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História By Order Of John Shelby - Quando voltar


Escrita por: HazelGL

Notas do Autor


Siiim, eu FINALMENTE atualizei a fic hahahahahahah peço que vocês por favor não desistam de mim nem dessa fic que eu amo escrever. Também peço desculpas por ter sumido tanto tempo, é que tava bem difícil conciliar trabalho, escola, vestibular e escrever pra vocês, mas vou fazer o máximo pra sempre atualizar a fic pra vocês.
Enfiiim, amei escrever esse capítulo e espero que vocês gostem. Boa leitura e um beijo!

Capítulo 12 - Quando voltar


Meses depois

- Ela tem mesmo os olhos do pai. - Menciono ao encontrar Polly encostada no berço.

- Sim. Como você está se sentindo?

- Um parto não é nada... quando se convive com a família Shelby. - Lhe mostro um leve sorriso.

- Esse seu humor ácido... adoro isso. - Pol me olha diretamente nos olhos antes de se retirar.

Dar a luz à Sophy foi realmente a coisa mais fácil que aconteceu durante os últimos meses. Os acontecimentos foram tanto estranhos quanto catastróficos, Tommy casou -se com a mulher que ama, Grace, eles tiveram o Charlie e mudaram-se para uma mansão. Arthur também subiu ao altar e, mais impressionante ainda, com uma mulher extremamente religiosa a seu lado. Ada deixou um pouco a política de lado e deu o braço a torcer, acabou voltando para sua família.

Somados todos esses acontecimentos no seio da família Shelby, presumi que a vida ficaria mais tranquila. "Doce ilusão".

- Cheguei Alison! - A voz animada de John ecoou pelos corredores da casa e logo o vi à porta.

- Ainda é cedo não acha? - Comentei sem fazer contato visual.

- Não tinha muito trabalho para mim e Arthur hoje, os números ficam por conta de Michael, e Tommy, bem, você já sabe. - Mencionou tirando o paletó e pondo sobre uma cadeira no quarto.

- Sei bem. - Falei ainda sem olhá-lo.

Após um longo suspiro John quebrou o incômodo silêncio.

- E a garotinha do papai, como você está hoje meu amor?

Sophy sorria com os olhos ao ver o pai, que a tirou do berço erguendo-a e logo segurando a mesma em seu colo.

Tenho que admitir que como pai John era excelente, Sophy simplesmente o amava. Depois de entrar em nossa casa ele não era mais um peaky blinders, era apenas o meu John, o pai da minha filha e para mim isso já era mais do que suficiente pelo resto da vida.

- Achei que eu era o seu amor. - Brinquei e finalmente vi um sorriso em seus lábios, os quais depositaram um suave beijo nos meus.

- Vocês duas são. As pessoas mais importantes na minha vida.

- Já que não tinha muito trabalho hoje, vai passar a noite em casa certo? - O encarei enquanto mordia o lábio inferior.

- Sua danadinha, nossa filha está bem aqui.

- Ela é só um bebê, nem sabe do que estamos falando. - Caminhei até uma mesa que havia ali e sentei sobre a mesma, olhando bem nos olhos de John a todo instante.

Ele depositou um beijo na testa de Sophy e a pôs novamente no berço, quando voltou seu olhar para mim, não era mais o John paizão, era o meu homem, com aqueles olhos azuis escuros cheios de luxúria.

Caminhou até mim lentamente e com a proximidade pude sentir o calor que emanava de seu corpo, uma de suas mãos foi de encontro a minha coxa e apertou com força me fazendo soltar um gemido manhoso.

- Não me provoque querida, você sabe que por mim eu foderia você aqui mesmo.

Me aproximei de seu rosto e falei em um sussurro - Já até posso ouvir as gavetas balançando meu amor.

John ri e por um momento me vejo perdida em meio a esse homem. "Jesus Cristo, esse homem é todinho meu!"

Volto a realidade quando algo pulsa entre minhas pernas e não evito passar a língua nos lábios, umedecendo-os.

Antes de me dar conta John já havia aberto a calça e, entre beijos e carícias, eu já me encontrava com as alças do vestido caídas até a altura da cintura.

- John no quarto do bebê não.

- Você mesma disse que ele é só um bebê. Não tem problema.

- Eu estava brincando, não achei que você estava com esse fogo todo.

- Nossa primeira tranza foi em um banheiro, você sabe que pra mim não existe lugar ruim.

O empurro com os braços e o mantenho afastado com uma perna esticada tocando seu peito.

- Para seu bem senhor Shelby, espero que esses lugares sejam exclusivamente para foder comigo. Eu odiaria ter que cortar seu pinto fora. - Faço uma cara triste e John cai na gargalhada.

- Meu Deus eu criei uma vadia assassina. - Ele acaricia minhas pernas e se aproxima aos poucos - Sabe, em todos os lugares, durante todos os momentos bons do dia, eu queria que você estivesse ali comigo, pra poder fazer com você o que nós dois vamos fazer agora.

Tomei seus lábios em um beijo desesperado, a sensação de necessidade tomou conta do meu corpo e eu nem tentei controlar esse desejo. Eu precisava urgentemente de John, não só por desejos carnais mas, para sentir que tudo ia ficar bem, que independente de qualquer coisa nós iríamos foder com esse mundo de merda juntos.

Barulhos de passos e logo uma batida apressada na porta.

- Senhor Shelby, o senhor Arthur e o senhor Thommas estão aqui. - A voz abafada da empregada mencionando os irmãos de John foi como um balde de água fria.

- Diga a eles que estou ocupado e que esperem.

- É melhor você ir logo ver o que eles querem. - Arrumei meu vestido de volta no lugar e tentei descer da mesa mas, John me impediu ficando na frente.

- Não, não, não, nós já estamos aqui, eu estou quase explodindo e preciso mesmo de você. Esquece eles, não deve ser nada. - Me deixo envolver em seus braços, enquanto sinto arrepios causados pelos beijos de John em toda extensão do meu pescoço.

Suas mãos adentram meu vestido e não evito de arfar ao sentir seus dedos acariciando lentamente minha intimidade.

- Já faz tanto tempo desde a última vez não é. - Sussurrei e senti os movimentos de John mais rápidos.

- Shiii, não diga nada. Só quero ouvir você gemer.

Poucos minutos se passaram e novamente ouvimos passos e vozes no corredor. Então um silêncio se fez presente, até que em um estrondo a porta foi aberta abruptamente e pude ver Arthur, seguido de Tommy e a empregada atrás deles, claramente apavorada.

- Irmão, eu sei que você está muito ocupado no momento mas não podemos esperar então, por favor termine isso depois e agor... - O interrompi antes que pudesse terminar.

- Mas que porra você acha que está fazendo? - Tomada pela raiva empurrei John com toda minha força e cheguei mais perto de Thommas.

- Querida fale mais baixo. - John pediu calmamente, mas a minha calma já havia atravessado aquela porta a muito tempo.

- Falar mais baixo? Eu estou na minha casa, com o meu marido e você se acha no direito de vir aqui e entrar como se fosse o dono do mundo senhor Thommas Shelby?

Thommas não disse uma única palavra, apenas me encarou e ignorando minha presença se dirigiu a John.

- Irmão, vamos?

- Olha Alison, não precisa ficar assim. Vocês podem fazer isso depois, quando John voltar, não vamos demorar. - Arthur tentou me acalmar.

- Até você Arthur? Não é possível que sua esposa ache isso completamente normal.

- Alison por favor já chega, eu vou com eles e volto logo. - John se pronunciou.

- Não John, você não vai. Hoje você não vai sujar suas mãos no lugar do covarde do seu irmão. Você vai ficar aqui, com sua mulher e sua filha.

- Por Deus, vocês nem são realmente casados. - Thommas mencionou casualmente enquanto acendia um cigarro.

- Tommy, é melhor a gente ir. Podemos resolver sem o John. Desculpem por isso vocês dois.

- Não Arthur, precisamos de John e ele vai vir conosco. Saiba Alison que se seu "esposo" não vier, os negócios podem desandar e bem, você sabe com que dinheiro compraram essa casa? Como pagam os empregados?

- Então é pelo dinheiro? Pela casa? Não me importo nem um pouco de viver sem tudo isso. - Falei ríspida e cruzei os braços.

- Mas John se importa, ele sabe muito bem de onde viemos e tudo que fizemos para chegar onde estamos hoje. Então John, se vista e vamos logo, já estou atrasado.

Encarei incrédula John pegar seu paletó que estava na cadeira e vestí-lo, seu semblante era sério. Me aproximei dele e toquei seu braço, fazendo com que me olhasse por cima do ombro.

- Você vai mesmo fazer isso depois do que me disse hoje? Vai mesmo deixar as duas pessoas supostamente mais importantes da sua vida pra ir com eles?

Um suspiro longo demais veio antes da resposta - Eu amo vocês duas, vou fazer o que precisar pra que tenham uma vida boa. - Olhei fundo em seus olhos, havia tristeza e raiva ali e eu me sentia péssima por não poder fazer nada a respeito.

- Não precisa fazer nada - Segurei em sua mão e entrelacei nossos dedos - Não precisamos dessa casa, nem desse dinheiro, eu não quero nada disso John, só quero que você esteja comigo, sempre.

- O mundo não é assim Alison, a vida é bem diferente quando você não tem porra de dinheiro nenhum. - Ele afasta minha mão.

Chego mais perto e falo como um sussurro - Se você sair por aquela porta, é melhor esquecer que tem uma mulher e uma filha, porque quando voltar não vai mais ter ninguém esperando por você aqui. - Vou até o berço e pego Sophy que chorava sem parar, e saio do quarto o mais rápido que posso.

Já em meu quarto tento acalmar Sophy para que ela durma, mas isso parece impossível. Posso ouvir o barulho do motor do carro sendo ligado e conforme o tempo passa vai ficando cada vez mais longe até desaparecer por completo.

- Muito bem Sophy, hora de fazer as malas. Apenas com o que é realmente nosso.


Notas Finais


Genteeeee, não vou prometer nada Mas vou tentar de tudo pra atualizar a fic todos os domingos, é o único dia de folga que eu tô tento agora. Espero que vocês compreendam. *-*


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