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História Café com leite - Marc


Escrita por: lianna_deuryan

Notas do Autor


Espero que gostem do capítulo.
Eu, particularmente, amo o Marc ele é super fofo e delicado, além de escrever super bem.
Estava pensando em algo diferente para o capitulo, então ele me veio à mente.
Boa leitura♡

Capítulo 11 - Marc


Fanfic / Fanfiction Café com leite - Marc

Mari on*
Acordei sentindo um aroma familiar, que me lembrava os tempos de infância e brincadeiras. Um cheirinho doce que limpou minha mente, e me fez acordar mais disposta. Me espreguicei e fui em direção à cozinha, encontrando meus pais fazendo o que mais amavam, cozinhar.
Observei, escondida atrás da porta, como se movimentavam pela cozinha. Se completavam, faziam tudo com delicadeza e técnica, eram feitos um para o outro.
- Achei que vocês fossem a visita. - comentei, saindo de trás da porta.
- Não tem problema minha querida, sabe que amamos cozinhar. - comentou meu pai, beijando minha cabeça.
- E sabemos que você ama os macarrons do papai. - minha mãe completou, beijando meu rosto e soltando uma pequena risada.
- O cheiro está maravilhoso. - respirei fundo, com um sorriso no rosto.
Enquanto tomávamos café da manhã, a conversa fluía divertidamente, com lembranças e gargalhadas.
- Quando é o casamento? - perguntei?
- No sábado. - respondeu mamãe - Você vai conosco, não é?
Pensei por um instante, não tinha marcado nada para o sábado. Não tinha porquê não aceitar.
- Claro. - respondi, ganhando sorrisos deles.
- Ótimo. - meu pai se animou - E quem vai ser seu par?
Ao ouvir aquilo quase me engasguei, mas isso apenas fez meu pai ampliar ainda mais seu sorriso.
- Pa-par? Não preciso de um par.
- Ah querida, claro que precisa! - exclamou minha mãe - Haverá uma dança, e para dançar precisa de um companheiro. Além disso, não pode ficar a festa inteira sozinha, nossos amigos não são da sua idade.
- Ok, vou chamar o Luka.
- Ah é mesmo! Quanto tempo que não o vejo! - minha mãe falou, com um grande sorriso.
Conversamos mais um pouco, e então fui me arrumar. Me despedi deles e saí de casa, olhei para o relógio em meu pulso e notei que tinha apenas sete minutos. Corri com toda a minha velocidade, desviando das pessoas apressadas e me desculpando quando esbarrava em alguém.
O dia estava agradável, mas o sol fazia meu corpo pedir por descanso. Acabei por esbarrar, com força, em alguém e caí no chão. Ergui o olhar, me deparando com suas madeixas azuladas, ele estava estendendo a mão. Sorri para Luka, que me ajudou a me levantar, e então lhe dei um abraço, que fora retribuído instantaneamente.
- Que bom te ver! Estou atrasada, por que não vem comigo?
- Ah claro. - respondeu sorrindo.
Continuei correndo, ouvindo as risadas do azulado, que estava na minha frente. Corri mais rápido, tentando ultrapassá-lo, mas sem sucesso.
Chegamos à cafetaria e entramos, sendo recebidos pelo aroma delicado e doce.
- Hmmm, que cheiro maravilhoso. - comentou Luka, sabia que ele sempre fora apaixonado por doces.
- E o que vai querer senhor? - perguntei, usando um tom formal.
- Ah sim, linda dama. - ri de seu comentário, revirando os olhos - Vou querer uma fatia de bolo de brigadeiro.
- O de sempre. - comentei com uma gargalhada.
Ele cruzou os braços, fazendo bico.
- Eu nem como tanto disso.
Rimos de seu péssimo "falso argumento", e eu comecei a organizar as coisas. Enquanto não apareciam os clientes, conversávamos animados.
- Ah Luka! Me lembrei de uma coisa.
- Do que? - perguntou de boca cheia.
- Vou à um casamento no sábado. Será que pode ser meu par?
- Mas meu amor, ainda nem comprou seu vestido de noiva. - ironizou ele, fazendo uma cara de preocupação.
Lhe dei um tapa no braço, o que só aumentou sua gargalhada afinada. Tentei manter a expressão séria, mas acabei explodindo em uma risada.
- Na verdade, eu vou tocar em um casamento. - respondeu quando se acalmou.
Enterrei a cabeça nas mãos, reclamando.
- Ah, com que vou agora?
Luka pareceu pensar por um instante.
- E o Adrien?
Congelei no lugar, senti meu coração bater rapidamente e um frio percorrer meu estômago. Infelizmente, isso não passou despercebido pelo garoto.
- Mari? - ele me chamou, com a voz meiga, ergui o olhar - Você sente algo por ele.
Não era uma pergunta, Luka me conhecia o suficiente para saber o que se passava em minha cabeça, até mesmo em meu coração. Ele não precisava ouvir a resposta, mas eu precisava pronunciar aquelas palavras.
- Eu o amo.
Sorrimos um para o outro, e prometi que iria convidar o loiro.
Alya chegou alguns minutos depois que Luka saiu, ele iria ensaiar com a banda. Eu e a ruiva passamos a atender os clientes, que começavam a chegar.

O dia fora cheio, e o sol já estava de pondo, fazendo com que seus últimos raios dançassem através das janelas.
- Que bom que seus pais estão aqui. - comentou Alya, mas tinha um expressão estranha no rosto.
- Sim...- seus olhos pareciam marejados, então confirmei que ela não estava bem - Alya, você está bem?
Caminhei até ela, segurando suas mãos. A ruiva me encantou com os olhos entristecidos, e uma lágrima escorreu de seu rosto.
- É que...Eu discuti com Nino...
Ela aguentou por mais alguns segundos, mas logo desabou em lágrimas. Abracei a ruiva, acariciando sua cabeça.
- Calma amiga, vai ficar tudo bem. Todo casal discute.
Alya se acalmou e consegui convencê-la de fazer as pazes com o garoto.
Saímos de lá e fomos para uma lanchonete. Liguei para meus pais, avisando que eu chegaria um pouco mais tarde.
- Vamos sentar ali. - falou Alya, apontando para uma mesa que tinha uma linda vista para a torre Eifell.
Nos sentamos e aguardamos o garçom chegar. Direcionei meu olhar para as luzes da cidade, sorrindo para a bela vista.
- É tão lindo. - comentou Alya, como que lendo meus pensamentos.
- É mesmo.
A cidade brilhava, aquecendo meu coração e me arrancando um pequeno sorriso. Ouvi uma voz ao meu lado, e então me voltei naquela direção. Um garoto, de cabelos negros e lindos olhos verdes, estava parado com uma pequena agenda nas mãos. Parecia um pouco tímido, mas também muito simpático.
- Olá, o que vão querer?
Pedimos dois lances, o garoto sorriu timidamente e se virou para ir. Antes que ele pudesse der mais de três passos, um homem alto e com um enorme sorriso apareceu, e segurou os ombros do mais novo.
- Oh Marc, eu encontrei este caderno. Não havia nome, então resolvi dar uma lida, é incrível!
O garoto olhou para o livro com os olhos arregalados, parecia que era algo muito íntimo. Cheguei a sentir pena dele, já havia passado por algo parecido, quando Chloe pegou meu caderno de desenhos, no ensino médio, e mostrou pra a turma toda.
Pensei por um instante, talvez eu pudesse tornar a situação um pouco menos desagradável. Nath havia me contado que sua equipe precisava, urgentemente, de alguém para escrever os roteiros, já o antigo funcionário havia se aposentado.
Me levantei e fui até o garoto, tocando seu ombro. O mesmo olhou para mim, parecia atordoado.
- Você escreve? - perguntei com um sorriso.
- B-Bem, as vezes...
- Oh, o que é isso?! - exclamou o homem - Marc escreve mais do que dorme!
- Meu nome é Marinette, eu tenho um amigo que está precisando de um roteirista.
O olhar do garoto pareceu brilhar, o que me animou. Fui até minha mesa e anotei meu número em um papel, em seguida entreguei para ele, que me olhou confuso.
- Este é o meu número, se estiver interessado pode me ligar. Marcamos um dia e vamos até a empresa dele.
- Muito obrigado, Marinette. - o garoto sorriu animadamente.
- Meu sobrinho! - comemorou o tio, expressando seu orgulho.
Voltei a me sentar, ouvindo o elogio de Alya e agradecendo. Depois de comermos, me despedi se Marc e fomos para casa, enquanto eu sorria internamente.


Notas Finais


Desculpem por qualquer erro, até o próximo capítulo.


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