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História BTS: The RED Door (Jimin) - Mutual Feelings


Escrita por: Vvidall

Capítulo 14 - Mutual Feelings


Fanfic / Fanfiction BTS: The RED Door (Jimin) - Mutual Feelings

                        //Alerta, capítulo para +18//
Minha respiração estava pesada, mas o peso das palavras não ditas, mais ainda. Havia aquele clima no ar, invisível, inaudível, inodoro, porém sentido. Eu conseguia sentir, em cada toque, cada espaço do meu corpo que se chocava contra o dele. Nunca soube até então, que aquelas três palavras carregavam tanto poder. Um poder incontestável e lindo, que limpou suavemente todo sentimento ruim que estava dentro de mim. Pelo menos por enquanto, não senti culpa ou dor. Apenas o desejo de aproveitar aquele momento.
Jimin me beijava pelo pescoço - um espaço em meu corpo que eu suspeitava que ele adorava - e foi subindo pelo meu queixo com leves mordidas até alcançar meus lábios, onde ele beijou demoradamente. Embriagada pelos seus toques, mantive os olhos fechados e os braços ao redor de seu pescoço quando ele afastou um pouco nossos lábios um do outro.
- Não posso negar, ____. Apesar de tudo o que aconteceu, eu estou feliz que tenham acontecido. Parece ter sido  a única forma de te reencontrar. Sou mesmo muito egoísta por pensar assim...
- Eu só gostaria de que as circunstâncias fossem outras... Gostaria que você não...
- Shh... - Ele fez, me calando com seus lábios. Derretida pelo seu beijo, esqueci até o que ia dizer. – Não vamos pensar nisso agora.... Vai dar tudo certo no final. Vou proteger você.
Jimin beijou o canto da minha boca, depois o queixo, em seguida minha bochecha. Foi depositando carinhos pelo meu rosto com suas doces palavras enquanto me apalpava de leve na cintura com mãos firmes. Ele fazia tudo de tal forma que parecia como se eu estivesse sendo poupada do fardo que carregava. Ao lado dele me sentia leve. Nos beijamos tantas vezes e eu senti seu amor por mim em todas elas.
Ele levou sua mão até meu ombro e desceu com a alça do vestido para baixo. O tecido era suave, leve, de forma que escorregou até demais, e quando fez o mesmo com a outra alça, meus seios foram expostos. Ainda com seus lábios sobre os meus, senti meu rosto arder de vergonha e os cobri com a mão. Ele sorriu e encostou sua testa sobre a minha, dedilhando minha mão com as pontas dos dedos, acariciando bem de leve.
- Por que está se cobrindo dessa maneira? Eu quero vê-los.
- Eu... N-Ninguém nunca... – Murmurei, sem conseguir olhá-lo nos olhos. Mas olhava para baixo e consegui ver seu sorriso pelo canto dos olhos.
Seu carinho acabou me conquistando e aos poucos, com o rosto vermelho e os olhos fechados, fui tirando o braço, envolvendo-o em seu pescoço. Jimin estava sendo carinhoso em um nível que até então eu desconhecia, seu sorriso gentil disparou meu coração conforme ele me observava, com paixão em seus olhos. Então me colocou no chão, e ergueu ambas as mãos para meu rosto. Ele me acariciou e olhou em meus olhos com intensidade suficiente para me assustar.
 - ____.... – Ele sussurrou meu nome com uma voz baixa, porém nem um pouco hesitante. Seu rosto continuava tão perto que conseguia apenas ver seus olhos cheios de desejo.
Mordi meu lábio inferior e estremeci com essas palavras. Entorpecida apenas em pensar nisso, apenas o beijei por vontade própria dessa vez, e fui guiada pelo escuro do sótão até uma mesa, onde eu reparei ser familiar. Era o mesmo lugar onde ele havia me dado o toque das sombras. 
Jimin ergueu meu corpo e com cuidado me colocou sentada sobre ela, se encaixando entre minhas pernas como da última vez. Só que agora não paramos por aí. Nesse movimento nem percebi quando meu vestido caiu pelo chão e quando dei por mim estava sendo deitada sobre a mesa. Por impulso para tentar ficar confortável fui erguendo meu corpo por ela até conseguir apoiar o pé na borda e Jimin veio subindo em cima de mim. Ele se aproximou o suficiente para colar seu corpo ao meu e aproximou seus lábios do meu ouvido.
- Vou fazer amor com você em cima dessa mesa. – Disse.
Meu corpo urgiu em resposta, sim, sim! Era tudo o que eu queria e não podia mais negar. A timidez e o medo foram sumindo aos poucos conforme ele tocava minha cintura com firmeza e descia com os lábios em meu pescoço. Meu corpo estava quente, e embora eu não o sentisse pesado sobre mim, pareceu algo normal. Cedida ao meu desejo, nem mesmo percebi conforme seus beijos desciam para meus seios e os chupavam de leve. Só percebi quando ele mordiscou a pontinha, e senti a  sensação me atingir com força. Uma onda de prazer semelhante ao toque das sombras me tomou, e eu gemi baixo tentando me conter.
Esse devia ser meu ponto fraco.
Jimin pareceu gostar disso, me agarrou com mais força e começou a passar a ponta da língua entre meus seios. Tentar ficar quieta não parecia mais estar dando certo, principalmente quando ele desceu com sua mão pela minha cintura, alcançado minha coxa, e a ergueu, deslizando-a por dentro dela, até me tocar em um lugar que eu considerava intocável. 
Nunca imaginei que um dia a mão de alguém me faria tão bem assim. Arqueei meu corpo com o toque, e apenas quando ele começou a explorar o local é que vi como estava molhada. Inicialmente isso me deixou envergonhada, mas por algum motivo ele gostava disso, seu sorriso malicioso não o deixava mentir. Jimin ergueu o corpo até alcançar meus olhos e me beijou profundamente enquanto me estimulava, minhas pernas se abriam contra minha vontade, aceitando-o e convidando-o. Gemi outra vez, Jimin abriu os olhos para ver minha expressão enquanto enfiava devagar seus dedos dentro de mim. Isso foi bom no início, mas quanto mais fundo ele entrava, mais eu queria. De repente isso não bastava.
- Mais... Jimin... Mais... – Pedi baixinho.
Ele roçou a ponta do seu nariz no meu e sorriu maliciosamente enquanto diminuía a velocidade.
- Mais o que, ____? 
Engoli em seco quando o ouvi e agarrei seu cabelo com uma das mãos. Que cruel, ele estava querendo me fazer implorar? Estava a ponto de enlouquecer, a essa altura faria tudo o que ele me pedisse. Obediente, respondi.
- Eu quero mais de você... Por favor... 
Satisfeito, ele fez como eu pedi. Tirou seus dedos dentre minhas pernas e os chupou com um olhar safado e uma expressão divertida. Até então ele parecia estar brincando comigo, se divertindo sem nenhuma consequência, mas foi apenas quando ele abaixou sua calça que percebi. Ele estava se afetando, afinal. Ansiosa, relaxei meu corpo para recebê-lo, e Jimin penetrou devagar. Sem força, apenas jeito. Era apertado, mas deslizou com facilidade e logo metade já estava em mim. Me agarrei a sua blusa com força por diversos motivos, e aguentar tanto prazer era um deles. Jimin começou com movimentos leves e que foram aumentando conforme ele ia mais fundo. 
Desviei o rosto com medo da expressão que estava fazendo, mas Jimin parece ter reparado nisso. Ele depositou beijos e mordidas em meu pescoço, e eu quis tentar fazer algo novo, ficar por cima. Empurrei seu peito, na tentativa de nos virar, porém em vão. Ele me segurou pela cintura e me ergueu da mesa, sentando na borda da mesma, fazendo de uma forma que acabei sentada em cima dele. Em momento algum Jimin desgrudou nossos corpos, ou saiu de dentro de mim. Por isso cada virada me lançava uma onda de prazer. 
Mordi meus lábios enquanto o olhava, sentada em seu colo. Ele apoiou as mãos para trás e sorriu de canto, abaixando o olhar pelo meu corpo. Dessa vez não fiquei envergonhada, comecei a rebolar em seu colo, gemendo baixinho. Jimin deu um tapa em minha bunda e em seguida me beijou com pressa. Suas mãos se encheram em minha cintura, e foi quando levei um susto. Alguma coisa caiu de repente no sótão. Olhei para trás, mas não havia ninguém. 
- Jimin... – O chamei, sem ar. – E se alguém nos vir?
- Ninguém vai ver, ____. Calma... Continua.
Ele tentou me beijar outra vez, mas eu recuei.
- Alguma coisa caiu... Deveríamos parar. Pode ser Yerim.
- Ela não vai nos ver, antes de vir me certifiquei de que ela gastasse energia e desaparecesse por um tempo.
Minha ideia de “gastar energia” se resumia a apenas uma coisa desde que ele me tocou e explicou sobre isso. E o que estávamos fazendo se resumia entre elas. Meu sangue ferveu e uma raiva tomou conta do meu corpo.
- O que? – Perguntei, parando tudo o que estávamos fazendo. Até ergui o corpo, para ter certeza de que ele não ia forçar.
- Eu disse que...
- E eu ouvi! O que você fez para ela gastar energia, Jimin? – Perguntei. 
Mas como eu temia, Jimin não respondeu. Deus... Eu me senti tão estúpida. Nesse momento de raiva não conseguia pensar direito. Minha cabeça ficou coberta com raiva e eu pulei de cima dele, com pressa na hora de pegar meu vestido e colocá-lo de volta. 
- Ei, ____?! O que é isso, onde você está indo? – Ele se levantou, confuso, e veio até mim, mesmo que eu acelerasse o passo para fugir.
Jimin tocou meu ombro e eu o puxei de sua mão. Tomada pela raiva, olhei em seus olhos e dei um tapa na sua cara. Mas me arrependi no mesmo instante. Eu não sabia que era tão impulsiva assim.
- Você diz que me ama pra isso? Pra deitar com outra garota? Qual é o seu problema?!
Gritei e sai pulando do sótão. Na pressa até tropecei na escada e machuquei a perna, mas não senti dor. Corri para o quarto de Jimin e tranquei a porta, mesmo sabendo que isso não mudaria nada. Como o esperado, no momento em que me virei ele estava ali, na pressa de tentar arrumar desculpas para suas ações. Deve querer dizer algo idiota do tipo “foi por você”, como da outra vez. Que idiotice a minha!
- ____, pelo menos me escuta. 
- Escutar o que, quando te perguntei sua expressão te entregou Jimin! Não adianta agora querer contornar a situação!
Eu dizia coisas sem noção e estava fora do controle. Sabia disso. Sabia que pessoas civilizadas conversariam para chegar a um acordo, mas eu só... Estava tão... Com tanta raiva!
- Você está com ciúme? – Ele perguntou, se aproximando e tocando meu ombro.
A essa altura eu já estava querendo chorar, por uma mistura de emoções, nosso momento interrompido, por raiva, por inveja, pela minha estupidez.... Agi por impulso. 
- ME DEIXA EM PAZ, JIMIN! – Gritei.
Nesse mesmo instante ele desapareceu em uma nuvem de fumaça branca, e a casa começou a tremer. Era quase como um terremoto, e eu engoli em seco, sem entender o que estava acontecendo. Corri para fora, onde encontrei Kook se materializando diante de mim.
- Isso não é bom, ____... Ele está despertando.


Notas Finais


Olá! Primeiramente me desculpo pela demora ao postar, fazia tempo que não escrevia mais, mas estou voltando, espero que estejam ansiosos pelo próximo capítulo, peço desculpa a ausência da capa, atualizarei em breve!


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