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História Caminhos - Capitulo II


Escrita por: jonasexistiu

Notas do Autor


Olá, queridos aliens amáveis.

Capítulo 2 - Capitulo II


Capitulo II

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   Ele se levanta, fecha as portas da casa, e se dirige ao acampado do Hokage. Barrado por dois Anbus da Ne, se vira em um sonoro respirar profundo, como se buscasse calma.

– Recebi um comunicado. O Hokage me quer aqui.

– Espere um momento – disse um anbu com máscara de urso. Logo ele voltou e disse que o Hokage o aguardava.

O Anbu da máscara de urso acompanhou Naruto tenda adentro, como em uma procissão. Lá estava cheio, repleto de várias pessoas, e o Hokage estava em uma mesa improvisada, com todos os Jounins e alguns chunnins no local. A maioria apresentando uma espécie de face triste em relação a tudo aquilo.

– Uzumaki Naruto – pausou – pelos ataques à Vila da Folha, bem como pela destruição das memórias do povo, e da morte de vários inocentes, você é considerado responsável, culpado e, se não, o causador de toda essa tragédia! Cada momento que você passa aqui é um perigo a segurança de nossos cidadãos! Você é inimigo da comunidade, e está avisado a todas às vilas do seu potencial perigo! A partir de agora, está banido dessa vila! Você desonra seus ancestrais, e jamais será digno para guiar esse povo! Pelo apelo dos que estão nessa sala, você tem algumas horas antes que eu mande prender você! Saia da minha frente, e nunca mais volte nessa vila, ou em nenhuma outra! Você é uma praga, e seu domínio é a distância!

– Vocês realmente são tristes – ele fechou os olhos e os abriu, segundos depois, encarando todos na sala, em especial uma garota de olhos perolados. – Era esperado que cedo ou tarde apareceria alguém e tomaria essa decisão .

Todos olhavam estáticos o garoto a sua frente.

– Por fim, cada máscara realmente tende a cair… – dizendo isso, tirou sua bandana e a atirou no chão. – Não pertenço a esse lugar. Percebo agora que nunca pertenci. Pai, desculpe decepcioná-lo.

Envolto em energias vibrantes, quentes, vermelhas e negras, o manto da raposa se manifestou, tomando conta do corpo do garoto. Quem ele era, que poderia querer ser e quem deveria ser, eram questões para momentos posteriores. Agora, a tristeza o tomara, mesmo que já esperasse por isso. No seu interior, a raposa sorria, se divertindo com aquela tragicomédia que se tornara a vida, contagiada pelos signos da clemência do jovem.

– Você fez eles se borrarem de medo!

O medo, a mácula, o terror. É isso que era no momento, e era tudo que poderia ser. Todos ficaram assustados. Seus amigos, desesperados, achando que ele havia perdido totalmente o controle. Tudo estava um completo caos, todos os ninjas da vila puderam sentir a energia demoníaca que aquele garoto exalava, e também todos os civis estavam espantados pela explosão que ocorrera na tenda do Hokage. Naruto havia enlouquecido, e se tornado o monstro que tanto anunciaram.

– Tenho coisas mais importantes pra fazer – ele suprime as caldas, desfaz o enlace demoníaco, e por um momento, tudo está em paz.

– Eu voltarei, e garanto que quando eu voltar, Konoha deixará de existir.

Até que a tempestade surge, e logo desaparece em um raio dourado, deixando todos do local totalmente estáticos, assustados, pois sabiam do poder, mas não sabiam que ele controlava o poder da Raposa de Nove Caudas, o bijuu mais poderoso de todos, e o monstro que poderia destruir o mundo.

*

Após deixar a Folha, Naruto se dirigiu direto para a Vila Oculta da Chuva. Corria como um raio pela Floresta do Fogo, onde a única coisa que podia ser visto era um risco, por onde ele passava. Perto da fronteira do país do fogo, sentiu alguém muito familiar acompanhado de outras pessoas. Escolheu por parar de correr e esperar que as pessoas se aproximassem.

No ínterim, no abrigo do seu interior começou uma conversa com a raposa.

– Essa energia é consistente com aquelas que você descreveu. Talvez ela possa servir de algo.

– Sim, esses malditos Uzumakis são o suficiente para o trabalho.

– Isso de haver outros é novidade pra mim. Já tinha me contentado em ser sozinho.

– Não se engane, vocês não são especiais. Estão todos mortos! Uzushio já foi uma vila muito poderosa e até considerada a mais forte nesse mundo humano, e seus habitantes Uzumakis eram mestres em selamentos e técnicas genéticas, por isso as cinco grandes nações temiam pelo pior de suas vilas, mesmo sabendo que os Uzumakis eram um povo ridiculamente pacífico, que sempre escolheria a paz em vez de guerra. Os povos de Uzushio foram notados para ter uma vida notoriamente longa, malditos parentes distantes dos Senjus, por isso ganharam o epíteto de "A Vila da Longevidade”. Aquela ruiva vai servir, seu sangue tem poderes de recuperação, graças a essa genética. Eles foram respeitados e temidos em todo o mundo por causa de sua habilidade prodigiosa. Embora foi notado serem brutos em seus métodos, as outras nações começaram a ver a aldeia como uma grande ameaça para suas vilas, a tal ponto que se juntaram para destruí-la. Com a destruição de Uzushio, os sobreviventes restantes fugiram e se esconderam, espalhados por todo o mundo. Quando estava selada em Mito, ela foi até Uzushio, eu pude ver o caminho para chegar até lá, e confirmar que a vila estava destruída.

– As pessoas sempre vão temer o poder nas mãos daqueles que não querem usá-lo para o mal. Destruíram o mundo de pessoas inocentes, por mera ganância. Esse mundo está cheio de crueldade.

– Isso é a mais pura verdade – respondeu a raposa com uma voz calma.

Naruto demorou um pouco pra se acalmar, aquilo havia sido um grande choque pra ele.

– Ser o clã mais poderoso, fazer as vilas pagarem pelo pecado ancestral, reconstruir o lar dos antigos… Nada disso importa. Uzushio é história, uma peça num jogo, as lembranças desse mundo não podem me guiar para meu novo caminho. Tenho que deixar o passado, e me concentrar numa realidade onde meu poder seja suficiente.

– Nada é o suficiente.

Enquanto isso, as quatro figuras se dirigiam ao encontro do destino. Sasuke queria morte, achava que sua vingança estava perto, cada vez mais próxima, e cada vez mais palpável. Estavam correndo rápido, quando se aproximaram da fronteira do país do fogo, onde puderam ver alguém parado. Ele era loiro, estava de costas para eles.

– Naruto, seu miserável. Não desistiu da idéia de me levar para aquela vila? Se acha que irei está muito enga....

– Sasuke… – Naruto o interrompeu – Não confunda as coisas, não se ache especial, nem o centro do mundo. Parece que você está muito desinformado. Se apresse para destruir Konoha, pois se você não a destruir logo, será tarde quando tentar.

 

 



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