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História Bubbline: Love in Red - The Fool


Escrita por: BabyBii

Notas do Autor


Oi, meu amores.
Mais um cap. fresquinho pra vocês!
Até lá embaixo \/

P.S: Desculpem a formatação. SS resolveu me trollar hoje. Tive que a fazer manualmente, porque ele cagou a do meu Word e ainda tá colocando espaço onde não deveria ter, enfim... Amanhã se ele já tiver resolvido parar de bugar, eu venho arrumar tudo.

Capítulo 26 - The Fool


Fanfic / Fanfiction Bubbline: Love in Red - The Fool

– A caverna está vazia. Não há nada aqui. – Disse, saindo do lugar escuro e novamente encontrando a luz do dia.
            O sol fraco do fim de tarde era extremamente agradável. Uma sensação única que há muito tempo eu não sentia... O que mais podia dizer? Estava revigorada! Havíamos começado nossa busca por pistas há uma hora e ainda tínhamos quase duas até o pôr-do-sol. Depois disso, não seria seguro para nenhum de nós perambular por ali sem um plano específico em mente. Quando a noite caia, as terras de Ooo eram das criaturas escuras, dos vampiros.
            – Nada por aqui também. – Também falou Peebs. – Talvez devêssemos nos espalhar e procurar por trilhas. – Sugeriu, evitando meu olhar. Ela já sabia o que eu pensava a respeito.
            – Não, nós vamos ficar juntos. Isolados, vocês são alvos fáceis. – Dei de ombros.
            – Não vamos conseguir nada assim, Marcy. – Reclamou Finn. – Já não basta não podermos sair a noite? Grudados vamos levar uma eternidade para cobrir somente a área do bosque. Eles podem sequer estar ai.
            – O que você quer fazer? Dar o seu pescoço pra eles? Acredite em mim, não vão hesitar um segundo sequer antes de tomar o seu sangue humano, único por aqui agora. – Respondi irritada.
            – 20 metros. – Negociou Bonnie. – Não vamos sair do campo de visão uns dos outros.
            – 10. – Propus.               
            – 15 e não se fala mais nisso.
            – Por mim tudo bem. – Dei de ombros, cansada de discutir.
            Fomos cada um para uma direção. A verdade é que eu estava uma pilha de nervos. Se algo acontecesse a algum deles, eu jamais me perdoaria por ter os colocado nessa. A culpa seria toda minha.
            Enquanto me afastava em direção as árvores do sul, notei o quanto a ampliação vampira dos sentidos me fazia falta. Eu não sentia mais o cheiro de nada, não ouvia mais nada... Nada além de alguns poucos metros de mim, o que era frustrante em situações assim. Repentinamente, choquei-me contra uma parede invisível a minha frente. Cambaleei para trás, procurando novamente o equilíbrio que havia perdido e após me recompor, levei minha mão novamente ao local onde havia batido. Firme. Era absolutamente imperceptível a não ser que o tocasse. Sem dúvida alguma engenhoso... Bem, eu havia os achado.
            Recuei brevemente para informar aos outros da minha descoberta, mas ao chegar mais perto, vi que estava muito atrapalhados e sequer haviam seguido em suas direções. A bomba de alho da bala havia estourado e os meninos estavam ensopados do liquido de cheiro forte. Eventualmente Peppermint acabou se envolvendo em toda aquela sujeira enquanto Bonnibel observava a cena perplexa.
               – Glob, o que aconteceu aqui? – Perguntei.
               – Um acidente. – Ela apenas encarou-me e deu de ombros.
              – Eu acho melhor você os levar de volta para a cabana, Bonnie. Finn tem razão, não vamos a lugar nenhum dessa forma. Vou tentar pensar em um plano melhor por aqui.
               – Sem chance de te deixarmos sozinha. – Protestou PB.
               – Estou indo bem atrás de vocês Peebs, só leve eles logo para casa. – Pedi.
               – Marcy... – Ela negou com cabeça.
               – Eu preciso de um tempo. – Disse por fim, não dando tempo para que ela reclamasse. – Encontro vocês mais tarde.
               Ouvi a princesa suspirar e percebi que ela deveria estar bem irritada comigo. Bem, eu poderia teria que lidar com ela depois. Agora eu tinha que resolver algo e não poderia fazer isso com ela ao meu lado. Eram os meus demônios que eu precisava enfrentar e faria isso sozinha.               
            – Eu sei que você está seu imundo. Você é um verme, um parasita... – Uma brecha na parede invisível se abriu enquanto eu deixava extrapolar toda a minha raiva contida.
            Adentrei pela passagem e a vi fechar-se atrás de mim. Ali dentro já era noite, já que eles não poderiam andar de dia. Bem a minha frente estava o Vampire King. Observei a criatura animalesca sentada sobre uma rocha com um pequeno exercito de animais a sua volta. Ele tinha uma expressão tranquila no rosto e um sorriso de canto.
            – Faz tempo que não nos vemos. – Comecei, semicerrando meus olhos.
            – Sem dúvida. – Respondeu.
          – Ei, Marceline! Olhe para mim! – Um grito agudo invadiu meus ouvidos e uma criatura pequena passou planando sobre minha cabeça. The Fool... Ele fora o primeiro vampiro realmente poderoso que conheci, apesar de ter muitos parafusos a menos e uma sanidade duvidosa.

               "Corria pela rua escura atrás do pequeno vampiro voador cuja risada estava me deixando maluca há dias. Ele gostava de brincar comigo e ria enquanto eu caçava seus irmãos. Não que ele se importasse realmente... Fool parecia só ligar para o sangue que conseguiria no fim no dia e quantas pessoas ele conseguiria azucrinar até lá. A verdade é que ele era um verdadeiro idiota e a única coisa que o fazia superior aos outros era sua incrível capacidade de voar. Na velocidade que ele rodeava seus inimigos, era quase impossível o ver e o atacar. Quando menos se esperava, ele tinha enfiado algo pontiagudo em suas costas e estava grudado em seu pescoço. Ele tinha um ponto fraco, porém... sua falta de astúcia.
               – Eu sei que você está ai em algum lugar. – Gritei, apertando firmemente uma estaca em minha mão.
               A risada continuava. Segui o som dela até o encontrar na parte traseira de um carro abandonado.
               – Achou! – Gritou com seu timbre fino.
               – Fool! – Exclamei enquanto golpeava com o instrumento de madeira. Ele era muito mais rápido, porém e rolou com facilidade pelo ar até as minhas costas.
               – Você me achou, Marceline. Sua vez de se esconder! – Disse ele em um tom infantil.
           – Não estamos brincado, Fool. Você é um maldito demônio sugador de sangue. Estou tentando te matar, seu idiota. – Disse-lhe raivosamente.
               Ele riu e passou a girar em torno de mim. Aquilo estava me dando nos nervos.
               – Vamos brincar, Marcy. Se você me achar novamente, eu deixo você vencer. – Pediu. – Vamos, vamos, vamos!
               Me mantive parada enquanto ele se divertia as minhas custas. Eventualmente eu acharia uma brecha e poderia terminar aquilo de vez. Bem, era o meu plano pelo menos, mas para meu mais absoluto azar, ele parecia não se cansar nunca. Eu perdi a paciência. Fool jamais se exporia ao alcance de minhas mãos caso eu não jogasse o jogo dele.
           – Tudo bem, vamos brincar. – Rendi-me finalmente. – Mas vai ser da minha maneira. Você sabe o que é isso? – Perguntei, mostrando-lhe um revólver com balas de madeira.
             Ele negou com a cabeça e eu lhe expliquei brevemente como funcionada, em seguida, retirei todas as balas exceto uma.
          – Você gira isso, – Demonstrei para ele – destrava e... – Dei um tiro em sua direção. Apenas um som metálico foi ouvido, não havia bala a ser arremessada. Ele estava com sorte. – Você tem uma chance em seis de me matar... ou de morrer.
             – Legal. – Exclamou, empolgado com nossa "brincadeira". – Minha vez.
          Entreguei-lhe a arma e ele fez exatamente como ensinei. Lutei contra a vontade de fechar os olhos instintivamente. Eu não poderia fraquejar ali.
               Girou, destravou e... barulho metálico.
           Suspirei aliviada e tomei novamente o instrumento em mãos. Não tive sorte mais uma vez e o revólver rangeu em protesto. Era novamente a chance dele. Aquilo ficava mais tenso a cada segundo que passava. Puxei o ar com força para os pulmões e mais uma vez o metal se fazia presente.
               – Sua vez. – Jogou a arma para mim no ar.
             Apanhei-a e senti minhas mãos vibrarem. Com determinação, repeti todo o processo e puxei o gatilho. O ruído da pólvora estourando encheu meus ouvidos, assim como o gruído vindo do ser a minha frente. Eu o havia acertado na barriga.
         Fool estava no chão, mais uma vez rindo. Peguei minha estaca e aproveitando sua fraqueza, enfiei-a em seu peito com força. Só quando seu corpo se desmaterializou alguns minutos depois, eu pude respirar em paz.
            Deixei que minhas pernas trêmulas finalmente parassem de me sustentar. Estava minha cabeça entre os joelhos, tentando controlar meu coração descompassado quando outra parte do meu corpo protestou. Minha garganta arranhava e ardia, ansiando por algo. Certamente minha habilidade demônio de sugar almas estava reagindo, mas por quê?!
               Ao levantar meus olhos, uma nuvem azul clara pairava sobre mim como fumaça. Era naquilo em que o corpo do vampiro havia se transformado.
          Cedi aos meus instintos e suguei aquela coisa pra dentro de mim. Em minha cabeça, ouvi mais uma vez a risada do Fool e involuntariamente, meu corpo saiu do chão, flutuando alguns poucos centímetros dele. Eu estava... voando?"

               – Estou crescido agora! – Exclamou o pequeno, puxando as asas de uma galinha para em seguida, bebê-la.
               – Vejo que está recuperando sua força. – Disse ao VK, ignorando aquela mosquinha irritante que era Fool.
               – Sim, não falta muito agora. – Respondeu-me em sua usual tom impassível.
               – Não tenha tanta esperança... O mundo é diferente agora. O humanos já se foram há muito tempo. – Expliquei, cruzando os braços.
               – Vejo que sua tentativa de protegê-los falhou. Eles se foram. – Comentou maldosamente.
              – Eu fiz o pude e sinceramente, estou bastante orgulhosa dos meus feitos. – Rebati no mesmo tom. Eu havia aniquilado a raça deles, eu merecia crédito por isso.
               – Pois bem, você quase extinguiu minha espécie, é uma boa marca. – Disse, levantando-se.
               – Quase? – Debochei. – Você estar aqui não significa nada. Foi um erro meu e eu vou tratar de resolver.
               – Não é disso que eu estava dizendo. – Parou a minha frente e passou a unha do dedo indicador pela minha bochecha. – Um rei sempre deixa um herdeiro para o título, não sabe disso? Nesse caso, você é a minha. Estavas tão obstinada em seu objetivo que eu, velho e cansado, eventualmente cairia aos seus pés. Precisava de um hospedeiro para o vampirismo e ninguém melhor que você para proteger a nossa raça. Marceline, a Rainha dos Vampiros... Não lhe soa fantástico?
               – Eu não sou como você. – Me afastei bruscamente.
               – Não deveria se esquecer que passei os últimos séculos vivendo em você. Eu te conheço, Marcy. – Chamou-me pelo apelido que meus amigos usavam. – Se parece muito comigo, mesmo negando isso a si mesma.
            Engoli o seco enquanto ele voltava para sua pedra. Que coisa desprezível era ele. A ira que sentia começava a tomar proporções preocupantes para meu autocontrole.
            – De qualquer forma, você não precisa mais te preocupar, eu também mudei... Me alimento apenas de animais agora, assim como todo mundo.
            – Não importa o quanto você finja mudar. Você já fez o suficiente para levar uma estaca em seu peito milhares de vezes. – Enquanto falava, aproveitei o momento de distração de Fool, que havia parado ao meu lado para observar a discussão, para agarrar seu pescoço.
            – Vocês são monstros. Vocês sempre são monstros. – Finalizei enfiando o pedaço afiado de madeira no demoniozinho, que gruiu e se desmaterializou em minha mão, se transformando em fumaça.
            Suguei sua alma, como havia feito a muitos anos e sorri para VK. Era uma clara declaração de guerra. Ele precisava estar ciente que eu nunca seria conivente com aqueles vermes e que jamais teríamos qualquer tipo de aliança. Aquela era uma guerra que eu compraria centenas de vezes... Em quanto eu vivesse, os vampiros não teriam paz.
            – Os outros não serão tão simples, Marceline.
            – Bom e quanto a você? – Gritei para ele, exalando hostilidade.
            Pulei na direção da criatura vil com minha estaca em mãos. Ele se teletransportou para minhas costas.
            – Não tem que ser dessa forma. – Comentou, sem perder a calma.
            – Essas são suas palavras finais? – Provoquei, voltando a avançar contra ele.
            Mais uma vez ele desapareceu e surgiu no alto de uma pedra há alguns metros dali. Para a minha surpresa e a dele, havia um corte sangrando em seu rosto. Eu o havia acertado.
            – Você está enferrujado. – Ri, sequer me levantando do chão. – Nem sequer vou precisar dos meus poderes.
            – Estou surpreso, Marceline! – Começou, agora um pouco mais frustrado do que antes.
            – O que foi agora? – Perguntei, ainda com um sorriso debochado no rosto.
            – Estou surpreso como você tem tempo pra desperdiçar enquanto a Empress faz seu caminho até a terra do gelo e da neve. – Foi a vez dele de rir.
            – Simon... Droga! – Exclamei, levantando-me as pressas.
            Sai da toca onde se escondia o rei e do lado de fora, o sol já estava a se por. Peguei impulso em uma pedra, levantando vôo e me lançando em direção ao Reino Gelado.
            Ao final das contas, eu poderia estar absolutamente feliz por ter recuperado minha habilidade de voar. Eu adorava sentir o vento no rosto enquanto sobrevoava as terras de Ooo. Isso significava que um dos vampiros libertos já não vagava mais por ai, como também o primeiro passo em minha corrupção. Novamente, eu via a história se repetir.


Notas Finais


Epa, espero que tenham gostado. Vou correr pra responder os comentários de vocês e escrever.
Muito obrigada pelo apoio de vocês. O próximo deve sair rapidinho, já que optei por deixar esse menor do que os que eu venho postando. O que eu já tinha escrito vai pro outro.
Comentem o que acharam!
Beja11111 <3

P.S: Desculpem a falta de música nesses últimos eps. Eles devem voltar cap que vem.
P.S²: Alguém com saudade dos hots? :)


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