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História Caminho da Discórdia - Estagiário


Escrita por: sttardust

Notas do Autor


bom dia e boa semana, seguimores.

hoje eu acordei inspiradíssima pensando pra caramba sobre vida e sobre arte. e pra piorar eu ainda tô NERVOSA escrevendo um capítulo muito especial pra história. então, pra aliviar, eu vim atualizar aqui pra vocês kkk

boa leitura!

Capítulo 25 - Estagiário


P.D.V. Eris

A última aula da manhã termina um pouco mais tarde que o normal, meio dia e quarenta. Como hoje está bastante calor, acerto ao escolher usar um vestido até meus pés, fresco, sem mangas, listrado em preto e branco e uma sandália rasteira preta com tiras. Ponho um óculos escuro sobre os olhos quando as árvores na calçada ficam mais baixas e o Sol ilumina todo o meu rosto. Tenho uma longa caminhada até o trabalho.

O fluxo de pessoas fica no centro comercial, enquanto eu sigo andando mais isolada pelo caminho residencial. Atravesso algumas ruas, passo por cima das pontes e contorno canteiros de flores até chegar no hospital. Entro pela porta principal, cumprimento as meninas da recepção e subo pela escada de emergência, num corredor estreito, não tão assustador quanto o elevador escuro caindo aos pedaços e sem ascensorista. Como não sinto fome, decido não almoçar e ir direto para o vestiário me preparar.

Tiro fora o vestido e espalho um pouco de hidratante pelo corpo antes de vestir o uniforme. Minha pele sofre bastante com a temperatura fria das alas onde trabalho. Ponho as roupas brancas, o sapato, e por último, o jaleco. Sou uma boba por soltar um sorrisinho orgulhoso toda vez que visto nossa peça de trabalho?

Com os minutos sobrando do almoço, vou até uma sala de descanso no andar de cima. É apenas um espaço climatizado com poltronas, uma televisão antiga e máquina de café. Está vazia nesse horário, com pequenos grupos de enfermeiras e maqueiros conversando entre si. Eu aproveito os minutos que me restam para procrastinar. Fico esparramada numa poltrona, navegando pelo celular. Entro no aplicativo de mensagens, que eu não abria desde quinta-feira, e vejo que tem muitas mensagens no grupo da faculdade, bem mais que o normal, mas obviamente não consigo ler as mais de duas mil mensagens. Da última vez que tinham tantas mensagens num grupo misturado onde a maioria não se conhece, era porque tinha rolado uma baita festa. Enviaram muitas fotos e vídeos e isso lotou a memória do meu celular. Aproveito para pesquisar se chá de abacateiro faz bem mesmo — parece que sim — e quando será o próximo feriado — infelizmente, só daqui a dois meses.

Subo para meu andar de serviço quando só faltam uns cinco minutos. Visto minha máscara, lavo as mãos e espero as trocas de funcionários. Avisto a mesa de trabalho abarrotada de fichas e prontuários a serem examinados. Essas tarefas sempre atrasam nos fins de semana, e é uma correria para atualizar tudo em dia. Como se isso já não fosse o bastante, uma médica que passa para fazer a vistoria me pede para ter atenção com os prontuários de novas internações, de pacientes que ainda não conheço, e me orienta até a conversar com eles, para confirmar as informações descritas antes de registrar nas planilhas.

Vou fazer tudo o que ela disse, mas antes, visito os pacientes que já conheço de todos os dias. Passo entre os leitos cumprimentando-os com simpatia, me mostrando presente, recebendo de volta alguns sorrisos e acenos. Deixo-os sob os cuidados da enfermeira Alicia e me dirijo à parte mais restrita da ala.

Passo por trás da cortina branca e então a vejo. Não sei se isso é possível, mas Ebba parece mais magra do que há três dias atrás. Ela está deitada, com as duas mãos entrelaçadas sobre sua barriga volumosa. Seus olhos estão quase se fechando e noto sua frequência cardíaca em regularidade no monitor.

Eu entendo que seu caso é bem delicado, mas fico muito irritada quando ouço cochichos por aqui, inclusive de quem não deveria opinar, que o pior vai acontecer. Não sei se tenho esperanças mesmo ou se só me recuso a acreditar que uma doença silenciosa possa abater tão facilmente uma mulher tão forte. Porque ela é forte pra caramba. A decisão de abdicar de sua terapia para poder dar à luz ao seu filho é o exemplo mais brilhante, mas Ebba é composta por pequenos focos de força que a fazem ser uma mulher maravilhosa. Pudemos conversar bastante antes da deterioração de seu estado há algumas semanas. Ela é corajosa e inspiradora e, talvez por isso, eu quero continuar crendo com todas as minhas forças que tudo pode acabar bem, mesmo com uma falta de confiança coletiva.

Quero aproveitar que as coisas não estão tão agitadas para conversar um pouco com ela. Eu me aproximo de sua cama, e me chama atenção mais uma máquina entre outras que já fazem parte de sua rotina. Pelo menos, está desligada no momento. Aceno quando seus olhos castanhos e fracos encontram os meus. Sinto que ela sorriria se tivesse forças.

— Oi — cumprimento. — Você precisou de ventilação?

— Tive um pouquinho de falta de ar no sábado — responde-me com uma voz meio ofegante. — Mas já dispensaram.

— Que bom. — Sorrio fraco por baixo da máscara. — Como estamos?

— A doutora acabou de sair daqui. Disse que estou na mesma. Não melhorei nem piorei.

— Entendo.

— É como se eu estivesse me desfazendo — ela diz e engole seco. — Não sinto nada de bom. Meu corpo só dói… O peito, as costas, a cabeça é como se fosse explodir…

Chego mais perto para que ela me ouça melhor.

— Você deveria subir para os quartos privados — opino. — É muito trabalhoso essa correria de máquinas e essa agitação com os outros pacientes não deve te deixar descansar.

— Meu marido disse que eles não conseguem a liberação. Nem todos os quartos estão liberados.

Sempre a porra da liberação. O pior é que, se seu estado piorar e ela precisar de outros serviços de uma hora para outra, a liberação vai cair do céu.

Abano a cabeça, como se esses pensamentos pudessem sumir. Encaro sua prancheta de anotações, com horários a respeito da alimentação e medicamentos, e comento em tom animado sobre sua agenda:

— Olha! Amanhã você vai ao obstetra!

— Sim. — Nesse momento, seus lábios se esticam num sorriso suave. — Vou ver meu bebê.

— O que você faz quando está no ultrassom e aparece as partezinhas dele?

— Eu fecho os olhos!

Nós duas acabamos rindo. Ebba e seu marido, o professor Mario, querem saber o sexo do bebê apenas no dia do nascimento, mas a essa altura da gravidez, qualquer exame de imagem que realizam já fica bem óbvia a resposta. É por isso que pergunto suas estratégias para manter o mistério, que acabou se estendendo a todos, tendo em vista que o obstetra costurou a boca e não contou nada a ninguém. Isso vai acabar virando bolão entre a equipe.

— Ebba… Pode não parecer, mas está dando certo. — Minha garganta apertada dói enquanto falo. — Você precisa ser forte, só mais um pouquinho. Agora falta menos pro seu filho nascer… Depois disso vamos poder cuidar bem melhor de você, com remédios e tratamentos, e você vai se curar. Confia — peço.

— Eu confio, Eris… Só não sei se meu corpo aguenta. — Ela consegue sorrir fraco. Em seguida, suas mãos que estavam entrelaçadas sobre sua barriga passam a acariciá-la bem devagar. Ela fecha os olhos e sua expressão muda de repente, é como se sentir seu bebê através da pele lhe desse um pouco de paz, um nirvana. — Sete meses — sussurra.

— Sim. Sete meses — repito, sorrindo fraco.

— O que aconteceria se meu bebê nascesse prematuro? — ela me pergunta.

Bebês não nascem prematuramente de forma natural, isso só ocorre por problemas de saúde e no organismo da mulher. Seria infinitamente melhor que a gravidez dela completasse todas as semanas para termos menos problemas e riscos. Não adianta torcer para nascer logo como se isso fosse melhorar a situação — só pioraria. Mas não digo isso a Ebba. Talvez ela pense que uma possível antecipação a livraria da gravidez e ela enfim poderia se tratar como deve, o que não é verdade. É uma situação delicada demais.

— Nós ajudaríamos você de todas as formas — digo, somente.

— Eu sei disso… — Seu tom parece inconformado, como se estivesse prestes a perguntar mais coisas, então eu trato de desconversar e mudar logo o rumo de suas dúvidas.

— Vocês já escolheram nomes? — pergunto.

— Sim, pensamos em vários nomes, mas queremos um nome bíblico.

— Que lindo!

— Com licença! — a enfermeira Alicia surge no leito e interrompe nossa conversa.

— Oi…? — digo.

— Eris, seu supervisor está te chamando no escritório dele — avisa.

Ah, pronto, deu merda. Zachary nunca me chama em seu escritório, somente em casos de emergência que precisamos discutir algo — no caso, ele me dar ordens — que não estava previsto.

Merda, não consigo imaginar o que seja.

— Já estou indo — digo à enfermeira e ela se retira. Viro para Ebba olhando-a meio apavorada, mas nem perto do quanto estou de verdade. — Tenho que ir — digo. — Se precisar de alguma coisa, é só chamar pelo botãozinho, tem várias pessoas aqui fora pra te ajudar.

— Tudo bem. — Ela tosse fraco. — Boa sorte!

Sorrio fraco para ela que entendeu meu desespero, e saio da ala.

Subo ao escritório de Zachary e respiro fundo antes de bater na porta de madeira com seu nome escrito em uma pequena placa dourada. A porta é aberta logo após meu primeiro toque. Zachary surge vestido todo de branco. Surpreendentemente, não está vermelho de raiva ou aparentando querer gritar.

— Entra aí! — diz.

Passo por ele, entrando em seu pequeno escritório. Apenas ouço a porta se fechando porque meus olhos ficam confusos, focados no conhecido sentado numa cadeira na frente da mesa. Guilherme. Eu fico sem reação, sem saber o que falar ou fazer. Quando me dou por mim, Zachary está se sentando em sua cadeira atrás da mesa e falando comigo:

— Eris, por que não me contou que seu colega aceitou a proposta que eu fiz?

Puta merda. Ele não estava mentindo quando disse na estrada que ia aceitar a proposta? Não estava só tentando me tirar do sério, me provocar?

— Eu não sabia. — É a única resposta que consigo pensar.

Zachary olha desconfiado para Guilherme.

— Ele me disse que contou pra você.

Não posso falar que é mentira porque é verdade, Guilherme vai rebater e jogar na minha cara imediatamente. Olho para um deles de cada vez enquanto penso como escapar dessa, mas não tenho ideia. Depois de algum silêncio desconfortável, Guilherme quebra o clima:

— Na verdade, eu contei pra ela por uma mensagem no celular — ele mente, olhando de canto para mim. — Não sei se ela visualizou.

Agora sim eu me surpreendo. Por que ele está me ajudando? Essa é uma boa desculpa.

— Foi isso, então — eu prossigo. — Eu fui visitar minha família no final de semana e lá não tenho sinal no celular.

— Ah, não sabia — Guilherme mente novamente e torna a olhar para Zachary em sua frente.

— Menos mal. — Meu chefe dá de ombros. — Então agora ele vai ser um dos nossos internos, no mesmo horário que você. Te chamei aqui porque tenho que ir a uma reunião, você pode apresentar ao Guilherme as instalações, mostrar a rotina e tirar as dúvidas dele?

Arregalo os olhos e as sobrancelhas tentando compreender se entendi corretamente que Zachary está mesmo me pedindo para fazer o trabalho dele.

— Eu tenho um monte de prontuário pra revisar — respondo. — E você me disse que não devo sair do meu posto, lembra?

— Hoje temos enfermeiros disponíveis, não temos? — pergunta.

— Sim, mas…

— Então me faça esse favor, tá? Tenho que ir pra reunião. — Ele se levanta da cadeira e começa a juntar uns papéis sobre sua mesa. — E, inclusive, já estou atrasado.

Fico atônita, internamente revoltada, sem saber direito como lidar com isso tudo.

— Zac… — chamo e ele me olha friamente, começando a parecer aquele cara irritado de sempre.

— Alguma pergunta?

Então eu só nego com a cabeça. Engulo em seco a vontade de sair xingando esses dois homens da sala.

— Alguma pergunta, Guilherme?

— Não, senhor.

— Vocês amanhã não trabalham, então você passa aqui para resolver o contrato, não é? Pelo menos amanhã tenho o dia livre.

— Passo sim, senhor. Pode deixar.

Isso é um absurdo, e dos grandes. Assinatura de contrato já? Nenhuma entrevista? Na minha vez, Zachary fez tantas perguntas complicadas, parecia querer me pôr à prova o tempo inteiro. Só faltou me pedir para recitar todos os mandamentos de Hipócrates. Nem parecia que eram eles quem precisavam de mão de obra. Já Guilherme está sendo recebido de braços abertos, sem precisar comprovar nada a ninguém.

— Feito. Vocês já podem ir.

Desço como um jato os degraus das escadas apertadas do hospital, mal deixando que meus pés os toquem por completo. Estou praticamente correndo, competindo para ver quem funciona mais rápido, meus pés ou meu coração acelerado. Estou seguindo na base do ódio, com raiva de mim por levar a sério literalmente todas as coisas que me falam e quando é algo sério, eu não acredito; raiva de Zachary por ser tão ignorante, esnobe e prepotente, querendo que eu prepare um estagiário novo sendo que eu mesma sou nova aqui, e mesmo que eu consiga, ele nunca vai me reconhecer por isso: se algo dá errado, ele nem hesita em pôr a culpa em mim, mas se dá certo, eu só fiz o que tinha que fazer. Ele é mesmo um babaca. E, claro, não poderia não estar com raiva de Guilherme, que resolveu gostar de Medicina de um dia para o outro, isso se eu pensar que ele está aqui pela faculdade e não para me perseguir e continuar com seu plano.

Sei que ele está atrás de mim pois ouço seus passos também acelerados seguindo-me para o corredor dos vestiários. Mas ele parece não aguentar o ritmo e resmunga:

— Dá pra você ir devagar? Aqui não é lugar de correr!

Reviro os olhos. Tenho vontade de correr ainda mais até que ele se perca nesses corredores escuros, mas não posso. Mantenho meu ritmo pelo último lance de escadas até chegar no corredor e andar normalmente na direção do vestiário masculino. Paro na porta e me viro de frente para Guilherme. Cruzo meus braços enquanto ele termina de se aproximar, parando em minha frente.

— Você já conhece tudo, não é? Sabe como se vestir e onde são as alas também, acho que não precisa da minha ajuda — digo.

— Isso eu sei mesmo, mas sei lá, começar desse jeito é bem estranho… Eu só me visto e subo e começo a trabalhar como se fosse um dia normal? Não estou acostumado com isso… É estranho — repete.

Junto meus lábios e levanto os ombros.

— Ninguém me ensinou a começar também.

Guilherme inclina seu rosto, cruza os braços e diz, me olhando fixamente:

— Não é legal ser tratado assim, sabia?

— Sabia — respondo séria.

— Deveria ter levado a sério quando eu disse que vinha.

Você está levando isso a sério?

— Por que eu não estaria?

— Tenho meus motivos para desconfiar. Aqui é um lugar sério, não uma brincadeira.

— Bom, não era eu que estava correndo feito louco nas escadas.

Eu rio com ironia. E raiva. Muita raiva.

— A culpa não é minha se o Zachary é tão apaixonado por ele mesmo que tem tempo pra falar que está ocupado demais, mas não pra te introduzir como deveria — rebato já irritada. — Esse estágio é a parte principal da nossa formação e você não deveria ter vindo se seu foco não é profissional.

— Não entendo porque você acha que não é, Eris. Não é como se eu estivesse aqui pra te perseguir. Não se estime tanto assim. — Ele dá um sorriso debochado sem mostrar os dentes.

— Tenho mais o que fazer — resmungo. Tento me afastar, mas ele continua falando e eu paro para ouvir.

— Tem uma coisa que não entendo. Se você me odeia tanto, se acha que eu só queria foder você, por que me chamou pra cá? Por que me deixou perto de você todas as horas do dia?

— Você acha mesmo que eu me importava com você? — rebato imediatamente. — Era um plano! Eu disse que te convidei pra você conhecer melhor, pra te ajudar, mas na verdade queria te testar. Saber se estava sendo legal comigo porque era legal mesmo ou por causa daquelas pessoas da faculdade. Não estava interessada em sua história de papai ou em suas dúvidas. Ter você por perto era uma forma de te avaliar, ou, sei lá, até te afastar deles. — Respiro fundo e mexo no cabelo, colocando uma mecha para trás da orelha. — Só que eu nem precisei de tanto tempo assim pra ver o que era.

Guilherme passa a me olhar assustado, seus olhos vazios por trás das lentes do óculos, parecendo tristes e perdidos.

— Você acha que tem o direito de fazer isso? Sério? Você julga tanto as pessoas por terem te tratado mal, mas faz o mesmo com qualquer um que se aproxima de você?

— Não!

— Faz sim! Você é mais parecida com aqueles caras do que acha. Mais do que acha que eu sou.

— Você não tem noção do que tá falando.

— É você que não tem noção. De nada! — rebate. — Você acha que todo mundo quer o seu mal, mas desse jeito só magoa e afasta as pessoas.

— Você não sofreu o que eu sofri — digo. — Eu preciso me defender.

— Eris, você tem todo o direito de fazer isso. — Guilherme acaba se aproximando de mim, fica parado em minha frente, próximo à escada. — Só que você vai acabar ficando paranoica, esquecendo que as pessoas convivem, nem sempre porque querem.

— Conviver é bem diferente de beijar. — As palavras escapam num sussurro.

— Porra… — ele resmunga e passa a mão pelo rosto. — A gente tem que conversar, Eris.

— Muda alguma coisa?

— Pra mim muda.

Nem havia reparado que estamos bem mais próximos do que alguns minutos atrás, e que nossa conversa está relativamente mais calma, o tom mais baixo e num assunto mascarado. Eu estava estranhamente concentrada em seu jeito preocupado de falar, reparando em algumas partes de seu rosto manchadas de vermelho pelo Sol forte lá de fora e em um machucado perto de seu lábio inferior. Nem reparei que estamos discutindo algo pessoal num lugar de trabalho, e nem no rumo da conversa, ou pior, até onde isso poderia chegar.

— Não tem mais nada pra conversar. — Arrumo meu jaleco e enrijeço a postura. — Se você veio para trabalhar mesmo, já sabe onde fica tudo. Se veste, lava as mãos e sobe para a segunda ala. Vou avisar que você vai subir, então qualquer um deles pode te ajudar.

Ele confirma balançando a cabeça e felizmente não insiste no assunto anterior. Não falamos mais nada. Ele segue até o vestiário e eu subo as escadas para voltar aos leitos.


Notas Finais


quem não adora uma treta logo numa segunda de manhã? aiai
meu propósito a essa altura da história não era que meus dois bebês se odiassem mas né kkkk eris tá aí

ela é uma personagem incrível, que ainda vai se mostrar muito ao longo da história, mas agora vocês estão conhecendo esse lado mais teimoso dela,, e que tem seus motivos né. ela não quer admitir que alguém se aproximou dela de forma diferente, sem as intenções malvadas que ela já viu tantas vezes antes. e o meu anjinho o guilherme até que está sendo muito paciente com ela. ele quer entender e explicar, mas com ela não rola. qualquer hora ele vai acabar cansando de tentar, o que eu já teria feito há muito tempo kksskksk
o quanto ela tá confundindo ele, minha nossa!!!!!!!!!!!!

o próximo capítulo é legalzinho, venham ler :)


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