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História Bubbline: os cinco cavaleiros - As descobertas


Escrita por: olimont

Notas do Autor


Oi pessoal. Desculpem a demora. Aqui está mais um capítulo. Espero que gostem!

Capítulo 4 - As descobertas


- É a Marceline - Eu repeti - Então, ela ta envolvida no desaparecimento da Phoebe!
- Bonnie, vamos admitir que isso é muito suspeito sim, mas-
- Não, Finn! Sem mas! - eu disse - Você viu a filmagem. Tire suas próprias conclusões disso. Ta na cara que a Marceline ta envolvida nisso. E ela ainda teve a cara de pal de dizer que não sabia de nada! Ah, como eu odeio aquela garota!
- Bonnie, para! - Finn falou e fez sinal pra eu falar mais baixo - Vamos pensar em tudo isso que a gente descobriu, ok? Essa gravação pode praticamente condenar a Marceline, e se isso for verdade, nós temos que ter ciência de três coisas: primeiro, porque ela fez isso? Segundo: onde é que ta a Phoebe? E terceiro: o quão perigosa essa garota pode ser, porque se for tão grave assim, você corre perigo, Bonnie! Você tá dormindo com ela. Não "dormindo-dormindo", mas dividindo o quarto, e sabe se lá o que pode acontecer.
De repente, meu celular começa a tocar. É a Fiona me ligando.
"Fiona, você não vai acreditar no que eu e o Finn descobrimos"
"E nem vocês quando souberem o que eu ouvi da reitoria"
Fiquei tensa. Quantas coisas ruins poderiam acontecer de uma vez só?
"Onde vocês estão?"
"Na casa dos zetas"
"Ok, estou indo pra ai".
-- QUEBRA DE TEMPO --
Quando a Fiona chegou na casa dos Zetas, Finn e eu mostramos as filmagens da festa para ela.
- Ok... - Fiona suspirou com os olhos vidrados na tela. - Então essa garota suspeita é a sua nova colega de quarto?
- Isso - eu disse - Acho que a Marceline fez alguma coisa com a Phoebe.
- É, eu diria que é bem suspeito, mas... - Fiona me olhou estranho. Tinha algo errado - A Marceline não fez nada com a Phoebe.
- O quê? - Finn e eu perguntamos sem entender.
Fiona desligou a gravação e se levantou desconfortável.
- Eu estive na Reitoria e conversei com o reitor sobre a nossa preocupação a respeito disso tudo - ela disse - e ele disse que não tínhamos com o que se preocupar porque a própria Phoebe foi à Reitoria e pediu pra sair do campus. Eu também fiquei confusa com essa notícia e perguntei porque ela fez isso e porque não se comunicava com ninguém, e o reitor disse que não podia dizer o motivo da Phoebe ter saído, e que não pode fazer nada se ela não quer falar com ninguém.
Ficamos em silêncio. Aquilo tudo tinha caído como uma avalanche sobre mim. Num instante, tínhamos provas de que a Phoebe estava desaparecida e que a Marceline era a principal suspeita. No outro, descubro que toda essa teoria tinha ido por água abaixo. Eu não tinha mais ideia do que estava acontecendo.
- Eu... preciso pensar - balancei a cabeça e fui em direção à saida.
- Bonnie-
- Finn, não! Eu quero ficar sozinha - eu disse, e saí da sala.
Queria ter alguns segundos pra pensar em que parte dessa história toda tudo tinha votado uma bola de neve.
Sem olhar direito pra onde eu ia, acabei esbarrando em um garoto da Zeta.
- Desculpa, eu-
- Cuidado por onde anda, bonitinha.
O jeito como o garoto falou soou tão familiar, que tive que prestar atenção nele. Ele tinha cabelos pretos lisos desgrenhados e um sorriso sarcástico no rosto. Apesar dele parecer muito familiar, eu nunca o tinha visto.
- Ahm... Desculpa. - Eu disse de novo, e fui embora.
-- QUEBRA DE TEMPO --
Quando eu cheguei no meu quarto, respirei fundo antes de abrir a porta. Antes de abrir, ouvi uma melodia vindo la de dentro.
Marceline estava no quarto e devia estar tocando o seu baixo. Hesitei abrir a porta, e fiquei parada do lado de fora, escutando.
"I want you forever, even when we're not together. Scars on my body, so I can take you wherever.
I want you forever, even when we're not together. Scars on my body, so I look at you whenever."
Eu conhecia essa música. Não imaginava que fazia o estilo da Marceline.
Mas pra falar a verdade, eu não sabia nada sobre aquela garota.
De repente, a música parou. A porta se abriu, e eu quase caí pra trás.
- Porque está bisbilhotando atrás da porta? - Marceline ficou parada  na porta me encarando desconfiada.
- Caramba, você quase me mata de susto! - eu disse - Como sabia que eu estava aqui? E tecnicamente, você que ta atrás da porta.
- Pra mim, você que está atrás da porta - ela disse e entrou no quarto.
- Você não respondeu a minha pergunta - eu disse fechando a porta.
- Que pergunta? - Marceline se jogou na cama e tocou seu baixo mais uma vez.
Ah, se ela vai começar com esse joguinho de me estressar, então eu realmente não quero papo.
- Esquece - eu disse e também me joguei na cama.
Não queria pensar em nada do que tinha acontecido nesses últimos dias. Só queria dormir.
- Aconteceu alguma coisa? Claro, tirando o problema com a sua amiga Phoebe.
Porque a Marceline ta fazendo isso? Será que isso é cinismo ou ela quer conversar mesmo?
- Eu realmente não quero falar sobre isso agora, ta? Desculpa, mas eu to cansada - eu disse.
- Sem problema - Marceline falou e começou a tocar.
Eu tentei relaxar na cama e pelo menos o som das melodias me ajudavam a não pensar naqueles problemas.
- Até que você toca bem - eu falei - Era você que estava cantando?
- Uhum - Marceline assentiu.
- Não sabia que cantava. Na verdade, eu não sei nada sobre você.
Pra minha surpresa, Marceline sorriu.
- Tudo o que precisa fazer é perguntar, princesa.
- "Princesa"? - eu estranhei.
- É só uma analogia - ela falou e se sentou na cama pra poder me olhar - O que você quer saber?
- Sei lá... O que você cursa?
- História - Marceline falou.
- Sério? Nossa, isso é... ok, você tem família?
- Irmão. E um pai distante - ela disse séria.
- Desculpa ter perg-
- Tudo bem. Tem mais? - Marceline ignorou.
- É... O que você gosta de fazer? - eu quis saber. Naquela altura, ja estava totalmente distraída.
- Tocar baixo, sair por ai pra pensar, dormir pra relaxar e ler um pouco - ela disse - É claro que com o tempo de convivência, você vai aprendendo mais.
- Eu acho que te julguei errado, mas você é meio estranha - eu desembuchei.
- Eu? - Marceline tentou sorrir - Você já se olhou no espelho?
- Não tem nada a ver - eu disse.
Meu celular vibrou e vi que era uma chamada do Finn. Droga, todos aqueles pensamentos estavam voltando.
Ignorei a ligação e respirei fundo. Resolvi mandar uma mensagem pra Fiona pra que ela ficasse tranquila, mas só.
Quando voltei meu olhar para a Marceline, ela estava me encarando, mas rapidamente desviou o olhar.
- Bom, eu vou me arrumar pra minha aula - Marceline falou e se levantou da cama - Foi uma boa conversa.
- É... foi sim - eu disse.
Ela se trancou no banheiro e eu me tranquei em meus pensamentos. O que quer que tenha sido essa conversa, não foi tão ruim assim. Confuso... mas não ruim.



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