História Broken Hearted Man - Malec. - Capítulo Bônus.

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Era o homem que corria até ele e o alcançava com aquele sentimento que nunca iria morrer.

Amar Magnus sempre seria a mais absoluta verdade e errar com ele sempre seria meu pior erro.

Magnus parecia tão triste com seus olhos inchados e com a expressão de cortar meu coração. Ele também estava sofrendo na mesma intensidade ou até pior e olha-lo tão magoado com minhas atitudes medrosas me fazia ficar irritado comigo mesmo.

Mas havia mudado minhas atitudes assim que percebi o quanto perde-lo doía e me deixava na miséria em meus sentimentos. Agora olhando para Magnus ali parado no meio fio da calçada enquanto o alcançava com meus olhos marejados e todas as dores em meu coração sendo cicatrizado apenas por sua presença me fez acreditar na esperança de tê-lo de volta.

Vivi um inferno durante todos aqueles dias e o pior era que mereci.

Abraça-lo sempre seria o movimento mais certo das minhas ações e receber de volta aquele calor morno de suas mãos em minhas costas me apertando como se eu fosse o mundo dele era o mais delicado sentimento que reinava todos meus sentidos.

Senti sua respiração direcionada em meu pescoço me fazendo ganhar vida e tirando toda aquela tristeza crua que estava plantada dentro de mim. Estive em mudanças bruscas por ele e nunca iria me arrepender de enfrentar o que tinha que ser para viver o momento que o tivesse em meus braços outra vez.

— Desculpa... – minha voz soou baixa num nível que só permitia que Magnus e mais ninguém escutasse.

Só ele poderia escutar esse pedido de perdão porque apenas Magnus havia sido afetado por meus gestos egoístas. Ninguém mais sofreu como ele aguentando cada dia, mas agora meu arrependimento era sincero e minhas dúvidas sobre nossa relação extinguidas.

E se Magnus estava ali se encontrando como havia pedido para ele e me tirando da agonia era porque estava me dando uma segunda chance. E ainda mais quando o abraço ficou ainda mais forte e sua respiração parecia cortada como se abraçar-me foi uma saudade arrebatadora em sua alma.

E quando senti um sorriso se alargando em minha pele a alegria era uma fonte renascente me colocando para cima e me fazendo acreditar numa fé que havia perdido quando Magnus havia me deixado.

Puxei seu rosto e lhe beijei com intensidade mostrando a ele o quanto estar longe tinha me destruído completamente e só estaria salvo quando estivéssemos juntos. Magnus retribuiu avidamente o beijo abrindo a boca e se oferecendo a mim de bom grado fazendo meu coração bater tão forte que consegui escuta-lo em meus ouvidos e quando nossas línguas encontraram uma na outra não havia frio e nem sensação térmica baixa para o arrepio escaldante que brotou em cada poro do nosso corpo.

Beijei ele como se estivesse com tanta sede por dias a fios.

E seus múrmuros baixos e a rouquidão de meu nome pronunciado quando desgrudávamos nossos lábios me fazia olha-lo com tanta veemência de nossos sentimentos e debater-se em mim as palavras do que tinha na minha mente por machuca-lo dessa maneira e não lutar dignamente por ele.

Beijei seu rosto inteiramente desde a testa até seu queixo o puxando para mim e o abraçando ainda mais forte no meio da rua e deixando que qualquer um que pudesse passar por ali nos visse. Magnus parecia atordoado com minha atitude, mas a animação parecia ganhar espaço dentro dele também.

— Você é louco – ele sussurrou em meu pescoço enquanto o apertava em meus braços fazendo com que Magnus ficasse quase nas pontas dos pés.

Absurdamente era realmente louco por ele. Talvez ainda mais sabendo que poderia tê-lo perdido para sempre e ainda mais na espera de que voltasse para mim.

Talvez nunca estivesse tão certo que isso poderia dar certo, porém desistir nunca seria um caminho para mim porque Magnus valia todas as minhas forças e todo o meu amor.

— Um pouco... – a minha resposta o fez sorrir e me beijar novamente como se sua vida dependesse disso.

Naquele momento pude perceber outra vez que Magnus sempre havia me amado da maneira intensa e proporcional ao seu grandioso coração e que deveria fazer ainda mais para merece-lo e faria dessa vez tudo diferente.

Irei apresenta-los para minha família como o homem da minha vida. Aquele que me proporcionou o meu encontro comigo mesmo e com o grande amor que permitiu ter uma segunda chance e que poderá ser cultivado melhor dessa vez.

Seus lábios sob os meus novamente e seus olhos semicerrados me fazia sentir o quão sortudo era para ter seu perdão de volta.

— Se eu demorasse mais... – ele passou as mãos sobre minhas bochechas e se deliciou com a sensação que tinha sobre mim – Quanto tempo iria ficar aqui?

Sorri desajeitado enquanto selei meus lábios nele mais uma vez.

— Muito tempo... – foi minha resposta encontrando seus olhos me admirando.

E era realidade. Iria espera-lo até que seu coração pudesse me atingir outra vez e seu amor não estivesse longe de minhas mãos.

E se demorasse ainda mais porque poderia ter dúvidas seria uma tristeza em mim, mas acharei uma outra maneira de fazê-lo entender sobre meu arrependimento e que havia realmente encontrado a mudança. E que todos sabiam que não poderia mais viver sem ele.

—  Eu ainda te amo Magnus... – declarei apaixonadamente.

Magnus suspirou baixinho acreditando em minhas palavras porque dessa vez não tinha dúvidas nelas. Deixou ser levado por mim enquanto seu corpo estava inclinando em meu abraço e me fazendo o homem mais realizado e feliz do mundo.

— Eu também Alexander... – ele respondeu enquanto andávamos na direção de nossa nova vida juntos.

Diferente de antes agora sabia que tudo seria diferente porque o mundo – ou todos que fazem parte do meu – sabiam que meu coração batia aceleradamente quando estávamos juntos.

O mundo ou a metade dele não importava sabiam que meu coração pertencia a Magnus.