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História Caminhando Rumo ao Destino - Prólogo: Trilha do Destino


Escrita por: illusorium

Notas do Autor


Essa é minha versão de Chapeuzinho vermelho, como eu amo ela resolvi escrever para compartilha com vocês minhas ideias.
Só para avisar a classificação está +18 porque fui obrigada a colocar, mas não esperem grande coisa.
Bom eu espero que gostem, e que não esteja muito confuso.

Capítulo editado

Capítulo 1 - Prólogo: Trilha do Destino


Fanfic / Fanfiction Caminhando Rumo ao Destino - Prólogo: Trilha do Destino

 

Prólogo: Trilha do Destino.

 

-Filha, por favor, leve cesta de guloseimas e esses remédios para sua avó, ela está doente e não pode vir até aqui nos visitar. – Uma bela mulher de cabelos castanhos caídos no ombro e de lindos olhos verde dirigiu a palavra para sua filha lhe entregando uma cesta.

Olhos azuis cor do céu direcionam aos da mulher, com um lindo e gesticulado sorriso como resposta enquanto segurou com firmeza a cesta entregue por sua mãe.

-Vá pela trilha, não se desvie dela, não converse com estranhos e muito cuidado estamos na época de lobisomens, eles podem ser bem agressivos mesmo em forma humana. – Alertou a mãe para garota que confirmou com a cabeça. – Vá rápido sem pausa, assim chegará lá na hora do almoço e estará de volta antes do por do sol. – Terminou.

A garotinha correu para alcançar seu gorro que estava sobre um banco de madeira inteiramente velho. Assim que o colocou o gorro mais uma vez foi alertada por sua mãe:

-Cuidado, não quero te perde. – Pronunciou a mãe pela ultima vez, e novamente recebeu um sorriso da garotinha que se retirou em seguida. – Espero que se cuide, não posso ir à floresta se não faria isso no seu lugar, zelarei pela sua segurança. – Falou para si mesma observando a garotinha correr com o cesto em mãos para fora de casa.

Correndo feliz para floresta, recebia cumprimentos dos aldeões por todos os lados e com seu sorriso respondia a todos. Na entrada na trilha da floresta, lá havia um lenhador voltando com seu cavalo, cheio de madeiras na carocha, a garotinha ao vê-lo solta um sorriso maior do que das outras vezes correndo para abraça-lo.

-Papai que bom em vê-lo. – Disse animada após seu pai a pegar no colo para abraça-la de volta.

-Chapeuzinho aonde vai nesta hora? – Perguntou a colocando de volta no chão.

E um simples sorriso ela já o responde, seu pai sabia que ela adorava ir até sua avó mais do que tudo.

-Vai lá, e tome muito cuidado. – Pôs a mão na cabeça dela acariciando-a. – Não quero perde minha princesa. – Se agachou ficando no tamanho dela e passou a mão entre os fios louros da garota.

-Mamãe já me alertou papai, não se preocupe. – Disse confiante segurando a mão de seu pai como um auxílio para sua confiança. – Já vou indo papai, não quero me atrasar. Tchauzinho. – Disse apressada dando um beijo na testa do mais velho e saiu correndo pela trilha.

Não muito longe dali. Dois homens observavam os movimentos da garota, assim que ela entra na floresta um sorriso de cumplices esboça em ambos os rostos assim que a menina entra na floresta, era como se lá algo a esperasse.

Chapeuzinho brincando na trilha pulava de amarelinha nos paralelepípedos que formavam a passagem da trilha. Um pouco desatenta, nem imaginava que algo a seguia e cada vez mais se aproximava de si, mas logo teria uma surpresa, mais cedo do que o esperado.

Passando por perto de um pequeno olho-d’água, assim que aqueles olhos ver o líquido, a garganta da jovem parecia ter ficado seca do nada. A garota resolve se refrescar, sai da trilha indo até a nascente, enche sua pequena mão com água e direciona aos lábios bebendo.

-Que delícia, estava com tanta sede. – Comentou só para si observando seu reflexo na água.

Ainda se observando com um sorriso percebe outro reflexo ali, algo enorme acima de si, com olhos vermelhos intensos. Paralisa ali por um tempo, após se dar contar conseguiu gritar e de susto ir para trás, assim batendo seu pequeno corpo contra a do lobo e novamente paralisando.

-Hã! – Segurou nele para se apoiar enquanto com a outra mão segurava a cesta, mas ao sentir pelo em seus dedos solta a cesta no chão e corre a frente caindo na nascente molhando sua roupa. –Por favor, não me coma. – Falou sem fazer grandes berros, apenas um pedido em suplica. – Senhor lobo, eu não quero incomoda-lo, desculpa ter saído na trilha, não sabia que esse território era seu.

O lobo solta um tipo de gargalhada o que faz a garota estranhar, pois não era uma risada maldosa que esperava receber.

-Você é a chapeuzinho vermelho quais todos comentam? Não é de estranhar que ele se interessou por você. – Comentou o lobo, com a boca a pegou pelo gorro e a tirou da pequena nascente em que ela havia caído a pondo a sua frente.

O vento sopra e os cabelos loiros da pequena bagunçam com o mesmo, a garotinha tinha os olhos lacrimejando ainda observando o grande ser a sua frente.

-Não entendo. O que quer dizer? De quem está falando? E quem é você?– Perguntou confusa limpando os olhos antes que as lagrimas caíssem.

-Onde está indo tão cedo chapeuzinho? E por que está sozinha nesta floresta perigosa?– Perguntou o lobo mudando de assunto.

A garotinha achando amistosa a forma que o lobo puxava assunto com ela até esqueceu suas perguntas não respondidas. Soltou um leve sorriso mesmo que ainda com medo e logo foi lhe respondendo esquecendo-se de um pedido de sua mãe “Não converse com estranhos”.

-Sigo pela trilha até a casa da vovó que fica embaixo de um velho carvalho no final da floresta. – O respondeu ainda intimidada pelo olhar do lobo. – Estou sozinha por que meu pai trabalha durante todo dia e mamãe vende pães na feira logo pela manhã. Mas e o senhor? Não deveria ser um humano durante o dia? – Esboçou curiosidade.

-Nos transformamos quando queremos, só durante a lua cheia que não temos controle de nada. – A respondeu. – Eu já devo ir, estou sendo seguido e aqui não é seguro pra mim, se quer uma dica mais á frente tem um jardim escondido, leve flores a sua vó por mim. – Pediu o lobo e saiu correndo sem dá tempo da garotinha ver em que direção foi.

-Flores! – Disse animada e voltou à trilha indo mais a frente buscando pelo jardim secreto, assim que achou foi depressa pegar uma flor. – Que lindas a vovó vai amar elas. – Comentou colocando as flores dentro do cesto.

Sem percebe algo vinha em sua direção, uma cobra com presas grandes já prontas para ataca-la, mas com sua falta de atenção nem percebeu a aproximação dela nem de outro ser.

A cobra cada vez chegava mais perto, e quando a garota percebe cobra a mesma já estava dando o bote. Olhos se fecham e com as mãos na cabeça se abaixa mais do que já estava, pois já estava de joelhos ao chão. Sem receber nenhuma picada vira o rosto com cautela vendo uma bota de couro em cima da cabeça do animal já morto.

Respiração funda por causa do susto foi subindo as botas até a cabeça para vê o perfil de quem a salvou, e quem deveria agradecer por isso. Cabelos negros, olhos castanho em um leve tom vermelho, pele parda, aparentemente jovem, mesmo que bem mais velho que a garotinha ali.

-O-Obrigada. – Disse com os olhos lacrimejando. –Muito obrigada. – Repetiu e o abraçou já em lagrimas por causa do susto.

O abraço fez o jovem se surpreender, só pelo seu olhar era visível que não estava acostumado com demonstração de afeto, mas ao invés de retribuir a empurrou e desamassou sua roupa.

-Não seja chorona, você tem que saber se virar do jeito que é desatenta vai acabar caindo em uma armadilha e nem vai saber de onde veio. – Falou de forma grossa o que fez a jovem abaixar a cabeça. – O que está fazendo aqui Syran? Não sabe que são tempos de lobisomens? – Retrucou.

A garota que estava com cabeça baixa até esse momento o encarou confusa, como ele sabia seu nome? Ela nunca tinha visto ele, nem mesmo na aldeia, o que era muito estranho.

-Como sabe meu nome? – Perguntou e nada saiu de sua boca e assim deu a costa pra ela indo se retirar. – Espere! Pelo menos pode me levar de volta para trilha, não sei como volta? – Pediu timidamente o que o fez olhar de forma reprovadora.

Ele sem responder nada mudou de caminho e fez sinal para segui-lo e a garotinha sem reclamar ou comentar nada pegou a cesta e o seguiu. Assim que voltou para trilha ela foi agradecê-lo só que o mesmo já havia sumido.

-Estranho... – Comentou.

Dessa vez seguiu a trilha sem fazer pausas, pois estava ficando tarde e ainda não havia chegado à casa de sua vó.

 

Batidas são ouvidas da porta em uma pequena casinha de madeira, um ar estranho rodeava o local, só que a pessoa que vinha visitar não percebeu essa mudança de ar.

-Chapeuzinho entre! – Pediu do lado de dentro.

A e chapeuzinho logo foi entrando pondo a cesta em cima da mesa e seguindo para sala, só que lá tinha algo que ela não esperava. Quando entendeu o que via já tinha sido pega. Sua avó totalmente inconsciente presa á correntes pelas mãos e pernas, e Chapeuzinho quando capturada é despida ficando completamente nua.

-O que você vão fazer? – Perguntou desesperada assim que amarram sua mão atrás da costa.

Todos que estavam ali eram lobisomens, em total tinha sete e todos transformados em lobos enormes em plena tarde.

-Sabe garotinha, em nossa alcateia temos uma tradição, e você fará parte dela. – Falou um deles, voz firme e com um ar superior.

Sem conseguir falar qualquer outra coisa olhou por todos eles até ver um lobisomem conhecido, o lobo que encontrou na floresta. Aquele lobo não parecia feliz pelo que via, mas para a visão da garota ela havia confiado demais nele.

 -Por favor, me soltem. –Pediu em lagrimas e o que venho foi risos.

Do nada a janela foi quebrada e por ela sua mãe com arco e flecha acertando na testa do único lobisomem que havia falado até esse momento, em seguida outro lobo entra atacando eles, pelugem negra com falhas brancas no peito e na cauda.

Sua mãe tentava matar todos mesmo que um deles estivesse lhe ajudando. Syran já não sabia o que pensar desesperada e com frio via sangue espalhar pela casa.

-Maldita! – Disse o lobo ficando de pé e retirando a flecha de sua cabeça. – Chapeuzinho vermelho, você virá comigo. – Disse e com uma mão a pegou a prendendo.

-Socorro! – Gritou.

-Filha! – Gritou a mulher sendo atacada pelos outros.

-A deixem em paz. – O lobo da floresta atacou seu líder com uma mordida no braço que num urro soltou a garota.

-Traidor! – Começaram os dois a lutar.

A garota ainda amarrada olhava aterrorizada. Lágrima e lágrimas caiam e quando vê o outro lobo se aproximar pensa no pior e fecha os olhos ao ver um deles vindo em sua direção.

-Syran. – Disse uma voz para a garota com uma voz não estranha, mas ela não tinha certeza de quem era, quando abre os olhos enxerga o lobo negro que havia entrado pela janela.

O líder que prendeu Syran foge ao ver o outro lobo que olha para a garota que engole seco, mas se surpreende ao ver que ele não faria nada.

Uma bala passa de raspão pela orelha do lobo, o tiro vinha da mãe da garota que estava mais do que machucada.

-Estupida, ela não é meu alvo.  – Disse e uma bala atinge sua pata o derrubando.

Assim a mulher mais velha exausta cai ao chão.

O lobo da floresta consegue fazer que seu líder fugisse e então se aproxima de Syran e morde a corda que a prendia.

-Desculpe por isso. – Disse se tornando um homem adulto e beijando a testa da garotinha que fechou os olhos com medo. – Não quero lhe ferir, mas tome cuidado com os outros. – Pediu e saiu correndo da casa voltando a se torna um lobo.

Chapeuzinho nada entendia, começara a soluçar até olhar o estado de sua mãe perdeu todo ar.

-Mamãe! – Gritou correndo até ela. – Por que mamãe? – A abraçou.

-Syran, desculpe. Eu estava me escondendo deles, só que na verdade eu deveria te esconder. – Falou chorando. – Você assim como eu tem algo que todos eles vão querer, não deem a eles nunca.

O lobo que antes estava ajudando se levanta com dificuldade só que a mulher não gostou do ato.

-Não se preocupe, eu decidi protege-la. – Disse só que a mulher não confiou. – Não vou ocupar seu tempo restante. – Disse e se retirou.

-Mamãe! Estou com medo. – Disse a garotinha a apertando em seus braços.

-Você vai consegui eu sei, mas desculpe não poder te falar mais de tudo, eu... – Começou a tossir sangue diretamente no rosto da criança. – Não importe o que aconteça, nem seu pai e nem mais ninguém da vila deve saber sobre o nosso o dom e nem dá luta que teve aqui, entendeu? - Acariciou o rosto de sua filha e sorriu. – Seja uma boa garota Syran. – Pediu e segurou a mão dela.

E tudo parecia te acabado ali, a vida de alguém importante para si.

Só no dia seguinte seu pai junto com restante da aldeia veio a acudir. A garota estava sem, forças até para falar o que aconteceu, havia passado toda noite chorando ao lado do corpo de sua mãe. E sua vó foi tratada por um medico local, a senhora não estava muito ferida mesmo que tivesse levado uma pancada na cabeça.

 

Em sua casa em plena chuva observava pela janela, havia passado dois dias dês do ataque, e ainda pensava no que acontecia mais não tinha coragem de contar para ninguém, era um trauma só dela. Encarando as arvores perto de sua casa enxerga algo grande.

Ela olha para trás e vê seu pai dormindo com o rosto vermelho, mesmo depois desses dias ele ainda chorava.

Saiu da casa sem fazer barulho e foi até a onde tinha algo grande. O lobo que encontro na floresta aguardava ela, pelo marrom cheio de feridas ainda daquele dia. Era protegida de ser molhada completamente por causa do gorro que usava.

-Não sei se devo agradecer ou te chamar de demônio, você deixou minha mãe morrer. – Disse com desgosto o fitando.

-Você se tornou mais importante do que sua mãe, não só pra mim ou para quem te pegou, mas para todos os seres que podem te encontrar. – Disse abaixando a cabeça para enxerga seu rosto. – Mesmo depois de tudo ainda usa essa capa vermelha, saiba que é ela que te incrimina.

-Não ligo, não vou ser pega, não importe quem tente. – Disse confiante e olhou para cima, ou para ele, a chuva molha seu rosto, porém eram seus olhos que chamavam atenção, antes azul e agora verde.  –O que de tão especial eu tenho?

O lobo ficou a observando sem respondê-la e logo deu as costas se retirando.

-Você vai descobrir, mas te dou um desafio se quiser saber mais rápido. Encontre-me na forma humana, chapeuzinho. – Disse terminando de sumir entre as arvores deixando a garota lá que se pôs de joelhos.

-Eu vou encontra-lo...

Não muito longe o lobo negro com falhas brancas estava a observa, escondido entre o feno dos animais ficava a vigiar atento a garota.


Notas Finais


O que acharam?
Me deem suas opiniões por favor
Se for da a opinião sejam sinceros, quero criticas para poder melhorar ^-^


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