História Bus Stop - ChanBaek - Eleven

P.O.V Baekhyun

É claro que eu estava puto com aquela garota. Quem ela pensa que é pra sair abraçando o boy dos outros assim? Bom... A melhor amiga dele. Hum... Isso não vai prestar.

Eu estava todo lá, na bad, gótico, até Chanyeol me fazer aquela pergunta.

— Vai continuar sendo só meu amigo quanto te pedir para ser meu namorado?

Se eu tive um surto interno? Mas é claro! Aquele orelhudo...

— Para de brincadeira, Chanyeol... - minhas bochechas estavam quentes e eu sabia que estavam vermelhas também.

— Não estou brincando. - ele mantinha um sorriso nos lábios, mas eu não sabia decifrá-lo.

— Talvez você descubra quando pedir. - encarei o copo de refrigerante à minha frente.

— Talvez?

— Talvez.

Silêncio.

— Então... Vamos sair no sábado de novo.

Levando o rosto para olhá-lo.

— Para onde vamos?

— Outra surpresa. - o sorriso de Chanyeol aumentou.

Decidi não insistir, por agora, e retribuí o sorriso.

— Ta bom, Yeollie.

— Yeollie?

— Sim. Eu não vou dividir um mesmo apelido com os outros.

Quando ele ia falar algo, Chen e Xiumin voltam, sentando em seus lugares.

Jongdae olhou para mim e apontou para as minhas bochechas.

— Tudo bem?

— Hã? Ah... Sim, sim. Tudo em ordem. - sorrio.

— Okay, então. 

...

— Mas eu não gosto desse sabor. - apontei para um pacote de bolachas que Chanyeol estava tentando de toda as formas pôr no carrinho. 

Estávamos no super mercado, concordamos em ir para a minha casa assistir alguns filmes ou até mesmo desenhos, mas precisávamos de comida para sobreviver o resto dessa tarde. 

— Para de ser chato, Baek. Eu como esse e você o outro. 

— Eu sei que você vai tentar me fazer comer isso, mas não vai rolar. - mostrei a língua para ele e continuei andando até o caixa. 

Depois que saímos do mercado, fomos a pé, cheio de sacolas, até o meu apartamento, que não era muito longe dalí. 

Chanyeol dizia que amava meu apartamento, mesmo sendo pequeno, pois ele achava que combinava comigo, dizia parecer uma casa de bonecas. Nem preciso dizer que discutimos por isso, né? 

Selecionamos tudo que íamos comer e fomos para a sala,  ligamos em algum canal qualquer e demos maior atenção à comida.

— Você... Não quer dar nenhuma pista de onde vamos no sábado? 

— Não. - ele sorri. 

— Nem se eu te subornar com chocolate?

— Nem se você me subornar com chocolate. 

Faço uma expressão incrédula. 

— Quem não aceita chocolate como suborno?

— Eu. - ele diz e coloca um marshmallow na minha boca. 

Sorrio com o seu ato e então percebo o quão próximos nós estávamos.

Observei seu rosto, confirmando mais uma vez o quão bonito Park era. Então, ele se aproximou mais e logo seus lábios tocaram os meus de forma delicada. Fechei meus olhos, aproveitando aquela sutil carícia que logo se transformara em um beijo calmo. 

As mãos de Chanyeol foram para a minha cintura, me colocando assim em seu colo. Levei as minhas mãos até seu rosto acariciando o mesmo, sentindo a textura macia de sua pele. Mas logo as coisas começaram a esquentar. Nossos corpos estavam praticamente colados, o beijo havia se tornado algo mais intenso e sensual, a delicadeza se transformara em algo viciante. 

Logo eu estava deitado no chão com Chanyeol por cima de mim, uma de suas mãos passava por minha coxa direita, assim como as minhas mãos passavam por suas costas. 

Mas como felicidade de pobre dura pouco, seu celular começou a tocar incansavelmente, e foi naquele momento que eu desejei que a pessoa que estivesse ligando morresse. 

Nos separamos em um estado ofegante, Park saiu de cima de mim e eu me sentei. Ele puxou seu celular do bolso e suspirou, atendendo o mesmo. 

— Seohyun?

Revirei meus olhos de forma violenta ao ouvir certo nome. Aquela maldita garota. 

Me levantei e coloquei as mãos na cintura, observando Chanyeol falar algo sobre algum trabalho da faculdade. Alguns minutos depois, ele encerrou a ligação. 

— Baek, eu preciso ir, desculpa...

— Hã... Ok. Sem problemas. 

— Nós... Nos vemos amanhã?

— Pode ser. - dou um sorriso fraco. 

O acompanhei até a porta e ele deixou um selinho em meus lábios como despedida, sorriu e se foi. 

Fechei a porta e me dirigi ao banheiro. Tomei um banho e coloquei uma roupa leve, fui para a sala e liguei para Luhan. Ele atendeu no segundo toque. 

— Que foi, Baekhyun?

— Hyung, deu tudo errado!

— Como assim? 

— A amiguinha dele ligou e ele foi embora!

— Baek, aprenda a matar galinhas. 

— O quê? Por quê? 

— Acho que vai precisar matar uma.