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História Caminhos - Louca por ela - Regina


Escrita por: moniquetayahh

Notas do Autor


A cada cap que eu posto mais próximo de onde eu estou escrevendo no momento eu chego. Isso ta me deixando nervosa!
Espero também que vocês estejam amando tudo isso como eu amo <3

Boa leitura!

Capítulo 9 - Louca por ela - Regina


Fanfic / Fanfiction Caminhos - Louca por ela - Regina

 As sensações que eu estava sentindo eram tão distintas de tudo que já havia passado que mal conseguia nomeá-las.

A felicidade de ter Henry de volta e ter Sarah e Elise era tão grande, que toda vez que eu recebia um sorriso deles parecia que meu coração ia explodir de alegria.

Os desejos do meu corpo em relação a Emma estavam tão aflorados, que só de piscar eu lembrava de tudo que havia acontecido. E a sua presença só me fazia querer mais e mais do que tivemos, meu corpo estava gritando comigo para que eu a beijasse, a lambesse, a bebesse...

Durante o café da manhã tudo fluiu tão natural que eu até poderia dizer que eu fazia aquilo todos os dias. Cada um naquela mesa fazia com que eu me sentisse em paz... sim eu me sentia literalmente em paz com eles ali. Está certo que, a todo o momento eu ficava imaginando Swan em inúmeras situações deliciosas, mas eu tentei me concentrar apenas nas crianças.

No mesmo instante em que Sarah e Elise voltaram do banheiro, a tal menina se aproximou de nós. Emma e eu nos olhamos, ela sorriu de canto, já eu fechei a cara, não conhecia a menina e nem queria conhecer.

— Oi. – Ela cumprimentou as meninas que cumprimentaram de volta. A garota passou os olhos por Emma e eu, voltou a olhar para as meninas, olhou para gente novamente, e voltou para as meninas sorrindo para elas. – Essa é a longa história? – Ela ficou animada com aquilo e eu incomodada.

— Quem é você? – Perguntei de uma vez, fazendo-a desmanchar o sorriso.

— Dora, Senhora. – Respondeu com receio, o que me fez ficar ainda mais incomodada. Ela ficou com medo de mim, mas voltou a olhar para as meninas. – Então, ontem a gente não teve muito tempo para conversar, mas hoje depois da escola meus tios vão fazer um almoço e eu queria saber se vocês querem ir.

— Claro! – Elise respondeu com pressa, mostrando seu nervosismos. Se eu não estivesse incomodada com a situação até acharia bonitinho.

— Claro? – Perguntei diretamente a Elise, que revirou os olhos para mim.

— Podemos? – Perguntou a contragosto, eu não respondi de imediato, deixando o silêncio tomar conta e Emma me encarar.

— É claro que podem! – Emma respondeu por mim.

— Desde quando você decide algo, Swan? – Cruzei os braços.

— Ah para, é um almoço na casa da menina... – Ela olhou para a garota que assistia tudo meio assustada. – Um almoço na casa da Dora. – Emma sorriu para ela.

— Meus tios vão estar lá... – Ela explicou para mim.

— Mesma coisa que nada. – Respondi.

— Regina!? – Emma me repreendeu e com os olhos me perguntou qual era o meu problema.

— Está bem, mas estejam em casa antes do sol se pôr. – Os três sorriram felizes, fazendo meu coração se encher de paz.

— Obrigada! – Elise agradeceu feliz.

— Bem... agora eu preciso ir para escola... Vocês não vão?

— Estamos de férias... – Sarah disse ao sentar de volta.

— E quem deu férias a vocês?! – Esperei uma resposta e não obtive – Eu estive pensando sobre as aulas... – Comecei falando com as meninas, mas parei meus olhos em Swan. – Você não acha que elas tinham que ir para escola enquanto estiverem aqui?

— Tem certeza? – Emma perguntou receosa, já eu não entendi o motivo. – É que se elas frequentarem a escola... Todos vão conhece-las... e em apenas um dia Storybrooke toda vai saber quem elas são e de onde são...

— Sua mãe já sabe sobre isso, então, todos já devem saber. E eu não ligo para o que essa gente fala, o que eu não quero é que elas percam o ano por estarem aqui, sabe-se lá quanto tempo vão ficar...

— Mas eles vão começar a especular sobre... – Ela respirou fundo e não completou.

— Sobre o que, Swan?

— Nada... – Ela desviou o olhar para as crianças. – Vocês estão em que ano?

— No último... O mesmo que a Dora. – Elise falou meio tímida como Emma, foi inevitável eu não sorrir.

— Então, eu vou com vocês até a escola e falo com alguém para poderem assistir as aulas. – Emma resolveu me perguntando se tudo bem com os olhos, eu apenas afirmei.

— Ah! Eu não quero ir... – Sarah reclamou. Elise olhou para Sarah de um jeito único, o que fez Sarah revira os olhos e levantar.  – Tá bem... – Sarah puxou Henry pela mochila. – Vamos logo para escola...

— Mas a gente não terminou o café... – Henry reclamou.

— Eu tenho que ir... – Dora falou apontando para porta. – Guardo um lugar para vocês duas. – Ela sorriu para Elise. – Até mais. – Ela disse para todos.

— Sentem e terminem de comer, que depois vou levar os três para escola. – Emma mandou com naturalidade ao beber um gole do seu chocolate quente.

Terminamos o café da manhã e meu coração se apertou, eu não queria que acabasse.

Swan foi leva-los para a escola e depois iria para delegacia. Já eu fui para a prefeitura, esperando que surgisse magicamente algo muito importante para me manter ocupada durante o resto do dia. Mas nada surgiu, fazendo minha mente ociosa vagar cada vez mais por Swan e eu fazendo loucuras pelos cantos.

Eu havia desperdiçado tanta energia querendo mata-la, afasta-la, machuca-la que nunca havia passado em minha cabeça que toda aquela energia seria muito mais bem aproveitada de outras maneiras.

A cada segundo que se passava eu lembrava do gosto do beijo, da pele... do sexo. A cada segundo que se passava eu lembrada do seu rosto completamente tomado de desejo, da sua voz embriagada de prazer. A cada segundo que se passava eu imaginava a tomando como minha de varias formas e em vários lugares. A cada segundo que se passava eu imaginava Emma me despindo e me bebendo uma vez atrás da outra. A cada segundo que se passava eu estava mais próxima de fazer uma loucura.

Depois do almoço onde eu já estava querendo explodir minha cabeça de tanto que eu estava pensando e imaginando Swan, eu resolvi acabar com aquela tormenta antes que eu enlouquecesse de verdade.

Peguei o telefone e liguei para o da delegacia.

— Xerife Swan, em que posso ajudar? – Só de ouvir sua voz eu senti meu corpo vibrar.

— Você pode vir na prefeitura agora? – Ordenei em forma de pergunta.

— Posso. Aconteceu alguma coisa? – Perguntou preocupada.

— Seja rápida! – Respondi ao desligar o telefone em seguida.

Tentei não pensar que eu estava deixando os desejos do meu corpo falarem mais alto do que a razão, fui até a minha garrafa de whisky e bebi uma dose dupla. Por mais que eu fosse fazer uma loucura, eu precisava manter uma ordem nela, não poderia passar tantos dos limites já ultrapassados.

Em menos de dez minutos Emma entrou no escritório da prefeitura, já sem folego e com a cara mais assustada do mundo, tive vontade de rir, mas me mantive séria.

— O que aconteceu? – Ela perguntou completamente confusa ao me ver sentada ao sofá com o copo vazio em mãos.

— O que aconteceu Swan... – Eu coloquei o copo sobre a mesa ao lado e levantei com calma. – É que essa amizade precisa ficar mais forte... – Balancei uma das mãos e com magia bati e tranquei a porta atrás dela, que sorriu sem graça.

— Regina... – Ela ainda sorria sem graça enquanto eu fui caminhando lentamente até ela. – Eu preciso trabalhar...

— Como prefeita e cidadã de Storybrooke, eu preciso dos seus serviços.

Emma engoliu a seco e prendeu o ar assim que eu invadi seu espaço pessoal. A encarei bem próxima ao seu rosto, eu podia sentir sua respiração se misturar com a minha.

— E o que você deseja cidadã? – Me pegou pela cintura e colou nossos corpos, senti um vulcão tomar conta de mim.

— Eu quero... – Colei minha boca em seu ouvido e sussurrei. – que você me faça perder o ar.

Eu vi seus pelos arrepiarem ao som de minha voz e só de ter certeza do poder que eu tinha sobre ela, eu me senti ainda mais quente.

 Ela respirou fundo e me beijou com toda a vontade que eu estava. Pela intensidade do seu beijo ela estava tão louca por aquilo quanto eu, ela queria tanto quanto eu e estava tão sedenta quanto eu.

Minhas mãos apertavam suas costas enquanto nossos beijos ficavam cada vez mais intensos e deliciosos. Suas mãos bagunçavam meus cabelos com vontade, como se em toda sua vida ela tivesse tido vontade de fazer tal coisa.

Ela foi me empurrando até a mesa, sem parar de me beijar, sem parar de me apertar, sem parar de me fazer perder o ar... Emma desceu suas mãos até minha bunda, a apertou com firmeza, desceu mais um pouco as mãos e subiu minha saia até minha cintura, me pegou pelas pernas, me sentou sobre a mesa, puxou meu corpo para o seu fazendo nossos sexos se tocarem e me fazendo gemer em sua boca.

Com uma mão ela apertou meu joelho, subiu lentamente, apertou meu sexo sobre a roupa que restava e riu entre o beijo ao me ver completamente entregue com tão pouco. Swan subiu suas mãos até meus seios e os apertou por cima da blusa, mordeu meu lábio e parou de me beijar por um segundo para que pudéssemos recuperar um pouco o ar.

Ela afastou o rosto e me engoliu com os olhos, sorriu de canto com suas mãos posicionadas sobre meus seios e começou a abrir minha blusa. Aquela calma em abrir botão por botão estava me deixando louca, eu precisava senti-la naquele momento, eu necessitava que Emma me tivesse com toda sua vontade.

Ao tirar minha blusa ela beijou meu pescoço com sede, mordeu e chupou meu ombro, deixando rastros de saliva por onde passava, tirou meu sutiã e desceu seus beijos até meus seios... Joguei minha cabeça para trás e apoiei minhas mãos sobre a mesa derrubando alguns objetos...

Eu não estava mais aguentando, Swan mal havia tocado em meu sexo e eu já estava completamente excitada... Que loucura era aquela? Como Emma Swan tinha tanto poder em mim? Nunca ninguém em toda a minha vida já havia me deixado daquela maneira, nem mesmo nos meus sonhos eu já tinha encontrado alguém que me fazia sentir tudo aquilo com apenas beijos.

Ela subiu seus beijos e voltou a beijar minha boca, no mesmo instante em que eu senti minha meia calça desaparecer com magia.

— Como? – Perguntei completamente rouca em sua boca, mas ela não respondeu, riu e voltou a me beijar ainda mais sedenta.

Sem a meia calça, com uma das mãos, Emma entrou pela lateral da minha calcinha e tocou meu sexo completamente encharcado de tanta vontade e tesão. Eu gemi alto dentro de sua boca, mordi seu lábio com mais força do que deveria ao sentir seus dedos se movimentarem da maneira mais perfeita do mundo, tinha magia ali, tinha que ter magia... Não era possível aquilo ser normal, não era possível eu estar tão excitada com apenas seus dedos circulando em meu clitóris.

Parei de beijá-la e mordi seu ombro por cima da roupa no instante em que senti que chegaria ao ápice de todos os meu ápices da vida. Sua boca foi direto para meu pescoço, o chupando com a mesma intensidade em que me tocava... Eu tentei segurar por mais alguns segundos, mas foi completamente em vão quando senti todos os meus músculos se contraírem, e me derramei em sua mão que não parou de me tocar, apenas diminuiu o ritmo enquanto eu ainda sentia meu sexo pulsar e pulsar...

 Soltei o ar com meu corpo tremulo, aquilo tinha apenas começado e eu estava transtornada como se tivéssemos feito o maior sexo da minha vida... não foi o maior, mas... acho que foi o melhor...

Se apenas me tocando Emma era tão magnifica, imagina fazendo o serviço completo, com direito a uma cama e horas e horas a nosso favor?

Porém, ao ver o quanto forte o seu poder era sobre meu corpo, eu tinha que me preparar psicologicamente para quando fossemos fazer aquilo direito. E não uma rapidinha na minha mesa de escritório.

Depois de alguns segundos tentando recuperar o folego, com a minha cabeça afundada em seu pescoço, enquanto ela acariciava meus cabelos com calma e delicadeza, eu olhei em seus olhos... e desejei que ela pudesse sentir tudo aquilo que eu estava sentindo.

Beijei sua boca sem toda aquela pressa, mas com tanta vontade quanto antes. Desci minhas mãos para sua bunda e pressionei meu sexo contra o dela, que ainda estava completamente vestida.

O beijo foi ficando mais intenso no instante em que coloquei minhas mãos por dentro de sua blusa, apertando suas costas.

Eu queria me preparar psicologicamente para mais, entretanto meu corpo não estava nem ai para preparação alguma, ele apenas me exigia mais, cada vez mais, como se fosse uma droga e eu precisasse dela para sobreviver.

Saboreando seu beijo perfeito eu consegui me controlar e finalizei o beijo com um selinho demorado. A empurrei com pressa descendo da mesa e abaixando minha saia.

Com os olhos Emma me perguntou o que estava acontecendo e eu apenas sorri... Na verdade eu sorri ainda mais, já que eu não havia reparado que já estava sorrindo.

— Você tem que trabalhar e eu também. – Eu dei as costas para pegar meu sutiã sobre a mesa.

— Temos? – Ela me abraçou por trás pegando em meus seios e beijando meu pescoço, minha respiração se alterou e meu corpo ferveu novamente.

— Emma... – Eu falei tão baixo, que nem sei como ela conseguiu ouvir. – Até... – Ela intensificou o beijo em meu pescoço, me fazendo gemer. Foi difícil me controlar e empurra-la novamente e ficar de frente para ela. – Até mais tarde... – Ela sorriu tão sexy, que se eu não tivesse a coberto de fumaça e a teletransportado para o lado de fora da sala, eu não teria resistido.

— Até... – Ela respondeu em tom alto do lado de fora do meu escritório.

É claro que não aguentei ficar lá depois do que tinha acontecido. Se antes eu já estava louca, depois então?

Fui para casa e tomei um banho de banheira junto ao meu melhor vinho. Aquele tempo dentro da água quente me fez relaxar e pensar... De tudo que eu pensei, de todas as voltas e justificativas que eu tentei arrumar, nenhuma se encaixava em como meu corpo reagia a Emma... nenhuma se encaixava para a maneira como tudo em nossas vidas aconteceu... nenhuma se encaixava para eu estar tão louca por ela... a não ser a opção Sarah e Elise... a opção que levava Emma e eu a termos mais duas filhas... Soltei o ar ao pensa na possibilidade de não ser apenas sexo e bebi o resto do vinho da garrafa.

Me vesti da melhor maneira possível, mesmo sem saber se veria Emma naquela segunda outra vez. Desci para preparar algo pra comer quando a campainha tocou. Meu coração bateu tão forte que todo meu corpo estremeceu.

Ao abrir a porta e ver as crianças eu murchei fazendo os três me analisarem.

— Devemos voltar uma outra hora? – Elise perguntou achando graça da minha cara.

— Não vamos voltar outra hora coisa nenhuma!... – Sarah falou entrando. – Eu preciso de um banho, se você está esperando a Emma, fica tranquila que Elise e eu estamos acostumadas em ver vocês juntas... – Ela parou de andar e olhou para Henry. – Para você é novidade, mas não tem nada demais... – Ela foi indo em direção a escada.

— O que? – Confesso que fiquei sem reação, elas não sabia de nada, mas só de ser mesmo verdade eu fiquei nervosa.

— Está esperando a Emma, mãe? – Henry perguntou com malicia nos olhos, como se me pegasse no flagra.

— Não, não estava esperando ninguém. – Bati a porta assim que eles entraram. – Posso saber por que vocês tocaram a campainha se todos tem chave?

— Ah... – Elise coçou a cabeça rindo. – Vai que quem você está esperando já estivesse aqui. – Ela sorriu travessa ao correr para escada junto da irmã e Henry.

— Vão tomar seus banhos que eu vou preparar o jantar. – Ignorei o que ela disse indo para cozinha

— Regina e Emma se beijando no parque... – Elise cantarolou já lá em cima me fazendo ficar vermelha de raiva e vergonha.

Fiquei muito tempo olhando para dentro da geladeira e pensando no que eu poderia fazer para o jantar. Mas a única coisa que eu conseguia imaginar era Emma. Eu não estava conseguindo me concentrar em nada, eu precisava me controlar, aquilo estava ficando chato e extremamente irritante.

Soltei o ar depois de não conseguir pensar em nada para comer e resolvi pedir pizza.

As crianças desceram arrumadas e não de pijama como de costume, achei aquilo bem estranho.

— Onde vocês pensam que vão?

— Então... – Henry quem começou a falar. – Meus avós me ligaram e nos convidaram para jantar com eles.

— E eu faço o que com a pizza que pedi para gente? Como sozinha? – Eu não queria que eles fossem, não queria ficar sozinha.

— Não mãe, eles convidaram todos nós e isso inclui você. – Se eu estava convidada, logo eu veria Emma, essa informação fez meu estomago revirar.

— Não sei se quero jantar com os encantados naquele apartamento minúsculo.

— Você quer sim, vamos! – Sarah pegou em meu braço. – Vamos ter nosso primeiro jantar com a grande família encantada toda reunida.

— Quase toda, já que Levi não nasceu... e não tem.. – Elise começou a reclamar fazendo Sarah a cortar.

— Você entendeu... – Revirou os olhos para a irmã.

Não tive muita escolha, na verdade eu não queria ter. Eu estava estranhamente feliz por estar indo jantar no Loft Charming.

 

Cena extra {Elise}

 

Estávamos conversando animados e bolando planos para a Operação Coruja. Nossa meta inicial era dar coragem para Emma, porque assim ela estaria mais aberta a conversar com a Regina... Mas não queríamos dar muito para não acontecer o mesmo que na noite anterior, apenas um pouquinho de nada, mais como um empurrãozinho.

Resolvemos passar no Granny’s para comer algo e planejar mais um pouco, tínhamos que arrumar um meio de dar coragem sem ela saber.

 

— Se a gente conseguir dar coragem para Emma, vocês acham que elas se beijam de novo? – Henry perguntou ainda do lado de fora do Granny’s.

— Acho bem provável... – Comentei logo atrás dele.

— Se é provável... Emma beijar minha mãe... – Ele fez uma cara engraçada, mas prosseguiu. – É provável que elas briguem também... Então... temos que arrumar um meio delas se beijarem, mas não brigarem...

— É, ainda mais que Regina está bem chateada... provavelmente a briga vai começar por ela. – Sarah parou nos fazendo parar antes de entrarmos. – Mas... se Emma passar mal ou algo assim... Regina vai ficar preocupada, mesmo chateada... e ela não vai negar socorro... – Sarah falava olhando para o nada, como se ainda estivesse pensando sobre aquilo.

— Vai Sarah... pensa mais... – Eu a incentivei, sabia que viria algo bom.

— Vocês querem fazer a Emma passar mal? – Henry achou aquilo estranho.

— Não... Ela não vai passar mal... – Sarah sorriu feliz, de imediato eu vi que ela tinha um plano. – Temos que fazer Emma beber coragem e Regina ingerir algo que faça Emma desmaiar por poucos minutos depois de beija-la...

— Como se minha mãe fosse uma maldição do sono? – Henry queria entender.

— Mais ou menos... Podemos fazer Regina comer alguma coisa, a gente também pode comer para não ficar estranho, não vai fazer mal já que nós não vamos beijar ninguém... Ai a gente come ou bebe algo que faça nossa saliva produzir sono instantâneo e momentâneo... Nisso se elas se beijarem, Emma desmaia, Regina vai ficar preocupada... e talvez seja o que vai ajudar a Operação Coruja dar certo.

— Adorei! – Eu achei incrível. – Agora só temos que arrumar um jeito de dar coragem a Emma.

— Podemos pensar enquanto a gente come? – Henry apontou para a porta.

— É uma ótima ideia! Funciono muito melhor com a barriga cheia. – Eu sorri ao abrir a porta bruscamente e bater em alguém.

— Elise... Cuidado... – Sarah prendia o riso junto ao Henry, enquanto eu, estava morrendo de vergonha.

 

Por sorte eu não machuquei a menina da qual eu havia batido, mas derrubei seus papeis no chão, que estava abaixada os catando.

 

— Desculpa! – Eu falei nervosa ao mover uma mão e juntar todos os papeis de uma vez. – Desculpa mesmo... – Estendi a mão para que ela levantasse. – Eu estava distraída com meus irmãos... – Ela olhou em meus olhos e por um segundo meu mundo parou, ela era linda e seu sorriso encantador, perdi até a fala quando ela pegou em minha mão.

— Tudo bem... eu também estava distraída... – Ela colocou o cabelo atrás da orelha e olhou rapidamente para Sarah e Henry. – Seus irmãos? – Ela perguntou curiosa olhando para Henry.

— Longa história. – Henry confessou a menina estranha.

— Vocês se conhecem? – Perguntei mais ansiosa do que o normal.

— Só de vista... Henry é filho da prefeita e da salvadora, todos o conhecem, mas a gente estuda na mesma escola... na verdade a única que temos em Storybrooke... – Ela explicava com calma e de um jeito tão meigo que eu fiquei olhando como uma idiota para ela. – Não somos da mesma sala... Eu estou no ultimo ano já... digamos que eu conheço o Henry, mas ele não deve me conhecer. – Sorriu ao concluir.

— Eu já te vi por ai. – Henry sorriu para ela. – Mas não sei seu nome.

— Dora. – Ela respondeu para ele, mas sorriu para mim.

— Essas são, Sarah. – Apontou para minha irmã. – E Elise. – Apontou para mim.

— Vocês duas não são daqui, isso eu tenho certeza... Mas... – Ela nos analisou. – seus rostos são tão familiares...

— Talvez tenha visto em seus sonhos. – Eu falei sem pensar, fazendo a menina sorrir tímida e minha irmã dar uma única gargalhada, já eu não sabia onde enfiar minha cabeça.

— Eu acredito nisso... – Ela correspondeu meu flerte tolo, fazendo-me sentir ainda mais idiota.

— Então... – Sarah me encarou me perguntando com os olhos qual era o meu problema. – Nós temos algumas coisas para fazer Dori...

— É Dora. – Ela corrigiu minha irmã.

— Então... depois vocês podem se conhecer melhor... mas agora temos que resolver alguns problemas...

— Tudo bem... – Ela sorriu para mim, enquanto eu olhei feio para Sarah, sem entender porque ela estava falando daquele jeito. - Se precisarem de ajuda, peçam para Ruby, ela sempre me ajuda, talvez ela de uma luz para vocês... mas se precisarem de uma cumplice de verdade, eu posso ajudar... seja lá no que for.

— A Ruby! – Sarah sorriu feliz para a menina. – Garota, você é maravilhosa, já faz parte da Operação só por ter nos dado essa grande peça que faltava. – Eu não estava pensando muito bem... eu só queria conhecer mais a Dora.

— Como que não pensamos nela antes? – Henry comentou feliz, enquanto Dora e eu nos olhávamos.

— Fico feliz por ter ajudado... – Ela falou mais para mim do que para os outros. - Mas eu tenho que ir, meus tios estão me esperando. – Ela sorriu meio triste.

— A cidade é pequena, a gente se esbarra por ai. – Sarah piscou para ela me fazendo sentir raiva.

— Foi um prazer conhecer vocês. – Dora abriu a porta. – Até mais. – Ela sorriu para mim mais uma vez antes de ir embora.



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