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História Caminhos indeterminados - Capítulo Único


Escrita por: Devaneio6

Notas do Autor


Mais um capitulo das crônicas sobre reflexões da vida.

Capítulo 2 - Capítulo Único


Capítulo 2: Repetição


               Vou dormir lá pras onze e poucas. Quando acordo eram 5:12, um pouco mais cedo. Eu saía sem tomar café, porque era dormir mais um pouco ou comer, e como eu não sentia fome quando tinha que ir para lugares que não gostaria de estar, um cochilo sempre era essencial. Chego no ponto à tempo de pegar o ônibus das 6:15. Terça-feira, a primeira aula era de educação física, que eu me dava bem até, apesar de não curtir muito. 
                   Chego na sala. Fico por um tempo lá, sentada olhando o caderno, nenhuma matéria em específico, apenas passando as folhas. Isabella chega. Conversavámos sobre o dia anterior, quando o professor chega chamando a turma para ir pra quadra. Isa não curte educação física, ela geralmente ficava sentado num canto da quadra revisando alguma matéria, realmente revisando. Foi assim que eu a conheci: vi ela num canto sozinha e decidi falar com aquela menina de olhar perspecaz. Mesmo eu sendo na minha  às vezes, não sei bem, vejo que uma pessoa é "especial", talvez, não sei bem a palavra, mas vi isso nela, pelo jeito dela, e tive coragem, que geralmente me faltava em relações sociais, para falar com ela. Apenas disse "oi" e perguntei o que ela estava fazendo, ela sorriu e disse que só estava passando o tempo. Depois disso, conversamos assuntos aleatórios e passamos a conversar sempre a partir daí. 
                  Mesmo ela não curtindo a aula,  participava, para me acompanhar e, às vezes, eu fazia companhia nas revisões. Hoje a aula é de circuito: fazer cada etapa de exercícios, desde correr em volta de um cone, assim como, fazer flexões e abdominais. Isso não era problema pra mim, sempre fui meio atleta, praticando alguns esportes como vôlei, futebol, natação ( quando criança. Apenas alguns meses, mas aprendi bastante.), assim como andar de bicicleta, skate, patins e patinete. Isabella me faz uma cara de " Odeio isso". Sorrio, e digo:
                - Vai acabar logo, não se preocupa.
                - Espero que sim - diz ela e dá um meio sorriso.
                Então começamos o circuito. Corremos e corremos, fizemos flexões, abdominais e corremos mais e mais, no final eu estava bastante cansada, suada e sem folego, mas Isa parecia que teria um ataque cardíaco de tanto que seu peito subia e decia tentando buscar oxigênio.
                    - Respira fundo, espera uns três segundos e transpira... isso, assim.
                   - Caramba, o professor que matar a gente...? Quer dizer, eu e os outros sedentários...? Poxa hoje foi o pior circuito...
                   - Pois é... Respira. 
                   - To melhor, obrigada.
                    Fomos beber água. No caminho vejo que Fábio olhava para ela, ele era afim dela, mas tentava disfarçar, tentava. Não sei porque disso, era só chegar e falar, e quem sabe algo "rolace" ( tudo bem, nunca é tão simples pra muitas pessoas, mas às vezes cansava ver esse "espiar de gavião".) Nunca tive problema com essas coisas, meu primeiro relacionamento foi aos 13 anos, eu que tive a iniciativa, não tenho muita paciência, admito. Não sei quem a Isabela era a fim, ela era bem na dela, eu também até, mas ela era bem mais fechada quando se tratava de namoro.
                     Na sala, a gente pra passar o tempo ( a aula geralmente acabava um pouco mais cedo) ficou jogando. Era um jogo simples de acertar quem era a celebridade. Eu havia acertado  14 de 15; Isabela, 10. Ficamos jogando até a próxima aula. Parecia que eu vivia um limbo, a rotina  se repetia e se repetia, com aula tal, passar o tempo de alguma forma, e assistir outra aula. Depois voltar pra casa, fazer as obrigações, descansar e acordar para uma repetição um pouco diferente da anterior, mas monótona assim mesmo. E assim continua, claro, sempre havia algo diferente, mas não fazia tanta diferença, e, nas ocasiões raras que surgiam alguma mudança significativa, eu não sabia bem como reagir, rezando para que voltasse à minha comodidade de antes. A aula passou rápido. Nós, eu e Isa, andamos pela rua até o ponto, nos despedimos e fiquei esperando o ônibus, que demorava vez ou outra. Depois de quase uma hora, ele chega; eu entro, com as pernas já doendo de tanto ficar em pé, além é claro, de já esteram doloridas dos exercícios de mais cedo. Chego em casa, preparo minha comida, o que sobrou do dia anterior, e ligo a TV. Como, sem prestar atenção, pensando o que fazer, se dormir um pouco ou estudar para o vestibular; a segunda opção era sempre adiada. Quando termino de comer, decido cochilar um pouco e depois revisar algumas matérias. Cochilo por uns 20 minutos ( mas pareciam horas) e vou revisar as matérias que eu me dava melhor como Biologia, História e Português. Logo que começo, já penso em parar, mas continuo, e depois de 40 minutos lendo e relendo, minha cabeça começa a doer um pouco, então paro, bebo água, devaneio por um tempo e volto a revisar.


Notas Finais


Espero que (leiam) gostem!


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