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História Bury - Simples e romântico


Escrita por: WoundedBeast

Notas do Autor


Olá, você que acompanha essa fanfic.

Nesse novo capítulo vamos descobrir o que Regina e Emma precisam saber depois de se declararem. Regina assume sua nova personalidade dentro de casa e Emma percebe que está sendo amada.

Boa leitura.

Capítulo 14 - Simples e romântico



Parecia que o coração de Emma dançava, de um jeito que ela escutava a música esquentar o seu corpo inteiro de norte a sul. Regina sentia aquela dor boa, inexplicável, mas severamente agradável para querer largar. Beijou Emma ou foi Emma quem fez aquilo mais uma vez e tão intensamente quanto a primeira. Também estava quente, quase soando por baixo dos cabelos da nuca enquanto iam parando e sentindo as respirações falhando. Emma acariciou os lábios de Regina, sem saber se estava ficando tonta por causa da falta de fôlego ou porque o perfume da senhora Mills estava todo ali entre elas. Ia lhe dizer mais uma coisa, que sua boca era uma delícia e que jamais beijou daquele jeito. Era verdade. Nem em noites tórridas com Isabelle isso seria possível. Na frente dela Regina tinha a sensação de ter entrado no sonho que teve com Emma. O beijo era tão bom quanto e ela era aquela ali que esteve diante dela, só bastava ter ficado nua para ser a reprodução perfeita. Regina se sentia à vontade para ficar nua na frente de Emma e só aquele par de olhos verde escuros já lhe deixava em brasa por dentro. O beijo deve tê-la molhado, pois tinha uma sensação de que seu ventre sofria de ansiedade, pois formigava e descia para o meio das suas coxas.

Iguais a formigas atrás de açúcar elas se pegaram e houve um terceiro beijo. A ideia tinha excitado as duas, ateado fogo em palha e se ninguém surgisse a tempo de separá-las, Regina avançaria com Emma uma manhã inteira, uma tarde, um dia todo nessa condição insana de se adorarem. Dessa vez foi Regina quem desceu a boca pelo pescoço da loira. Ela tinha um cheiro bom, um cheiro natural. Diferente de Daniel, diferente de qualquer homem que conheceu ou por quem já se sentiu atraída. Estava indo com muita sede ao pote, Mills notou que talvez devessem dar um tempo para respirarem direito e conversar sobre o que tinha acabado de acontecer entre elas. Se isso estava certo para ambas, se valia a pena continuar. Mills afastou os lábios da pele de Emma e a olhou nos olhos, colocando seus cabelos para trás.

— Há algumas semanas tive um sonho com você. Estávamos na sala, eu saia nua do banheiro e te encontrava lá. Você me beijava e me segurava com tanta força. Eu sabia que não estava enganada quanto a sensação que é beijá-la. — Revela Mills, arfante.

— Não me contou isso. — Emma limpa o canto da boca dela que estava borrada de batom.

— Tive medo de pensar errado sobre mim. Eu acho que te amei desde que abri meus olhos dois meses depois no hospital.

— Não posso negar que eu acho que senti o mesmo quando vi você. Não soube interpretar, eu não quis me permitir sentir amor de novo por conta do que houve.

— Emma, eu quero que você saiba que eu nunca seria capaz de fazer algo como fizeram com você. Eu jamais trairia a sua confiança, jamais mentiria para conseguir algo em troca. — Elas juntam as mãos, se alisam, se curtem.

— Eu sei que não faria essas coisas. O problema sempre foi comigo, eu não sei perder. Sempre fui uma péssima perdedora, uma pessoa frustrada demais pra entender algo que estava tão evidente. Me perdoa por não notar.

— Já passou. Você vai superar isso, eu prometo. Eu te ajudo.

Emma abriu um lindo sorriso para ela e Regina soube que tinha ganhado sua confiança de uma vez por todas ali.

Cora bate na porta pelo lado de fora e chama Regina, interrompendo os planos que a senhora Mills tinha para Emma e ela. Está de pé, apoiada em Swan, enroscando o braço no dela para conseguir ficar ao lado quando a governanta entra para fazer um aviso.

— Regina — Ela vê as duas juntas. Lado a lado. Sorri como quem soubesse exatamente o que foi que ocorreu há poucos segundos, mas não deve perder tempo com elogios agora. — Ingrid já chegou.



Regina desce as escadas com a ajuda de Emma, degrau por degrau, para o assombro da fisioterapeuta. Aquela era uma coisa maravilhosa, mesmo que isso significasse que ela estava perdendo o emprego, assim como a enfermeira/cuidadora. Ingrid pôs uma mão sobre o peito e respirou fundo, como se realmente tivesse tomado um susto. Nunca em sua carreira ela viu uma recuperação tão rápida. Havia casos como o de Regina, mas esse era definitivamente o mais impressionante. Tinha deixado a senhora Mills treinando mobilidade na semana passada para então começarem a usar o andador na procura de testar sua força nas pernas, mas do jeito que Regina vinha, parecia que no máximo uma bengala a manteria em equilíbrio.

Mills levou um tempo para chegar até o meio da sala, obviamente. Porque por mais que estivesse andando de novo, em um cenário muito propício ela ainda teria dificuldades e não andaria bem sem apoio, percebeu Ingrid. Quando Emma e ela se aproximaram, Mills estava aparentemente exausta. Então Cora, percebendo isso, lhe trouxe um pouco d’água. Emma entregou o copo a ela, acenou para a outra loira em questão e permaneceu de pé atrás do sofá em que colocou Regina sentada.

— Já sei o que vai falar. — Mills diz, depois de limpar a boca com a própria língua. — Pois é, Ingrid, eu consegui me manter de pé. — ela tenta impor um tom humorado na conversa.

— Desde quando? — Ingrid ainda está em choque.

— Há uns três dias. Eu precisei ir ao hospital, você deve saber que há um parque nas redondezas e num momento de distração da Emma eu me levantei. Não tem explicação, é difícil descrever. Senti a necessidade e de repente eu estava sustentando minhas pernas sozinha.

— Já vi coisas fantásticas, mas uma pessoa que até duas semanas tinha desaprendido a andar, hoje conseguir descer escadas... Isso deve ser um milagre. Meus parabéns, Regina! Me deixa emocionada.

— Obrigada! Bem, Ingrid, eu acredito que ainda vou precisar dos seus serviços por um tempo. Não tenho tanta estabilidade, acho que temos um longo caminho até que eu ande perfeitamente e sem demorar um século para me locomover de um lado para o outro sem dores.

— Talvez porque seus músculos estão, como posso dizer, enferrujados. Faremos um bom tratamento para você recuperar os movimentos em totalidade, deixa comigo. Vai ser preciso mudar um pouco a escala e eu vou exigir mais de você, mas acho que pelo seu empenho vai se adaptar perfeitamente.

— Concordo. Também acho que vou me adaptar bem. Com um grande incentivo que tenho agora, é claro que eu vou. — Ela olha para Emma por cima do ombro.

Ingrid marca de voltar a mansão em dois dias para começarem uma nova etapa do tratamento. Regina, com força de vontade se ergue, mas antes que perca o equilíbrio, Emma está bem ali, mais rápida que seu pensamento e medo de cair. Agora, sem mais surpresas e com todos os seus empregados assistindo o espetáculo, Regina sente o rosto esquentando quando dá dois passos e vê que todos estão abismados com ela. Porém, o susto dos outros poderia significar algo muito mais complexo.

Cora andou dizendo as arrumadeiras que a velha Regina voltara, sem se dar conta de que a palavra “velha” não se referia necessariamente à Regina que andava. Para todos os seus funcionários, incluindo quem trabalhava na Mills & Colter, ela ter voltado a andar os causa arrepios de medo. Regina era o cúmulo da exigência e se você falhasse com ela de alguma forma, ela não pensaria duas vezes em colocar alguém em seu lugar. Ela se lembrou desse detalhe grotesco de sua vida no passado e sentiu vergonha por colocar terror nas pessoas com seu comportamento. Assim, antes de Virgínia e Lucia saírem do corredor onde estavam escondidas assistindo a ela, Mills as chamou para perto.

— Não preciso ir muito longe nas minhas poucas memórias para entender que vocês têm pavor de mim. Antes de pedir que se sintam mais tranquilas, eu quero pedir desculpas pelas minhas atitudes e exigências que levaram a situação a esse ponto. Não sou e nem pretendo destratar nenhum dos meus funcionários como ocorreu de diversas formas com aqueles que estiveram em seus lugares anteriormente. O que quer que tenham dito quando entraram nesta casa, não nego que seja verdade, mas nego que vá se repetir com qualquer uma de vocês. — diz olhando para as duas, até ver Leopold segurando o chapéu do uniforme na cozinha. — Isso também serve a você Leopold. — Ele assente e observa. — Por último, quero que a partir de hoje, problemas particulares sejam informados a mim diretamente. Me sinto obrigada na minha condição de ajudar, ao invés de demiti-las.

As duas mulheres parecem tirar um peso dos ombros, admiradas com palavras que nunca pensaram que fossem ouvir de Regina. Emma vê tudo de perto, e, também nota como as expressões mudaram da água para o vinho. Então era por isso que Virginia e Lucia odiavam falar sobre Regina ou sequer falavam durante os dias em que trabalhou. Emma ouviu de Cora que Virginia trabalhava há alguns poucos meses na mansão e que morria de medo de ser demitida, pois necessitava do emprego para sustentar um filho que vivia com a mãe. Lucia, por outro lado, estava há mais tempo, depois que Regina simpatizou com o sabor de sua comida, até porque antes a mulher corpulenta fora chef de cozinha. Dado o recado, ambas se retiraram e Emma observa o alívio no rosto de Regina da mesma forma. Era como queimar um passado obscuro que quase botou tudo a perder.

Regina olha para ela e quer se jogar em seus braços, sem medo de serem pegas no ato, embora não faça isso e apenas pegue suas mãos para alisar e ter uma ideia de como pode conquistar ainda mais a enfermeira diante dela.

— É ruim se eu pedir mais um favor seu?

— Pelo o que entendi, fui promovida nesse cargo. — diz Emma, maleável.

— Eu preciso que vá até sua casa, escolha uma roupa bem bonita e volte aqui às sete e meia da noite.

— Mas por que isso? — Swan estranha.

— Só faça o que estou pedindo. Prometo que não irá se arrepender. — Mills sussurra.

— Se vai arranjar um jeito de me seduzir, pode desistir da ideia, você já conseguiu.

— Eu gosto da ideia, não dá para simplesmente desistir. Agora que eu posso dizer como me sinto, não dá.

Emma não resiste e a abraça. Regina encosta o nariz em sua roupa, sente seu cheiro de novo e enlouquece. Ela puxa o rosto de Emma e a beija suavemente, sem pressa, sabendo que vai ter muito mais disso logo mais, amanhã e depois. Desgruda dela e morde os lábios.

— Vá, vá logo. — a empurra e encontra apoio na parede, antes que Cora chegue.

Emma obedece, mesmo receosa de deixa-la sozinha naquelas condições. No fundo sabe o que a espera à noite. Regina vai aprontar algo para elas, um jantar talvez, uma oficialização de que quer tê-la em sua vida não importa o que pensem ou digam. Pessoas apaixonadas fazem isso. Fazem o impossível para dizer as palavras quantas vezes acharem necessário e quase sempre isso envolve pouca luz e tintilar de taças com vinho. Ela olha para trás algumas vezes no caminho até o portão, e Regina está lá encostada na parede, suspirando, segurando o riso porque está contente demais. Emma cruza o portão e pega o carro para ir embora. Regina caminha lentamente ao lado da parede, se apoiando em qualquer coisa que esteja pela frente até Cora reaparecer.

— Por que você não me chamou antes de dispensar a Emma? Ela acabou de sair.

— Eu mandei ela ir para casa por enquanto. Preciso de ajuda, Cora. Quero dar um jantar, preciso oferecer algo romântico como ela. Algo que faça ela se sentir adorada, importante.

— Algo romântico como Emma. Humm... Acho que posso ajudar vocês. — a governanta pensa.



É aquela mesma apreensão de hoje cedo, mas Emma parece gostar de sentir o frio na barriga desta vez. Ela estaciona o carro pontualmente às sete e meia. Desce ajeitando a calça do conjunto marfim que nunca se lembrou de ter usado. Comprou aquilo em uma ocasião em que queria impressionar Isabelle e Zelena, um mês após descobrir que estavam juntas, mas desistiu na última hora e a roupa ficou em seu armário por todo esse tempo. Pelo menos hoje sabia que iria ter gosto em usar, para se sentir bem, para agradar os olhares de Regina que se conformava até com pouco pelo jeito. Ela olhou no espelho do carro para ver se a roupa não causava aquele efeito pálido demais, pois as pessoas estavam cansadas de vê-la de branco ou azul claro e repetir as cores num encontro não fazia sentido, se é que poderia imaginar que estava tendo um encontro com Regina em sua casa. Ajeitou os sapatos – de cetim rosa -, com saltos que faziam barulho sobre o piso. Anda até o portão e quando, Leo, o motorista, a espera dela avista, parece que teve uma visão dos contos de fadas. Regina mandou que ele a recebesse e a conduzisse até o jardim oposto. Ele abriu o portão para Emma e apontou o caminho de pétalas coral no chão.

— Uau! Você está lindíssima, Emma. — disse ele, conduzindo-a pelo caminho.

— Obrigada, Leo. O que é isso no chão? São pétalas de flores?

— São. Passei o dia todo colhendo para fazer um caminho até a beira da piscina. Você não imagina o que está te aguardando lá atrás. — diz ele.

— Ah, meu Deus. O que a Regina andou aprontando?

— Todos temos a impressão de que vai gostar.

— Todos?

Ela olha para o motorista, ele não responde, mas eles já estão diante da piscina e quando ela vê tudo o que estava armado para ela, só para ela, seu queixo quase foi ao chão. Regina esperava por ela em uma das cadeiras vitorianas e se pôs de pé quando Leopold deu passagem a loira. Emma subiu os degraus repletos de pétalas que impediam seus sapatos de fazerem barulho e não soube como reagir diante do presente. Mills saiu de trás da mesa, Cora a acompanhou com um braço e a trouxe para perto de Swan. A roupa dela era um vestido escuro coberto por uma echarpe dourada em seus ombros, caindo por todo o busto. Parecia ser seu vestido mais simples, mas lhe caía tão bem quanto se estivesse com farrapos, pensou Swan. Emma viu a mesa pronta para um jantar. As taças e o vinho. Viu o caminho de pétalas virar um mar sobre o chão e viu os músicos, um trio que estava tocando música clássica ao fundo. Regina fez um sinal a eles para diminuírem o ritmo. Cora deixou Regina quando ela bateu nos dedos de sua mão duas vezes, pois isso significava que estava firme e conseguiria se manter de pé. Que o resto podia confiar a ela.

— Obrigada por não ter desistido de vir. É simples, Emma. Ainda assim eu sei que pode parecer muita coisa para você. Quero que essa noite seja especial de alguma forma, mesmo que eu tenha arranjado um motivo para ficarmos a sós. — Regina fala, confortável, radiante.

— Regina, eu não... Não sei o que dizer. — Emma ainda não acredita. Mills estava certa em pensar que o mínimo para si era muito para Emma. Jantar com flores pelo chão, vinho tinto e música na beira da piscina era uma coisa que estava acostumada a ver em filmes e seriados. Jamais pensou que fosse fazer parte da sua realidade.

— Não precisa dizer muito. Acho que temos muito o que conversar. A propósito, você está maravilhosa assim. Obrigada por vir de cabelo solto.

Emma tenta esconder que acha engraçado sempre que Regina toca em seus cabelos. Hoje ela acha bonito, um gesto carinhoso por parte da mulher e se ela prefere assim, que o deixe assim. Mills olha para os músicos, faz um sinal e eles voltam com acordes de Chopin. Emma escutou aquela música uma vez e era somente a música mais bonita que ela conhecia. Dava vontade de chorar, uma vontade incontrolável que ela não sabia de onde vinha. Há músicas lindas. Há músicas perfeitas. Tão perfeitas que perfuram a sua alma e adentram seu coração sem permissão. Tudo aquilo com Regina estava muito parecido com a sensação que os acordes davam. Emma não deixou o nó subir a garganta, então seus olhos viraram duas cascatas e ela riu disso. Era lindo e engraçado.

— Emma, o que foi? Me desculpe, eu não sabia que te deixaria desconfortável. Não foi com esse intuito. — Regina se desespera por um momento.

— Não... Não é nada disso. Eu só estou achando lindo. Você gosta tanto assim de mim?

— Eu já disse que te amo. — Regina se aproxima mais dois passos dela e limpa o que ela derrubou dos olhos com os dedos. — Amo. Porque gostar é pouco. Eu perdi a memória em um acidente, perdi pessoas que eu amei, mas agora eu sou quem eu sempre deveria ter sido por causa de um amor. Nunca que apenas gostar transformaria a vida de alguém dessa forma.

— Passei o dia todo me perguntando se essa é uma chance de me perdoar pelos descuidos comigo mesma. Eu sei que é, e eu não pretendo desperdiçar. Não me arrependo, nem um dia de ter ido ao seu quarto todas as noites para trocar as flores do vaso.

Regina sorri, pega suas mãos novamente, coloca uma em sua cintura e outra em seu ombro.

— Vem trocar as flores do meu coração todas os dias, todas as noites, agora. — sussurrou Regina para ela e encostou seu rosto na bochecha quente de Emma. Fechou os olhos e ficou um tempo com ela na beira da piscina, ouvindo a música boa, adorando a presença dela, a entrega, a paz.

Cora e Leo estavam atentos atrás das palmeiras do jardim. Ele olhou para a governanta, a cutucou no ombro e sugeriu que saíssem dali, pois aquele era um momento delas, que por mais bonito que fosse, eles dois não deviam ficar bisbilhotando. Ela concordou, feliz por ter ajudado e voltou com ele para seus aposentos. Esperando que no dia seguinte, Mills lhe contasse tudo o que tinha conversado com Emma na beira da piscina. Ela adorava romances, e os verdadeiros eram tão bonitos quanto os dos livros que já tinha lido.


Notas Finais


Na sequencia; Regina retorna a Mills & Colter para defender seu patrimônio, novas lembranças surgem. Emma retorna ao hospital. Uma questão pertinente leva Mills ao apartamento de Emma.

Com o romance se desenvolvendo tão intensamente para as duas, o que é que vocês esperam? Vamos discutindo sobre isso e sobre tudo que envolve Bury.

Nos vemos o mais breve possível. Um abraço.


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