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História Butterfly - Descoberta


Escrita por: JuneEverden

Notas do Autor


Agora vai ficar interessante.

Capítulo 13 - Descoberta


( Era uma vez – Sandy e Jr ♪ )


Lexie colocava os patos no cercadinho em espécie de ninho feito de pequenas almofadas onde os patinhos ficavam durante a noite. Era tarefa de limpar toda sujeira que os bichinhos faziam, mas a menina não se importava ela amava os bichos e sonhava quando crescesse se tornar veterinária. Depois de cumprir suas tarefas a menina correu ate sala para pedir à babá que ligasse para sua mãe.

– Naná o cercado está limpo e patos não estão soltos. Posso ligar para mamãe agora, por favor? – A garotinha juntava as mãozinhas fazendo sua melhor carinha manhosa. Louise pensava como ela poderia ser tão adorável, mas tão manipuladora com tão pouca idade, era impossível negar qualquer coisa a Lexie. Era natural ela cativar todos a sua volta.

– Tudo bem pequena manipuladora. Mas fale pela geringonça e use aquele negocio de internet. Ligações ficam caras e vocês duas demoram demais ao telefone.

– Se chama computador Nana. – Lexie, respondeu rindo.

– Sim isso mesmo. Agora vá que vou terminar de ver minha novela, mas nada de bagunças no quarto da sua mãe. Logo a menina deu beijo na bochecha da babá, e correu para quarto da mãe. A essa altura Clarke já esperava que a filha ligasse, e assim como a menina a violinista estava com saudades. Lexie ligou o notebook e iniciou a chamada de vídeo, em poucos minutos Clarke atendeu recebendo o maior sorriso da garotinha.

– Mamãeee. - Lexie gritava empolgada assim que mãe surgiu na tela.

– Oi princesa.

– Mamãe, eu estou com tantas saudades, quando você volta para casa?

– Oh meu amor, também estou cheia de saudades. Não vejo a hora de chegar ai e te encher de beijos. - Clarke respondeu com coração apertado, ela sentia falta demais da menina. Porém aqueles dias de descanso eram necessários.

– Não vai demorar Lexie. Eu volto em dois dias e vou ficar três dias ainda em casa matando a saudade da minha princesa esta bem. –Clarke viu a rostinho de a menina mudar ela estava feliz.

– Serio mãe? Assim podemos ir ao parque e fazer uma maratona de Harry Porter com pipoca e chocolate.

– Seriíssimo, podemos fazer tudo isso que você falou e muito mais.

Lexie pulou empolgada na cama estava contando os dias para que mãe voltasse logo. Mãe e filha ficaram por mais uns vinte minutos conversando sobre as novidades e Clarke ouvia atenta, as aventuras da menina. Como de costume Clarke lhe contou uma historia e Lexie dormiu em seguida sobre os olhos da mãe que mesmo distante sentia um conforto em ter momentos assim.

Sabendo que provavelmente a garotinha teria adormecido Loise subiu ao quarto de Clarke pegou o notebook o desligando em seguida e cobriu a menina deixando que ela dormisse ali mesmo. Era uma forma de Lexie se sentir um pouco mais perto da mãe.

 

( Malandragem – Cassia Eller ♪)

Lexa se revirava na cama. Olhou o relógio de cabeceira eram 5h45, enfiou a cabeça nos travesseiros, se odiando por, mas uma vez uma mulher ser motivos da sua falta de sono. Perguntava-se o porquê Clarke Griffin tinha se negado a jantar no restaurante já que parecia que ela o faria ali, se não tivesse encontrado ela e depois mudara de ideia. Lexa tentava não pensar na imagem daquela mulher abaixada sobre a porta do restaurante fazendo o menino rir. Ou como seus cabelos loiros brilhavam tanto com aquela luz. A pele parecia macia pensou Lexa e logo sentiu uma excitação crescente como não sentia há anos.

Mas de certa forma aquela boca vermelha e os olhos azuis intensos soletravam problema. E Lexa Woods não precisava de mais problemas em sua vida. Porque aquela mulher não podia ter ido a outro lugar para passar as férias? Bem longe dali... Quando dormir pareceu algo impossível, Lexa acendeu a luz do quarto e pegou um livro que estava sobre a mesa de cabeceira e resolveu tentar ler o romance que tinha começado há ler alguns dias atrás. Não conseguia se concentrar na leitura e acabou voltando algumas paginas para se lembrar do enredo. Logo viu que a leitura não a acalmaria e colocou o livro de volta a mesinha. Lexa a tinha acordado devido ao pesadelo que não se encaixa naquele lugar luxuoso. As imagens e flash ainda vinham a sua cabeça: Cabanas miseráveis, vilas queimadas, refugiados desalojados. Lexa tinha presenciado tudo aquilo há poucos dias na África. Crianças órfãs chorando, famintas foram o que mais mexeram com a empresária. Uma garotinha que tinha acabado de morrer nos braços da mãe lhe fizera lembrar-se de sua filha ela compreendia a dor que mulher sentia. Diante de tanta dor ela pensava que todos os seus problemas eram nada perto de tanto sofrimento.

Com coração generoso Lexa fizera de tudo para que dinheiro que sua fundação mandava para aquele lugar fosse investido nos lugares certos. Durante uma visita, rebeldes haviam atacado a vila em que a morena estava e o resultado foi uma fuga às pressas e fora atingida por rebelde por uma bala nas costelas. Por mais que fizesse o que estava o seu alçasse e toda sua equipe a auxiliasse Lexa sabia que era impossível para a guerra ou a pobreza daquele lugar... Essas coisas iam além do alcance do dinheiro ou das boas intenções de uma boa mulher. Quando Lexa retornou para casa percebeu como sua vida era vazia e como lhe faltava algo. Tinha amigos por todo o globo. Mas ainda sim estava solitária. Não conseguia se envolver com ninguém mais. E isso culpava ao fato de ter visto de perto o casamento desastroso dos pais. Não que quisesse culpa-los pelo fato de ela querer ficar, sozinha.

No fim Lexa percebera que era tão pobre quanto aquelas famílias que lutavam pela sobrevivência sobre sol escaldante da África. Mas pelo menos tinham uns aos outros e ela não tinha ninguém. Com grunhido de desgosto Lexa se levantou da cama mesmo com machucado que ainda cicatriza em suas costelas iria nadar. Iria pedir mais tarde um café da manhã bem reforçado com todas as coisas que seu medico desaprovaria, como bacon por exemplo. Afinal estava de férias e ela queria desfrutar disso.

 

( Oceano – Djavan ♪ )

 Embora nadar a tenha despertado o café da manhã havia a deixado, meio sonolenta. Lexa acabou adormecendo por cerca de uma hora na espreguiçadeira a sombra no deque do chalé. Quando acordou no meio da manhã resolveu que ainda estava em tempo de se juntar ao barco que iria aos arrecifes para levar os hospedes para mergulhar. Quando chegou ao cais com seu equipamento de mergulho o barco já estava pronto para sair e Regina teve uma bela surpresa ao encontra além do guia Clarke Grifiin usando  uma túnica branca deslumbrante, cabelo preso sobre o chapéu de sol de abas largas. Como a loira estava distraída conversando com guia não percebeu a presença da morena. Lexa pensou em mudar de ideia e voltar para o chalé e enterrar a cara em seu livro, mas a ultima coisa que ela fazia era recuar diante de um desafio principalmente diante de uma mulher feito Clarke Griffin.

– Bom dia senhorita Woods. A senhora vem conosco? - Perguntou o guia.

– Bom dia. Sim eu irei acompanha-los.

Clarke ficou aflita ao ver Lexa mais se virou para encara-la. Lexa era a ultima pessoa que ela queria ver hoje, ela já havia lhe custado um jantar bem caro na noite anterior em outro restaurante e a perseguia durante seu sono. E agora estava ali. Clarke pensava quando teria sossego durante suas férias enquanto Lexa Woods estivesse rodeando seu caminho.

– Que prazer inesperado. - Clarke disse com certo sarcasmo.

– Acredito que para nós duas. - Lexa retrucou.

– Se as senhoritas estão prontas, podemos partir. - Avisou o guia.

Mesmo com a vontade louca de saltar do barco e corrido para cais, mas uma dose saudável de teimosia era um dos atributos que tinha levado tão longe no mundo competitivo da musica.

– Melhor se apressar. - Avisou Clarke.

Lexa entrou no barco, ela usava uma regada branca e short da mesma cor. O corpo mais a mostra chamou atenção da violinista ela pode apreciar as belas pernas da morena e todo resto. Clarke se reprimiu por isso era incrível como apenas o contato visual a fazia ter pensamentos nada inocentes com Lexa Woods. Clarke pensava será que conseguiria se esquecer daqueles dedos longos que a tocaram com tanta sensibilidade? O desejo tomou conta de seu corpo inteiro. Inconscientemente seu corpo oscilou em direção ao da empresaria lhe traindo mais uma vez. Tentava se reprimir não de novo não. Mas era impossível negar todos os sentimentos que Lexa Woods despertava nela. Quando o barco deixou o cais Clarke tentava se concentrar em qualquer coisa que não fosse à bela morena ao seu lado. O motor barulhento impedia qualquer conversa. E logo chegaram os arrecifes. O guia parou o barco.

– Qualquer lugar aqui é bom para mergulhar... Peço que não toquem nos corais isso pode danifica-los e alguns podem ser venenosos. Ficarei sentado aqui à espera temos todo mundo tempo do mundo.

Clarke logo terminava de colocar suas nadadeiras. Depois tirou a túnica. Ela usava um maio na cor turquesa. Deveria esta usando um habito de freira pensou irritada. Não algo que lhe expunha, mas do que cobria. Clarke observava Lexa de longe. Não pode deixar de notar como os olhos da morena estavam cravados nela, havia um desejo tão evidente lá que Clarke precisou desviar os olhos em direção ao mar. Pensou então ela se sente a mesma forma. Depois de sete anos mesmo sem saber se Lexa tinha ideia de quem era ela, a morena ainda a desejava. Ela a queria, mas não queria saber a verdade que permanecia sobre elas.

Clarke lhe enviara as cartas oito anos atrás mais não recebera nenhuma resposta, porém agora não iria ser vitima de ninguém. No fundo ela queria que Lexa sofresse. Isso não era certo, mas, contudo compreensível sobe as circunstâncias. E ela iria fazer de tudo para se vingar então ao se inclinar para pegar a mascara de mergulho, deu uma bela visão do decote do maiô para Lexa que estava bem a sua frente. E descaradamente deixou uma das pernas esfregar em uma das pernas da morena. Com sorriso inocente Clarke viu Lexa quase pular na cadeira, sua mandíbula ficou tensa, o desejo queimava naqueles olhos verdes que Lexie herdara. A sensação é ruim não é Lexa Woods, ver e não poder tocar mais. Clarke pensava consigo mesmo e sorriso para lá de sacana surgia em seus lábios. O que vinha pela frente seriam os piores momentos para Lexa Woods.

– Aproveite bem o mergulho. - Clarke disse mergulhando no mar em seguida.

Clarke ajeitou a mascara e nadou para longe do barco viajando para novo mundo onde os peixinhos preenchiam o ambiente cercado de corais. Devagar a respiração normalizava e o coração voltava ao ritmo mais calmo. Clarke pensou por momento que provocar Lexa não era uma boa ideia e isso poderia acabar as levando onde ela queria evitar. A mais uma noite tórrida de sexo em algum lugar daquela ilha. Se deixar ser levada pela raiva em toda aquela confusa era algo que poderia dar errado e Clarke sabia disso. Não deveria ter encostando, em Lexa se não tinha intenção de se envolver com ela novamente era perigoso, mas ainda sim satisfatório pensou sorrindo. Depois de tantos questionamentos resolveu tira Lexa de seus pensamentos e não deixar que ela arruinasse suas preciosas férias. Já Lexa ainda estava inquieta depois da atitude ousada de Clarke Griffin, resolveu deixar que ela fosse para longe do barco, antes de tirar sua regata.

Não queria expor a atadura. Era ruim ter contar o motivo. Fui baleada por rebeldes na África e agora estou aqui, não precisava da pena de ninguém. Principalmente de alguém como Clarke que percebera o brilho de luxuria em seu olhar. Uma reação previsível diante da beleza da violinista, mas não sabia se estava chateada consigo mesma ou com a loira por excita-la daquela forma a fazendo agir como uma adolescente com hormônios em ebulição. Tentando reorganizar os pensamentos Lexa conversou um pouco mais como guia John. E depois caiu no mar. Devagar Lexa afundou como sempre fascinada pela infinidade de cores e diversidades de corais do lugar. Logo começou a nada.

A água morna lhe aquecia o corpo. Precisava de alguém em sua cama, mas certamente esse alguém não era Clarke Griffin. Ao emergir para respira Lexa viu o snokel de Clarke não muito longe dali. Deveria ir à direção oposta pensou. Entretanto sabia que não faria isso. Quando estava a poucos centímetros de Clarke voltou a fundar observando-a através da correnteza da maré. Clarke nadava ao longo do arrecife, o corpo ágil no maiô turquesa. O rosto coberto pela mascara. Lexa abriu bem os olhos. O queixo caiu e inadvertidamente engoliu água salgada. A morena voltou à superfície tossindo. Tinha que estar errada a imaginação estava fértil demais lhe pregando peças. Clarke Griffin era sua misteriosa borboleta? A mulher do baile de collant turquesa e de mascara que escondia seu rosto?

 

 


Notas Finais


Então teorias do que a Lexa fará a seguir? Me digam nos comentários. Até!


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