1. Spirit Fanfics >
  2. Café Com Leite >
  3. Acho que iremos nos encontrar.

História Café Com Leite - Acho que iremos nos encontrar.


Escrita por: lrdschats

Capítulo 18 - Acho que iremos nos encontrar.


Fanfic / Fanfiction Café Com Leite - Acho que iremos nos encontrar.

 

{Luan.}

Rapaz a festa do primo da Ana deu bom em? Essa semana meus shows começam na sexta, um pocket show de uma rádio, e sábado já tenho que voltar para São Paulo para resolver mais algumas coisinhas com o Dudu a respeito do DVD. Só de pensar me da um frio na barriga. 

Madrugada de quarta-feira, a Ana e Bruna não para de falar. Não sei que tanto assunto tem. Falam coisas que para mim são até outra língua porque não entendo nada. 

Marquinhos deu PT na festa, ainda bem que já estava acabando. Peguei duas gatíssimas. Elas quiseram meu celular mas só dei a uma. A que eu mais gostei, dormi com ela e não deu poucas horas que acordamos para vim embora ela já mandou uma mensagem dizendo que queria repetir a noite. Dei um sorriso satisfeito com o trabalho bem feito. 

Não via hora logo de chegar em casa e dormi. Essa festa acabou comigo, até meu corpo ta dolorido, deve de ser porque nadei bastante. Mas foi gostoso, me diverti e ri demais com as presepadas do Marquinhos. 

Peguei meu celular e postei uma foto qualquer, que tinha tirado no porto. Só para matar saudade das neguinhas, e logo já vi os comentários. Caramba como elas são rápidas! Ri com algumas declarando o amor e senti um imenso carinho. 

Me aconcheguei do lado do avião e dormi, não ia ser uma viagem longa e logo estaríamos de volta. 

16h00

 Esqueci de ligar o ar e acordei até soado de calor. Uma nhaca de preguiça da porra! 

Tomei um banho e desci já me deitando no sofá de novo. 

— Filho, que cara de cansaço, você se queimou um pouco, esqueceu protetor? - Dizia preocupada.

— Nem levei mãe, to cansadão mesmo em. - Respondi esfregando as mãos nos olhos para despertar melhor. — Sabe o que cairia bem agora? - Falei com um sorriso de dengo na cara e ela já ria esperando que pedisse para ela fazer algo.

— Qual dessa vez? - Perguntou feliz, eu sabia que ela gostava que pedisse as coisas para ela, amava me mimar todo tempo que podia!

— Aquele creme de abacate que você faz espetacular. - Me lembrei do gosto já com água na boca. E ela levantou imediatamente.

— É pra já. - E foi para cozinha. 

Acompanhei ela e ficamos ali conversando enquanto ela preparava para mim. Perguntei do meu pai que estava no escritório, sempre pronto a trabalhar. Bruna já foi gastar no salão de beleza, achou que o cabelo veio ressecado. Ê Bruna! 

Contava para minha mãe as loucuras das meninas e ela ria prazerosamente, ela adorava saber.

Contei também sobre a festa de ontem e o quanto ri com Marquinhos. Ela tinha ele como um filho também! Me deixou a par sobre os acontecimentos de Campo Grande, minhas primas, tios e etc que diariamente ligavam para ela. Ela estava a tempos querendo fazer uma vistas, mas queria que fossemos todos. E era difícil auxiliar a agenda. Só natal que dava para todo mundo. E ja faziam 7 meses que não os via. Minha mãe sentia falta, apesar da Bruna estar sempre colada com ela, ela sempre ficava sozinha. 

Subi pro meu quarto depois de comer o creme e ela ficou na cozinha acabando de arrumar.
 

Fui fechar a janela do quarto para ficar escuro e já vi ela no jardim olhando as plantinhas. Sempre cuidadosa. 

Deitei na minha cama ligando a TV na esperança de passar alguma coisa legal, mas não tinha nada. Fui para o celular. Lembrei que tinha o número de uma pessoinha que me instigou e que diferente das outras, pestanejou quando pedi o número e nem se quer pediu o meu de volta. Que birrenta! Ah mas é assim que eu gosto. Vou mandar uma mensagem. 

Agora, quarta-feira quase 18h00, impossível está com o namorado né. 

# WPP ON #
 
~ Luan: oooooooooi! - olhei a foto e puta que pariu, ela tinha um rosto tão angelical, que era incrível. Não demorou muito não. 
~ Isadora: ? 
Acho que minha foto ainda não apareceu, e esperei um segundo. Vi que ela digitava.
~ ah, oooi rs
~ Luan: kkkkk tudo bem? 
~ Isadora: surpresa você me mandar mensagem, rss! Não esperava, mas to levando né :( e você? Como ta? 
~ Luan: to baum!! Q foi?? 
~ Isadora: ah deixa p lá... Nem faz sentido falar disso com você, além do mais... To feliz por ter mandado mensagem! *-*
~ Luan: se não quiser flar td bem, mas se quiser se abrir apesar de estranho estou aqui!!! 
~ Isadora: Descobri umas coisas do meu noivo, e acabamos terminando, to meio passada, acho que essa é a palavra, mas vai ficar tudo bem!!! Quero saber de você :} nem vamos falar disso.. 
~ Luan: vou te ligar! 

Eu vi que ela não estava bem, disse que não queria conversar mas o fim do namoro sempre é muito difícil, ainda mais para ela que me parecia uma pessoa muito delicada. E que gostava muito do rapaz. O que será que o cara aprontou? Como será que o cara tem coragem de aprontar alguma coisa com uma menina daquela? Pelo o que eu vi, só tem qualidades.

 O celular não precisou dar dois toques para ela atender com a voz trêmula e surpresa.

— Da pra falar? 

— C-claro. - gaguejou e eu ri de leve. Lógico que ela deveria estar pasma e de cara com a minha atitude. Mas eu não estava fazendo nada mesmo. Poxa eu gostei dela, não só como mulher, mas ela me parece uma pessoa tão verdadeira e transparente. 

— Quer conversar sobre o assunto? 

— Não acredito que isso te acrescentaria alguma coisa.

— Queria te ajudar uai. 

— Porque? Não faz sentido, é uma tremenda falta de respeito aliás da minha parte te fazer perder tempo ouvindo histórias dramáticas de uma pessoa que você nem se importa. 

— Falando assim parece até que não tenho sentimento. - Falei sentido. — Entendo que esteja mal, mas deve ter amigas com que se abrir né? 

— Desculpa. - Senti o tom de defesa desaparecer. - Fui uma grossa. Não queria dizer nesse sentido, mas seria mesmo pretensão demais ocupar seu tempo te contando. 

— Tudo bem, entendo que não queira contar, você tem seus motivos, mas estou sem fazer nada, podemos conversar sobre outra coisa, como anda a faculdade e os preparativos pro aniversário? - Perguntei receoso com medo do aniversário já ter passado, sempre dou foras desse tipo.

— Ah então, estou de férias, ainda bem. E o aniversário vou ter que mudar os planos, tem alguma idéia? 

— Parabéns pela faculdade! Sinal de que não ficou com pendências. - Parabenizei rindo. — E sobre o aniversário, o que você pensou em fazer antes? 

— Ah, obrigado. - Riu e pude ver a timidez através da sua voz. — Estava pensando eu mesmo dar uma festa pros amigos mas estou sem cabeça de organizar qualquer coisa do tipo. 

— Então pode sair com eles pra algum lugar, Rio de Janeiro as melhores festas, não terá esse problema. Quando que cai?

— Daqui uma semana. - Respondeu rindo.

— Ainda bem que desistiu da idéia de organizar uma festa. - Ri. 

— Então, vai ter umas bandas famosas tocando em Angra e vai começar de tarde, vou ver com o pessoal de ir. 

— Acho que iremos nos encontrar, fui convidado para essa festa, que setor você vai? - Perguntei animado, não por ter aumentado a minha chances, mas por ver ela, fiquei animado por ver ela, aiaiaiai em. 

— Sério? - Senti sua empolgação. — Então meu pai ganhou umas cortesias, camarote. 

— Iremos mesmo nos encontrar. - Assim que disse Bruna entrou no quarto e pedi para que ela ficasse queta. Ela me olhou sem entender. Vi que queria falar comigo. — A gente pode continuar se falando? 

— É.. Como assim? - Perguntou sem entender. 

— Ah, me mandar mensagens agora que você tem meu número é bom. 

— Que pretensiosa eu, se fizesse isso. - Respondeu rindo também. 

— Não, na verdade iria adorar. - Coloquei sinceridade e ela pareceu acreditar. 

— Tudo bem, mas não iria importar caso você me desse algum sinal de que podemos conversar. 

— Ta bom. - Concordei entendendo. — Te mando as mensagens primeiro. - Respondi rindo percebido quão bobo estávamos sendo. — Minha irmã ta aqui, acho que quer falar comigo. Já te chamo no whatsapp. Ta? 

— Claro. - Respondeu rápida. — Fica tranquilo, aguardo então. - Tímida a voz fica mais linda ainda. — Tchau.

— Um beijo. - E desliguei. 

Bruna me olhava com a boca aberta e mãos na cintura sem entender balufas e eu ri da sua cara. 

— Que foi Bruna? - Perguntei entre risos da sua expressão.

— Que foi pergunto eu, já viu como sua cara está de bobo? 

— Ah, fala sério. - Disse rindo. — O que se quer? 

— Então - Sentando animada, continuou. — Tem uma festa bombástica em Angra dos Reis e sei que você foi convidado porque vi o papel em cima da mesa semana passada. - Dizia com um sorriso engraçado. 

— Então você ta assim? Mexendo nas coisas dos outros sem permissão? - E caímos na risada. — É fui, porque? Quer ir é?

— Você vai? - Pelo seu tom de voz e o olhar já sabia que ela estava morrendo de vontade de ir também.

— Eu vou, vamos? 

— Não vou te atrapalhar? 

— Atrapalhar em que? É uma festa. - Disse me levantando da cama e indo em direção a porta para sair, dando de ombro a pergunta mais tosca.

— Então eu quero, vou falar com a Ana, posso? - Veio tentando me acompanhar atrás.

— Pode Bru, leva todo mundo, cortesias sem limites. - Respondi rindo e indo em direção ao quarto dos meus pais. 
 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...