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História By My Side - I'm Here For You


Escrita por: mr_lyria e vanhyden

Notas do Autor


✨: OLAAAA GENTE! calma aí que não deu pra postar ontem, mas de hoje não podia passar... estamos aqui e dependendo da semana na escola, iremos atualizar o mais rápido que pudermos, afinal estudamos em escolares diferentes e não ajuda nada quando uma é militar e a outra é integral. ;-; MAAAAAAAAS, obrigada pelo apoio e espero que gostem dessa belezinha. :3


💫: OI, MEUS AMORES! CAPÍTULO NOVO CHEGANDO DO FORNO. bem, mais uma vez eu venho agradecer pelo apoio de vocês! espero que tudo continue assim, obrigada mesmo. ♡ bem, aproveitem o capítulo!

🌠: BOA LEITURA AMORES! ♡

Capítulo 3 - I'm Here For You


Fanfic / Fanfiction By My Side - I'm Here For You


Pov's  do  Ji Yong. 

 

10:00am, Incheon International Airport. 


— Ji Yonggie! — Aquela voz tão familiar ecoou pelos meus ouvidos que estavam, até então, ocupados pelo meu headphone. Agora já estavam totalmente ao redor de meu pescoço quando a mais baixa se aproximou de mim, com aquele sorriso exuberante. — Nós finalmente chegamos em Seoul! Aaah, como é bom poder voltar para casa, você não acha?
 

Eu ainda estava inebriado com a música que estava grudada em minha mente, porquê diabos  The Killers  são tão bons?

— Realmente, até que enfim estamos em casa. Você me arrasta para esses desfiles de moda como cobaia, saiba que isso me deixa muito cansado, okay? — Percebi o pequeno bico dela se formar e, desde que me entendo que essa pirralha era gente, fazia isso quando queria algo e com isso acabava por tentar conseguir amolecer o coração das pessoas. — Eu sei, Dami-noona. Você sabe que estou brincando, certo?
 

Dami, ou melhor, Kwon Dami era minha irmã mais velha que por sinal, era uma estilista que estava há um bom tempo na área exercendo seu grande sonho, e eu, como um bom irmão mais novo que sou, ajudava ela sempre que precisava sendo seu modelo em alguns desfiles. Desta vez, havíamos voltado de um desfile de moda que havia acontecido lá em Nova Iorque. Ela sempre dizia: "Você sempre chama a atenção de todos! Realmente é um ótimo modelo, vai ser meu manequim sempre que eu precisar, certo?". Quando ela sorria daquela forma fofa, com seus olhinhos pidões me encarando... Não tinha como dizer não.

— Inclusive, eu estou indo para a agência! Tenho de mostrar as fotos e ver se todos concordam com o cenário novo. Ah! Venha aqui, Woo. — Dami disse convicta de si, olhando a câmera profissional de um dos fotógrafos, Woo era um profissional e um amigo e tanto dela. Sempre era o fotógrafo escolhido de suas coleções. — Você pode ir daqui, Ji Yong?

— Claro, noona. Não me trate mais como um bebê! Já tenho meus 27, quase 28 anos. — Disse um tanto sério e ela apenas riu, me abraçando.

— Tudo bem... E quando você for ligar e, eu sei que você vai ligar, conte as novidades para a Chaerin-ssi, e por favor trate de convencê-la a aceitar aquele meu pedido! — Ela falou sorrindo ladino, e eu apenas revirei os olhos. — Ah! Ji Yong... Por favor, tome cuidado e vá logo para a casa. — Dami apenas deixou um beijo rápido em minha bochecha e então, me curvei juntamente ao Woo em forma de respeito e logo ambos foram juntos, sem muitas delongas sumindo de meu campo de visão.
 

Dei início a meus passos até uma lanchonete bem próxima de onde foi meu desembarque, precisava comer, descansar e ligar para a Chaerin antes que ela tenha um colapso por eu não ter mantido o contato direito com ela.

— Olá, posso anotar o seu pedido, senhor? — Uma mulher consideravelmente baixa, mas parando para compara-la, era ainda mais alta que a Chaerin, estava ali parada a minha frente. Tinha grandes olhos negros e um longo cabelo avermelhado, sorria para mim enquanto se ajeitava com às mãos sobre a mesa, deixando seu busto exposto.
 

Suspirei fundo, sorri de canto da melhor forma possível para intimidá-la.

— Eu apenas irei ficar aqui por um tempo, meu doce. Não se preocupe, não irei pedir nada. — Minha voz era naturalmente grave, com isso, deslizei meu olhar até o rosto dela e sorri ladino, observando a face dela exibir uma expressão totalmente distinta, havia malícia ali.
 

Antes de se retirar, deslizou seus dígitos finos pelo bolso da saia extremamente justa, retirando uma caneta dali e escrevendo algo em seu pequeno bloco, destacando e deixando o papel sob minha mesa com um número, piscando antes de me deixar sozinho li. — Suhyun... — Sorri e então rolei os olhos, eu poderia muito bem entrar naqueles rolos, mas ultimamente eu só tinha olhos para uma pessoa.
 

Acabei rindo por puro impulso, meus lábios, sempre relaxavam e faziam com que um dos melhores sorrisos fossem exibidos ali. Toda santa vez que eu pensava nela isso acontecia. Eu estava inebriado, ela sempre fora uma das mulheres que mais amei.
 

Sacudi minha cabeça para parar de viajar acordado, Chae tinha namorado, por mais que eu nunca fosse com a cara dele, ela tinha e o amava, eu podia sentir isso em todas às vezes que ela o mencionava.
 

Senti meu corpo esquentar rapidamente por milésimos, já estava por me estressar e definitivamente eu não queria falar com ela desse jeito, mas se bem que, só de pensar nela já me vem a calmaria. Ela tinha um poder incrível sobre mim e, nem mesmo sabia disso.
 

Procurei o telefone e logo disquei seu número que ficava nos favoritos de meu telefone, levei para próximo de minha audição e esperei com que a mesma atendesse.

O que foi?!  — No outro lado da linha, rapidamente respondeu.

— Calma Chae, é assim que se trata o seu melhor amigo que não vê à dias? — Disse em meio à uma risada baixa.

Ji Yong... Por favor, eu preciso ficar sozinha agora oppa, não me ligue mais.  — Disse ela, sem nem ao menos deixar eu me pronunciar, desligou em minha cara.

— Mas que porra tá' acontecendo?? — Frustrado e quase irritado, olhei a tela já escura de meu smartphone. — Isso não vai ficar assim, ela vai ter que falar comigo. — Em rapidez, saí daquele lugar e guardei meu objeto de comunicação, seguindo até um ponto de táxi onde pedi para que me levasse até meu apartamento.
 

Eu estava um tanto surpreso, frustrado e levemente chateado com aquilo. Me encostei no batente interno do carro e massageei minhas têmporas com suavidade, tentando não ficar puto. Porra, ela nunca falou assim comigo, mas se o motivo for quem eu penso... Ah, nem pensar eu quero.
 

O trânsito de Seoul hoje não estava tão turbulento quanto outros dias, então, fácil e rapidamente já estava o táxi em frente ao meu prédio. Saí do carro, paguei a corrida e então fui direto ao meu apartamento. Não falei com o guarda e nem com a faxineira, eu apenas queria  tomar um bom banho e encontrar a Chaerin.
 

Após chegar na frente do meu cômodo trancado, encostado no batente da porta estava Youngbae, que mexia no telefone como se estivesse concentrado em algo.

— Hey, Taeyang. — Aumentei meu tom de voz para chamar a atenção dele para mim.
 

Taeyang era um apelido que eu e os meninos escolhemos para ele, assim como as meninas a haviam feito com a Minji-ssi. Então, como o casal dançava muito bem, decidimos por um nome artístico de dança para eles, já que os dois se apresentavam de vez em quando em algumas festas.
 

Mas isso não vem ao caso.

— Ji Yong! — Rapidamente o mesmo largou o telefone em um dos bolsos da calça e parou em minha frente. — Finalmente veio.

— Como soube que eu já havia chegado? — Arqueei uma das sobrancelhas.

— A Dami-ssi disse. Porque se fosse você, um amigo desses, bostão, nem avisaria a não ser depois de um dia. — Youngbae fechou a cara.
 

Minutos após, nós já estávamos rindo e nos abraçamos de forma rápida. Abri a porta de meu apartamento e entrei juntamente à ele.

— Bem vindo de volta, Ji Yong. — Youngbae se aproximou e nós fizemos um toque de amigos que era único do nosso grupo. — Fazia um bom tempo desde de sua ausência.

— Nem me diga, pelo menos até agora a Dami-noona não tem mais projetos para me arrastar! — Comentei em meio à uma risada baixa.
 

Fui até a geladeira e peguei uma latinha de bebida alcoólica qualquer, despejando o líquido em um copo, prosseguindo. — Mas e aí, cadê os outros?

— Você acha que vivo grudado à eles? — Ele arqueou uma sobrancelha e então, levantei meu punho e ele fez um "X" com os braços, se defendo,  fazendo-me rir consigo. — Eles estão ocupados, sabe né. — Deu de ombros. — Mas, eu vim para lhe dar boas vindas e também, devo te dizer uma coisa... Tem a ver com a Chaerin-ssi.
 

Na hora que ele mencionou o nome dela, o que estava na minha mão caiu rapidamente sobre o chão. Meu corpo estremeceu e minhas batidas cardíacas já estavam rápidas demais, eu poderia facilmente ter um ataque cardíaco neste momento. Segui até ele e segurei seus ombros, com força, olhando fixamente em seus olhos.

— O que aconteceu com a Chaerin?! — Falei tão rápido que não tinha certeza de que ele ouviu.

— Calma, porra. — Youngbae segurou meus braços e me afastou. — Sei que você é o melhor amigo dela e tem aquele lance de confiança entre vocês. Mas primeiro, deixe-me falar. — Ele passou o braço destro ao redor de meu pescoço e assim seguimos andando.
 

Quando pude perceber, já estávamos na sala e com isso, ambos sentamos e apenas fiz menção com minha cabeça de que ele já pudesse falar.

Ele começou a explicar parte por parte de tudo que tinha acontecido. Depois de finalizado, eu estava vermelho, mas era de pura raiva. Cerrei meu punho e ataquei a mesa central da sala.

— MAS QUE PORRA ESSE MERDA FOI FAZER? ELE NÃO TEM MEDO DE MORRER?! — Gritei, minha raiva súbita me deixava sem pensar.
 

Com isso, Youngbae me segurou pelos braços e me olhou sério.

— EI, MANO. — Disse ele num tom bem próximo ao meu, apertou os dígitos contra a pele dos meus braços e então continuou. — Eu sabia que sua reação seria essa mas, não vai fazer nenhum tipo de merda, a Chaerin-ssi está bem, eu sei que ela vai superar. E eu me vi na obrigação de te dizer isso. Os meninos confirmaram me incentivando e cá estou eu. — Em suas palavras havia sinceridade, ele estava falando a verdade.
 

Foi aí que então, seu telefone começou a tocar e logo fora atendido. Grunhiu algumas palavras e então desligou. — Eu tenho que ir, cara. Dê conselhos e ajude à ela. Chae-ah realmente precisa de você, mas pelos deuses, não faça nenhuma cagada, okay? Tenho de resolver um problema. Até mais mano.
 

Eu apenas permaneci calado e o cumprimentei antes deste sumir de meu campo de visão. Agora eu estava sozinho em casa, e meu ódio ainda me consumia. Fora que minha preocupação só aumentava.

— Kwon Ji Yong, respire fundo... Você vai ligar para a Chaerin outra vez e vai tentar esclarecer tudo isso de uma vez... — De olhos fechados, expeli baixo as palavras e então suspirei profundamente. Voltando com os olhos abertos.
 

Peguei meu smartphone em mãos e digitei uma mensagem à ela: "Rinnie, por favor, podemos nos encontrar? Não sei se está realmente ocupada mas, responda assim que puder essa mensagem." 
 

Larguei este ao meu lado e então encarei o teto. Eu precisava me acalmar, realmente precisava... Deslizei meus dígitos longos e finos por toda a extensão de meu rosto e mais uma vez, suspirei. Isso era de mais até pra mim.
 

Foi então que, o meu famoso e indistinguível toque de chamada ecoou pelo local. Num gesto rápido, observei a tela e atendi sem nem mesmo pestanejar.

— Rinnie... — Falei, meio triste.

Oppa! Não  posso encontrá-lo agora, Teddy me chamou para encontrá-lo e eu estou indo vê-lo. Mas, podemos marcar um outro dia? — Disse ela, de forma calma.

— Mas, o que ele fez com você é verdade?  — Perguntei.

Se está falando do que estou pensando... S-sim, mas não foi porque ele quis.  —  Explicou, com desamino em sua voz. —  Eu sei que não foi, por isso que ele me ligou dizendo que precisava conversar comigo. Ele quer pedir perdão, isso não é bom? — Explicou ela novamente, aparentemente confiante.

— Eu não sei, Chae. Precisamos conversar sobre isso, não acha? Porquê não faz assim... Ao terminar de falar com ele, você me encontra em um local perto, tá' bom?  — Sugeri.

Tudo bem, eu te envio o endereço daqui a pouco, eu já estou chegando e preciso desligar. — Avisou, ganhando um leve suspiro meu como resposta. — Ah, Ji Yong oppa? Me desculpe por hoje mais cedo, eu não estava muito bem e- 

— Okay... Não precisa se desculpar, eu ainda não sabia o que tinha ocorrido e peço desculpas por desrespeitar te ligando naquele momento. — Falei tentando parecer calmo.

Exatamente, você não sabia o que tinha ocorrido e, por isso eu que peço desculpas por descontar em você daquela forma. — Comentou ela, soando com sinceridade.

— Rinnie?  — Chamei.

Huh? — Ela murmurou.

— Fighting! — Falei na intenção de deixá-la animada.

Obrigada, Ji-Bae. — Pude ouvir o som de sua risada, logo, ela encerrou a ligação.
 

Ela estava triste, eu sei disso. Mas ela não queria demonstrar, só que à mim ela não engana.
 

Levantei do sofá com o telefone em mãos e logo chegou a mensagem dela em resposta, me dizendo todos os dados de onde nos encontraríamos. Larguei novamente o objeto eletrônico na mesinha de centro que até então quase o quebrei com esse ato e assim, segui para o banheiro.

Dizem que um bom banho relaxa até a sua alma, e eu estava, de fato, precisando disto.

Já no banheiro, tomei um banho de tempo considerável normal, saí do recinto com a toalha em volta de minha cintura e então parei em frente ao closet.

O abri e logo peguei roupas simples: uma regata branca com uma figura de cruz negra e uma calça surrada jeans claro. Tomei também em mãos, meus all stars clássicos e deixei em um canto, dando início em minhas vestes.

Segundos depois, já estava totalmente arrumado e me sentia melhor, não tanto quanto desejava, mas era algo suportável. Coloquei apenas os tênis e voltei a sala, tomei em mãos o aparelho-celular e saí de meu apartamento.

Desta vez, cumprimentei devidamente o senhor Choi que era o porteiro do prédio e a senhora Rye que era a faxineira, segui em frente e logo fiz parada à um táxi que me guiou para o local indicado por Chaerin na mensagem.
 

Graças a Deus hoje o tráfego estava considerável.
 

01:01pm. 
 

Estava em um ponto de ônibus próximo a praça principal de Seoul, sentado em um dos bancos vazios, levantei-me e segui até uma loja bem mais próxima, comprei uma carteira de cigarros e retirei um de dentro, logo o acendi com meu isqueiro e levei aos meus lábios. Traguei com vontade, a fumaça, por alguns segundos, invadia meus pulmões e logo era expelida pelos meus lábios. Aquilo sim me acalmava.
 

Comecei a caminhar pela praça com o cigarro em mãos, variando algumas vezes as tragadas lentas naquilo. O braço canhoto descansava dentro de um dos bolsos enquanto observava a paisagem, até que, simplesmente não poderia acreditar no que estava vendo.
Era ela, próximo a sorveteria da praça juntamente de Teddy. Cerrei meus olhos e me aproximei, sorrateiramente, ouvindo tudo.
 

Eu, ou estava tendo um pesadelo, ou estava drogado o suficiente para ouvir aquilo. Ele REALMENTE estava dizendo essas merdas?! PRA ELA?!
 

Me virei de forma brusca, foi então que, uma mulher seguia na direção dos dois e, se aproximou de Teddy.
 

Ela tinha longos cabelos negros e usava um vestido de cor também negra, com saltos finos altos e uma maquiagem leve. Seus cílios eram grandes e definidos e seus olhos eram hipnotizantes, assim como seus rosados lábios bem desenhados. De fato, ela era realmente bonita.
 

Observando toda aquela cena patética, pude ouvir as últimas frases de Teddy:

Yah! Você é surda? Por que a surpresa?! Você não pensou que eu fosse te aguentar por mais tempo, não é? Eu não acredito nisso. Você pensou mesmo que eu fosse continuar mais tempo com uma garota ridícula, fraca e estranha como você?
 

Torci o cigarro que estava entre meus dedos, com a raiva que eu estava, a brasa acesa na ponta, queimou a palma de minha mão.
 

Meu ódio era tão grande que aquilo foi apenas como cócegas. Minha carne tremia em raiva, engoli em seco e fechei meus punhos, a dor da queimadura não era nada na frente do que eu estava sentindo. E ele apenas continuou:

Olha só para mim, olhe só para você. Consegue ver a diferente entre você e ela? Ou melhor, entre você e eu? Huh? Eu preciso viver com estilo! E estou te avisando para não mexer comigo. Se não, eu te mato!


"Se não eu te mato."
 

Quando ouvi aquela frase, minha mente piscou como um flash vermelho. Senti meus punhos formigarem ao ouvir tais palavras sair da boca nojenta daquele filho da puta. Eu já não tinha mais controle de mim.

— Aish! Você quer tanto isso? Que tal eu te matar primeiro? — Após dizer tais palavras, todos que estavam ao redor, inclusive Teddy, Chae e agora a suposta  "nova namorada"  daquele babaca. — Pode deixar que eu termino o serviço.
 

Num ato rápido e ágil, ergui meu punho totalmente cerrado e soquei a cara de Teddy que caiu sobre o chão, olhando para mim com uma expressão incrédula e surpresa.

— Teddy! — A mulher que estava toda de negro que até mesmo parecia estar de luto, correu em direção ao desgraçado no chão, que estava ficando visivelmente com raiva. — Você está bem?!

— SE AFASTA, HYUNA. — Teddy gritou em meio a um urro de dor que fez com que este levasse novamente sua destra ao rosto machucado. — SAI DAQUI, ME DEIXA EM PAZ. — A mulher apenas se afastou e engoliu em seco. 

— O quê? Está estressadinho agora? — Exibi o melhor sorriso irônico que eu poderia ter, misturado com ódio, raiva e tudo que há de ruim. — Você quer matar a Rinnie? Você está louco? EU TE MATO ANTES DE FAZER ISSO, SEU BASTARDINHO DE MERDA.

— Seu filho da... — Teddy levantou-se rapidamente e avançou contra mim. — Por que você não vai cuidar da sua putinha? Huh? —  Ergueu seu pulso em direção ao meu rosto. 
 

Num gesto extremamente rápido, meu corpo se movimentou para o lado contrário do soco desferido pelo alheio. Aproveitando neste mesmo tempo, girei o corpo e o braço dele da mesma forma, deixando este imprensado contra suas costas e no mesmo tempo, o jogando no chão.
 

Deixando o corpo do maldito de frente para mim, desferi socos seguidamente para livrar-me da raiva e também, para vingar a Chae. Ninguém fala com ela dessa forma, ninguém.

— Não. Se. Refira. Mais. Assim. Com. A. Chaerin. — Por cada palavra pausada, meu punho tocava com força a face do outro, eu estava em um puro ódio. Ergui ele pelo colarinho de sua camisa e foquei meus olhos nos dele. — Mais uma palhaçada dessa, eu te mando pro inferno, tá' me entendendo? Nunca mais procure ela, seu miserável. Suma daqui com a sua nova garota. — Com raiva, empurrei seu corpo para longe do meu e cuspi no chão, mostrando o quão enojado estava.

— Seu... Maldito... Isso não... Vai ficar assim. — Teddy cuspiu sangue, passou a mão nos lábios e grunhiu de raiva.

— Você quer mais porrada? Eu estou aqui para isso! — Senti meu braço ser segurado, quando virei, a nova namorada de Teddy, chamada Hyuna, desferiu um tapa em meu rosto. Havia uma ardência ali, apenas a encarei com minha expressão com mais raiva.

— Você é um maldito! Trate de cuidar melhor dessa... Dessazinha aí. Eu tenho nojo de homens como você! — Hyuna gritou. Meu sangue já estava em fervilha.

— Olhe aqui, você tem muita sorte de ser mulher, porque se um pau vivesse no meio de suas pernas, você já teria apanhado. E não trate a Chaerin desse jeito, antes que eu perca a paciência e esqueça que você é uma mulher. Suma daqui com esse maldito bastardo antes que eu acabe com o resto dele aqui mesmo. — Falei seriamente para a morena que apenas soltou um "argh" e se virou, arrastando Teddy consigo.
 

Haviam muitas pessoas ao redor, algumas com o telefone em mãos enquanto filmavam, outras cochichavam algo baixo. Eu realmente estou cagando para esse bando de curiosos, por isso não liguei, foi quando, ela, a minha pequena correu na minha direção e me apertou contra o seu corpo.

Eu a manti segura em meus braços, demonstrando que ela sempre podia contar comigo. Chaerin estava muito  triste, e eu podia sentia isso... Seu corpo parecia se acalmar dentre meu abraço e isso me deixava levemente aliviado.  

Admito que estava extremamente puto por ter deixado alguém como aquele filho da puta, machucar ela daquele jeito, mas também estava triste pelo que ela devia estar sentindo.

— Calma, eu estou aqui, Rinnie... Ele não-  — Tentei completar, mas a mesma apenas fez um sinal de negação com sua cabeça. Respeitei sua decisão e levei a destra até seus fios, grunhi um pouco em dor por conta da queimadura do cigarro de mais cedo. — Vamos embora pequena e, por favor, fique em meu apartamento hoje.

A apertei contra meus braços beijando o topo de sua cabeça em seguida, queria passar o máximo de confiança e carinho à ela.

Eu, seria seu porto seguro. Hoje e sempre.


Notas Finais


🌠: aaaah, o que acharam? merecido sim ou claro? xD
eu realmente estou amando escrever pra vocês enquanto ganho esse feedback maravilhoso, obrigada mesmo e até a próxima. ♡


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