta de toques intensos estavam a castigando. E ela estava se vingando no corpo que a carregava. Acreditando que a culpa era dele, do alfa não desejar toca-lo.

 

 

 

— Vai melhorar. – KyungSoo afirmou, percebendo o quando seu companheiro estava incomodado. E ao terminar de puxar e arrumar as mangas grandes de sua veste que mais se parecia um vestido. Puxou o corpo deste para cola-lo a si e sua cabeça, a descansando sobre o ombro, ao mesmo tempo que o seu nariz traçava círculos pelo pescoço dele.

 

 

 

Com isso o Park se deixou gemer de maneira vergonhosa. Sentindo-o passar pela sua pele e lhe trazer arrepios gostosos. Ele tentou parar os barulhos vergonhosos, mordendo os lábios. Recebendo um rosnar em negação.

 

 

 

Eu quero ouvir! – O alfa grunhiu. E somente aquilo o fez estremecer como nunca antes. Se sentia tão indefeso, tão pequeno e entregue nos braços de um de seus predadores naturais: o lobo alfa.

 

 

 

E diante disso ele se deixou fechar os olhos e entregar-se completamente aquilo. Sentindo quando algo arranhou de leve seu pescoço, sua mão esquerda de Do em suas costas o equilibrando. A outra se firmando com tudo na sua coxa.

 

 

 

Foram questão de segundos até ele soltar um gemido dolorido e fios de sangue escorrerem pelo pescoço claro. O alfa estava o marcando da forma mais dolorida que podia se haver. A seco, ao contrário da marca corpo a corpo que acontecia durante o acasalamento dos companheiros. Aquela marca era extremamente intensa. Apesar de que deveria ser reforçada com a outra em breve. Devendo ela ser feita com o máximo de cuidado, pois qualquer erro se tornaria fatal.

 

 

 

Na realidade, KyungSoo só estava a realizando pela necessidade de salvar o outro do descarte.

 

 

 

— Está feito! – O alfa rosnou, observando o companheiro com os lábios abertos de forma sôfrega e os olhos agora não mais fechados com um tom marrom profundo. O olhar de sua raposa interior se encontrava com o do lobo, buscando uma resposta pela mordida incomum, está a qual lhe foi dada.

 

 

 

— P-Por...? – Antes que Chanyeol pudesse fazer a pergunta, perdeu a voz que estava por um fio ao sentir o Do escorrer a boca agora mais para baixo. Retirando então uma das pontas da blusa que cobriam uma parte em especial de uma das coxas e logo posicionou seu lábios sobre a pele, olhando de relance para o rosto alvo e em seguida, como se recebendo um concedimento, seus dentes se fincarem também ali, abrindo entrada no corpo frágil, até alcançar o ponto certo para marcar e deixar seu cheiro mais forte.

 

 

 

— Meu cheiro ficará em você dessa forma. Segure nos meus ombros, tenho bastante partes a marcar. – E assim o Park fez. Gemendo baixo ao receber uma mordida em sua outra coxa.



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