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História Burn (Jariana) - Ballad, Drinks and Boys


Escrita por: Nandawwn

Notas do Autor


Heyy gente, como vcs estão? Vcs estão bem? Espero que sim!

Então esta é a nova fase da fic!!
Espero que vcs gostem, quer dizer aisjakjzkssjksjs

Boa leitura ♡

Capítulo 17 - Ballad, Drinks and Boys


Fanfic / Fanfiction Burn (Jariana) - Ballad, Drinks and Boys

— Mary eu já disse que não quero sair com você!. — digo, pela quinta vez.

Observo os olhos de Mary revirarem e ela morder seu lábio inferior, enquanto tomba a cabeça de um lado para o outro, fazendo seu pescoço estralar. Ela está claramente irritada comigo. Por favor Deus, que ela não fale novamente sobre aquele assunto.

— Angel, isso já faz tanto tempo! Desde-. — olho-a com os olhos cheios de lágrimas, como se dissesse para ela parar — Desde o... Desde aquele lá. Você não pode continuar assim. Tem que sair, conhecer pessoas novas. Eu me recuso a sair sem você!. — Mary me encara com uma expressão interrogativa, com uma perna apoiada na cama que estou deitada.

— Eu j-já disse que não quero falar so-sobre isso. — afirmo e volto a ler meu livro.

Na verdade essa foi a única coisa que eu tenho feito nesses últimos anos. Acho que já li pelo menos oitenta livros. Ler é tão bom.

— Meu Deus, Angie olhe para mim. Nos meus olhos, isso assim. — reviro os olhos, mas faço o que ela pediu — Isso já foi a três anos, três anos Angie... TRÊS ANOS!. — grita.

Fico surpresa pelo modo que ela está me tratando.

— Não fale assim comigo! Eu não gostei da ultima vez que fui com você. — volto a ler o meu livro, mesmo sabendo que não estou prestando atenção.

Não quero chorar novamente. A verdade é que, eu choro pelo menos três vezes por semana.

— Até hoje você só foi uma vez comigo, e isso já faz uns quatro anos. E além disso, a única vez que você foi a balada comigo nem entrou e já foi embora.

Isto é ridículo. Estamos mesmo discutindo por causa disto?.

— Não gosto desse tipo de ambiente. Se você me obrigar a ir, eu também vou embora antes mesmo de entrar. — esclareço, já um pouco irritada.

Tudo bem que, eu não faço mais nada. Eu sei que isto é ruim para mim, mas eu prefiro ficar em casa.

— Tudo bem, serei sincera também. Primeiro: você esta muito depressiva. Segundo: você não sai de casa desde... você sabe. E terceiro: VOCÊ NEM AO MENOS SAIU COM ALGUÉM DESDE AQUILO!. — uma lágrima escorrega pelo meu rosto, mas eu limpo-a rapidamente  — Me desculpe por gritar, mas você já está nessa a muito tempo. — diz, colocando as mãos em meus joelhos.

— P-primeiro: eu não sou depressiva, apenas não quero sair. Segundo: se eu não quero sair, o problema é meu. Terceiro: você sabe que as únicas pessoas que eu já tive qualquer tipo de relação foi o Phillip e o... Você sabe. E quarta: me deixe em paz!. — digo sincera.

Já tenho vinte e quatro anos, sei muito bem o que é bom e o que eu quero para mim.

— Tudo bem, continue assim. Mas sabe de uma coisa? Eu continuarei aqui para você. Sabe por que? Porque eu sou trouxa. — depois disso Mary vira as costas e sai do quarto, deixando-me sozinha.

Lágrimas escorregam pelo meu rosto desesperadamente. Ela está certa, mas eu simplesmente não consigo. Eu ainda me lembro de cada momento, cada segundo, cada sensação que foram com certeza as melhores de minha vida. Isso é ridículo já fazem três anos, eu já devia estar vivendo normalmente. Eu realmente acreditei em Mary, acreditei que eu ficaria bem se viesse para cá. Ela me disse que aqui em Los Angeles, seria tudo mais fácil, que eu nunca mais iria ao menos me lembrar daquele nome.

Ninguém pode sentir o que eu sinto, ninguém pode saber como é o que eu estava e ainda estou sentindo por todo esse tempo. Me dói tanto pensar que agora neste momento ele pode estar casado, namorando ou pior morto. Eu realmente não sei o que aconteceu com ele, isso me preocupa de uma forma inimaginável.

Talvez eu devesse, depois de três anos, tentar ir a balada para rir e tentar me divertir um pouco com Mary. Afinal, ela sempre fez tanto por mim e eu nunca a agradeci. No mínimo eu tinha que acompanhá-la, certo?.

Me levanto e ando até banheiro lavando o meu rosto, e logo depois seco o mesmo. Nem olho meu reflexo no espelho e saio do quarto procurando por Mary. Tenho que me desculpar por ser uma amiga tão ruim, fui muito egoísta. Acho-a sentada do sofá entediada, procurando alguma coisa interessante na TV. Sento-me ao seu lado e solto um leve suspiro.

— Bom, eu tenho que me desculpar com você. De verdade eu não fui um boa amiga, e você sempre me protegeu até quando não precisei. Eu fui muito egoísta nesses últimos anos, eu realmente  não sei como você consegue me aguentar. Você me perdoa, Mary?. — digo com os olhos cheios d'agua.

Mary sorri docemente para mim sem mostrar os dentes, e me abraça. Não consigo me lembrar da última vez que tivemos um abraço assim. Tomo um susto quando Mary empurra meus ombros bruscamente com ambas as mãos.

— Você vai sair comigo hoje, certo?. — seus olhos estão arregalados, e a única coisa que faço é rir. Porque isso quer dizer que estou perdoada.

— Sim, só não sei se consigo ficar mais de dez minutos lá dentro. Mas eu vou!. — digo, ironicamente, enquanto sorrio.

Mary gargalha e assente rapidamente, incrível como eu fui tão egoísta esses anos. Apenas aceitando sair com Mary já fazia-lhe muito feliz.

Depois de me arrumar e deixar Mary fazer minha maquiagem, eu me sinto melhor. Não me lembro da última vez que me arrumei. O vestido é de um tecido rendado preto, com pequenas pedrinhas brilhantes. Não é tão curto e apertado. É do jeito que eu gosto. Uso um salto de 12 cm preto, combinando com o vestido.

— Nossa, quer dizer, Wow. — Mary me observa com um grande sorriso em seus lábios carnudos.

— É, quer dizer, eu acho que precisava disso. — sorrio e pego minha bolsa.

— Vamos?. — Mary pergunta ansiosa.

Assento sorrindo minimamente.

— Caramba, já estava me esquecendo de como isso é bom. — Mary diz, eu apenas a sigo no meio da multidão.

— O que? Pessoas suadas e bêbadas se esfregando uma nas outras? Realmente. — digo irônica.

Observo as pessoas dançarem a minha frente. Elas parecem felizes, ou será apenas o efeito do álcool?. A único coisa que envolva álcool que já bebi foi vinho. Não gosto do cheiro daqui. Paro de andar quando Mary para. Olho para onde estamos, um bar.

— Mary eu não vou beber nada. — digo, seria.

Mary apenas revira os olhos e sorri safada para o barman.

— O que as moças querem?. —perguntou piscando descaradamente para mim.

Como ele se atreve?.

— Para mim pode ser qualquer coisa que seja forte, agora para ela pode ser algo bem fraco. É a primeira vez dela bebendo. — Mary sussurra a última parte.

O barman arregala os olhos em minha direção, parecendo surpreso. Sabia que não devia ter vindo.

A bebida de Mary logo fica pronta e ela bebe em um gole, como se fosse água. Depois me encara sorrindo. Nem encosto em minha bebida e fico feliz que Mary não tenha notado. Não quero beber isso.

— Vamos dançar, Angel!. — afirma, puxando-me pela mão para a pista de dança.

— Mas... Mas eu ainda nem experimentei a minha bebida!. — arranjo uma desculpa, parece funcionar.

Mary faz cara de chateada mas logo depois da as costas para mim. Espere um minuto... Ela está me largando!.

— Mary aonde você esta indo?. - — corro atrás dela, ouço o barman me chamar ou algo assim, mas deixo para lá.

Não acredito que me perdi. Odeio essa sensação de muito gente junta, parece que estou sendo exprimida. Isso não cheira muito bem, mas isso não importa. Esse tipo de lugar não foi feito para mim, não me sinto bem. Já estou quase chorando de nervosismo, quando sinto uma mão puxando meu braço. Antes que eu posso protestar, vejo que é Mary.

Já estava pronta para dar-lhe um sermão por não cumprir com sua promessa, mas ela me interrompe antes que eu possa sequer começar.

— Que bom que te encontrei, Angel. Olha só esses caras que eu encontrei! Esse aqui é o Dave. — sorrio para o mulato, que pelo jeito vai ficar com Mary esta noite — E esse é o Jack. — meus olhos se abrem mais ao ver o lindo rapaz a minha frente.

Seus olhos são azuis, azuis tão claros. Seus cabelos castanho liso estão cobertos por um boné, e ele tem no mínimo 1,80 de altura. Tenho que admitir ele não é nada feio.

— Olá, e-eu sou a Angie. — por Deus, por que eu gaguejei.

Sorrio tímida e ele sorri para mim, mostrando seus dentes perfeitos. Mas uma coisa faz meu coração acelerar, ele tem ruguinhas no canto dos olhos, não são como as de.. Dele, mas são ruguinhas. Ele me lembra muito ele.

  — Você quer dançar, ou prefere conversar?. — pergunta, segurando minha mão.

— Poderíamos só conversar? Eu não sei dançar. — sorrio tímida.

Obviamente, ele só deve estar falando comigo porque seu amigo quer ficar com Mary. Eu não tenho nada de especial.

Ele apenas sorri e me puxa delicadamente, abrindo espaço para podermos passar. Ouço Mary gritar alguma coisa como "Estou orgulhosa!". Paro de andar quando Jack para. Ele vira-se para mim e sorri docemente. Olho em volta e percebo que estamos em um lugar mais reservado, um pouco afastado das pessoas.

— Então, o que uma garota como você faz aqui?. — pergunta, enquanto acaricia minhas mãos.

— Oh, Mary meio que me forçou a vir com ela. E eu não sou tão nova assim, já tenho vinte e quatro anos. — afirmo, e pela sua reação ele ficou surpreso.

— Wow, quer dizer eu te dava no máximo dezoito. Mas tudo bem, gosto de mulheres mais velhas. —diz puxando-me para ele.

Suas mãos estão em minha cintura, nossos corpos estão colados um no outro. Levanto o rosto e vejo-o morder seu lábio inferior. Por alguma razão eu o puxo pelo pescoço e beijo-o.


Notas Finais


Sim, passou muito tempo desde aquilo.
E aí, vcs gostaram?

Amo vcs ♡● ( finge que é a lua safada )


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