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História Burning Love - Capítulo três


Escrita por: endofthe18

Notas do Autor


Olá ;)) Sim eu demorei muito pra atualiza. Isso foi porque eu tava muito enrolada e tinha algumas coisas pra resolver e também estava (estou) com um bloqueio criativo horrível então talvez esse capítulo não seja tão bom para vocês :/

Queria dizer muito obrigada pela capa linda que eu pedi na @jikookwriters, como sempre não me decepcionaram.

Capítulo 4 - Capítulo três


Fanfic / Fanfiction Burning Love - Capítulo três

— Você é um homem! Devia agir como tal! — gritou seu pai, enquanto lhe dirigia mais uma cintada. Ele mal tinha forças para chorar e, quando achava que finalmente havia acabado, ele escutava o cinto cortando o ar e parando direto em si.  Suas pernas tremiam e ele pensou que se não estivesse com metade de seu corpo apoiado na cerca, teria desabado de fraqueza.

— P-papai, por f-favor! — implorou com sua voz fraca e cansada. Já estava ali a mais de dez minutos.

Sua família estava em decadência, o dinheiro rapidamente se esvaindo de forma que eles precisaram vender objetos pessoais para conseguir comer. Por isso,  decidiram que já era hora de arrumar uma dama para Jimin, uma dama com dinheiro, para que eles pudessem dar a volta por cima. Contudo, fora um pouco difícil achar uma, já que, se não tinham nada de valor para oferecê-la, precisavam que seu filho ao menos tivesse uma aparência dentro dos padrões para conquistar a moça.

A questão era que ele não estava dentro dos padrões; não tinha uma aparência viril do jeito que as jovens de sua idade gostavam, era baixinho, não tinha músculos e nem ao menos sabia manejar uma espada. Vergonhoso para seu pai. O pior fora quando eles finalmente acharam uma garota disposta a conhecer seu filho, porém o mesmo estragara tudo, fora extremamente mal educado, não tivera modos e nem impressionara a moça, o que resultara na cena atual.

— P-pai! Por favor, par— Jimin não pôde completar, suas palavras de misericórdia logo foram substituídas por um gemido de dor e sofrimento. Quando o homem decidiu por fim parar, puxou os cabelos de seu filho e disse:

— Que homem não sabe cortejar uma mulher?! Que homem não saber lutar?! Acha que estou brincando? Não vai achar quando nós falirmos por completo e eu tiver que vender você ou jogá-lo em um canto imundo qualquer para não ter que lidar com suas despesas e sua fome gorda! Acho que você entendeu, não é? Se não, terei que dar-lhe outra surra e dessa vez não terei pena!

O pai soltara as mechas de seu filho com violência e logo se dirigira a sua esposa, que observava toda a cena com lágrimas nos olhos, mas não fizera nada para intervir, já que sabia que seu marido estava certo.

— E você! — apontou para ela, logo depois agarrando seu maxilar de jeito grosseiro e agressivo. — Essa casa a cada dia mais imunda! Não presta nem para arrumar ou lavar uma louça? Que tipo de mulher você é? Mal sabe cuidar de sua própria criança! Eu devia te largar assim como farei com seu filho, quem sabe mandá-la para um prostíbulo, assim aprendera a dar valor ao homem que tem!

— E-eu... Me desculpe, meu senhor. Prometo que melhorarei! — respondeu com a cabeça baixa, suspirando de alívio quando a pressão em seu rosto cessara.

A mãe logo olhou para o seu menino largado sob a cerca com os olhos inchados, as pernas e bunda avermelhadas e com ferimentos. Ela queria tanto ajudá-lo, dar-lhe o seu amor e cuidar de seu pequeno, mas sabia que ele precisava daquilo, sabia que ele precisava aprender a ser um homem como seu pai era. Entrara, sem olhar para trás, dentro de casa.

Jimin chorou mais ainda quando viu sua mãe dar-lhe as costas. Se sentia rejeitado e um péssimo filho. Ele queria ser um exemplo, queria orgulhar o seu pai que, apesar de tudo, amava incondicionalmente. Dissera a si mesmo que faria de tudo para que aquelas surras não se repetissem, mas ele falhou e elas se repetiram novamente. As marcas nunca tinham tempo suficiente para que pudessem se cicatrizar e sumirem.

Passaram-se longos minutos, até ele escutar a voz rouca que tanto temia.

— Park? —  primeiramente pode sentir o rosto queimar e imediatamente ficar vermelho. Ali estava Jeon Jungkook, o vendo sem sua roupas de baixo e jogado sob uma cerca como um animal e completamente ferido. Era tão degradante, mas sabia que merecia, sabia que estava sofrendo tudo aquilo devido aos pecados que cometera. — O que aconteceu com você?

O coração de Jeon encheu-se de dor e pena. Aproximou-se a fim de ajudar Jimin, porém o mesmo o empurrara para longe.

— Me deixe! Não preciso de sua ajuda, consigo me erguer sozinho! — disse o mais baixo, tentando manter o resto de dignidade que ainda tinha e se esforçando imenso para manter-se de pé.

— Pare de ser orgulhoso, posso te ajudar. — resmungou Jungkook, logo se pondo ao lado do garoto e o fazendo se apoiar em seu ombro. — Venha comigo.

— Eu estou bem! E preciso das minhas roupas! Saia de perto, vá embora! — só nesse momento que o mais velho percebera que o menino estava sem suas vestimentas de baixo e não pode impedir a si mesmo de conferir com seus próprios olhos as pernas nuas do outro. Bonitas, pensou, contudo tão machucadas.

— Não precisa disso, eu me viro e você as coloca.

Era tão vergonhoso estar daquela forma na frente de quem já ameaçara sua vida. Ele mal conseguia se agachar para pegar seus trajes que estavam esfarrapados no chão sem soltar um gemido de dor.

— Eu pego para você — interferiu Jeon, logo dando ao garoto o que o mesmo tentava pegar e se virando novamente de costas.

Ele não iria mentir e dizer que não sentiu o corpo tremer implorando para que ele se virasse só um pouquinho, mas manteria sua palavra.

— Pronto — sussurrou Jimin.

— Vamos, vou te levar para um lugar.

— E por que eu deveria confiar em você? — perguntou, tentando disfarçar a dificuldade que sentia por estar de pé.

— Por que eu te ajudei...?— respondeu como se fosse óbvio.

Logo Jeon ajudou o garoto a subir em seu cavalo — o que fora bem difícil, diga-se de passagem — e eles foram para o celeiro do mais velho. Park foi mesmo sabendo que quando chegasse em casa, apanharia de novo por ter saído sem dar satisfações, mas ele só gostaria de fugir por um minuto e fingir que sua vida não era assim.


Notas Finais


Então eu queria dizer duas coisas:

Primeira: o último capítulo teve pouco feedback, algumas meninas que sempre comentavam não comentaram — não que vocês sejam obrigadas! — mas eu não sei se isso foi simplesmente porque não quiseram ou porque não gostaram do capítulo, por isso, queria dizer novamente que vocês podem se sentir a vontades se tiverem alguma crítica construtiva e dicas para os próximos capítulos se quiserem!

Segundo: com três capítulos já temos 55 FAVORITOS!! — sim, tem fanfic que consegue o triplo com um só capítulo, mas ainda estou muito feliz, é a primeira fanfic que eu publico e recebi muito apoio ;)) Muito obrigada a quem lê!!!!!!!!!


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