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História Caminhos do Amor (Romance Lésbico) - Ela é como o vento


Escrita por: bcosta03

Notas do Autor


Hey Amybetes,

Esse capítulo é muito, muito especial pra mim e dedico ele aqui a minha noiva :) (mô, te amo)

Bom, preciso que vocês façam uma coisa por mim que é INDISPENSÁVEL para esse capítulo.

Quando chegar na parte indicada, preciso que vocês ouçam a música "She's like the Wind" de Patrick Swayse.


E gente, sério, ouçam a música. Vocês vão viajar para um lugar muito bonito. Confiem em mim!

Boa leitura :)

Capítulo 46 - Ela é como o vento


POV AMY

               

                Se tem uma coisa que aprendi com meu pai é que em determinados momentos, ou em quase todos eles, palavras são o que menos importa. A vida é feita para aqueles que agem sem medo ou receio. Para aqueles que pensam na melhor estratégia e que encaram a vida com grandes planos. Pelo menos era isso que eu acreditava plenamente até que aquele par de olhos castanhos esverdeados haviam me fisgado. Isabel não só quebrou meus muros, como também me mostrou que nem sempre pensar é o melhor caminho. As vezes viver requer um pouco de impulso e loucura. Fazer antes, pensar depois.

                Ações.

                São ações que importam. O olhar, o gesto, o toque. Nem sempre as palavras causam o efeito que devem. Na verdade, uma palavra que não é acompanhada de um gesto ou de um olhar sincero, com o passar do tempo se torna vazia. Nunca fui muito de palavras emotivas. Até hoje fico pensando em que momento eu criei coragem para confessar a Isabel que eu estava apaixonada por ela? Fato é que quando o fiz, meus olhos e meu corpo o fizeram também. E foi aí que Isabel se sentiu segura o bastante para acreditar nas minhas palavras.

                Ações geram resultados.

                Não seria o amor esse tipo de jogo? Onde você precisa ofertar seus sentimentos junto a gestos de carinhos para construir confiança e respeito, para só então ofertar felicidade?

                Era nisso que eu acreditava agora. E por isso, aqui estou eu, com o mesmo vestido vermelho colado ao corpo e o scarpin preto nos pés. Não perdi tempo trocando de roupa ou pensando demais. Ela precisava me ver do jeito que provavelmente me viu na entrevista. Talvez assim esse meu ato impulsivo mostrasse a ela que independente das minhas palavras para Jaqueline, minhas ações eram delas. Eu era dela. Meu coração não estava calmo. Ele batia freneticamente em meu peito a medida que o elevador subia. Isabel havia me dado passe livre ao seu apartamento e por isso não fui anunciada, o que era bom considerando que a surpresa fazia parte do meu plano para a noite.

                O som da campainha se fez e a porta do elevador se abriu. Isabel morava em uma das coberturas e suspirei pesado quando dei de cara com a porta de seu apartamento. E se ela não estivesse em casa? Eu deveria esperar? Eu deveria ir embora? Me peguei, feito boba, com a mão fechada em punho próxima a porta de madeira branca sem coragem de bater. Segundos depois me lembrei que havia uma campainha pedindo para ser apertada bem ao lado. O quão idiota eu estou? Não sou capaz nem de fazer o óbvio como tocar a campainha do apartamento. Suspirei novamente.

                “Coragem Amy Collins. Coragem! ”

                Coloquei a mão que segurava o buque de jasmins para trás assim que meu dedo pressionou a campainha. O som do toque ecoou no apartamento e só então reparei que um som aparentemente de música vinha do seu interior. Isabel estaria com alguém? Ai meu Deus será que ela está com alguém?

                “Respira, Amy. Respira”

                Alguns longos segundos se passaram e uma angústia cresceu em meu peito. Pela demora Isabel deveria estar com alguém. E se fosse uma mulher? O que eu faria? Seria humilhante demais estar na porta dela com um buque de jasmins e o orgulho no pé, apenas para descobrir que ela tinha outra pessoa. Não, não, não podia ser. Eu não perderia Isabel. Não agora. Toquei novamente a campainha e suspirei longamente tentando encontrar o ar em meus pulmões.

                Nada.

                Nenhum barulho, nenhum sinal. Ela deve estar mesmo ocupada com alguém. Senti o ciúme crescer no meu peito como brasa em palha seca. A chama se alastrou por todas as minhas células roubando-me o ar e a lucidez. Minhas bochechas esquentaram e a raiva era tanta que a decisão correta era ir embora antes que eu visse o que não queria. Porque se eu visse uma lambisgóia qualquer com a minha Isabel faria com ela o que não fiz com Sônia. Ah se eu faria...

                “Mais que merda!” Suspirei diante do silêncio.

                Resolvi ir embora e quem sabe encontrar Carla e Lina. Precisava de uma boa bebida e um papo com alguém para não explodir. Virei para o elevador, de frente para a porta e apertei o botão para descer. Isabel estava em casa, eu sabia que sim. O porteiro me confirmou. Ela devia estar com alguém para não me atender!

“Inferno! Merda! Droga! Vou arrancar desse porteiro quem é a filha-da-puta que está lá dentro com Isabel. Me aguarde piriguete! Me aguarde!”

                A campainha apitou interrompendo os pensamentos sufocantes que me tomavam e a porta do elevador se abriu. Suspirei mais uma vez e arrastei meus pés segurando o buquê que agora estava pesado e não tinha a menor graça. Era a primeira vez que eu comprei um buquê de flores na vida e ele ironicamente iria para o lixo. Ou quem sabe eu daria a Lina.... É, ela ficaria contente com isso.

                - Amy?!

                Meu corpo congelou na linha do elevador. A porta fez menção de fechar e abriu em seguida já que eu estava parada no caminho. Meus pés estavam fincados ao chão. O coração já batia freneticamente no mesmo instante que meus ouvidos reconheceram aquela melodia única da voz dela. Isabel havia aberto a porta de seu apartamento e me chamado. E naqueles milésimos de segundos em que eu quis girar e olhar para ela, morri de medo de ver outra mulher logo atrás, do mesmo jeito que sempre acontecia nos filmes de romance que Ana adora me encher para ver. Sempre achei aquilo clichê demais e ria em todas as cenas, achando ridículo o ciúme do protagonista e agora estou eu, pagando vergonhosamente a minha língua. Ah se Ana soubesse disso.... Seria zoada pelo resto da vida.

                Girei o corpo para finalmente olhar Isabel, rezando para todos os anjos do mundo que ela estivesse sozinha. E quando a vi, com um olhar confuso e ao mesmo tempo brilhante eu percebi que não importava se ela estivesse com alguém, porque eu não desistiria. Isabel Aguillar seria minha! Ela tinha que ser!             

                Seus olhos estavam num tom verde claro e fitaram os meus profundamente. As bochechas dela coraram em um tom vermelho claro assim que a olhei com toda paixão que havia em mim. Isabel estava de bermuda jeans e uma blusa baby look cinza claro que deixava parte do seu abdômen lisinho a mostra. Estava descalça e os cabelos estavam presos em um coque meio desajeitado. Sua mão direita segurava uma taça com vinho tinto e tive ainda mais medo de que alguém estivesse bebendo com ela. Mas ela estava tão linda, tão perfeita que apenas me concentrei nisso. Seu perfume chegou até mim enquanto nos olhávamos em silêncio. Dei alguns passos para frente e me aproximei dela, ouvindo a porta do elevador se fechar atrás de mim. Vi quando Isabel engoliu em seco e seus olhos desceram por meu corpo, me devorando silenciosamente. Um sorriso de canto surgiu em meus lábios assim que me senti desejada. Acompanhei seu olhar que parou na minha mão. As maçãs do rosto de Isabel ficaram num tom de vermelho vivo e ela parecia ter visto algo que a deixou realmente envergonhada. Só então me lembrei de que havia um buquê, que deveria estar escondido atrás mim, visível para ela.

                “Droga Amy você faz tudo errado!” Minha mente gritou comigo e em resposta escondi o buquê rapidamente atrás de mim, como se Isabel já não tivesse visto. Meus olhos arregalaram e parei de andar imediatamente. Me senti uma adolescente que é pega no flagra. Meu Deus, o quão constrangedor isso é?

                Isabel riu. Um sorriso imenso brotou nos lábios dela assim que percebeu minha tentativa ridícula de ainda fazer qualquer surpresa. Sorri de volta, sentindo as maças do meu rosto queimando. É, até nisso ela era única. Talvez a única que me fazia sentir vergonha e ficar encabulada.

- Hey você! Disse num sussurro.

- Hey você! Ela respondeu ainda sorrindo.

- São para você.... Estendi, finalmente, o buquê para ela, sentindo minhas bochechas ardendo como chamas.

                O sorriso de Isabel rasgou todo seu rosto angelical. Ela segurou o buquê e cheirou os jasmins brancos e amarelos delicadamente. Seus olhos fecharam como se ela tivesse apreciando aquele momento. Deus, como ela é linda! Como estou fodidamente apaixonada por essa mulher!

- São lindas Am... Obrigada! Seu rosto corado e sem jeito me fitou e me controlei ao máximo para não beijá-la bem ali.

- De nada. Você está ocupada? Eu posso voltar outra hora.... “Ou posso matar a mulher que estiver aí dentro”.

- Não. Estava apenas ouvindo música e tomando um vinho. Gosto de fazer isso as vezes. Desculpa ter demorado para atender é que eu estava no banho.

- Tudo bem. - Ela está sozinha, graças a Deus – Será que eu posso entrar? Queria conversar com você.

- Claro, entra.

                Isabel abriu a porta dando passagem para eu entrasse. Senti a palma das minhas mãos soando. De sua sala vinha um som aconchegante. Uma música lenta e envolvente.

- Ouvindo ‘Good times’? Perguntei.

- Sim, eu adoro música antiga. Sorriu.

- Eu também.

                Caminhamos até a o centro da sala e fez um gesto para que eu sentasse. Pediu licença para botar as flores num jarro e reparei um pouco mais no ambiente de sua casa. Era tudo cheiroso, arrumado e decorado. Com muito mais cores do que meu apartamento. Algumas flores espalhadas pela casa e quadros de gosto muito expressivos. Moveis clássicos. Isabel tinha extremo bom gosto e não me vi surpreendida quanto a isso. Seu apartamento era confortável e aconchegante. Não tinha como não se sentir bem neste ambiente.

- Aceita um vinho? Ouvi ela falar da cozinha.

- Sim, por favor.

                Respirei fundo. Eu estava nervosa. Muito nervosa. E isso tudo era muito novo para mim. Será que é sempre assim quando se está apaixonado? Isabel retornou com uma taça em cada mão e estendeu uma para mim. Sorri, e aguardei que ela se sentasse ao meu lado. Seus olhos verdes encontraram os meus e desviei meu olhar para sua boca inconscientemente. Estava tão rosada e convidativa. Meu corpo tremeu em vontade de beijá-la.

- Você disse que queria falar comigo. Aconteceu algo? Ela disse tirando-me do transe e senti um pequeno susto com isso. Isabel riu divertida. – Amy? Tá tudo bem? Estou te achando tão ten....

                Não deixei que ela terminasse a frase. Com a mão livre segurei sua nuca e puxei-a para mim colando nossas bocas. Isabel respirou fundo assim que nossos lábios se tocaram. Ela puxou levemente minha cintura fazendo com que nos aproximássemos ainda mais. Depositei minha taça em cima da mesa de centro e peguei a que estava nas mãos de Isabel para fazer o mesmo, sem desgrudar nossas bocas um único segundo. Nossas línguas se tocaram e gemi baixo em sua boca. A língua de Isabel era maravilhosa, sempre tão quente e úmida. Aprofundei minha boca na dela, deslizando toda minha língua sobre a dela. Ouvi ela gemer baixo em resposta. Meu coração batia ainda mais veloz como se fosse humanamente possível. Não sei quanto tempo nosso beijo durou, mas foi muito difícil encerrá-lo. Fiquei dando selinhos curtos em sua boca e ela sorriu entre um beijinho e outro. Minha testa colou na dela e ficamos em silêncio algum tempo.

                - Desculpa, mas eu precisava beijar você antes de qualquer coisa.... Sussurrei e ela sorriu dando-me outro selinho.

                - Amy... Isabel sussurrou encarando-me. Separamos os rostos.

                - Você viu a entrevista não viu? Perguntei e os olhos dela perderam o brilho de repente. Senti meu peito apertando.

                - Sim eu vi. Mas de verdade não precisa me dar explicações. Você não tem nenhuma obrig....

                Encostei meu dedo indicador nos lábios carnudos e levemente inchados de Isabel. Ela parou de falar e elevou os olhos verdes e perfeitos para me encarar.

                - Sim eu preciso. Desculpa não ter te preparado, mas foi tudo rápido demais. Sônia esteve na empresa pela manhã.

                Isabel fechou o rosto em uma expressão séria, provavelmente preocupada com o que poderia ter acontecido.

                - E como foi?

                - Uma merda! Suspirei – Nós discutimos e ela teve a audácia de bater na minha cara! Eu juro que queria ter matado ela, mas não daria esse gosto a cobra asquerosa.

                - Ela bateu em você?? Mas que mulherzinha.... Eu vou dizer poucas e boas para aquela cara de maracujá azedo!

               Gargalhei no mesmo instante em que ouvi essa frase. Isabel estava com uma expressão raivosa e arqueou uma sobrancelha em minha direção, sem entender o porquê do meu súbito ataque de riso.

                - Está rindo de que? Disse meio enfezada.

                Aproximei-me dela puxando-a pela cintura com tanta força que Isabel deu um pequeno gritinho e quando deu por si já estava sentada em meu colo. Por reflexo, seus braços envolveram meu pescoço e suas pernas caíram lateralmente. Ela estava sentada de lado.

                - Louca! Ela disse batendo em meu ombro ainda enfezada.

                - Por você apenas.... Disse levando minha boca a seu ponto de pulso na altura do pescoço e depositando um beijo quente. Senti a pele de Isabel arrepiar e sorri.

                - Amy... Para! Isso é sério!

                - O que eu estou fazendo é muito sério também.... Abracei sua cintura e passei minha língua novamente na curva do seu pescoço. A textura da pele de Isabel era inebriante.

                - Am... Não... A gente precisa conversar antes. Ela disse em um sussurro, mas parecia preocupada. Parei o beijo e encarei seus olhos.

                - Tudo bem.

                - Você não tem medo dela? Essa mulher me dá arrepios!

                - Não, não tenho. Meu único medo era que você estivesse chateada comigo por eu não ter dito que éramos amigas. Mas fiz isso apenas para que ela não desconfiasse de você. A última coisa que eu quero é que aquela cobra te use para me atingir. Entende? Eu iniciei uma guerra com ela e tenho certeza que ela não iria pensar duas vezes em te expor. Não posso e não vou prejudicar você.

                Isabel me fitava em silêncio. Seus olhos brilharam de um jeito diferente, demonstrando extremo carinho e ela sorriu.

                - Sabe, eu achei que nunca mais ia conhecer alguém que se importasse comigo. Havia uma pontada de dor nos seus olhos e eu sabia porquê.

                Me perguntava, como que aqueles dois babacas foram capazes de machucá-la? Isabel era tão linda, tão especial, que faria de tudo para protege-la de Sônia ou de qualquer um que ousasse machuca-la.

                - Pois você conheceu. E acredite eu me importo com você como nunca achei que fosse me importar com alguém, além de Ana e Dani. Você é especial para mim Isa. Muito especial.

                Isabel mordeu o lábio e suas bochechas coraram imediatamente. Ela ficava tão linda assim.

                Então, soube naquele momento que eu precisava fazer diferente. Que minhas ações deveriam sempre mostrar a ela que estar comigo era seguro. Que eu não a machucaria, ao contrário, faria ela se sentir a mulher mais especial do mundo. Porque ela não merecia menos que isso. Uma música começou a tocar e rapidamente senti meu coração disparando. Sempre amei essa música e a achava linda. Agora ela fazia sentido para mim, porque Isabel era como o vento. Ela estava presente em tudo, nos meus pensamentos, ao meu redor e em cada nova ação. Sem pensar, estendi minha mão para ela.

                - Me concede essa dança Senhorita Collins? Seu sorriso se alargou ao mesmo passo que suas bochechas novamente coraram.

                Ela assentiu confirmando e levantou do meu colo em seguida.

                {Deem Play e assim que a música começar, comecem a ler} - She's like the wind - Patrick Swayze

                Nossos corpos se uniram. Minha mão segurou delicadamente a mão de Isabel e a outra repousou em sua cintura puxando-a para mim. Ela segurou minha mão e sorriu. Nossos olhos se encontraram, fundindo-se um ao outro em tons de azul e verde. Comecei a mexer nossos corpos e delicadamente aproximei meu rosto do dela, colando-os. Giramos lentamente pelo tapete felpudo da sala. Cheirei sua bochecha e depositei um beijo carinhoso. Isabel fechou os olhos, suspirou, soltou minha mão e envolveu os braços ao redor do meu pescoço. Enterrei minha cabeça em seus cabelos macios e ela deitou o rosto em meu ombro. Nossos corpos estavam colados e bailavam como se fossem um. Meu coração batia violentamente. Minhas pernas estavam fracas e meu corpo todo formigava. Isabel me deixava fraca. Ela me transferia para um mundo particular. E ali dançando nos braços dela eu soube que nada mais importava. Minha mão subiu e soltou seu coque deixando que seus cabelos caíssem em cachos por suas costas. Enterrei meus dedos por seus cabelos macios e puxei ligeiramente seu rosto para que ela me olhasse. Meus olhos eram pura paixão e os de Isabel pareciam me venerar. Brilhavam em tons de verde escuros.

                Minha boca encontrou a dela enquanto dançávamos devagar. Minha língua novamente percorreu a sua e Isabel me puxou contra ela. Nossos corpos giravam enquanto nossas bocas se devoravam com carinho, mais ao mesmo tempo com intensidade. Interrompi o beijo apenas para girar Isabel e puxá-la de novo para mim. Ela abaixou os olhos sem jeito e continuou deixando que eu a guiasse. A beijei novamente sentindo a textura de sua boca na minha. Meu coração batia sem ritmo por ela. Minha respiração falhava em alguns momentos enquanto aquela música inundava meus sentidos deixando o mundo um lugar melhor de se viver. Era ela. Tinha que ser. Ninguém me fazia sentir como ela fazia. Ninguém despertava o melhor que havia em mim, partes que eu nem mesmo conhecia e que já gostava tanto em ter. Segurei sua cintura com força e a impulsei para cima. Suas pernas se entrelaçaram em minha cintura e girei levemente com ela. Isabel gargalhou e levou a cabeça para trás enquanto seus braços entrelaçavam meu pescoço. Ficamos bailando mais um tempo enquanto eu beijei seu pescoço lentamente. Sua pele se arrepiava conforme meus lábios tocavam sua pele.

                Estávamos felizes.

                Ela era como o vento. E minha direção ela era.

                “Eu estou completamente apaixonada por você Sta Aguillar” Sussurrei e fui levando-a para o quarto enquanto a música ia diminuindo aos nossos ouvidos deixando apenas os corações batendo em um único ritmo.

                “ E eu por você Stª Collins”

                O amor é um jogo de ações.

                E que bom que todas as minhas me levaram a encontrar Isabel. E agora que eu a encontrei, todas as minhas ações seriam unicamente para fazê-la feliz.

                E eu faria.

                Eu faria.

                Eu faria Isabel Aguillar feliz.

           


Notas Finais


Eu sempre me emociono e viajo no amor delas quando leio! Então o que acharam?

Quero agradecer o carinho de vocês e pedir que se puderem ajudem a divulgar esse romance para que outras pessoas possam ler. É sempre uma honra escrever para vocês!

Um beijo no coração de todas e até o próximo!

P.S: Adorei que aqui os crush em Amy e Isabel são quase meio a meio. Na editora a maioria tem crush na Isa kkkk


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