" Caça as Bruxas "
Capítulo onze | Era pra mim saber quem é?
Dante estava escorado numa das estruturas de baixo da arquibancada, ele usava a mão para abafar os gemidos enquanto Gal o masturbava e distribuía mordidas no pescoço pálido do mesmo.
―― G-Gal.... Alg-alguém pode nós....Anh.... Alguém pode n-nós pegar a-aqui.... ― Disse Dante tentando controlar seus gemidos
―― Isso vai depender de se você consegue conter seus gemidos, baby. ― Disse Gal com um sorriso maroto mordendo o lóbulo da orelha de Dante antes de se abaixar na altura da cintura do mesmo, ele dá um beijo na glande rosada do loiro que soltou um gemido baixo, Gal sorri abocanhando na boca começando com os movimentos de vai e vem chupando com gosto enquanto Dante tinha os gemidos abafados por sua mão na boca, eles estavam na escola então se fossem pegos estariam ferrados.
Dante acorda ofegando e com tensão, ele pega o travesseiro colocando em seu rosto e dando um grito abafado. Uma parte dele dizia que era errado ele ainda ter aqueles sentimentos por Gustavo enquanto outra parte literalmente dizia para ele ir transar com o mesmo. Eles já haviam se resolvido em relação ao termino do relacionamento que tiveram mas Dante ainda estava confuso com tudo isso, com sua mente e seus sentimentos.
Dante pega o telefone para vê as horas, eram 4:30 da manhã e ele sabia que não conseguiria voltar a dormir.
O loiro se levanta indo para o banheiro tomar um banho, precisava se acalmar e colocar a cabeça no lugar.
Seph andava pelos corredores da escola, era intervalo e ela ainda não tinha visto Sofí naquela manhã. Ela estranhou ao vê Sofía abraçada com o de cachos preto, uma coisa que ela já havia descoberto por causa de Gal era que Sofí não gostava de abraçar pessoas que não eram próximas dela ou que a recém havia conhecido.
Ela vê em seguida Sofí se soltando do abraço antes de começar a andar até o refeitório, Seph caminha para o lado de Sofí.
―― O que você tem com o novato? ― Perguntou Seph sorrindo enquanto dava um susto de leve em Sofía que estava distraída.
―― Nada... ― Disse Sofí estranhando
―― Uma coisa que eu sei é que tu não gosta de abraços de gente que mal conhece mas deixa ele te abraçar. ― Disse Seph enquanto passava os dedos pelo orelha de Sofí
―― Dá pra parar? ― Perguntou Sofí segurando o pulso de Seph
―― Eu apenas perguntei...― Seph disse, sorrindo de lado.―― Se não quiser conversar, tudo bem.
―― A gente é amigos, é tão estranho assim eu ter algum amigo? ― Perguntou Sofí franzindo a testa enquanto pegava uma vitamina no refeitório.
―― Sim, é.― Seph disse, sincera.―― Você mal fala e quando fala é pouco.
―― Assim você me mágoa Ocultista. ― Disse Sofí fingindo está magoada enquanto saiam do refeitório.
―― Você está bem? Não te vi ontem e não acho normal você abraçando pessoas. ― Perguntou Perséfone olhando preocupada para Sofí.
―― Eu não posso querer um abraço agora? ― Sofí devolveu à pergunta.
―― Óbvio... É só... Estranho. Você é bem fechada.― Perséfone disse.
―― Assim você se me mágoa, mas respondendo sua pergunta de antes estou bem só... Só 'to com uma sensação ruim. ― Disse Sofí dando de ombros e tomando um pouco do líquido.
―― Como assim? ― Perguntou Seph a olhando
―― É só uma sensação ruim, não é como se alguém fosse morrer. ― Disse Sofí
―― Ansiedade?― Seph perguntou, confusa.
―― Não sei se é ansiedade ou se alguém vai morrer. ― Disse Sofí fazendo a loira arregalar os olhos enquanto a olhava―― Eu 'tô brincando, não consigo sentir quando alguém vai morrer.
―― Okay, para com as brincadeiras!― Seph disse, rindo.
―― 'Tá bom...― Disse Sofí sorrindo mas logo ficando séria ao sentir cheiro de carniça
―― Está tudo bem?― Perguntou Seph preocupada ao vê a mudança de postura de Sofía.
―― Eu.... Eu te vejo depois. ―Disse Sofía saindo dalí, ela saí da escola longo identificando de onde vinha aquele cheiro.
―― Sofía Sánchez, podemos conversar? ― Perguntou a mulher de vinte e poucos anos que se aproximou de Sofí, ela possuí 1,80 metros de altura, de pele clara e aspecto juvenil. Possui olhos verdes e cabelos castanhos, com algumas mechas pintadas em ciano. Ela também possui diversas tatuagens em seus braços e pescoço, e, entre elas, é visível um apanhador de sonhos, um cachorro, uma caveira, diversas flores e um rato perto de sua mão esquerda. Ela usava uma calça escura com correntes penduradas, além de uma camisa preta de gola alta. Ela também usava botas altas semelhantes a um coturno, além de uma jaqueta de couro cinzenta e um pingente em forma de cabeça de um leão.
Sofí acompanha a mulher até uma lanchonete que havia perto da escola.
―― Se planeja me matar, escolheu um péssimo lugar. ― Disse Sofí olhando para a mulher.
―― Não vim lhe matar, sou Carina Leone. ― Disse Carina sorrindo
―― Era pra mim saber quem é? ― Perguntou Sofí confusa
―― Faço parte de uma família de bruxos igual a você, temos uma escola só para nós. ― Disse Carina olhando para a garota
―― Tem a minha atenção, Leone. ― Dosse Sofí se apoiando na mesa pelos cotovelos.
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