1. Spirit Fanfics >
  2. Calix >
  3. Vinte e Oito

História Calix - Vinte e Oito


Escrita por: mahh9

Notas do Autor


VOLTEI CEDO, MEU POVO LINDO!!!
~ Milagreeeee ~

"Acho que todo mundo tem um ponto fraco. Só não conte a ninguém que o meu é você." — Querido John

Boa Leitura!

Capítulo 35 - Vinte e Oito


— E então, como foi lá?

America estava curiosa e ao mesmo tempo, nervosa.

Peguei uma de suas mãos e a levei até os meus lábios, depositando um beijo na costa da mesma. Acaricio o lugar onde deixei um beijo e sorrio a encarando.

— Você é a mulher mais amada desta Terra. — E ela sorriu.

America entrelaçou nossos dedos e me guiou até a sala de jantar, onde todos estavam sentados. Até mesmo os pais dela já estavam ali. A ajudei a sentar-se na cadeira, e depois, eu me acomodei ao seu lado. Ficando entre ela e um homem um pouco mais velho que eu.

O almoço transcorreu muito bem. Conversei bastante com o homem que estava ao meu lado. Descobri que ele, Nolan, é dono do banco de Carolina e que atualmente está saindo — sem compromisso — com a filha mais nova dos Singer, a senhorita May. Certo, confesso que fiquei na vontade de dizer que ele não a merecia. Mas depois que vi o sorriso que May dirigiu para Nolan, me mantive calado. Ela vai se machucar, eu tenho certeza. Mas não cabia a mim, dizer o que é correto e o errado para ela.

Depois do almoço, fomo até a sala de jogos da casa para relaxar-mos. Não joguei muito com os homens devido eu não ser tão bom. Então, depois de meia hora, America me arrastou para o segundo andar. No meio do caminho, encontramos com a tia dela, a senhora Samantha.

— Então, minha sobrinha está saindo com um herdeiro. — Não foi uma pergunta.

De acordo com a America, a irmã de Shalom tenta casar seu filho com uma das sobrinhas. Motivo: a mulher é gananciosa demais. No entanto, eu já previa que ela era capaz de saber sobre mim. Uma mulher como ela, não deixa de se atualizar sobre as pessoas da alta elite.

— Sim. — Concordo, sentindo um aperto leve em minha mão — Ouso dizer que somos até namorados.

De relance, vi America sorrir. Um sorriso amplo, bobo e perfeito.

— Até mais, tia.

Assim que deixamos corredor e entramos em seu quarto, America me puxa para um beijo, me deixando completamente louco. Com a boca toda manchada do batom, ela sorri e me puxar para sentar ao seu lado na cama.

— Não acredito que você disse que somos namorados para a minha tia!

— Bom, eu não queria que fosse daquele jeito. — Confessei — Queria te pedir direito em namoro, mas eu conheço mulheres como a sua tia e eu tive que dar um basta antes que ela pudesse te magoar.

— Eu não me magoo com as coisas que ela fala. Eu até me acostumei com o mau-humor dela.

— Mesmo assim, você não merece ouvir palavras feias. Merece as mais bonitas. — Beijei seua bochecha e fiquei de joelhos na frente dela — Você merece mais que o mundo todo.

Deslizei minha mão esquerda pelo bolso frontal da calça e puxei de lá, uma caixinha de veludo preto. Abri diante dela, revelando um anel que eu comprei antes da verdade toda vir à tona. A joia é simples. É apenas um aro de ouro branco com uma pequena pedra azul no centro que é entrelaçado por folhas do mesmo material e cor do aro.

— Não é o anel que eu te daria em pedido de namoro. Mas assim que o vi na vitrine, não pude deixar de comprar. — Falei, enquanto o tirava de sua caixinha — Sei que não é o tipo de anel que as pessoas usam de namoro, mas como eu disse, você merece mais que o mundo. Então, estou aqui, de joelhos e eu quero que você seja a minha namorada temporariamente para...

— Temporariamente? — Senti um pouco de raiva em sua voz. America limpou as lágrimas e me encarou de cara fechada. Beijei os lábios dela e voltei a explicar.

— Sim, porque depois você será a minha noiva e em seguida, minha esposa e mãe dos nossos filhos. — Ela voltou a sorrir e deixou que as lágrimas rolassem pelas suas bochechas.

— Oh, Loirinho, nem precisa terminar. Aceito sim.

Sorrindo, deslizo a joia pelo dedo dela e em seguida, deixo um beijo sobre o anel. Lavanto-me do chão e me curvo diante dela. Com minhas mãos em cada lado de seu rosto, a faço me encarar.

Ela sorri.

Eu sorri.

— A joia mais rara da minha vida. — Murmurei contra os lábios dela, antes de beijá-la.

O restante do dia se passou bem, já que America não queria descer para ficar no meio da zona, como a mesma disse. Fiquei com ela em seu quarto e conhecendo um pouco de seu mundo. Era a primeira vez que eu entrava naquele cômodo, pois passávamos mais tempo em casa, do que eu vinha aqui. Aliás, eu só vinha quando eu era convidado. E isso ocorria em almoços e jantares.

America tinha uma coleção de pelúcias. E não eram poucos. Em uma parede do quarto dela, havia uma prateleira enorme deles de diversos tamanhos. Quando em voltar para casa, tenho que providenciar muitos para ela não se sentir num lugar estranho.

Às quatro da tarde, resolvi que era hora de voltar para casa e America me acompanhou até a porta, de casa mesmo. Não era uma surpresa para mim, ela praticamente morava lá devido o seu sono e eu não seria louco de negar a presença dela. E também, eu tenho certeza que as vezes ela fechava os olhos, fingindo estar dormindo, só para eu deixa-la dormir na minha cama.

Chegando em casa, encontramos um Aspen jogado no sofá. E assim que viu que eu não estava só, resolveu se levantar e sair. Mas assim que ele passou por nosso lado, levou um tapa na cara. Bem ardido, eu diria. Até eu pude sentir na pele e eu anotei em meu caderno, de nunca deixar uma America brava.

— Isso, é por ter chamado a minha prima de vadia, seu imbecil de meia figa!

Aspen a olhou assustado, e eu os olhei curioso. O que tinha acontecido ali, meu Senhor?

— Você não vai encostar um dedo sequer nela. Me ouviu?!

— America, se acalme. — Peço, tentando fazer com que ela sente no sofá — O que está acontecendo com vocês?

— Esse seu amigo foi exigir resposta com Celeste e acabou a magoando.

Assim que eu consegui fazer ela se acalmar, pedi para que Aspen se retirasse e que depois poderíamos conversar.

— America...

— Senhorita Singer, para você! — O corrigiu, e eu não pude deixar de rir.

— Ok. — Ele revirou os olhos — Eu sei que errei, mas pretendo consertar isso.

— Tanto faz. Minha prima já sofreu demais e eu não quero isso para vida dela.

Ele assentiu e saiu do apartamento, sem dizer mais nada. E assim que eu sentei ao lado da America, a ouvi soltar o ar. E achei melhor não tocar no assunto. Pois do jeito que a vi ficar brava com o meu amigo, vi que a coisa era mais séria do que um pudesse imaginar.

—•—•—

Já fazia quatro dias que Brice estava de mau-humor, devido ao seu amiguinho, Leo, ter aceitado a minha ajuda. Bem, era um presente, já que o pai dele havia comentado que o aniversário dele seria na semana que vem. Então, foi mais eu uma honra dar isso a ele.

E, para alivia essa cara amarrada da minha irmãzinha, aceitei o convite da minha namorada... É tão bom chamá-la assim, porque parecer que ela é minha de verdade. Sem parecer mentira. Enfim, aceitei o convite dela de acompanhá-la até um shopping local e levei Brice conosco.

Como America estava na casa da Celeste como nas últimas semanas, passamos por lá antes de chegarmos no shopping. Assim que chegamos, sai do carro, fui até ela, deixando um beijo nos lábios dela e a ajudei a descer os degraus.

No shopping, acompanhei as duas pelas lojas de crianças. Ambas fizeram a festa, e eu tive que comprar um vestido novo para Brice. America estava se deliciando nas sessões de bebês, comprando diversas coisas e nem ligando se estava ou não exagerando na quantidade de coisas. Almoçamos por lá mesmo. E eu fiz a minha ruivinha... Hmm, isso também soa legal. Minha ruivinha. A fiz comer coisas leves para não passar mal.

Todas as manhãs em casa — quando ela dorme em casa —, a faço comer coisas leves para não passar mão. Porque de acordo com o livro que eu peguei na biblioteca, é bom que as mamães comam coisas leves e saudáveis. America não tem muitos enjoos de manhã. E isso achei bom. Se eu já fico louco de preocupado quando ela tem suas tonturas quando levanta da cama, imaginem eu quando a mesma tem enjoos!

A primeira e única vez que a vi enjoada, foi na madrugada de segunda, logo após termos voltado da casa dos pais dela. Eu havia acordado de madrugada para tomar um copo d’água e quando cheguei no quarto, ela passou por mim e saiu correndo em direção do banheiro. Louco de preocupação, fui atrás dela e a ajudei da melhor forma que eu pude.

Assim que America havia vomitado, a fiz sentar sobre o vaso sanitário e escovei os dentes dela. Ela não disse nada. Apenas aceitou a minha ajuda, e a coloquei na cama. Onde ela dormiu por mais algumas horas. Eu não dormi depois do susto. Fiquei velando seus sonhos até a mesma acordar.

— Eady, é como eu. Uma princesa. — Ouvi Brice dizer, enquanto tomava o seu sorvete.

— Eady? Gostei da abreviação. — America disse, enquanto limpava o canto da boca da minha irmã.

Ficamos mais um pouquinho andando pelo shopping e voltamos, mas antes, tínhamos que deixar minha ruivinha linda na casa de Celeste, porque hoje ela estava cansada para ir até o apartamento.

— Aaai!

Imediatamente virei-me para America, que fazia umas caras de dor. Ela garrou em meu braço com força e gemeu novamente.

— Ma-maxon, acho que a Eadlyn e-está para nascer.

Não era numa situação de dor que eu queria que a America me chamasse pelo nome. Talvez num outro momento quando ela estivesse com seus lábios grudados aos meus, ou em um momento de felicidade. Claro, o momento da Eadlyn estar chegando, é algo para ser comemorado. Só não achei que seria dentro de um carro e com ela sentindo contrações.

Falei para o motorista, o senhor Gregory, dar a volta e ir em direção da clínica da Dra. Gareth. E enquanto ele dirigia o carro, deixei que America apertasse minha mão. Brice estava assustada, mas não estava falando. Peguei meu celular, e tentei ligar para o senhor Shalom. Mas só caia na caixa postal. Então, liguei para a mãe dela, que me atendeu no segundo toque e contei que estávamos indo para a cliníca.

— Oh, meu Deus. Já está para nascer! — Ela falou alguma coisa com alguém do outro lado da linha e depois voltou a falar comigo — A gente vai demorar um pouco para voltar. O transito está grande.

— Tudo bem, eu vou estar com ela. — A tranquilizei e desliguei. Discando logo em seguida para a prima dela. Que falou que já estava saindo da casa para nos encontrar.

Ao chegarmos na clínica, America foi encaminhada para um quarto particular. Eu fiquei ao lado dela, enquanto ela sentia dores. Essa agonia estava acabando comigo. A dores dela estavam me matando aos poucos.

Brice havia ficado com seu Gregory na área para crianças brincarem. Já aqui no quarto, America não dizia coisas com coisa e eu, ficava sentado ao lado dela, aguardando a dilatação dela aumentar. Uma das enfermeiras já a trocou e confirmou mais uma vez a dilatação.

— Faz isso parar!

— Calma, meu amor. A enfermeira disse que já está sete centímetros. — Falei, mantendo a calma, e colocando as mechas do cabelo dela atrás das orelhas dela.

— Calma nada! Queria ver você, se estivesse no meu lugar!

Fiquei quieto e aguentando os apertos fortes.

Uns minutos depois, a doutora veio e disse que ela já estava pronta. Imediatamente entrei no modo alerta e de desespero. Levaram America para uma sala de cirurgia e me puxaram junto, achando que eu fosse o pai da criança. Não falei nada, porque eu queria participar do momento mesmo eu estando nervoso. Vesti uma roupa azul, coloquei a máscara no rosto e uma touca para entrar na sala.

E que sala quente. Ou era impressão minha?

— Tudo bem, querida...

— Eu não sou sua querida! Sou só do Maxon! — Retrucou, zangada e eu sorri bobo para ela, mas logo fiquei sério ao ver a careta de séria que ela direcionou para mim.

— Tudo bem. America, está na hora de começar a empurrar sua filha. — A doutora, posicionou-se entre as pernas dela e eu fiquei a lado da minha amada.

E America fez força. Xingou todos que estavam na sala, inclusive a mim, dizendo que seu eu não a recompensar com beijos mais tarde, ela não ficaria comigo. Assustado, prometi tudo que ela estava pedindo. E eu nem prestei muita atenção no que a mesma falava.

— Cara, eu não quero outro parto normal. Cacete! — Gemeu de dor, e eu fiquei preocupado dela não querer ter filhos comigo. — O próximo vai ser na cesárea. Mesmo que eu cague de medo de qualquer coisa que vá me cortar.

— Vamos, America. Falta pouco.

Respirando fundo, ela botou mais força, apertando bem a minha mão enquanto empurrava a Eadlyn para fora. E assim que ouvimos um choro, direcionei minha atenção para a menininha que passava de colo em colo para arrumarem.

— Quer cortar o cordão, papai?

Olhei para America, para saber se eu podia. Mesmo cansada e toda soada, ela me olhou e sorriu, assentindo com a cabeça. Beijei sua testa e fui até a bebê. E, ao me aproximar da Eadlyn, arfei ao ver o qual é linda. Os cabelos eram negros e não, ruivos. Ela ainda chorava alto e eu ainda não sabia que cor eram os olhos dela.

Com a ajuda da enfermeira, cortei o cordão e a direcionaram para uma outra mulher, que deu uma leve limpada e cobriu com uma manta amarela.

Antes mesmo de sua filha ir para o colo, America já chorava. E ao segurar a pequena, que não chorava mais, percebi que ela estava tremendo. America estava finalmente segurando sua filha. E vê-las tão próximas, vi a semelhança. Eadlyn tinha a mesma pele clara da sua mãe e eu consegui ver as a cor dos olhos quando ela abriu os olhos. Eram iguais os da minha mãe, no tom de um azul, só que, mais acinzentado.

Deixei o pessoal fazendo o seu trabalho e deixei a ala cirúrgica, indo para a sala de espera, encontrando a família toda dela, ali. Até mesmo, o Nolan e Aspen estavam ali. Mas Celeste não estava perto dele, a mesma mantinha uma distância respeitável e segurava uma bolsa de bebê.

— Como elas estão? — Magda, a mãe dela, perguntou-me assim que todos me viram — Como que é a minha netinha? Ela é saudável?

— Estão bem. E Eadlyn é a criança mais linda que eu já vi.

— Mas, e eu? — Todos que estavam ali riram, e eu fui até a minha irmã que me olhava brava.

— Você é a minha irmã. Ninguém vai ocupar o seu espaço especial que tem no meu coração. — Antes que eu beijasse a bochecha dela, Brice empurra o meu rosto para longe do seu.

— Você está todo soado e chorando.

— Estou chorando? — Perguntei para minha irmã, mas o pessoal em volta assentiu, concordando.

Levei minha mão direita até o rosto, constatando que eu realmente havia derrubado algumas lágrimas. Eu realmente não havia percebido que estava chorando, já que a sala estava quente e eu achava que era o meu suor.

Limpei meu rosto com um lenço que May me ofereceu e fui puxado pela minha sogra, que me entupiu de perguntas sobre a neta e a filha.


Notas Finais


* E vocês estavam achando que ia ter pedido de casamento, né! Haha, peguei vocês!
* Brice muito fofa e...
* NASCEU! A nossa queridíssima Eadlyn nasceu! Demorou, mas nasceu e o nosso crush, Maxon, todo emocionado!
* ESTAVA NA CASA DA MINHA TIA E EU ESCREVI MUUUUUUITO! Escrevi até capítulo 30 e ainda tem o (acho que último) bônus, que foi dividido em três partes (novamente).
* Já vou dizendo: PREPAREM OS CORAÇÕES! Porque, como já disseram: a pessoa aqui está muito quieta.
* Notícias para quem leu New Life e em seguida, Strong Heart: VAI TER ESPECIAL DE DIA DOS PAIS! Esse especial será postado na segunda temporada (Strong Heart), mas eu vou deixar o link aqui, quando eu liberá-lo para vocês ;)
* Enfim, hoje eu não tenho muito o que falar. Só espero muito que vocês tenham gostado desse lindo e fofo capítulo.
* O próximo é o bônus!
* Kisses e até seus lindos!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...