História Bruto Fazendeiro - Jungkook - 04

JUNGKOOK

Aquela garota estava perfeita naquele vestido e eu não podia negar, ela não era nem gorda e nem magra era perfeita, mas com aquele vestido deixando sua bunda bem marcada, seus peitos bem visíveis? Quase mudei de ideia em deixa-la saír, pois sabia bem o que os peões faziam com carne nova como aquela. 

Subi pro quarto tomar um banho e vesti um pijama pois estava morto de cansado. Já era umas dez e meia da noite quando bateram na minha porta e quando abri era Sofia, estranhei mas dei passagem pra mesma entrar.

__ Algum problema Sofia?

Ela estava agitada, nervosa pra ser mais exato.

__ Preciso falar com o senhor.

__ Sou todo ouvidos.

__ Eu sei que somos diferentes etc... Mas desde comecei a trabalhar aqui eu comecei a gostar do senhor. - disse soltando as palavras.

__ Você oque?- peço para ter certeza do que ouvi.

__ Eu gosto de você desde que comecei a trabalhar aqui e queria uma chance?- pede chegando mais perto.

Eu não sabia se ria ou se chorava. Sábia que Sofia tinha sim um sentimento por mim, só pelo jeito que me trata e me olha é notável até demais, mas nunca deixei isso afetar nossa amizade. Mas agora ela admitindo isso, com certeza estragaria. 

Segurei nos ombros dela e a encarei.

__ Olha Sofia, eu fico feliz que goste de mim, mas eu não posso retribuír esse sentimento pois ele não é recíproco. Pois eu não gosto de você.- disse tentando não feri-la mesmo sabendo que estava fazendo isso.

Ela se solta de mim se encolhendo toda.

__ Mas como não gosta de mim? Ela disse que o senhor gostava de mim e que você mesmo havia lhe dito isso.

__ Ela quem?

__ A senhorita Natasha.- diz me olhando.

Ahh mas eu mato essa garota.

__ Ela mentiu pra você pois nunca falamos sobre esse assunto.

__ Como eu fui idiota cair na lábia dela. Me desculpe encomoda-lo com licença.- disse saindo correndo do quarto.

Mas Natasha me paga, a se me paga. Me arrumei num pulo e desci procurando por Taeh.

__ Se arrume logo pois vamos buscar aquelas potrancas na marra.

Não demorou pra ele aparecer na casa principal.

__ Vou esperar mais um pouco e se elas não aparecerem nós a buscamos.- digo rodando a chave nos dedos.

Esperamos mas como elas não vinham resolvemos busca-las mas quando chegamos no carro as duas apareceram tropeçando nos próprios pés. Taeh pegou Mariah que gritava por ajuda, quando a outra foi ajudar juntei ela nos ombros também. Ela me batia e acabei dando um tapa na bunda dela, mas quando entramos ela se aquietou tentei acorda-la mas sem sucesso, deixei ela na cama e desci ligando pro Rodrigo e contando tudo que ela aprontou desde que chegou.

__ Ela não toma geito mesmo. Pode fazer ela pagar pelo que fez com a menina.- diz me dando permição.

__ Obrigada. Amanhã mando ela te ligar boa noite.

Até agora peguei leve com você garota, mas você passou dos limites dessa vez.

...

Na manhã seguinte Sofia não apareceu pra trabalhar o que era certo, e a outra nem sinal das graças, subi correndo pro quarto dela abrindo as janelas fazendo ela resmungar com o sol na cara.

__ Bom dia pra você também seu ogro.- diz coçando os olhos.

__ BOM DIA O CARAMBA, COMO VOCÊ PODE SER TÃO HIPÓCRITA E BRINCAR COM OS SENTIMENTOS DAS PESSOAS DESSE JEITO?

Agora ela se acordar de vez.

__ Do que está falando? - pede se fazendo de desentendida.

__ Da Sofia, como pode dizer a ela que eu gostava dela? Garota você é mais esperta que as cobras, sacou a muito tempo que eu não gosto da garota e vai lá e a encoraja vir aqui se declarar pra mim, PORQUE?

__ Bom, a menina só faltava te comer com os olhos mas eu via que você não estava nem aí pra ela, a menina tinha que tomar um choque de realidade. Apenas dei um empurrãozinho pra isso.- diz dando os ombros.

__ Você por acaso tem sentimentos garota?

__ Não sei o que é isso a muito tempo.- diz pegando as roupas e a toalha.

__ Deu pra perceber, pois só uma pessoa amarga faz uma brincadeira de mal gosto dessas com alguém. Se arruma de uma vez pois pode ter certeza que a partir de hoje você vai pagar por isso.- disse saindo do quarto.

JUNGKOOK

...

NATASHA

Aquele ogro teve a audácia de falar com meu pai sobre o ocorrido e ele aumentou minha estadia nesse fim de mundo por mais três meses. Eu quero matar esse jaguara.

O mês seguinte passou voando e eu morta, não aguentava mais aqueles trabalhos duros que Jungkook mandava eu fazer, Mariah me ajudava mas como era meu serviço ficava com a pior parte.

 Sábia bem que dia era hoje e eu queria ver ela, sempre via ela nessa data, porém tinha que pedi perdição ao brutamonte pra ir no lugar mais alto da fazenda. Mas eu não iria dar esse gosto a ele, iria ir por conta própria e deu.

Desci correndo até Namjoon e pedi seu telescópio e uma barraca. Ele relutou mas no fim me deu o que pedi e jurou segredo. Assim que terminei a janta subi ligeiro botei umas coisas na mochila e e desci pela escada do lado da sacada. Andei um bom pouco até achar um lugar alto que eu teria a vista perfeita e lá estava ela. 

Estrela Vera!

Minha mãe morreu quando eu tinha cinco anos, meu pai acabou comprando uma estrela colocando o nome dela, desde então em todos os seus aniversários eu ia lhe ver no lugar mais alto da cidade. 

Estava distraída lhe admirando, ela era tão brilhante quando ouvi a voz atrás de mim.

__ Qual é ela?

__ Como sabe?

__ Seu pai me ligou mais cedo e disse que poderia te liberar hoje a noite pra sair e me falou o motivo, achei que viria falar comigo mas não, você preferiu fugir.- diz se sentando.

__ Achei que ele nunca falaria sobre isso com alguém. E eu não pedi pois sabia que não iria deixar.- digo voltando minha atenção para ao telescópio.

Depois de segundos olhei pra cima de novo.

__ Mãe, de uma prensa nesse bruto, elé tão mal comigo.- resmungo e ele riu.

__ A senhora não vai me dar uma prensa pois sabe que sua filha merece.- diz se defendendo.

Dei um tapa em seu braço, ele me olhou mas desviou o olhar.

__ Melhor voltarmos e...- o interrompi.

__ Não viu a barranca aqui? Eu vou posar aqui, preciso de um pouco de paz interior pra alinhar meus chácras.- digo respirando fundo.

A barraca estava montada já, levei dois cobertores um pra forra-la e a outra pra me tampar. Ele olhou pra ela e pra mim.

__ Então vamos dormir de uma vez.- diz.

__ Nem a pau você vai dormir comigo.

__ Ou eu fico ou volta comigo.

__ Você é tão chato.

__ Eu sei, agora entra.

Entrei mas aquilo era um cubículo, eu era de boa ficar alí mas ele? Ele era alto demais e grande, não sei como entraria alí, mas no fim ele se ajeitou atrás de mim. O perfume dele começou a preguinar o pequeno lugar.

__ Vai pra lá.

__ Tenho culpa se isso é pequeno?- pede resmungando.

__ Ninguém mandou entrar aqui comigo.

Ele chegou bem mais perto me encarando.

__ Não me quer aqui?- pede passando a língua pelos lábios.

" Maldito gostoso."

__ Não.

__ Certeza?- pede se aproximando mais.

__ Absul...- nem terminei com ele me beijando.

"Inferno..."

Sei que ele deve estar querendo aprontar alguma depois disso, mas só sei que me rendi alí mesmo.

NATASHA