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História Calix - Trinta e Um


Escrita por: mahh9

Notas do Autor


Quem é vivo, sempre aparece, né non? Haha
Vou explicar o meu sumiço nas notas finais.

"Sou exigente com a beleza: ela tem que vir de dentro. " — Moreno Pessoa.

Boa Leitura!

Capítulo 41 - Trinta e Um


Já se fazia um tempinho que eu estava acordado e já havia feito o que eu tinha que fazer. Como por exemplo: terminar de arrumar as malas e deixar as coisas organizadas. E dadas a circunstância, Celeste ficou encarregada de resolver as coisas dos imóveis e Aspen voltaria comigo. E pela cara que ele apareceu aqui, mais cedo, percebi que os dois haviam brigados. Também, não é para tanto. Pois, de acordo com o breve relatório que America me passou, Celeste havia perdido seu primeiro noivo numa viajem de trabalho. Pude entender a angustia da morena, ela temia por Aspen não voltar vivo. Eu até tentei convencê-lo de ficar, mas ele queria ao menos, nos ajudar nesse pequeno tempo e que depois voltaria. Então, resolvi que não era melhor eu ficar entre ele, sendo que minha cabeça já estava a mil.

Era muita coisa para raciocinar. Mais cedo, eu liguei para minha mãe para saber do estado do meu pai. Eu sabia que ela estava tensa, com medo, aflita e bem cansada. Mas mesmo assim, se vestiu de rainha e contou sobre o rei. Já havia saído da cirurgia e agora estava sob observação. Meu pai ainda não havia acordado e, de acordo com a mamãe, os médicos disse que ele poderia entrar em coma, mas que estaria fora de perigo. Como se coma não fosse algo sério. Tudo bem, eu entendi. Que a parte ruim já passou e agora era com o meu pai. Mas, por Deus, eu estava com medo de não chegar a tempo e de não ter feito nada para ajudá-lo.

Há mais um uns dois meses, eu havia parado de receber e-mails do meu tio. Por falar a verdade, mais de dois meses. Eu achava que estaria tudo tranquilo por lá e que já teria resolvido os problemas com os rebeldes. E que agora, meus pais estariam nos dando algum tipo de férias do lar. Mas vi que me enganará. Que apenas eles queriam resolver as coisas sem me deixar preocupado. E agora, eu estava louco de preocupado e querendo chagar em casa logo.

— Max...?

Sou tirado de meus pensamentos e voltado para a vida real.

Minha irmã estava se acomodando ao meu lado na cama e ela passou o meu braço esquerdo em volta de si.

— Acha que o papai vai viver?

Doeu ao quadrado ao escutá-la perguntar de nosso pai. Uma criança da idade dela, não deveria passar por isso que estamos passando. Nenhuma criança deveria perder os pais tão cedo. Independente se é adotivo ou não. Eles são apenas seres pequenos que precisam de proteção deste mundo cruel.

— Ele vai viver. — Respondo, tentando mais convencer a mim mesmo.

— Estou com saudades dele e da mamãe.

— Sei que está. Eu também estou, querida.

A puxei para o meu colo, e a deixei que me agarrasse. No dia anterior, Brice acabou ouvindo que nosso pai havia sido baleado ao proteger nossa mãe. Caso ao contrário, seria ela quem estaria em uma maca e talvez, nem teríamos chances de vê-la ainda esta noite. Pois seria capaz dela não conseguir aguentar devido a sua saúde que não era das boas.

Minha irmã não dormiu mais, apenas foi para sala e ficou assistindo algum desenho. As nossas coisas já estavam todas arrumadas e estávamos apenas esperando Carter, que havia ido conversar com a senhorita Tames, aparecer em casa para irmos ao aeroporto. No entanto, o mesmo mandou-me uma mensagem avisando que nos encontraria no lugar e que podíamos indo. Assim foi feito. Enquanto Silvia desceu com a minha irmã, ajudei Aspen e meu assessor com as malas, que até agora, ambos não havia desgrudado um minuto sequer do aparelho eletrônico. Aspen conversava com Celeste, Justin resolvia algumas coisas para a nossa partida.

A ida até o aeroporto não durou muito. Apenas meia hora, isso porque a gente ainda conseguiu pegar trânsitos. E ao invés de pararmos no estacionamento, fomos direto para perto de uma pista mais afastada onde subiríamos no jatinho que acabará de chegar. Quando o carro finalmente parou, tive uma surpresa ao ver que a Marlee estava perto de uma mala grande e ao lado de um Carter de mau humor. Sobre America, para não me preocupar com elas em Illéa, eu tentei esquecer que a mesma viria conosco levando a pequena Eadlyn para um país que no momento, não é um ótimo lugar de se morar.

Juro, tentei fazer com que ela esquecesse essa loucura de ir com a gente. — Carter se referiu a Marlee, enquanto vinha até onde eu estava.

— Só Celeste que tem juízo na cabeça. — Murmuro, o vendo concordar comigo.

Deixei Carter olhando a minha irmã e fui até as duas mulheres que estavam ajeitando a roupa de Eadlyn. Cumprimentei a loira à minha esquerda e me virei para America, deixando um beijo casto em sua testa e na pequena princesinha que mordia o mordedor.

— Suponho que seu pai saiba de todo o histórico de Illéa, como ele reagiu? — Pergunto, enquanto pego a minha mais preciosidade no colo.

— Nada bem. — Suspirou, ajeitando a coberta de nossa filha. Hmm, ainda era surreal chama-la de minha, mas muito bom. E senti-la em meus braços era uma das sete maravilhas do mundo — Mas entendeu que foi preciso eu vir. Principalmente minha mãe.

— Ainda acho uma...

— Nem vem, Maxon. É uma decisão minha!

— Mas tem a Ea...

— E a gente iria até o núcleo da Terra com você, se for preciso. — America me encarou com um olhar de reflexão e depois balançou a cabeça num gesto de não — Nem tanto, mas iriamos com você para qualquer lugar. Desde que seja ao seu lado. Me entendeu, bem?

Assinto e a puxo para um abraço.

— Entendi, super bem.

— Ótimo. — Plantou um beijo em meus lábios e se virou para o jatinho particular do palácio — Será que poderíamos entrar agora? Está frio.

— Claro.

Com a minha princesinha nos meus braços, guiei America para dentro da aeronave a ajudando a subir as escadas e se acomodar em uma das poltronas. Entreguei nossa bebê a ela e fui ajudar os outros com o que eu podia. Vi Silvia subir com Brice e comecei a instruir James para que, assim que chegássemos, ele levar América para um lugar calmo.

Observando as pessoas irem de um lado para o outro, percebo que não dará para levar alguns agora. Já que com a chegada do jatinho, outras pessoas vieram para me manter a par de tudo. Franzo a testa assim que cai a minha fixa de que assim que chegarmos em Illéa, serei regente por um tempo. Volto o meu olhar para a aeronave, me perguntando se terei tempo com as duas e se America ficaria muito chateada se eu não ter tempo por eu não conseguir vê-la em algum momento do dia.

— Alteza, hora de partirmos. — Concordo, movendo a cabeça num gesto positivo para quem quer que falou comigo e começo a andar em direção da escada.

Com o cinto já afivelado em volta de meu corpo e bem acomodado ao lado da America, pego em sua mão e deixo um beijo demorado na costa, sentindo a macieis de sua pele clara e lembrando, mais uma vez, que não era assim que eu queria que ela conhecesse seus sogros.

Senti sua mão tocar em minha face, fazendo eu erguer meu olhar para ela, que sorria tímida. America aproximou seu rosto do meu, deixando seus lábios encostado em minha bochecha por um segundo para depois beijar o local.

— Vai dar tudo certo. Você irá ver! — E eu me agarrei em suas palavras, acreditando que sim, vai dar certo no final.

—•—•—

Illéa ficava meio longe de Carolina, num percurso de dez horas de duração. No entanto, acredito, que já estávamos a mais de meio caminho. America dormia ao meu lado com a cabeça encostada em meu ombro, já que a senhorita Marlee foi mais rápida que a mulher ao meu lado e Brice ao pegar o quarto do jatinho.

Meu primo não tinha vindo com a gente, já que ele planejava vir amanhã, com a namorada. Isso é, se ele conseguir mudar a cabeça dela de fazê-la aceitar o convite dele. Pois quando saímos de Carolina, eu ainda peguei um pedaço da discussão deles sobre vir amanhã.

E, lindamente, Eadlyn estava acordada em sua cadeirinha especial para avião com seus olhinhos vidrados em mim. Confesso, estou feliz por ambas estar comigo, mas tem esse problema do ataque ao castelo que me deixa louco ao extremo. Como pode o ser humano ter coragem de fazer uma coisa dessas? De chegar ao ponto de machucar outro? Fui educado desde que eu me lembre, meus pais me ensinaram que nunca devemos optar por uma guerra e sim, que devemos tentar entender o oponente e tentar solucionar o caso. Sempre fazer justiça utilizando o bom senso.

Então, assim que eu ver meus pais, começarei a dar continuidade com as investigações de meu pai com o auxílio do meu tio, para acabarmos com esse conflito logo de uma vez e para eu poder formar logo a minha família.

Olhei novamente para a mais nova integrante da família Schreave e a vi começando a fechar os pequenos olhinhos. Ela era linda. Perfeita para mim. Seu cabelo castanho escuro destacava com a sua pele clara e macia de neném. E se a olharmos de perto, percebe-se as sardinhas na região do nariz, que se estende pela maçã da bochecha.

— Ela é um anjinho enquanto dorme. — Ouvi America dizer com sua voz lenta devido o sono, enquanto observávamos a nossa pequena. Passei meu braço em torno dela, a puxando para mais perto de mim, no entanto, ela se levantou e apontou em direção do corredor — Vou ao banheiro.

Assim que a America entrou na cabine, só deu tempo de ver um vulto passar por mim e sentar-se ao meu lado.

— Qual é o seu conselho para esse cara que está desesperado sem saber o que fazer com uma mulher grávida? — Carter me olhava tão desesperado que eu estava até com dó.

— Mais especificamente, para qual situação?

— Cara, ela não para de falar em casamento e está bem insistente.

— Difícil, com America era tranquilo. — Franzo a sobrancelha e o encaro — Por que o medo de casar?

Carter suspira e encosta na poltrona. — Não é nada demais. Como você sabe, eu tenho três irmãs. E quando a palavra “casamento” é mencionado, vira uma loucura. É roupa para experimentar, comida para avaliar, escolha de local e toda essa ladainha. É cansativo e me deixa apavorado.

Eu estava me segurando para não rir de meu amigo no meio de tantas pessoas que dormia naquele lugar. Então, engoli em seco e voltei a focar na conversa.

— Conver...

— Já tentei dialogar com ela e sempre acaba comigo a beijando para cala-la.  

— Então... Tente resolver as coisas como vocês são acostumado e explique o seu lado a ela.

— Ela vai rir pra caramba! — Carter murmura e se levanta, agradecendo.

America demorou um pouco para voltar ao meu lado, mas assim que sentou na poltrona, avisou que foi dar uma olhada na Marlee, dizendo que a jovem grávida dormia feito uma pedra.

— Eu não lembrava que ela podia roncar. — Falou baixinho, se aninhando em meu corpo.

—•—•—

Eu estava cansado depois de toda essa hora dentro do avião e não via a hora de chegar em casa e finalmente poder ver meus pais. Estávamos a meia hora do caminho de casa e America estava agitada ao meu lado, que acabou acordando a nossa princesinha.

— Não dá, eu estou muito nervosa. — Ela dizia, enquanto procurava a mamadeira da Eadlyn na bolsa.

— Se acalme, você vai ficar bem. — Franzi o cenho, preocupado com o que eu poderia encontrar daqui a pouco. E para me distrair, peguei a pequena no meu colo e a amamentei com sua mamadeira.

Fazia um tempo que Eadlyn tinha largado o seio da mãe. Não era pela falta de leite, e sim, porque ela não conseguia mais digerir leite materno. E de acordo com o relatório da America, foram horas de choro para descobri que ela não queria mais o leite do peito. E isso me fez lembrar de minha irmã, que aconteceu o mesmo com ela e me fez questionar o quanto as minhas duas princesinhas eram parecidas.

Falando em Brice, a mesma estava animada por voltar para casa. Ela até mesmo havia se esquecido um pouco de seu amiguinho, Leo, que a essa altura, já deve estar voltando para casa todo feliz. Não converso com James a semanas. Então estou curioso com o resultado do filho dele.

— CHEGAMOS! — Brice berrou, pulando de seu assento para aproximar-se da janela.

Minha mulher, que é maravilhosa, também esticou o pescoço para ver a gente passar pelos enormes portões de ferro e eu senti um aperto em torno dos meus dedos, a vendo apertar de leve. Sorri, sentindo um calor intenso no coração que eu estava quase completo. Ao meu lado, a minha futura esposa, junto com a minha filha e ao meu redor, a minha família. Só falta o meu pai se recuperar, coisa que vai se concretizar, e o povo estar feliz.

Olhei pela janela, vendo a gente se aproximar da enorme construção e o que eu vi, foi de parar o coração. O jardim principal, que é o qual fica na entrada, estava todo destruído. Haviam tacado vários tipos de coisas nas plantas, que várias chegaram até morrer. Tinha muito lixo em volta do caminho e mais para frente, a fonte que sempre ficava ligada, estava desligada devido ter vários lixos nela. Tinham muitos funcionários trabalhando em todo o canto e uns até paravam para descansar ou olhar a gente se aproximar.

Brice nem olhava mais pela janela. Estava sentada e encolhida no banco com a carinha triste. Porque, de todo canto deste lugar, os jardins é o favorito dela. E o ver todo destruído, é como uma faca direto no peito. Meu pai, com a ajuda dos paisagistas, havia feito os jardins para a minha mãe quando ela estava grávida de mim. Ela adorava andar entre as flores durante noite e meu pai sempre fazia companhia a ela. E agora, estava um caos.

America não disse nada desde que chegamos. Talvez agora, vendo a situação com os próprios olhos, a fez perceber o quanto foi arriscado e precipitado ter vindo conosco para Illéa.

— Posso mandá-las de volta à Carolina, se for o que desejar. — Eu não olho para elas quando eu falo. Não posso vê-la com o rosto apavorado de medo e ver que foi um erro ter aceitado ficar comigo, mesmo sabendo da minha posição. Isso doeria em mim.

— Olhe para mim, Loirinho. — Impossível não obedecer a ela! E eu a olho — Estou com medo, confesso. Mas eu já disse que meu lugar, é ao seu lado.

— Mesmo com toda essa loucura?

— Mesmo com toda essa loucura! — Concorda, mostrando-me um sorriso.

Não resistindo pelo momento, eu a abraço forte como se eu fosse a barreira que protegeria elas de todo o mal que há nesse mundo. E eu a beijo, forte, tentando transmitir a ela, todo o meu sentimento e o quanto ela é importante para mim.

— Eu te amo e não vai acontecer nada com vocês. — Sussurro em seu ouvido e me viro para Brice, a puxando para o meu colo. — E nem com você, meu amor. Com ninguém.


Notas Finais


* Oláááááá, pessoas lindas do meu coração! Tudoooo booooom? Espero que sim.
* Gente, o motivo do meu sumiço não deve ser novidade para a maioria aqui. Sim, culpa da faculdade. Eu tenho muitos projetos e trabalhos para fazer para daqui duas semanas e meia. Sem contar que as provas oficiais começam na primeira semana de outubro. Estou louca! Dormir? Nem conheço essa palavra.
* E POR ESSE MESMO MOTIVO, talvez vocês fiquem sem capítulo por mais três semanas. Me desculpem gente. Esse semestre estou fazendo de tudo para não pegar exame e nem sub.
* E outro motivo por eu estar sumida, foi tudo culpa dessa semana. Para quem não sabe, sou fã de 5sos. E eles estavam aqui no Brasil pela primeira vez e ainda, os viados tocaram no ROCK IN RIO. (Onde eu não fui e não vi eles. Só pela TV, graças ao Multishow)
* Véééééí, o RIR está muito bom! É 5sos, Maroon 5, Shawn Mendes, Fergie... E hoje tem Alicia Keys e Justin Timberlake. Não estou nada bem. Isso porque eu ainda tenho projetos para fazer! asjhalj
* Mas é isso povo. Vou ficando por aqui.
* Espero que vocês tenham gostado ao menso 5% do capítulo. Juro, eu não escrevi de má vontade! Nunca escrevo de má vontade. Nem para mim, e nem para vocês!
* Bem, é isso. Kisses e até!


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