História Cabello's consertos (Camren G!P) - Infeliz

POV Lauren

- Encanadora, porque eu to pensando tanto em você? – me fazia essa pergunta todos os dias, a irmãzinha dela não me deixou falar com Camila, ela provavelmente só sentia ódio por mim agora. Ok, eu posso conviver com isso.

Estava assistindo um filme bem bad, onde a mocinha morria no final, chorei até não poder mais e só o que me animou foi comer tudo o que via pela frente, eu parecia um mendigo perambulando pela casa. Fui até a cozinha colocar os pratos sujos na pilha de louça que tinha pra lavar, olhei pra torneira e me lembrei do dia que Camila me fudeu nela, o jeito que ela me pegou, o jeito que ela me fez sentir no céu. Suspirei e voltei a realidade, fui pra sala e me afundei no sofá com um pacote de Ruffles.

Ding dong

- Argh, quem será essa hora? – fui resmungando até a porta e a abri me surpreendendo. – Camila?! O q-que faz aqui? – ela me olhava com pena.

- Vim te ver. – ela parecia nervosa. – Bom, p-posso entrar?

- Sim. – dei espaço pra ela entrar. – Foi a Ari, não foi? – perguntei com um sorriso fraco.

- Bem, ela se preocupa com você Lauren, olha pra você. – me olhei, ta, eu estava horrível, mas não precisava jogar na cara ne.

- Estou ótima, ela que está vendo coisas, eu só estou de folga. – me sentei no sofá com um bico, sim, eu estava na defensiva, ela parecia bem demais após o episódio na casa da Ari, eu estava um caco e ela estava perfeita, isso é injusto.

- Hum, pois não parece, a casa está um chiqueiro. – a olhei incrédula.

- Sério mesmo que você veio até aqui pra me falar isso?! – cruzei meus braços e ela riu.

- Você e o seu orgulho, porque não admite que sente minha falta. – deu um sorriso convencido.

- Ha ha, muito engraçado, eu só queria me desculpar, nada mais, eu até liguei pro Dylan vir me visitar. – não tinha ligado nada, ou melhor, ele ligou mas eu o dispensei.

- Ah é, ele vai te ajudar na faxina? – a desgraçada estava rindo da minha cara.

- Não querida, ele vai colocar o pau dele na minha buceta. – falei com gosto e ela fez uma cara de nojo. – Por que essa cara?

- Porque parece que você não toma banho faz tempo. – fez uma careta e eu mostrei o dedo do meio pra ela. Camila se sentou ao meu lado e ficou olhando pra frente, mexendo suas mãos nervosa. – Olha, Ari disse que você estava péssima, e que estava preocupada com você...

- Não precisa fazer isso. – ela me olhou em confusão. – Não precisa fingir que se importa comigo Camila.

- Mas eu fiquei preocupada Lauren. – ela me olha intensamente. – Quer dizer, um pouco. – ela corou e eu ri de sua vergonha.

- Tudo bem Camila, não se preocupe, eu estou bem.

- Você precisa de uma ajuda pra arrumar essa casa. – ela ficou de pé na minha frente. – Eu vim te ajudar.

- Camila, eu te xinguei, te machuquei daquela forma e você quer me ajudar? – eu sei, eu não merecia a ajuda dela.

- Eu fiquei magoada, muito, mas passou, sei que foi na hora da raiva. – ela me lançou um sorriso tão lindo que não tinha como recusar. – Então vamos ao trabalho? – me levantei e fiquei de frente pra ela.

- Obrigada Camila, eu sou muito orgulhosa, admito, me perdoa, eu nunca quis falar aquelas palavras tão horríveis pra você. Você é uma boa pessoa. – passei minha mão em seu rosto e ela fechou seus olhos. Seus lábios estavam tão convidativos.

- V-vamos? – ela se desvencilhou e eu assenti. Começamos pela cozinha, eu lavava a louça e Camila ia secando, fomos até a sala e varemos, passamos pano. Camila já estava toda suada.

- Camila, está calor, pode ficar de top se quiser, eu não ligo. – falei mordendo meus lábios e ela corou.

- Ok então. – tirou sua blusa e voltou ao trabalho. Eu perdi até a noção do que estava limpando. Seu suor descendo pelo seu tanquinho me fez molhar a calcinha.

- Alô? – o celular dela tinha tocado. – Oi Selena. – ah sim, era a ficante dela. Bufei e prestei atenção na conversa. – Agora? – ela olhou pra mim. – Agora não dá Sel, estou resolvendo um assunto aqui, quem sabe outro dia. – elas se despediram e eu agradeci aos céus por Camila não ter ido embora.

- Hum, o que ela queria? – tento demonstrar o mínimo de interesse.

- Me chamou pra tomar um café, mas disse que estava ocupada. – deu um sorriso e voltou a limpar minha estante. Me aproximei por trás dela e a abracei, pondo minhas mãos em sua barriga, sentindo seus gominhos suados. – L-lauren? – comecei um carinho e a apertei mais forte.

- Obrigada por estar aqui. – ela relaxou e se virou pra mim. – Seus olhos são lindos. – encostei meu corpo ao dela, suas mãos foram parar na minha cintura e eu a abracei enfiando meu rosto na curva de seu pescoço.

- Por nada Lo. – começou um carinho em minhas costas e eu comecei a chorar. – Ei, o que foi? – ela me olhou preocupada.

- Isso, eu não mereço pessoas como você na minha vida, eu sou toda errada. – funguei. – Eu traio meu marido, que nunca me fez mal, não me importo com ninguém, falei besteiras pra você, eu s-sou um monstro. – ela segurou meu rosto e o levantou até o seu. Olhou intensamente nos meus olhos chorosos e começou a beijar as lágrimas que escorriam.

- Pare de se torturar, todo mundo erra, e só de você estar admitindo isso, você já é uma pessoa melhor. – ela falou com tanto carinho que eu não aguentei, colei nossos lábios num beijo de saudade, isso, eu estava com saudades dessa encanadora. Era um beijo lento, misturado com minhas lágrimas, sua língua fazia uma massagem tão gostosa na minha, me levando ao êxtase só com esse beijo. A guiei até o sofá, me sentando em seu colo, com uma perna de cada lado de seu corpo. Voltamos a nos beijar, agora mais brutalmente, suas mãos passeavam por baixo de minha camiseta, me arranhando e eu bagunçava seus cabelos em meio ao beijo selvagem.

- A-ar. – ela pediu arrego e eu parei o beijo, seguindo até seu pescoço e o beijando.

- Seu cheiro. – comecei a rebolar. – É melhor que meus perfumes mais caros. – funguei em seu pescoço e distribui beijinhos até chegar em seu queixo e a olhar. Seus olhos estavam escuros e enormes de excitação. Era o animal selvagem querendo sair dela, e eu não via a hora disso acontecer, mas como tudo na vida não são flores, quando eu estava colocando minha mão no zíper de sua calça. A campainha decide tocar.

- Droga. – Camila resmunga e afunda seu rosto no meu pescoço.

- Quem será o infeliz? – digo possuída de raiva, saio de seu colo e a analiso com um dedo na boca, olhando seu membro duro através da calça.

- Hum, v-vai lá atender. – ela colocou uma almofada nele. Ela era tão fofa com vergonha. Fui sorrindo que nem uma boba até a porta.

- Amorrrr. – Diego entrou e me abraçou, beijando meu rosto todo, eu estava pasma e surpresa.

- D-Diego? – ele deixou sua mala na porta e me olhou sorrindo.

- Sim, supresaaaa. – sorri forçado. – Eu provei minha inocência amor, estou livre pra ficar com você pra sempre. – minha mente estava, Camila, Camila, Camila. – Oh. – ele olhou atrás de mim e eu me virei me deparando com Camila, só de top e com um leve volume na calça. – Camila? O que faz aqui? E desse jeito? – Diego a analisou e Camila engoliu em seco.

- Amor, n-não... – Diego olhou pra mim estranho.

- Não Lauren, eu quero que Camila me responda, o que está fazendo seminua com minha esposa na minha ausência?