História BTS Jeon Jungkook (Long) Imagine - 118

Continuação... 

Jungkook p.o.v. on

Graças a ela meu coração está acelerado, eu não esperava por isso, me contou uma mentira para me dizer a verdade, eu gostei... Por que eu tenho a impressão que você está escorregando a cada passo que eu dou? Isso nunca aconteceu antes...

—Coelhinha, do que você está brincando? – não tenho resposta — Meu Arco-íris, o que eu fiz? – olho para seu rosto mas não posso enxergar por conta do cabelo. — S/n? Princesa! – Sem ao menos pensar no que estou fazendo me ajoelho, ela desliza por meu braço a impeço de cair com o outro sentindo meu coração querendo sair do peito a puxo pro meu colo lhe abraçando. 

Eu não deveria ter feito isso... Me afasto parcialmente, por sorte não está machucada mas minhas ações imprudentes poderiam te machucar

Checo seu pulso, pode estar apenas dormind- seus lábios pálidos tiram toda minha ilusão de esperança. Minha garganta se fecha,  eu quero chorar, eu sou o culpado! Eu não deveria ter lhe obrigado a caminhar tanto, me lamentar não vai adiantar de nada! Passo meu braço por baixo de suas pernas, me levanto e corro pela trilha o mais rápido possível, eu sinto muito minha princesa mas dessa vez não poderei evitar chamar um médico! Eu já adiei bastante, sem aviso algum lágrimas descem por meu rosto, não quero que ninguém me veja assim! Vai ficar tudo bem...

Vejo Yun-o a uma certa distância, significa que só agora conseguiu tempo para se juntar a nós, estou em um estado deplorável, tão ridículo, eu passaria por ele mas o ser se põe em minha frente

JH:—Jungkook? O que houve? Algum bicho envenenou ela?

—Se fosse uma cobra teria cura.

—O que disse?

—Nada..

—Você não está bem! Eu carrego ela por você, parece que você também vai desmaiar. – entrego minha Coelhinha para ele, me viro de costas para eles e limpo minhas lágrimas — Você também se machucou?

—Eu estou bem! Mas emocionalmente eu tô morrendo! Ver ela assim não é fácil!

—Jungkook, o que ela tem?

—Minha Coelhinha... tem um limite do que ela pode fazer, não que ela vá admitir por conta própria,  – Ela me enrolou bastante até me mostrar aos poucos do que se tratava

—Significa que quando ela está se sentindo mal não vai te dizer? Isso é ruim...

— Normalmente ela me dá dicas que está mal, mas nem sempre eu entendo – de alguma forma sempre parece que a proteção ao redor dela fica maior quando ela está inconsciente

—Por que ela fala em código? É mais fácil falar todas as palavras de forma clara nessas situações!

—Não enche.

—Vamos, eu vou chamar um médico. Jungkook, sua noiva – olho para ele. — ela é tão pequena... – Eu sei. — Não parece que dá trabalho... – E você me parece feliz demais para alguém que está ajudando.

[...] 

Daesung:—Isso é muito estranho. – Pela terceira vez o médico diz essa mesma frase. — Eu recomendo que ela tome dois comprimidos desses assim que acordar –  o médico tira uma caixa de dentro de sua maleta e olha para nós dois antes de me entregar — Eu irei mandar a conta para seu escritório.

YO:—Sim, por favor. Jiseong, acompanhe o médico até a saída. – o funcionário dele o obece, fechando a porta ao sair.

Estendo a caixa para meu amigo, o deixando confuso contudo ele a recebe. Antes que possa perguntar o respondo 

JK:—Quando ela acordar eu vou te mandar uma mensagem, mande alguém trazer pudim com esse remédio dentro.

—... Jungkook, agora sou eu que quero dizer o que o médico disse várias vezes! – sorrio fraco. — Por que temos que fazer isso? Ela pode e deve tomar o remédio por conta própria. – um suspiro pesado sai de minha parte.

—Meu caro amigo, você está vendo como ela está? Eu sou o culpado! Eu não terei coragem de obrigar ela tomar algo que ela odeia, eu não consigo, não dessa vez! Então faça como eu disse!

—É para misturar com o pudim durante o preparo?

—Sim.

—Você deveria ir descansar, o remédio ainda não fez efeito ou ele te deu um errado, porque você parece pior que antes.

—Obrigado!

—Eu vou levar o remédio e mandar fazerem o pudim, não se esqueça de cuidar de si mesmo antes de cuidar dela! – quem disse que não faço isso? Ele deixa o local.

—Agora somos apenas você e eu! – me sento na cama ao seu lado, logo me deito sentindo o quão cansado estou, foi aquele remédio! Fecho meus olhos e minha mente gradualmente se esvazia

Me assusto com alguém batendo na porta, me levanto imediatamente e vou até lá. Abro a porta encontrando um dos funcionários do Yun-o segurando uma bandeja com uma tigela e uma colher.

Garam:—Perdão por lhe incomodar.

—Eu não pedi isso.

—O senhor Jung mandou um recado com a sopa. – de que país é essa sopa? Pego o papel logo abrindo e lendo o conteúdo _"Come!"_ Simples e preciso.

—Obrigado... – O homem sorri, estendo minhas mãos e ele deixa a bandeja comigo

—Melhoras, Senhor Jeon. – ele se curva antes de fechar a porta. Como ele conseguiu chegar aqui tão rápido?

Jungkook p.o.v. off

[...] 

S/n p.o.v. on

Abro meus olhos lentamente vendo meu noivo fazendo algo no celular, não está jogando. Tiro o cobertor de meus braços. —Bebê, oi. – olha para mim e então pro celular, digita algo e volta a olhar para mim animado.

—Finalmente! – Eu fiquei inconsciente tanto tempo assim? "Não tenho noção de tempo." — Como você está se sentindo? – Estou faminta! Eu talvez desmaie novamente se não comer alguma coisa! Agarro sua camisa e envés de o arrastar para mim sou eu que me movo, ficando mais próxima do meu Coelhinho. —S/n, o que foi? 

—Te quero por perto. – meu bebê sorri. — Você já comeu? – olho dentro de seus olhos 

—Enquanto Vossa majestade dormia. – concordo com a cabeça. 

Como pode comer sem mim? "Ele não depende de nossa presença para isso." Eu não quero comer sozinha! "Mas tem que comer!" Mesmo que eu não queira sou incapaz de evitar. "Cuida!"

—Oppa, eu quer- – me interrompo quando ouço batidas na porta, quem será? 

— Oh, minha sobremesa chegou. – significa que se eu tivesse acordado um pouquinho mais cedo teríamos almoçado "ou jantado" juntos!?

Ele se levanta e vai buscar a sobremesa, me sento tentando criar coragem para me levantar. 

—Minha princesa, – olho para meu Coelhinho que está voltando para a cama com um prato e uma colher de sobremesa —você quer isso? – confirmo com a cabeça ele me entrega o prato e beija minha testa se sentando na cama. — Linda. – O que deu nele? Tiro a colher de sua mão.

Todas as minhas expectativas são esmagadas no primeiro pedaço pelo gosto amargo do que supostamente era para ser um doce, será que é porque eu acabei de despertar? Provo mais uma vez

—Bebê! Tem algo de diferente nesse pudim! Não sei dizer o que é mas acho que há algo de errado. – Jungkook estende a mão para mim

—Me d- – Percebo suas intenções

—Não! – afasto minha comida dele, o surpreendendo — É meu! – sua expressão surpresa desaparece ao ele começar a rir.

—Eu sei, não vou tirar de você. 

—Está apenas disfarçando. – sua mão vem até meu rosto arrumando meu cabelo atrás da orelha. 

— Às vezes eu acho que você nasceu em Daegu, não em Busan.

—Mesmo que eu tivesse nascido no Japão eu seria assim! – continuo a comer ignorando o gosto ruim pois preciso

—Não, você seria bem pior! – por quê?

—Está dizendo que eu sou horrível?

—Na aparência não, – inacreditável — eu tenho certeza que se você vestir um uniforme do ensino fundamental eu serei preso, – exagerado — até a altura ajuda... – Não tem nem 1,80 cm de altura direito e quer me humilhar?

—Então quer dizer que você gosta desse tipo de coisa? – infelizmente meu pudim acaba. — Eu sou uma aluna do ensino fundamental e você é quem? – fico de pé e vou até o móvel que temos usado para tudo, deixando o prato sobre ele — Meu professor ou meu pai? – olho para meu noivo sorrindo, ando lentamente enquanto tiro meu cardigã

—S/n, não precisamos disso, – apoio minhas palmas em seus ombros — vamos esquecer..

—Mas eu quero tanto conhecer o corpo do sexo oposto! Seja meu professor de biologia, sim? – Passo minha unha por seu rosto. 

—Princesa, assim não! Isso machuca.  – tiro minhas mãos do corpo alheio.

—Você é chato! – me viro de costas para o mesmo, tenho que tomar banho.

—Aonde você pensa que vai?

—Procurar um professor! – ele segura a a barra da minha calça a puxando

—Não seja assim, – acabo sentada no meio de suas pernas. — eu sei que fui malvado por não brincar disso – ele repousa seu queixo em meu ombro — mas eu pensei que você queria apenas brincar com meu cérebro para fugir das suas responsabilidades depois. – Responsabilidade? — Se me permitir ser o professor eu prometo te punir – sinto seus dentes no meu ombro coberto. — Por não prestar atenção na minha aula

—Você está sendo gentil demais para alguém que disse que queria me punir! Eu tenho ausência de memória! Sou deficiente! Por que eu tenho que ser punida por algo que não posso controlar? – retiro suas mãos de mim e fico de frente para ele

—Por que eu tenho que me controlar se você é minha futura esposa? – porque eu acabei de voltar dos mortos!

—Porquê aquela porta pode abrir a qualquer momento. – ele segura minha cintura e se deita me trazendo consigo, para evitar acidentes apoio minhas mãos no colchão.

— Ninguém vai vir, a não ser que eu chame. – não confio nisso! "Temos que tirar essa ideia dele! É impossível agora." Eu acho que ele esqueceu!

—E eu também! Yebin chega amanhã! 

—Quê?!? – acho que é mais efetivo que água fria. — Por que você convidou àquele ogro pro meu paraíso? – Seu conceito de paraíso é bem diferente do meu. — Eu não consigo acreditar – suas ações dizem o contrário. — Como você fez isso? Não... quem te ajudou? Isso não faz sentido! – e ainda sim você está alterado.

—Meu oppa te ligou quando você estava dormindo, eu pedi esse favor pra ele. – meu Coelhinho pega o celular 

—Quando eu me liguei? Meu celular foi hackeado?! – "Ele vai cometer homicídio." Daqui a pouco passa.

—Não, como você é bobo, Park Jimin é meu oppa também. – fico sentada por cima dele

—Coelhinha, volte a chamar ele apenas de "Jimin-shi"! – Eu não te irrito se o fizer.

—Por quê?

—Você é a culpada por me acostumar com as coisas! – sei disso.

—Eu sinto falta das minhas amigas! – me permito cair na cama

—Isso é apenas uma desculpa pra voltar e você não vai! Continua me irritando com isso e eu te prendo aqui por mais uma semana! – Com o que você ficou zangado  exatamente? "Ele deve ter percebido que o que fizemos foi grave." É bem normal.

—Esse plano é idiota! Eu vou apenas te encher de raiva, você não tá aguentando mal 2 dias, imagina mais uma semana!

—Sabia que se você parar, o tempo vai passar mais rápido? E quando você perceber estaremos em casa!

—Por que não me disse antes? Bebê, se nós dois fizermos o que você quer vai ter cumprido sua missão e vai me levar pra casa, não é? – tento o beijar mas ele se recusa.

—Eu não tô com vontade agora. – AFF —Fica quieta. – ele me prende com as pernas

—Você sabe o quão inútil isso é? Eu posso sair daqui!

—Sai! Mas fique quieta!

—Meu amor por você não permite! Eu tenho que mostrar o quanto eu te amo! – meu bebê me impede de o beijar.

—Você já desmaiou hoje, é pedir demais para isso não se repetir em um único dia? – você não se esqueceu e ainda sim brincou comigo...

—Me desculpa, bebê. Vamos pedir pizza e fingir que nada aconteceu, por favorzinho? 

—Você me chama de bebê mas age como um. 

—E a pizza?

—Tudo o que você quiser menos coisas doces. – em? —  Eu não quero açúcar, poderia me acompanhar? 

—Okay! Vamos para o restaurante! – ele segura minha mão e a beija. 

—Você não quer mudar de roupa? Essa está suja.  – disso eu não sabia.

—Eu não vou te deixar escolher!

—Eu pedi?

***