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História Butterfly - Tão perto e tão longe.


Escrita por: crazylovevk

Notas do Autor


Gente mais um capítulo, e este é cheio de momentos emocionantes e sentimentais. Espero que gostem então boa leitura.

Capítulo 11 - Tão perto e tão longe.


Fanfic / Fanfiction Butterfly - Tão perto e tão longe.

 

Duvida da luz dos astros,
             De que o sol tenha calor,
             Duvida até da verdade,
             Mas confia em meu amor.

William Shakespeare

 

Jungkook

 

Quando entrei, o hyung já me aguardava ansioso no sofá.

- Jungkook, o que aconteceu?

- Hyung, o pior aconteceu. – Tae arregalou os olhos de boca aberta. – A oma me encontrou no estacionamento do mercado, e para piorar ela já desconfiava que eu estava aqui em sua casa.

- O que ela disse?

- Ela quer que eu vá amanhã mesmo para lá.

O hyung não disse nada mas eu pude perceber que ele estava incomodado com situação pelo modo que passava a mão pelos cabelos.

Respirei fundo e disse:

- Hyung, me desculpe eu espero não ter criado problemas para você.

Ele se aproximou de mim, e colocando um dedo sobre meus lábios, disse:

- Não se preocupe com isso, pois não significa que cometemos algum erro gravíssimo e que não poderemos mais nos ver.

- Eu sei, e mesmo que eles me exigissem de nunca mais vê-lo, eu jamais obedeceria.

Ele me olhava com um sorriso carinhoso, enquanto passava a mão por meu rosto.

- Você é tão lindo. – Senti meu coração flutuar, pois saber que Tae me via dessa maneira me deixava nas nuvens.

Nos beijamos suavemente, curtindo a proximidade de nossos corpos. Depois nos abraçamos demoradamente.

- E então, vamos assistir os filmes. – Disse ele tentando melhorar o clima pesado que havia se instalado.

- Claro, agora mesmo. Aqui estão os lanchinhos que comprei. – Disse-lhe colocando as sacolas contendo os doces e bolos que comprei no mercado.

Nos sentamos no sofá e passamos a noite abraçados como se temêssemos que alguém nos separasse a força.

 

 

 

Taehyung

 

Pela manhã quando acordei, Jungkook não estava no quarto comigo, então levantei-me imediatamente e fui procura-lo pela casa, tive a sensação horrível de que ele tivesse partido sem se despedir.

Encontrei-o em seu quarto, onde terminava de arrumar o resto de suas coisas, e sentei-me em sua cama observando-o triste. Ele me olhou e deu um pequeno sorriso:

- Não pense que vai se livrar de mim assim tão fácil, eu só vou mudar de casa, mas continuarei vindo visita-lo todos os dias.

Sorri para ele feliz com o comentário, mas por dentro sentia que as coisas se complicariam daqui para frente. Morando juntos era possível manter nosso mundinho, onde ninguém nos atrapalharia e estávamos protegidos de tudo.

Porém agora, cada um em uma casa diferente, nos tornava vulneráveis, nos deixava expostos e qualquer um poderia se intrometer e nos atrapalhar. Poderiam descobrir nosso segredo e nos separar. Eu temia isso e muito mais, como por exemplo, e se a distância fizesse que Jungkook fosse me esquecendo aos poucos? E se ele conhecesse outro alguém e se envolvesse, ou mesmo o Jimin? De alguma forma eu sentia que esse era o começo do fim de tudo entre a gente, ou talvez a gente conseguisse preservar pelo menos a amizade.

- Hyung, hyung?

- Ãhn? Ah desculpe, acabei me perdendo em pensamentos.

- Hyung, não pense demais nisso, eu já te disse, ninguém vai impedir a gente de ficar junto.

Balancei a cabeça freneticamente concordando, mas também para voltar a meu senso e não acabar chorando na frente de Jungkook. Eu queria que ele acreditasse que eu ficaria bem.

- Eu sei, tudo vai ficar bem.

Ele veio até mim e me abraçou, beijando-me o pescoço, depois beijou-me suavemente os lábios e disse:

- Nunca se esqueça, eu te amo. E antes que isso fique mais difícil, eu preciso ir, ou não conseguirei.

- Sim, sua mãe está te esperando.

Acompanhei-o até a porta, e fiquei olhando enquanto ao longe ele andava em direção ao ponto de ônibus. Até o momento em que sumiu de minha vista. Não fui leva-lo de carro a pedido do mesmo, ele disse que seria melhor que fosse sozinho, porque sofreria menos. Voltei para dentro de casa e fechei a porta, encostando-me nela. Uma tristeza sufocante me tomou, lembrando-me da primeira vez que nos separamos quando ele foi para a América, só que agora era mais intenso, porque agora eu sentia como se eu e ele fossemos um só ser.

 

 

Jungkook

 

Cheguei a casa de meus pais, não querendo entrar, então bati na porta aguardando em seguida.

Ouvi passos de alguém se aproximando e espremi meus lábios nervoso.

- Ah você chegou finalmente não é mocinho? Agora entre.

Entrei e fiquei de pé próximo a porta, como se fosse um convidado na casa e não um dos moradores. Minha mãe me olhou e disse:

- Vamos, vá deixar suas coisas em seu quarto.

- Tudo bem, já estou indo.

Eu estava meio que agindo no automático e de modo hesitante, porque afinal de contas, não era onde eu queria estar, mas tinha que fazer isso para não criar problemas para o hyung, ou para que não tivessem um motivo para nos separar.

Entrei em meu quarto e coloquei as malas no chão. Depois peguei uma delas e coloquei sobre a cama e comecei a desfazê-la, colocando as roupas no guarda-roupas.

Quando terminei o processo com todas as roupas, deitei-me na cama fitando o teto e já com o peito apertado de saudades que sentia do hyung.

Peguei meu celular, e enviei uma mensagem para ele.

“ Tô com saudade.”

Ele respondeu logo em seguida.

“ Eu também.”

“Eu queria estar aí, te abraçando, te beijando, e te provocando.”

“Ai não fale essas coisas, senão não vou conseguir nem trabalhar direito.”

“ Você está em seu escritório?”

“ Sim, estou com um tempinho livre, porque meus pacientes ainda não apareceram.”

“ Aquele seu amigo metido não tá aí não né?”

“Jungkook, você não precisa se preocupar com ele, ele é só um grande amigo meu.”

“Ele tá aí né? Eu sabia.” Fechei a mão em punho, sentindo-me levemente irritado.

“ Kookie, Jin hyung desconfia de nós dois, ele não apóia mas também não me condena, só me pediu que fosse cuidadoso para não magoá-lo.”

“ Que fofo da parte dele.” Ironizei.

“ Kookie, agora vou atender alguém, depois nos falamos mais.”

“ Ok, tchau então.”

“ Eu te amo.” – Mesmo irritado, não pude evitar em esboçar um pequeno sorriso ao ler estas palavras.

“ Também te amo.”

Alguém bateu a porta e levantei-me para abrir, era minha mãe.

- Não vem almoçar? Já está pronto.

Concordei com a cabeça, e segui-a em direção a sala de jantar.

Chegando lá, meu appa já estava a mesa e olhou para mim sorrindo.

- Oi pai.

- Kookie, como você está.

Aproximei-me dele para abraça-lo, e ele me envolveu apertando-me forte.

- Eu estou bem, pai. – Disse enquanto estávamos abraçados.

- Filho, entenda, nós não estamos chateados porque você veio para a Coréia, nós só estamos preocupados. Afinal você ainda é menor de idade. – Disse ele se afastando e me olhando nos olhos.

- Eu sei papai, eu entendo.

- Vamos querido, coma alguma coisa. – Disse minha mãe sorridente.

Então me sentei e me servi, olhado para eles timidamente, como se me sentisse um peixe fora d’agua. Aliás eu estava realmente me sentindo assim.

- Amanhã mesmo vou ver sua matrícula na faculdade e ver a data da prova vestibular.

- Tudo bem mamãe, como quiser.

- Também não precisa ficar assim como se estivesse cumprindo uma pena num reformatório, pode agir naturalmente, afinal esta é sua casa.

Sorri para minha mãe meio sem graça.

- Desculpe.

- Muito bem, por hoje você pode descansar e ficar à vontade. A partir de amanhã terá uma nova rotina.

Na manhã seguinte acompanhei minha mãe até a Instituição de Ensino e lá nos informamos sobre o dia da prova que seria no próximo fim de semana.

Quando voltávamos, pedi a minha mãe que me deixasse numa biblioteca, porque queria me atualizar sobre as matérias. Ela concordou e me deixou lá.

Assim que ela deu a partida e não podia mais ver seu carro, corri para o ponto mais próximo para pegar um ônibus em direção a casa do hyung.

Durante o trajeto entrelaçava os dedos nervoso, como se fosse vê-lo pela primeira vez, não entendia porque estava tão ansioso, mas acho que é pelo fato de estar fazendo isso escondido.

Chegando lá, como eu ainda tinha a cópia da chave, entrei. Fui em direção a seu quarto, e lá me deitei em sua cama inspirando seu perfume único.

Senti-me tão aconchegado abraçado a um de seus travesseiros, que acabei adormecendo.

Quando acordei já havia anoitecido e o hyung estava agachado ao lado da cama, me olhando sorridente de modo carinhoso. Sorri para ele coçando os olhos e ele exclamou.

- Aigo, tão fofo!

Me aproximei e o abraçei.

- Hyung senti tanto sua falta. – Disse eu de olhos fechados.

- Eu também meu amor.

Aquela sensação enquanto o abraçava não tinha comparação com nenhuma outra. Era simplesmente a melhor sensação do mundo, e eu faria tudo para não perdê-lo.

- Vamos comer alguma coisa, preparei o jantar enquanto você dormia.

- A quanto tempo você chegou. – Perguntei atônito.

Ele sorriu e meneando a cabeça de um lado para o outro disse:

- A mais ou menos uma hora.

Sorri mordendo o lábio, era incrível como me sentia em casa ali com o hyung, nunca mais me acostumaria a estar com meus pais.

Hyung pegou minha mão e puxou-me para acompanha-lo até a cozinha. A mesa estava repleta de comida, e também tinha algumas velas e flores.

- Uau, tudo isso para mim?

- Sim, de agora em diante toda vez que você vier aqui será uma ocasião especial.

Sorri o olhando sem graça por um tempo, não dizíamos nada mas nossas olhos se expressavam em abundância por todo amor que sentíamos.

Então saindo do transe em que me encontrava disse:

- Puxa, se eu soubesse que seria assim, teria voltado para casa de meus pais antes.

Ele me bateu sorrindo.

Nos sentamos então a mesa, eu olhava toda aquela comida e não sabia por onde começar. Olhei para o hyung e ele estava sorrindo para mim.

- Não vai comer também hyung?

- Sim, mas quero que você se sirva antes.

Sorri tímido e comecei a encher meu prato. De vez em quando o olhava, e ele parecia satisfeito por me ver comer com tanto gosto.

- Eu já disse que te amo. – Disse ele inclinando a cabeça para o lado, apoiando-a em sua mão.

- Não. – Disse eu sorrindo de boca cheia.

- Pois saiba que te amo demais.

Engoli a comida, e depois de beber um pouco de água, olhei-o sério e disse:

- Também te amo Tae, mas estou com um pouco de medo, pra dizer a verdade.

- Eu sei, também tenho medo. – Disse ele estendendo-me sua mão sobre a mesa, a qual segurei apertando-a de leve.

Fomos para sala então nos sentar no sofá e assistir alguns filmes enquanto a comida fazia digestão.

Algumas horas depois, estávamos abraçados no sofá, eu tinha minha cabeça apoiada no ombro do hyung. Ele beijou-me o topo da cabeça e levantou-me cuidadosamente, puxando-me em direção a seu quarto.

Lá chegando virou-se de frente para mim e acariciou-me os cabelos, e eu fechei os olhos apreciando o carinho. Ele aproximou-se então e beijou-me apaixonadamente. Seus lábios estavam quentes e necessitados, e salgados?

Afastei-me um pouco e o olhei notando que estava chorando. O abracei forte já sentindo minhas lágrimas caírem também. Então afastei-me novamente e o beijei intensamente.

- Não faz assim comigo, eu já estou todo quebrado e te ver chorando assim só vai me destruir mais. – Disse eu num tom de súplica.

- Desculpe, não consegui me segurar.

Corri meus dedos pelo cabelo e respirando fundo, o encarei  colocando minhas mãos em sua cintura.

Desejava senti-lo mais próximo, queria tocar sua pele, sentir sua respiração, e não só tocá-lo, mas tornar-me um só com ele. Segurei a barra de sua blusa e a ergui para retira-la, ele levantou os braços para eu despi-lo. Beijei-o novamente e comecei a tirar minha camiseta, olhei-o apreciando seu belo rosto, e passando minha mão por sua face, beijando-o em seguida mais uma vez. Depois deitei-o levemente sobre a cama, beijando-lhe o pescoço. Ele gemia com o calor de meus lábios, que lhe causavam arrepios e comecei a mordiscar seu queixo. Ele então segurou minha face e começou a me beijar lentamente.

Comecei a desabotoar sua calça, e ele se remexeu sob mim gemendo. Percorri então seu corpo com minha boca, saboreando sua pele. Não fazia muito tempo que tínhamos feito amor, mas já me sentia necessitado como se a meses não nos tocássemos.

Chegando a seu membro, que estava coberto por sua cueca, beijei-o e baixando o tecido, comecei a passar minha língua em sua extensão. O que fez Tae gemer e agarrar meus cabelos, puxando-os levemente. Provoquei-o mais ainda, abocanhando seu membro e passando meus dentes de leve por toda a extensão. Ele puxou forte meus cabelos me fazendo gemer e então continuei a chupá-lo.

Ele me puxou para cima, indicando que queria que eu parasse, e então comecei a prepara-lo para penetração. Após algum tempo, ele gemeu protestando, já apressado para que eu o fodesse logo. Não perdi tempo e comecei a penetra-lo levemente com nossos corpos colados, e nos beijávamos durante o ato.

Ficamos por muito tempo assim, como se apenas quiséssemos que nossos corpos estivessem conectados, respirando no mesmo ritmo ofegantes. Porém não pude negar meus extintos e logo senti a necessidade de aumentar a velocidade para intensificar aquela sensação de prazer maravilhosa. E logo o castiguei com fortes estocadas, o que o fazia gritar de prazer.

Não pude aguentar mais e me derreti pelo prazer por senti-lo sob mim e estimulado por seus gemidos. Ele também logo gozou, e caí sobre ele, esgotado e sorrindo satisfeito.

- Eu te amo. – Disse eu enquanto tentava respirar normalmente.

Tomamos banho e depois, dormimos pelados mesmo abraçados de conchinha. O amanhã não importava agora, tudo o que importava ali naquele momento era que estávamos juntos envolvidos no calor um do outro ligados pelo amor que compartilhávamos.


Notas Finais


Até o próximo capítulo.


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