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História Call Out My Name - Ninguém Vê, Ninguém Sabe


Escrita por: SugazelaLoka

Notas do Autor


Voltei!
ESTOU ABALADÍSSIMA COM ESSE NOVO MV E ESSE NOVO ÁLBUM DO BTS! E VOCÊS??? HAHAHA
ESSE ÁLBUM É MARAVILHOSO DEMAIS!
Mas voltando: Espero que gostem, e não se esqueçam de comentar! kkkkkk
Boa leitura! ♥

Capítulo 7 - Ninguém Vê, Ninguém Sabe


Fanfic / Fanfiction Call Out My Name - Ninguém Vê, Ninguém Sabe

- Vamos para casa? – Olhei para Jenna, depois de nos afastarmos novamente.

- Mas já? – Fez bico. – Está cedo ainda!

- Cedo? – Olhei para meu relógio. – São uma e meia da manhã, Jenna!

- Amanhã tem aula, né? – Bufou. – Fico triste em pensar que quando chegar ao Colégio não vou poder sair correndo pra cima de você e gritando seu nome!

- Ri. – Seria muito bom poder ver isso! Mas me manda mensagem e quando quiser, deixe os bilhetes no meu armário, prometo parar de ignorá-los.

- Acho bom! – Me olhou séria e depois riu. – Não quero um amor unilateral!

- Nem eu! – Levantei as mãos e ri. – Esses meses praticamente foram de amor unilateral e foi horrível! – Espirrei três vezes seguidas.

- Sabia que ia ficar doente! – Deu um tapa fraco na minha testa. – Vá para casa, e assim que chegar tome um banho quente e coloque roupas de frio!

- Sim, senhora! – Fiz pose de soldado, logo espirrando novamente. – Agora vamos, eu te levo em casa.

- Sério? – Quase gritou.

- Sério! – Ri e apertei sua bochecha. – Como já está bem tarde, acredito que não terá problema você andar comigo.

- Jenna se levantou e estendeu a mão para mim. – Nem acredito que depois de sonhar tanto com isso vou poder mesmo andar de mãos dadas com você! – Riu.

- Posso dizer o mesmo! – Ri e segurei sua mão depois de pegar minha bolsa.

- Sua mão está congelando! – Me olhou preocupada. – Por favor, se cuide, não quero que fique doente!

- Espirrei mais duas vezes. – Acho que é tarde demais!

 

Entrelacei meus dedos com os de Jenna, e fomos caminhando lentamente para fora do parque enquanto conversávamos.

Apesar de estar começando a me sentir horrível por causa do frio e da chuva que peguei, eu me sentia feliz, reconfortado, e em paz, pois eu estava ali andando de mãos dadas com a garota pela qual eu havia me apaixonado.

Quando estávamos quase chegando à Rua de Jenna, ouvimos algo que parecia ser uma discussão entre muitas pessoas, e barulhos que pareciam ser de tapas. Puxei Jenna para o jardim de uma das casas, e nos abaixamos atrás dos arbustos e pequenas árvores. Segundos depois uns garotos viraram a esquina puxando outro garoto, que estava com as mãos amarradas para trás, e algo que parecia um saco de pano enfiado na cabeça. Quando eles chegaram perto de onde estávamos e pararam, fiz sinal para que Jenna ficasse calada e abaixada. Tentei reconhecê-los, mas ambos usavam máscaras e estavam em silêncio, apenas carregando o outro menino que parecia machucado.

Segundos depois ouvi passos de alguém correndo, olhei para onde os garotos vieram e ao ver o garoto que acabara de virar a esquina correndo, meu coração quase parou por uns segundos, e depois acelerou loucamente.

Jin estava correndo igual um louco apesar de parecer ter a perna esquerda machucada, e seu rosto estava com alguns roxos e sangrando. Logo atrás dele mais quatro garotos vieram correndo e quase pularam em cima dele, jogando-o no chão e acertando vários chutes, socos e tapas nele. Alguns segundos depois outro garoto virou a esquina, mas este caminhava tranquilamente rodando um taco de beisebol. Esperei até que o menino se aproximasse da luz, e quando finalmente pude ver o rosto dele, tive certeza das minhas suspeitas.

 

- Chanhyuk... – Pensei. – Por que isso não me surpreende? Eu tinha certeza que em algum momento ou outro ele faria algo assim.

 

- Levem esse merda! – Chanhyuk fez sinal para os garotos que vieram na frente continuarem o caminho arrastando o outro menino que estava amarrado. – E você... – Se aproximou de onde Jin estava caído e tentando se levantar. – Você não passa de um otário metido a machão. Achou mesmo que poderia pegar a minha mulher e não pagar por isso? – Acertou um tapa no rosto de Jin, fazendo o cair deitado novamente. – Pode ter certeza que a morte daquele merda  vai ser culpa sua! Espero que lide com isso pro resto de sua vida!

 

Jin se sentou com dificuldade e disse algo que não pude entender, mas aquilo pareceu aborrecer muito Chanhyuk. Segundos depois Jin cuspiu sangue em cima do tênis de Chanhyuk, o que o enfureceu ainda mais. Ele tomou uma distância de Jin e depois se virou para ele novamente, então puxei a cabeça de Jenna e escondi seu rosto em meu peito, e momentos depois Chanhyuk correu em direção a Jin e acertou um chute em seu rosto, fazendo-o cair deitado e imóvel no chão.

Logo depois Chanhyuk chamou os outros garotos e seguiu pelo mesmo caminho que os outros dois. Enquanto eu esperava que eles sumissem de vista, Jin permanecia caído no chão e imóvel, e cada segundo que eu tinha que esperar pareciam horas, e minha preocupação apenas aumentava. Depois de um tempo que eles haviam virado a esquina, eu me levantei, mas Jenna me puxou para baixo de novo.

 

- Onde você vai? – Me olhava desesperada. – E se eles aparecerem de novo?

- É por isso que precisamos tirar Jin daqui agora. – Passei a mão em seu rosto. – Fique abaixada aqui, se tudo estiver bem, eu faço um sinal.

- E se eles aparecerem quando você ainda estiver lá?

- Aí você espera eles se distraírem comigo e corre o mais silenciosamente e rápido que puder. – Dei um beijo em sua testa.

 

Jenna hesitou durante alguns segundos, mas depois soltou minha mão. Levantei-me devagar e olhei para os lados para ter certeza que ninguém vinha. Fui correndo pelo canto da calçada, e quando cheguei perto de Jin ele permanecia imóvel no mesmo lugar. Olhei para os lados de novo. Ninguém tinha aparecido. Ótimo.

Fui até Jin, e me assustei ao ver que de perto sua situação era muito pior do que de longe. Ao ver todos aqueles machucados e roxos pelo corpo e rosto de Jin, eu senti vontade de chorar.

Apesar de tudo o que ele havia causado para os outros e principalmente para mim, Jin ainda era meu amigo e eu ainda o amava como um irmão. Entendia que todo seu comportamento se dava pelo seu transtorno de personalidade, mesmo que às vezes fosse difícil aceitar.

Ajoelhei-me no chão e com todo cuidado virei Jin lentamente e apoiei sua cabeça em minha perna, logo sujando minha calça com sangue e lama.

 

- Jin? Jin? Acorda! – Chamava enquanto tirava o cabelo que estava grudado no sangue em seu rosto. – Mas que porra, Jin! – Sacudi a cabeça. – Por que teve que se meter com esses caras? Por que não pediu a merda de uma ajuda?

 

Fiz sinal para que Jenna saísse de onde estava. Em seguida ela se levantou e veio correndo até mim, olhando para trás várias vezes. Quando chegou onde estávamos, ela se assustou com a situação de Jin, e se abaixou lentamente ao meu lado.

 

- Abra minha bolsa e pegue a blusa que está dentro dela! – Apontei com o queixo, pois com as mãos eu segurava a cabeça de Jin para não cair da minha perna.

- Jenna a abriu e em seguida pegou a blusa. – O que eu faço agora?

- Só vai encostando nos lugares onde está sangrando mais, para tirar um pouco do sangue.

 

Antes que ela pudesse fazer o que eu pedi, ouvimos passos apressados chegando perto da esquina. Jenna me olhou com os olhos arregalados e com uma expressão de desespero.

Naturalmente eu estava desesperado também, mas não podia demonstrar isso para Jenna, se não ela ficaria mais nervosa e nunca conseguiríamos ajudar Jin.

Peguei Jin no colo com dificuldade por conta do tamanho e peso dele, e Jenna pegou minha bolsa. Em seguida corremos na direção contrária do barulho dos passos, e continuamos correndo até chegarmos na porta da casa de Jenna, que era uns dois quarteirões depois de onde estávamos.

 

- Minha mãe está trabalhando e meu pai não mora conosco, pode levá-lo para dentro. – Jenna tentava abrir a porta, mas com dificuldade por conta das mãos que tremiam.

- E se sua mãe chegar de repente? – Olhava para os lados e tentava aguentar o peso de Jin.

- Ela só chega na hora do almoço. – Finalmente conseguiu abrir a porta. – Vamos, entre logo!

 

Entrei logo depois de Jenna, e ela me guiou até seu quarto. Quando entramos, ela puxou os edredons que forravam a cama, e insistiu para que eu colocasse Jin lá. Sentei-me ao lado dele enquanto Jenna ia buscar um pano e água. Estava com uma enorme vontade de chorar, mas não podia. Precisava ser forte para ajudar Jin, e precisava ser corajoso para não apavorar Jenna ainda mais. Um tempo depois ela voltou com algumas toalhas de rosto, um pote com água e uma garrafa de álcool.

Enquanto eu limpava o excesso de sangue do rosto de Jin, Jenna tentava acordá-lo, quando ele ameaçou acordar, Jenna abriu o álcool e o aproximou do nariz de Jin, fazendo-o acordar finalmente. Ele parecia confuso, e sem saber direito o que havia acontecido. Sua boca estava entreaberta, e seus olhos ameaçavam fechar, mas antes de fechá-los Jenna aproximava o álcool de seu nariz novamente. Mais ou menos 10 minutos depois Jin retomou a consciência e se sentou bruscamente na cama, e gemendo de dor logo em seguida.

 

- Fique deitado! – Briguei. – Tá maluco?

 - Onde ele ta? – Olhava todo o quarto. Cadê ele?

- Chanhyuk foi embora depois de desmaiar você. – Tentava limpar seus machucados, mas sendo impedido pelo mesmo.

- Ele não! – Começou a chorar. – O Namjoon! Cadê o Namjoon?

- Jenna imediatamente parou de limpar os outros panos e me olhou. Meu coração acelerou. – Como assim o Namjoon?

 -Chanhyuk descobriu tudo sobre Namjoon e eu. – Chorava. – Ele foi atrás de Namjoon, eu cheguei tarde demais! Ele já tinha machucado Namjoon, ele já estava amarrado!

- C-como assim ele foi atrás de Namjoon? – Gaguejei por conta do alto nervosismo.

- Ele descobriu tudo o que Namjoon e eu tivemos e teve certeza que se machucasse Namjoon, isso iria me fazer sofrer. – Sacudiu a cabeça. – Eu preciso achar Namjoon, eu preciso ajudá-lo!

- V-você sabe p-para onde eles podem ter levado Namjoon? – Abaixei as mãos para que não notassem que elas tremiam.

- Eles costumavam se encontrar na porra de um galpão no interior da cidade vizinha. Deve ser para lá que aquele filho da puta levou Namjoon!

- Precisamos ir para lá gora! – Jenna se levantou enquanto chorava.

- Não! – Respirei fundo. – Precisamos de ajuda e precisamos planejar o que vamos fazer. Não podemos simplesmente ir para lá sem mais nem menos.

- Yoongi tem razão. – Suspirou. – Nós temos que fazer um plano, mas não podemos demorar muito, se não ele com certeza vai matar Namjoon.

- Não! – Jenna quase gritou. – A gente precisa resolver isso agora!

 

Jin se levantou, e mesmo com dificuldade começou a andar de um lado para o outro, aflito. Eu só conseguia ficar sentado tentando acalmar Jenna, enquanto internamente tentava acalmar a mim mesmo.

 

- Acalme-se, Yoongi! – Pensava. – Se você demonstrar nervosismo vai piorar ainda mais a situação. Você precisa se manter forte por eles dois e por Namjoon, você não pode perder o controle.


Notas Finais


E aí? O que acham que vai acontecer? O que vocês querem que aconteça? Comentem aí!
Espero que tenham gostado e até o próximo capítulo!


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