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História Brother; - One Is For Gee, The Rest Is Mine


Escrita por: donniedarks

Notas do Autor


Demorou mas chegou aaa

Capítulo 9 - One Is For Gee, The Rest Is Mine


"And all the roads we have to walk are winding

And all the lights that lead us there are blinding"

Oasis tocava em algum canto do porão, distante e pouco perceptível, mas alto o bastante para denunciar a presença de alguém no cômodo.

- Mikey? - A voz de Ray ecoou pelo porão. No topo da escada, a forma inconfundível dele (principalmente seu cabelo) tateava a parede a procura de um interruptor.

- Toro! O que houve? Como chegamos aqui? - Perguntei, pronto para subir as escadas em sua direção.

Mas algo me empediu. Eu não conseguia sair do lugar. Era como se meus pés estivessem grudados no chão. Limitando minha visão para uma única direção, a área que mostrava as escadas do porão e um sofá surrado, onde eu percebi que alguém estava deitado em posição fetal.

Toro me ignorou, o que era estranho da parte dele. Ao menos olhou em minha direção após eu gritar, descendo as escadas cautelosamente.

- Mikey? É você ai embaixo? - Ray perguntou novamente, enquanto eu ainda tentava chamar sua atenção, gritando seu nome e fazendo gestos exagerados.

Após descer o último degrau e inspecionar rapidamente o cômodo, ele finalmente percebeu a cena do sofá.

- Cara, o que foi? - Pôs uma mão no ombro de Mikey, que não deu nenhum sinal de vida em resposta. - 'tá me assustando, Way. O que foi?

Ray sacudia Mikey para frente e para trás, estalando os dedos em sua frente, tentando chamar sua atenção, mas nada funcionava.

- Mikey! Olha para mim, porra! - Ele gritava, olhando ao redor a procura de algo que fizesse Mikey sair de seus devaneios.

Sua atenção voltou-se para as escadas, e em poucos segundos ele já havia sumido para o andar de cima.

- Mikey? Mikey, consegue me ouvir? Por favor, Mikes. Me diz que consegue me ouvir! - Gritei, ainda preso no mesmo lugar. - Mikey!

De alguma forma, percebi que meus gritos não eram em vão. Ele se mechia minimamente cada vez que eu dizia algo.

- MIKEY! SOU EU! OLHA PARA MIM! - Gritei, o mais alto que pude, e dessa vez, meu amigo olhou para mim.

Ou, pelo menos, tentou olhar, ele inspecionou todo o porão a procura da fonte do som, focando na parede onde eu deveria estar, mas ele não olhava para mim. Como se eu não estivesse ali.

E naquele momento, eu sentia que realmente não estava.

Eu não me sentia corpóreo, eu existia, mas parava por ai. Ninguém podia me ver, me sentir, o mais próximo que consegui de fazer alguém me escutar foi fazer Mikey encarar uma parede. Nem mesmo andar eu conseguia.

"There are many things that I

Would like to say to you but I don't know how"

A melodia inconfundível de Wonderwall tocava enquanto eu tentava encontrar uma solução para o meu problema de visibilidade. Fazendo com que eu não percebece o retorno de Ray, que segurava uma vasilha cheia d'água, sem se importar com a trilha de respingos que deixou no chão.

Mikey havia voltado a sua posição fetal, e Ray o olhou como se pedisse desculpas, derramando o líquido em cima do outro.

Assisti o corpo magrelho de Mikey saltar do sofá, caindo de bunda no chão e olhando assustado para Toro.

- Ray? - Perguntou, a voz soou baixa, quase inaldível. Um soluço de mesmo volume também escapou - Por que?

Meu amigo conseguia parecer mais caótico que o irmão estava a poucas horas atrás. Os olhos vermelhos e inchados assim como o nariz. O rosto enxarcado não só pela água que Ray derramou em cima dele, mas também por todos fluídos corporais que ele expulsava de si.

Ele passou a tremer intensamente, o que também intensificou os soluços, e em poucos minutos, Mikey havia voltado a chorar.

Não demorou muito para que Toro acolhesse Mikey em seus braços, se calando por longos minutos, apenas deixando que ele derramasse suas lágrimas em seu ombro, e também não demorou muito para que a camisa de Ray estivesse visivelmente encharcada.

- Shhh. Tá tudo bem. - Ray sussurava enquanto afagava as costas de Mikey - Já... Já passou? - Ele parecia não saber o que dizer a esse ponto. - Já passou, viu?

Um soluço.

- Ray, eu... eu não acredito. Eu não acredito que ela não... Que ela não me contou! Ela podia ter se machucado, ele... - O monólogo sem sentido de Mikey cessou, ele parecia estar buscando a forma certa de se expressar. - É culpa dele, Ray. Isso é tudo culpa dele.

Cautelosamente, Ray se afastou, buscando o olhar de Mikey, que encarava o chão. Tentou afastar alguns dos fios loiros grudados em sua testa, mas desistiu após sentir o outro tremer.

- Way... se acalma. Respira, vai dar tudo certo. - Ray pediu, no mesmo tom paciente que ele usava comigo quando o contava que havia zerado outro teste. - De quem você está falando? O que é culpa de quem?

Mikey levou as mãos até o rosto, esfregando-as contra os olhos.

Os soluços não cessavam.

Hicup.

Hicup, hicup.

- Ele, Ray. É tudo culpa do Gerard. - Fazendo com que Ray arregalasse os olhos, a afirmação de Mikey soou irritada.

Ray engoliu a seco, provavelmente tão perdido quanto eu.

- Você viu ele? Hoje? - Ray perguntou, preocupado. Ok, talvez eu esteja um pouco mais perdido que ele.

- A Kristin, ela me chamou e... nos encontramos lá. Nós três.

De longe, fiz uma careta. Então a Kristin também conhecia o Gerard? Kristin era namorada de Mikey, claro, mas ela ainda havia chegado muito mais tarde que eu. Eu era realmente o único por fora disso tudo?

Como se a situação já não estivesse confusa o bastante, Ray resolveu perguntar:

- Mike, quem é Kirstin?

Não fazia sentido. Não fazia sentido nenhum, Ray conhecia Kristin. Eu lembrava muito bem da última festa de aniversário de Mikey, em que todos nós passamos a tarde no laser tag e os dois formaram um time contra mim e Mikey. (Aquela também foi a minha primeira interação com ela, e eu lembro de ficar bem assustado com a satisfação dela em atirar no namorado.)

Foi então que uma lâmpada acendeu em cima da minha cabeça.

Não literalmente, claro, mas foi a mesma sensação.

Eu não estava mais no presente.

Eu havia voltado para algum momento antes da festa de aniversário de Mikey. Um momento em que Ray não conhecia Kristin, e provavelmente, Gerard ainda não era o instrutor da banda.

Eu havia voltado para o exato momento em que Ray encontrou Mikey sozinho no porão da residência dos Way, chorando e culpando o irmão.

Isso não fazia sentido. Era impossível. Impossível demais.

Eu estava delirando? Bati a cabeça? Isso era um sonho?

Não, como eu iria sonhar com uma coisa que eu não sei como aconteceu? Ray havia me explicado, claro, mas eu via muitos detalhes. Os diálogos eram muito críveis. Era como se realmente houvesse acontecido, como uma memória. Minha mente não era tão criativa para criar um cenário desses.

- Uma amiga. Mora com o Gerard. - Mikey respondeu, sua voz completamente abafada por conta do fato de que o rosto estava enterrado na camisa de Ray.

Ah, ok.

Kristin morava com Gerard. Que sentido isso fazia?

A cada fala eu ficava mais confuso, mas não sabia como fazer aquilo parar. Era como um sonho em que você não conseguia acordar.

- Ok, calma. Me explica devagar. Então você, seu irmão e essa tal de Kristin saíram juntos. O que deu errado?

- A Kristin, Ray! Ela estava machucada! Alguém machucou ela! Tentaram arrancar... - Ele arregalou os olhos, provavelmente percebendo que estava falando demais. - Tentaram fazer coisas ruins com ela. Dentro do apartamento do Gerard.

Ray ficou pálido, com certeza as mesmas imagens que passavam pela minha mente também passavam pela dele.

- Mas... mas não fizeram, né?

- Eles a machuram, mas não chegaram a finalizar. Quando eu cheguei os desgraçados já tinham ido embora.

Soltei minha respiração, pelo menos não era tão grave quanto imaginei.

- E onde o Gerard estava?

- Eu não sei! Ray, esse é o problema! Ele devia tomar conta dela. O Parrain dela... - Outra pausa. - Ele é responsável por ela.

Mikey e Kristin ainda não eram namorados, Kirstin morava com Gerard, e ele era responsável por ela... e aliás, o que diabos era um Parrain?

- Provavelmente... - Mikey continuou, tentando secar as lágrimas. - Provavelmente ele saiu com o Bert para algum bar ou coisa assim. Eu nem me importei em checar se ele estava sóbrio. Já faz um tempo que não me importo.

As palavras de Donald Way invadiram minha mente assim que o ouvi dizer isso. Gerard era viciado, mas não estava em uma clínica de reabilitação. Provavelmente já esteve, e acabou fugindo, visto que Donald estava visivelmente surpreso em ver Gerard no hospital. Ficou sóbrio sozinho a pedido do irmão, o irmão que obviamente já estava acostumado a vê-lo no pior estado possível.

Seja o que for que aconteceu Kristin, Mikey obviamente culpava Gerard. Ele o culpava por ter preferido a bebida ao proteger Kirstin.

Com essa revelação, o universo resolveu que já bastava de tortura para mim, e logo a mesma escuridão de antes me cercou.

Cai com tudo no chão da sala. Força o suficiente para eu sentir que minhas costelas iriam quebrar e meu crânio rachar. Passei alguns segundos sem conseguir respirar, e não me dei o trabalho de tentar levantar, sabia que não conseguiria.

Mas eu me tornei subitamente dedicado a ficar de pé assim que uma voz falhada invadiu o local.

- Frank? - A voz inconfundível de Mikey sussurou, quase imperceptível.

Ignorando completamente a dor extrema que sentia e juntando forças que não sei de onde tirei, me joguei para cima. Fiquei de pé por um milésimo de segundo e logo tive que procurar um lugar para me apoiar devido às minhas pernas bambas. Com o auxílio da mesinha de cabeceira, consegui me arrastar até Mikey.

Ele estava na mesma posição de antes, esticado em cima da cama envolto de aparelhos que piscavam e apitavam a cada segundo. Dessa vez, porém, sua expressão não era mais calma e adormecida. Enquanto dormia, Mikey apresentava sombrancelhas curvadas, nariz torto e olhos bem fechados, como se estivesse extressado, talvez tendo um pesadelo. Pessoas em coma tinham pesadelos? Elas sonhavam?

Mikey havia me chamado. Será que ele estava sonhando comigo?

- Hey, Mikey, eu estou aqui. - Eu disse, pegando em sua mão. - Consegue me ouvir?

O movimento de sua cabeça foi mínimo, mas aconteceu. Um leve deslocamento para minha direção, foi suficiente para me fazer recuperar as esperanças.

- O horário de visitação já acabou, Iero. - Minha atenção voltou-se imediatamente para a porta da sala, onde Donald se encontrava.

Ele me encarava, sério, como se esperasse por uma justificativa.

- A porta estava aberta.

--

O silêncio que invadiu o corredor do hospital em que eu e Donald nos encontrávamos estava longe de ser confortável. Eu não podia culpá-lo por querer ficar o mais perto possível do filho, e eu provavelmente também deveria respeitar a privacidade dele e sair de perto, mas isso não ia acontecer tão cedo. Naquele momento, eu não sairia perto dele por nada.

- Isso tudo é ridículo. - O homem ao meu lado resolveu quebrar o gelo, seguido de um profundo suspiro. - O que fizeram, digo.

Eu concordei, encarando o chão.

- Eu sinto muito, de verdade. - Disse, em um tom baixo, ainda evitando seu olhar.

- Não aja como se fosse sua culpa. - Respondeu, sua expressão e voz trasmitindo a sensação de que ele era intocável. - Ao menos que seja.

O olhar que ele lançou em minha direção fez com que um calafrio subisse pela minha espinha, quase me fazendo dar um passo para trás, mas me contive.

Ainda com o olhar fixado ao chão, perguntei: - Você culpa o Gerard, não é?

Donald me encarou por um tempo, mas logo suspirou, antes de responder.

- Faria sentido. Ele sempre foi o problemático da família.

Aquelas palavras me enfureceram. Era a coisa mais repugnante para mim, ver um pai falar sobre o filho dessa forma. Eu nunca fui um grande orgulho para os meus pais, (minha maior conquista foi aprender a tocar guitarra sozinho, e, para variar, eu só comecei a tocar porque achei que me faria parecer super rebelde. Por fim, eu me apaixonei pelo som e passei a tocar todos os dias, quase sem parar.) mas se um dia algum deles me chamasse de problemático nesse sentido, isso me destruiria.

- Você realmente faz ele parecer isso. - Disse, sem me importar em esconder a amargura em minha voz. Não esperei uma resposta, apenas me afastei de Donald.

Resolvi que precisava de mais café.

O que? Aquele lance todo de ter um sonho extremamente vívido que não faz o mínimo de sentido e é baseado em uma situação real é até que bem cansativo, sabia?

Assim que virei o corredor, porém, meu trajeto foi interrompido por um alto

- PUTA QUE PARIU! - Bert gritou, ignorando completanente o filtro, mesmo estando em um hospital familiar.

A cena em minha frente não era nada além de cômica. Bert encarava dois copos de café caídos no chão com o olhar mais desapontado que já o vi esboçar. Para acrescentar, eu percebi ele carregava um bebê de café. Ou seja, seus braços estavam completamente ocupados carregando 6 copos de papel, todos cheios do mesmo líquido agora derramado no chão.

Não consegui evitar, e logo estava rindo que nem um idiota.

- Vai se ferrar, Iero. Dá pra ajudar? - Ele rosnou, ainda impossibilitado.

- Depende, vou ganhar algum desses em troca? - Perguntei, cruzando os braços, ainda parado no mesmo canto.

- Nem sonhando. Um é do Gee e o resto é meu. - Ele respondeu, e eu ri ainda mais.

- 5 copos de café? Bert, quer ter uma parada cardíaca? - Resolvi finalmente ajudá-lo, pegando dois dos copos em seus braços e situando-os em cima do galão de água encostado na parede, repetindo o processo mais duas vezes, até que seus braços estivessem livres.

- Nah, já fiz coisas piores e ainda estou aqui. - Ele disse, rindo.

- Isso é egoísmo.

- Perdi a merda dos meus cigarros, Iero. E essa droga de hospital não tem nenhuma vending machine. Nem bebida. - Deu um gole em seu café, fazendo uma careta logo em seguida. - Argh, esse era o do Gee. - Eu ri. - Acho isso uma grande falta de consideração, sabia? Você vem para cá, não sabe se a pessoa que você ama vai ficar bem ou não, e tem que depender de interação humana para se sentir melhor? Porfavor, todos sabem que a bebida é a melhor saída para essa situação.

A forma que ele dizia tudo aquilo era engraçada, toda a indignação que sentia pelo hospital não ter uma vending machine com cigarros e bebida era simplesmente incrível.

Então eu lembrei do maço de cigarros que havia encontrado antes, e chequei o bolso do moletom para verificar se ainda estava lá.

E mesmo que eu me lembre muito bem do pacote caindo no chão, e não tenha nenhuma lembrança de pega-lo devolta, ele estava lá.

- Ah, é. Eu encontrei isso... por ai. - Extendi a mão segurando o maço em sua direção.

Ele olhou para o pacote, e depois para mim, a sombrancelha levantada em interrogação.

- Encontrou, é? - Apanhou os cigarros.

Joguei as mãos para o alto, como se estivesse me rendendo. - É verdade! Eu não fiz nada!

Bert me encarou por um bom tempo, e então olhou para cima, fechou os olhos e suspirou alto.

- Isso apareceu no seu bolso magicamente depois de conversar com o Gerard, né?

Eu franzi a testa.

- Essa foi uma suposição bem específica.

A verdade é que foi exatamente assim.

Ele fez um som estranho com a boca, e eu retiro o que disse, essa era a expressão mais desapontada que eu já o vi esboçar. Ofereceu um dos cigarros para mim, após acender um para si.

- É pegar ou largar.

Eu resolvi pegar, acendendo-o no mesmo isqueiro de antes.

- Café! Finalmente! - Gerard se fez audível, logo correndo para apanhar um dos copos.

Eu ficaria impressionado com a capacidade de Gerard de beber um copo inteiro de café escaldante em pouco mais de um minuto, se não estivesse ocupado rindo da careta que ele fez assim que terminou de beber e afastou o copo de seus lábios pálidos.

Também fiquei preocupado, porque mesmo depois daquela terrível reação ao líquido, ele logo já estava prestes a engolir mais um copo. A única coisa que o interrompeu foi a presença de Bert e eu.

- Ah. Oi. - Ele disse, limpando a camada de espuma que se formou ao redor de sua boca com as costas da mão. Assim que seu olhar recaiu em mim (mais especificamente, minha mão que segurava o cigarro), ele torceu o nariz. - Não deveria estar encorajando um garoto de quinze anos a fumar, Bee.

- Vai se ferrar, eu tenho dezessete! - Eu disse, irritado.

Isso apenas fez com que Gerard risse da minha cara.

- Se não fosse pela sua aparência, eu diria que você tem uns dez anos. - Ah, então ele se achava engraçado?

Não tive tempo de revidar, já que Bert se apressou em me interromper.

- Que ótimo, Gee! - Ele disse. A animação em sua voz era tão forçada quando seu sorriso. - Agora vem cá, precisamos conversar.

Eu juro que, se eu não estivesse ali, Bert teria puxado Gerard pela orelha até o fim do corredor. E mesmo que eu quisesse muito ver essa cena, ela não aconteceu.

Invés disso, eu e Gerard assistimos Bert caminhar calmamente até o corredor oposto, onde uma parede o escondeu. Gerard olhou para mim de forma acusadora, e eu repeti o gesto de rendição anterior.

- Juro que não disse nada. - Para ser um pouco mais dramático, imitei o gesto de trancar a boca e jogar a chave fora, o que o fez revirar os olhos.

Eu o observava enquanto seguia Bert, até que recebi uma chamada de Toro.


Notas Finais


Voltamos a programação normal galeraaaaa
espero que tenham gostado!!


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