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História Broken Strings - Mom


Escrita por: autoratria

Notas do Autor


Sugiro que preparem a playlist mais bad que tiverem pra esse cap hahaha
Se me permitem ainda mais sugestões, digo para vocês ouvirem Let It Go, do James Bay, e Act Like You Love Me, do Shawn. Os links de ambas estarão nas notas finais haha
Boa leitura o/

Capítulo 36 - Mom


Fanfic / Fanfiction Broken Strings - Mom

Não conseguia sentir nada do meu corpo, apesar de saber que ele tremia de ponta a ponta. Minha postura estava rígida e meu olhar estava fixo na estrada a frente, mesmo que ele se desviasse quase sempre na direção do retrovisor, onde eu podia ver Claire no banco de trás, mas isso só servia para que o pânico me dominasse e meu pé afundasse cada vez mais no acelerador. Sabia muito bem que o meu dom para a direção era limitado, mas pela minha menininha, eu me tornaria a melhor motorista daquele mundo em questão de segundos.

Segui para o primeiro hospital que consegui avistar na estrada, jogando o carro com tudo na direção da saída e ouvindo buzinas e xingamentos logo após. Minhas mãos apertavam o volante como se nunca mais fossem soltá-lo, mas assim que parei a frente do hospital, me atirei o mais rápido que pude para fora do carro, correndo o máximo que minha bolsa estourada permitia.

Haviam duas mulheres na recepção, que me olharam assustadas assim que cruzei as portas duplas. As lágrimas escorriam desenfreadas enquanto eu tentava organizar meus pensamentos, obrigando o meu corpo a impedir que o estado de choque tomasse conta.

— Moça...? — uma delas se levantou, sendo seguida pela outra enquanto se aproximava.

— A minha filha… — respirei fundo, sentindo então a primeira contração. Soltei um grito, me apoiando no balcão. — Minha filha levou um tiro, está no carro. Pelo amor de Deus, ajuda ela.

— Chame o Brad. — falou uma delas, fazendo a outra correr rapidamente até algum tipo de telefone.

— Brad, temos uma emergência na recepção. — anunciou ela, me encarando com preocupação.

— Vem, sente aqui. — a outra segurou meu braço devagar, tentando me levar até uma das cadeiras, mas apenas neguei.

— Preciso… Preciso que ela fique bem. — falei, apertando os olhos com a segunda contração.

— Ela está em trabalho de parto. — a do telefone veio na nossa direção.

A aquela altura, todos os outros pacientes que aguardavam já nos olhavam com preocupação, mas apenas me obriguei a permanecer alheia. Um batalhão de enfermeiros surgiu do corredor, sendo dividido entre os que vinham na minha direção e os que corriam até o carro com uma maca. Tentei observar o que acontecia, mas senti um choque se espalhar pelo meu corpo ao mesmo tempo em que minhas pernas cediam. Os enfermeiros me seguraram antes que eu chegasse ao chão.

— Oh meu Deus… — ouvi a voz da moça da recepção.

— Vamos levá-la para o centro cirúrgico, anda. — falou um enfermeiro. — Lacey, pegue a outra maca!

— A pressão dela está caindo! — alertou uma voz feminina.

— Qual o nome dela?

— Não sabemos, ela chegou em trabalho de parto com a filha baleada…

— Levem a menina para o centro 2.

Tentei falhamente enxergar, mas tudo o que via eram borrões. Senti Evan pela primeira vez naquelas horas e respirei fundo, sabendo que ele precisava sair o mais rápido possível.

— Evan… — sussurrei em meio ao caos, finalmente sentindo enquanto eles remexiam o meu corpo para colocá-lo na maca.

— Quem é Evan? O seu marido? — uma voz masculina soou, e observei os borrões das luzes no teto me indicarem que estávamos em movimento.

— Shawn… — minha voz saiu falha.

— Shawn… Ei, como era mesmo o nome daquele cantor famoso com a filha desaparecida? — as lágrimas escorriam conforme os enfermeiros debatiam entre eles.

Passamos por mais portas duplas e, em instantes, ouvi aparelhos sendo ligados ao meu corpo em meio a agulhas e barulhinhos irritantes.

— Não é hora pra isso, Brad. — a mesma voz feminina de antes soou. — Preparem a raquidiana, ela não vai aguentar um parto normal.

— Quer dar uma anestesia em alguém que está em choque? — a voz do tal Brad parecia atônita. — Ela vai entrar em colapso!

— Tirem… Evan. — quis me bater por não conseguir falar direito, mas meu corpo mal respondia aos meus comandos. — Claire...

Ouvi a porta ser aberta em meio aos murmúrios dos médicos sobre medicamentos e afins e quis gritar para que eles me respondessem. Onde estava a minha menininha? Estavam cuidando dela? Ela estava bem? Estava viva? Solucei em meio as lágrimas, sentindo a minha consciência quase explodir em meio a cadeia que meu corpo havia se tornado.

— Como estão as coisas lá? — perguntou a mulher.

— Ah, a menina perdeu muito sangue, Lisa. — outro homem disse, fazendo uma longa pausa. — O jeito é entregar nas mãos de Deus e rezar…

— Não… — minha voz saiu enrolada, porém mais alto do que antes. Senti todos os olhares se voltarem para mim e forcei os meus braços a se mexerem. — Claire!

— Querida, você precisa se acalmar. — a tal Lisa se aproximou, e precisei me conter para não acertar um tapa na cara dela.

Claire! — gritei o mais alto que pude.

— Ela vai ficar bem, mas agora você tem que se focar nesse que ainda está ai dentro! — ela afagou meus cabelos, e por mais carinhoso que o toque estranho fosse, não consegui parar de chorar e me debater.

— Shawn… — choraminguei, como se ele fosse me ouvir onde quer que estivesse.

— Não vai ter jeito, ela não vai se acalmar e a pressão dela está começando a piorar. — engoli em seco. — O bebê não vai aguentar mais muito tempo, dê a anestesia geral.

Quis gritar, me levantar e fugir de todos eles apenas para ir atrás de Claire, mas não consegui. Ao invés disso, só senti o sono me dominar cada vez mais rápido, e então tudo apagou.

 

(...)

 

Quando abri os olhos novamente, senti como se tivessem me colocado dentro de um freezer. Resmunguei, olhando para baixo e notando que haviam trocado a minha roupa, sem contar o fato de estar num quarto de hospital. Afundei minha cabeça no travesseiro, olhando em volta até encontrar minha mãe com um livro num sofá próximo a cama. Puxei os cobertores um pouco mais para cima, sentindo todo o meu corpo doer enquanto nossos olhares se encontravam.

— Ah, querida! — gritou ela, se pondo de pé no mesmo instante e vindo até mim. Apesar da dor por conta da força com a qual ela me abraçou, a sensação era reconfortante. — O que você tem na cabeça, Catherine? — resmungou ela, e não precisei olhar para saber que ela caía em lágrimas. — Ela poderia ter… Oh meu Deus.

— Eu estou bem. — falei, me afastando enquanto ela fungava. — Onde está Claire?

Minha mãe me encarou por alguns minutos antes de responder, sentando-se na beirada da cama logo em seguida. Meu estômago deu um salto.

— Ela está bem. — respondeu por fim, abrindo um sorrisinho. — Foi complicado, mas ela está bem.

— E o Evan? Shawn? — disparei, apoiando a mão na barriga. Podia sentir os curativos sobre o corte dolorido.

— Os dois estão bem. — minha mãe pegou minha mão. — Apesar de nascer umas semanas antes e diante de circunstâncias perigosas, Evan nasceu muito bem, e Shawn está com a Claire no outro quarto, com Aaliyah, Karen e Manuel. Ele foi o primeiro a chegar, para falar a verdade, e como o estoque de sangue do mesmo tipo de Claire aqui era limitado, ele doou.

Deixei meu corpo desabar sobre os travesseiros, respirando fundo em seguida. Estava tudo bem, finalmente estava. A sensação boa era tão estranha que eu mal conseguia acreditar!

No mesmo minuto, ouvi duas batidas na porta e então um rapaz alto, com roupa verde e pele bronzeada adentrou no quarto com um sorriso no rosto.

— Meu palpite estava certo quanto ao seu marido, srta. Wood. — falou, e logo o reconheci como Brad. — Como se sente?

— Melhor do que nunca. — brinquei, mas logo fiz uma careta ao me mover e sentir o corpo doer.

— Bom, pelo menos agora não precisa se preocupar com as crianças. — ele começou a me examinar. — Estão todos bem, sua mãe pode te garantir.

— Você o viu? — perguntei, com ela sorrindo divertida e assentindo com a cabeça. — Como ele é?

— Acho que você poderá descobrir por você mesma em breve… — o olhar dela se voltou para Brad, que rapidamente entendeu o recado.

— Já volto com o seu pedacinho chorão. — ele piscou, se afastando rumo a porta.

Estreitei os olhos para minha mãe por alguns minutos até ela não aguentar e rir.

— Sabe, eu estava limpando o seu quarto e achei algumas coisas… — disse, se levantando e seguindo até uma sacola sobre o sofá. Ela não demorou a tirar uma caixa cor de rosa de lá, e apesar de tentar impedir meu coração de acelerar, acabei falhando. — Talvez ajude.

Peguei a caixa, removendo a tampa e então encontrando os pequenos macacões que Claire nunca usara. Era incrível o fato de eu ainda ter lágrimas para derramar depois de tudo o que acontecera, então, não as impedi de sair. Apoiei os macacões no meu colo e então tirei o diário cor de rosa que havia escrito para ela, lendo por cima o conteúdo das folhas velhas.

— Bom, vou buscar Shawn e dar uma olhada nela. — senti ela beijar os meus cabelos e então seguir para a porta.

Fiquei quieta no tempo que se sucedeu, apenas observando as páginas, até a porta se abrir novamente, com Brad empurrando um pequeno carrinho transparente. Me inclinei na tentativa de ver melhor, mas a dor se espalhando pelo meu corpo me fez recuar. Brad riu da minha cara, pegando meu embrulhinho no carrinho e o passando para mim.

Evan era provavelmente o bebê mais lindo que eu já havia visto.

Segurei-o delicadamente entre os meus braços, conferindo cada mínimo tracinho do rosto do meu filho. Me perguntei mentalmente se Claire era daquela maneira quando bebê e um aperto no coração surgiu ao imaginar que jamais recuperaria aquele tempo perdido, mas ao olhar para o diário nas minhas pernas, notei que ainda podíamos dar um jeito naquilo.

Evan se espreguiçou e eu sorri, tocando sua bochecha rosada com as pontas dos dedos. Ele tinha finos cabelos loiros e me perguntei mentalmente se teria os meus olhos ou os de Shawn. Era óbvio que o pai dele surtaria se a primeira opção acontecesse, e a ideia só se comprovou quando a porta foi reaberta. Ergui o olhar e foi impossível não sorrir.

Lá estava ele, segurando a maçaneta e estático ao lado do batente. Seus cabelos estavam uma bagunça e seus olhos corriam de mim a Evan e vice versa em segundos, sendo que tudo o que eu conseguia fazer era sorrir e chorar ao mesmo tempo.

— Meu Deus, outro loiro! — protestou ele, fechando a porta e caminhando devagar até mim. — Estou começando a me sentir ofendido!

Ri baixinho, erguendo a cabeça enquanto ele se aproximava. Nossas bocas se tocaram e soltei uma das mãos de Evan, usando-a para trazer o meu marido mais para perto. Shawn segurou o meu rosto, sentando-se na cama enquanto me beijava desesperadamente. Quando nos afastamos, ele assumiu uma expressão séria.

— Nunca mais faça isso, entendeu? — abaixei o olhar, mas Shawn logo me obrigou a encará-lo novamente. — Nunca mais se coloque em perigo dessa maneira! Você não tem noção… — engoli em seco, assistindo enquanto ele parecia parar para tomar fôlego.

Não iria aguentar se ele chorasse, mesmo que eu já desabasse em lágrimas.

— Eu… — respirei fundo, ajeitando Evan no meu colo. Seu olhar baixou na direção dele e Shawn sorriu. — Ela precisava de mim, eu não sabia o que fazer.

— Você poderia ter me contado. — ele mordeu o lábio e eu respirei fundo.

— Ela ameaçou a Claire. — um bolo se formou em minha garganta só de lembrar. Neguei com a cabeça, me obrigando a permanecer calma. — Mas ela morreu, acabou!

Me lembrei de Katie. Me lembrei de seu olhar enquanto eu apontava a arma para a sua cabeça, e de como eu havia estourado-a sem dó alguma. Mesmo após aquele tempo, eu ainda não conseguia sentir nenhum pingo de culpa. Na verdade, só havia devolvido toda a dor que ela me causara nos ultimos anos, e olha que não havia sido nem metade dela.

Evan voltou a se mover e Shawn se inclinou na direção dele no mesmo momento, tocando sua mãozinha. Ri baixo, observando o bebê agarrar seu dedo de uma maneira que parecia que nunca mais ia soltar. Logo após, os olhos de Evan se abriram repentinamente, com ele os esbugalhando enquanto observava o dedo do pai.

— Droga, ele tem os seus olhos. — resmunguei, assistindo ele levar a mão de Shawn pra lá e para cá.

— Acho que já podemos dizer quem ele puxou então. — ergui o olhar para Shawn, abrindo um sorrisinho.

Cabelos loiros, bochechas rosadas e olhos castanhos. Evan era uma miniatura da irmã, para falar a verdade.

— Quero vê-la. — falei o óbvio, com ele arqueando as sobrancelhas.

— Não acho que eles vão te deixar levantar.

Estreitei os olhos para ele, logo apertando o botão vermelho da cama para chamar o médico, com Shawn revirando os olhos. Não demorou até que seu olhar recaísse sobre o diário no meu colo, e respirei fundo enquanto analisava o restante do conteúdo da caixa na minha cama.

— Então acho que está na hora. — falou ele, mantendo o olhar baixo.

— Sim, está na hora.

 

(...)

 

Antes de finalmente conseguir deixar meu quarto, recebi uma dose tão grande de analgésicos que fui obrigada a me perguntar mentalmente como ainda estava acordada, ou pior, como o corte da cesariana ainda conseguia doer. Aninhei Evan entre os meus braços enquanto a minha cadeira de rodas era arrastada, mesmo que eu tivesse insistido muito que conseguia andar, o que obviamente não era verdade.

Karen nos esperava na porta do quarto de Claire, e sorri para ela antes de finalmente começar a procurar pela minha menininha. Encontrei-a deitada, o olhar fixo em nós enquanto o Bob Esponja dizia algo na TV. Senti as lágrimas escorrerem mais uma vez enquanto Shawn parava a cadeira ao lado da cama, sob os atentos olhinhos brilhantes de Claire. Não precisei olhar muito para saber que ela analisava o embrulho nos meus braços.

— Vamos sair, depois vocês podem voltar a babar no neto de vocês. — Manuel disse, levando as outras três mulheres para fora do quarto. — Nunca vi um garoto ser tão assediado, o moleque já nasceu puxando ao pai…

Eu e Claire rimos baixo enquanto Shawn murmurava um “fazer o que”. Tirei os cobertores que cobriam ao redor do rosto de Evan, me inclinando o máximo possível para que ela pudesse vê-lo, mas a cadeira era um tanto mais baixa que a cama, então acabou que Shawn sentou-se ao lado de Claire e pegou Evan nos braços para que ela pudesse ver melhor.

— Ele é tão bonitinho… — murmurou a loirinha, mexendo nos cabelos dele. Logo, seu olhar se voltou para mim. — Você está bem?

— Estou. — sorri, enxugando o rosto. — E você?

— Estou. — ela deu de ombros, pousando o olhar sobre o diário no meu colo. — O que é isso?

Troquei olhares com Shawn, que apenas assentiu com a cabeça.

Respirei fundo, reunindo o máximo de coragem possível para o que estava por vir.

— Há oito anos atrás, eu e Shawn tivemos uma menina. — falei, atraindo sua atenção enquanto ela arqueava a sobrancelha. Abri o diário, tirando uma foto minha grávida e estendendo-a para Claire, que a pegou de prontidão. — Dois anos antes, minha tia perdera um garotinho logo após ele nascer. — mordi o lábio, encarando a loirinha por uns instantes antes de continuar. — Ela não aceitou muito bem, e aquilo bagunçou a cabeça dela. Então, quando a nossa menininha nasceu, ela se juntou a algumas pessoas malvadas e nos fez acreditar que a bebê estava morta quando, na verdade, ela a pegou e fugiu.

A boca de Claire se abriu num “o” e ela se inclinou para a frente, logo fazendo uma careta que acreditei ser por conta da dor no corte. Shawn passou um braço sobre seus ombros, trazendo-a para perto enquanto aconchegava Evan com o outro.

— Eu e a Catherine ficamos muito triste, sabe? — ele continuou a história, sorrindo fraco para mim. Retribui o sorriso, me apoiando na cadeira enquanto assistia a cena. — Acabamos nos separando e não nos falamos por um bom tempo, mas ai, um dia, nos ligaram dizendo que tinham encontrado a nossa menina.

— Como era o nome dela? — os olhinhos dela se desviaram na minha direção e acabei abrindo um sorrisinho.

— Claire. — pendi a cabeça para o lado. — Claire Valentine Mendes.

— Mas nós não a achamos com o nome Claire. — encarei Shawn, mal conseguindo me conter.

— Qual era o nome dela? — ela parecia eufórica, olhando de mim para ele como se observasse uma partida de tênis.

— Morgan. — respondi. — Morgan Ray Caufield.

Ela parou no mesmo instante, baixando o olhar para os cobertores. Engoli em seco, tentada a levantar e ir até lá para ampará-la, mas o corte não me permitia, então me contentei em apenas observar. Shawn abraçou-a um tanto mais forte e ela me encarou antes de erguer o olhar para ele.

— Vocês são meus pais? — falou, arqueando a sobrancelha. Ele assentiu com a cabeça e Claire baixou o olhar na minha direção. — Por isso a minha mãe… Por isso ela sumiu todo esse tempo, e eu fiquei com vocês...

Assenti novamente enquanto ela piscava atordoada, finalmente baixando o olhar para Evan.

— Somos irmãos… — sussurrou, e foi impossível não sorrir. Seu olhar se ergueu na direção de Shawn e meu coração apertou quando ela começou a chorar. — E você é meu pai de verdade… — quando seu olhar se voltou para mim, eu já estava em prantos novamente. — E você é minha mãe.

— Meu amor, não chora. — solucei, segurando a cadeira para me levantar.

Shawn se endireitou no mesmo instante, me lançando um olhar de advertência enquanto a dor se alastrava pelo meu corpo. Desabei derrotada novamente, com ele se levantando e rindo enquanto me ajudava a levantar.

— Eu… — Claire se manifestou, tentando falhamente enxugar as lágrimas. — Eu posso segurar ele, se quiser.

Encarei o cara a minha frente, sorrindo enquanto ele passava Evan para Claire. Shawn ajudou-a a segurá-lo corretamente, então me ajudando a levantar e, mesmo que a dor fosse quase lacinante, me obriguei a caminhar até a cama da minha filha e sentar ao seu lado. Shawn sentou-se de frente para nós logo após.

— Não chora, ok? — sussurrei, abraçando-a desajeitadamente enquanto beijava sua testa. — Eu sinto muito que as coisas tenham sido assim…

— Eu… — soluçou ela, e não demorou até que eu voltasse a chorar também. — Eu me sentia tão mal por querer que vocês fossem meus pais de verdade.

Solucei alto, mal aguentando a situação. Olhei para Shawn, mas ele permanecia tão surpreso quanto eu, apesar do sorriso. Soltei um risinho, me afastando o suficiente para poder encará-la e acabando por beijar sua testa de novo.

— Eu te amo tanto. — sussurrei ainda com os lábios grudados ali.

— Eu também te amo, mamãe.

 


Notas Finais


Let It Go: https://www.youtube.com/watch?v=-SWJSL8uhr8
Act Like You Love Me: https://www.youtube.com/watch?v=KU1VnPXSzxc
E FINALMENTE HOUVE O TÃO ESPERADO MAMÃE HAHA Mas com três caps para o final né... Tinha que ter hu3
Mas xent, acho que nunca fiquei tão assustada com um cap... Que tenso, cara! Agora, vou ir até tomar meus remédinhos pro core e espero que vocês façam o mesmo hu3
E com esse cap bad, venho anunciar que meus capítulos escritos de BS acabaram e minhas aulas voltaram oficialmente! Quero dizer, elas voltam hoje, estou até postando sem banner dnv por causa da correria -.- meressu (resolvido e.e)
Maaas, isso significa o que eu já avisei no capítulo anterior: não tenho mais previsão de postagem por conta da facul. É uma coisa corrida, uma coisa que exige tempo e eu não sei se vou conseguir dividir esse tempo com as postagens, então, pode ser que venha a atrasar!
Isso também se aplica aos comentários, sendo que já deve ter uns dois capítulos que eu não respondo. Gente do céu, me dá uma agonia sem fim não conseguir responder </3 mas saibam que eu leio todos eles e amo cada uma de vocês pelo apoio, sério, muito obrigada mesmo <3 Inclusive, BS atingiu 200 favoritos esses dias atrás e estamos prestes a chegar nos 400 comentários, MUITO OBRIGAAAAAADA <3
Grupo no face: https://www.facebook.com/groups/546395568895604/
Onde me achar: http://ask.fm/AtriaGrey ou https://twitter.com/sickeningmendes
E Let It Bleed: https://spiritfanfics.com/fanfics/historia/fanfiction-shawn-mendes-let-it-bleed-6179005
Nos vemos em breve ;)
Xx


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