1. Spirit Fanfics >
  2. BROTHERs >
  3. Garoto de Aluguel

História BROTHERs - Garoto de Aluguel


Escrita por: _Melpomene

Notas do Autor


cês acharam mesmo que eu não ia atualizar essa fanfic hoje? *plau*
Oi galere, temos uma música nesse capitulo, me segurei o quanto pude para não publicar nem 1 das musicas que usei, mas acho que essa não tem problema hihihi. Link nas notas finais.

Boa leitura, xo

Capítulo 25 - Garoto de Aluguel


Meu. Sua mente repetia freneticamente, enquanto projetava imagens de outros corpos juntos ao meu. O ódio que ele sentia ao ver outras mãos que não eram as dele tocando-me, feriram-me. Não reconheci de imediato aquele sentimento, num momento podia compreender exatamente o que se passava em sua mente, num outro tudo estava confuso e minha estrutura tremia com o que vinha a seguir.

Minha rejeição era quase palpável para ele. Meus interesses claros em sua mente. Nem um sentimento, apenas dinheiro e pedras preciosas. Seus olhos brilhavam com seus pensamentos insanos. Suas mãos entorno do meu pescoço enquanto me fodia e me sufocava. Nem mesmo o desespero em minha face o fazia parar.  

Traiçoeiramente ele parecia andar em minha cabeça, puxando-me a visão para lugares que nunca estive antes, mas eu podia me ver lá, com alfas que jamais conheci. Enganosamente se esgueirava para minha, seus pensamentos emaranhavam-se aos meus. Já não podia destingir o que partia de mim e o que me atingia vindo dele. Era como caminhar no lodo, e aquela era a primeira noite em que minha mente entornou para a memória de um local banhado de vermelho. A lembrança era enevoada, mas quente, e por mais que me esforçasse nada era nítido, os sons e cheiros chegavam rasos até mim. As vozes eram tão familiares, mas não tinham rostos. O ruído continuo pareceu atravessar-me o cérebro, reconheci o barulho como sendo o disparo de um projetil. Estava acuado e cego, mas de todas as coisas que se revelavam para mim, aquela era a mais monstruosa.

 

“Sim, morta” o vulto sussurrou no ouvido da ruiva. Três dias haviam se passado desde o casamento e ela ainda se mantinha isolada num dos quartos da enorme mansão que agora dividia com seu Marido Steve Alekseev. Cecília foi quem á informou sobre a morte de Nancy, ainda que seu coração estivesse perturbado no dia de seu casamento. Ela continuava a repetir como e quando aconteceu.

Mary era miserável. Sua imagem era depreciativa. As olheiras profundas eram provas das noites sem dormir, velando num pranto silencioso a morte de sua amada. Sim, Nancy seu pequeno e verdadeiro amor.  Quando partiu o coração da ômega estava quebrando a si mesma e Cecília sabia disso. Cecília reconhecia aquele amor, pois anos atrás Mary teve um vislumbre do mesmo por ela, talvez por isso a torturava. Por ciúme, raiva, pelo cuidado que a ruiva teve com Nancy, mas não com ela. Por saber quais eram seus planos. Com o Alfa Aleskseev morto Nancy voltaria para ela, ainda que machucada. A ruiva então a marcaria, ainda que contra sua vontade e cuidaria dela. Convenceria a jovem de seus planos e manteria segura. Mary lamberia as feridas que havia feito na menor, curando-a. Esse era o plano oculto em suas ações, mas agora estavam acabados.

Os fios alaranjados de seus cabelos, desgrenhados cobriam-lhe parte da face. Havia um corte em seu peito, feito por suas garras no surto agressivo de aquietar a dor. O sangue ainda manchava sua linda camisola de seda, mas o rasgo sobre a pele começava a cicatrizar.

“Não vou deixar você morrer, não esta noite querida”. Cecília envolveu-a num abraço sufocante que era de reconforto. Afastou da mente de Mary as cenas que sua imaginação pintou sobre a morte Nancy e cobrindo os olhos da ruiva deixou que a realidade revelasse exatamente como havia sido, mais que isso, como Nancy se sentia naquele fatídico momento. A culpa atingiu-lhe o corpo com voracidade. As lagrimas voltavam a escorrer pela face perturbada, em meio a seus gritos de horror. Não havia suplica para que Cecília parasse, ou deixasse-a em paz. Seu corpo desgastado pelos últimos dias de isolamento estava atado por seu “pequeno” monstrinho, completamente no escuro seus olhos viam repetidamente Nancy flutuar.

Os gritos de terror ecoavam pela mansão, todos seus desespero e perturbação rompiam parede a fora, mas ninguém se atreveria a entrar naquele quarto. Mary raramente tinha esses surtos, Cecília geralmente mantinha-se calma ao seu lado, mesmo sabendo de seu amor por Nancy, mas aquilo ainda a machucava e a dor de Mary era como um gosto agridoce para o corpo que já não possuía. Entristecia à medida que era doce.

Mary envolveu a si mesma ainda no chão, cravado as garras nos próprios pulmões enquanto o cérebro parecia dilatar seu crânio sem torpor. O sangue escorria de suas narinas e saliva escapava de seus lábios em meio aos gritos. Não importava o quanto feria-se, a inconsciência não a alcançava, a morte estava a milhas daquele cômodo. Apenas Nancy a flutuar enquanto Cecília lhe abraçava apertado.

No último quarto daquele mesmo corredor Steve estava absorto demais para se importar com o que acontecia ao seu redor. Ele deixou o cômodo, descendo as escadas daquele andar. Ao chegar no térreo encontrou pandora parada ao lado do Blear. Sua imagem era intimidadora, exatamente como lhe contaram. Caminhou até eles levando consigo uma maleta com quinze placas de prata, estendeu para o homem a sua frente, que a abriu, checando o conteúdo. Quinze placas e uma foto.

Steve deu-lhe as costas seguindo de volta para o quarto. O blear direcionou o olhar para as escadas, não para o rapaz, mas para a direção de onde os gritos partiam. Nunca ouviu nada parecido, seja lá que faziam com aquele ser no andar de cima era terrível, porém não da sua conta. Seguiu pandora para fora da casa e entrou no carro que o esperava em frente da mesma, seguindo seu caminho.

Quinze placas de prata antes e quinze de ouro quando o serviço fosse finalizado. 

 


Notas Finais


Link: https://www.youtube.com/watch?v=ZWir6wUkPtw

TEMA: Uma fanfic que retrate o rancor;

5...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...