Alguns dias já se tinha passado desde que tivera a conversa com o mais velho e já tinha passado da hora dele cumprir o que ele tinha mandando. Já tinha feito a ligação para saber como as coisas estavam rolando, essa semana para si seria de decisões. E precisava daquele trabalho feito pois era uma bomba relógio que poderia estourar a qualquer hora, permaneceu sentado em sua poltrona no escritório, fechou os olhos e se deixou levar pelas lembranças.
(....)
Lembrança On
Aquele dia estava lindo brincava e sorria com seus pais, eles estavam na orla da praia mal imaginava que aquele seria seu último dia com aqueles que o amava incondicionalmente. Sentou a mesa com seus pais e se deliciou com o kimchi que sua mãe tinha levado para aquela casa.
Pela tarde ficou na sala deitado no colo de seu pai e comendo pipoca que sua mãe tinha feito para ambos, ela fazia carinho em suas pernas, enquanto o pai afagava os cabelos negros sedosos do pequeno.
A noite veio rápido o menino queria ir para a orla no dia seguite e seu pai disse que se ele fosse dormi naquele momento a manhã chegaria mais rápido e eles poderiam fazer castelos de areia e o menino logo deu um beijo estalado na face do alfa mais velho que lhe sorria, correu para sua mãe que logo o pegou no colo o beijando e subindo para o quarto para o cobrir e contar uma historia.
E pela madrugada acordou com barulhos estranhos, gritos, discursão quando deu por si já estava tudo quieto quando percebeu que tudo estava quieto, desceu da cama e caminhou vagarosamente para fora de seu quarto e quando chegou ao fim da escada viu aquela cena terrivel de seus pais mortos cheios de sangue. E o pequeno alfa sentiu seu estomago e coração sendo esmagados e desde então nunca mais seria o mesmo.
Lembraça Off
Escutou um som vindo do lado de fora de onde estava e a empregada com certeza já tinha atendido, sua audição já estava aguçada e escutou passos se aproximando de seus escritório. Logo batidas foram escutadas - “Entre” falou vendo a porta se abrindo e a empregada aparecendo
Empregada: Senhor, seu tio chegou e foi para os fundos.
Bryan: Obrigada, pode se retirar. – Falou sério
A mulher fechou a porta e Bryan respirou fundo as coisas começariam agora, balançou a cabeça e se pos a andar para fora de seu escritório, passou pela sua sala ampla e escura, aquele local era mórbido e o alfa sabia, mas a casa que ele tinha construído para morar com seu ômega era clara, cheia de vida e sabia no fundo que o outro iria gostar, faria o possível e o impossível e o conquistaria era a sua meta de vida, por isso nunca desistiu de seus ideais. Chegou ao fim do corredor e abriu a porta descendo alguns degrais, escutou alguns resmungos.
Logo viu seu tio em pé analisando alguns apetrechos que Bryan tinha no local muito bem posicionado , o lúpus se direcionou ao seu acento e observou a cena a frente. A ômega estava ferida mais não era o suficiente para si, pois ele ainda se lembrava do olhar de ódio da mesma para com seu ômega e também se lembrava dela se referir a ele de forma rude e baixa.
Enquanto observava a ômega a frente sentiu os olhos do alfa em sua pele o observando e Bryan sabia que ele maquinava algo em mente, o conhecia o suficiente só que o outro não tinha noção do tanto que o mais jovem o conhecia. A única coisa que o mesmo ainda não tinha conhecimento era algo que tinha feito, e esperava que até o fim daquela loucura ele não descobrisse.
O mais velho voltou seu olhar para algumas giletes e punhais dispostos acima da mesa, pegou uma adaga do outro lado e a alisou com um sorriso doentiu nos lábios, foi tirado de seus devaneios quando escutou passos atrás de si e um barulho estalado.
Plaft
Bryan: ACORDA – Ordenou com a voz grave de alfa e com a presença solta pelo cômodo.
Um gemido de dor foi ouvido, seguido de um resmungo quando Bryan levou sua mão esquerda aos cabelso da nuca da ômega que gemeu pela dor e o encarou com olhos raivosos, logo uma risada é solta, mas não uma risada comum e gostosa, e sim uma risada demoníaca e assombrosa.
Bryan: NÃO ADIANTA ME OLHAR ASSIM....SABE....OLHE SERÃO AS ÚLTIMAS IMAGENS QUE GUARADARÁ. – falava cada vez mais grave e seco.
O outro se aproximou fazendo o mais novo o encarar, o lúpus tinha os olhos mesclados entre o vermelho e o negro, e um sorriso sádico na face. O mais velho conhecia aquela face, foi ele que a semeou por anos a fio, não de perto mas tinha relatórios sobre tudo. O mais novo soltou a ômega que se balançou pois sentia seus músculos doloridos.
Ômega: Po –por que?Sempre fiz o que v-vo-cês mandavam....me solta. – Exigiu com a voz falha pela dor no corpo.
Tio: Você fazia o que mandavamos porque era paga. – Falou – Agora quietinha que não vai demorar.
Bryan: EU DECIDO SE VAI OU NÃO DEMORAR. – Falou seco, puxou uma cadeira para o centro do comodo e olhou para o alfa a sua frente. – Aqui a sente exatamente aqui. – Obeservou o outro - Quero vê cada gota de sangue escorrendo.
A mulher se espantou com a frase do outro e sentiu mais dor pois a presença do lúpus estava mais forte, e isso machucava seu corpo ela sentia seus tímpanos doendo e isso não era um bom sinal, ambos estavam dispostos a machuca-la e pelo que Bryan falou eles iriam a matar.
Bryan: SABE NO INICIO EU APENAS QUERIA A VER MORTA, MAS ALGO EM VOCÊ FAZ COM QUE EU QUEIRA MUITO MAIS. – Falava com voz carregada de nojo e raiva
Yang Mi olhou assustada para o alfa, quando esse prendeu seus pés junto aos pés da cadeira fria e gelada, logo sentiu suas mãos também sendo presas nos braços da mesma, começou a mexer e remexer as pernas mas já estava presa o suficiente para não sair, olhou para os pulsos os vendo presos, logo pensou – “ Quando foi que ele prendeu minhas mãos” – olhou para o outro alfa que também parecia transformado ali dentro daquele lugar, nem sabia mais aonde estava, pois tinha tido uma discursão com o alfa que falou que ela tinha cometido alguns erros e entrou em luta corporal com o mesmo, a última coisa que se lembra era que tinha levado um soco e desfaleceu.
Yang Mi: ME SOLTA.....SOCORRO....ALGUÉM ME AJUDA. – Gritava pelos pulmões, mas logo parou olhadno a risada de Bryan
Bryan: GRITE....QUERO VER SEU DESESEPRO...NINGUÉM IRA LHE AJUDAR. – Se aproximou do rosto da ômega. – SABE PORQUE NINGUÉM VAI TE AJUDAR? – Perguntou
A mulher apenas balançou a cabeça negativamente, tentava pensar em uma forma de sair dali viva, tinha que se salvar, tinha que convenser aos alfas a liberarem.
Bryan: VOCÊ....- Apontou o dedo acusador – É A PIOR ÔMEGA QUE JÁ CONHECI. NÃO SERVE COMO MULHER, É SECA, DESAGRADAVEL, FRIA, CALCULISTA, MISERAVEL...E UMA PÉSSIMA MÃE. – Fechou os olhos e sorriu – NÃO...ESSA PALAVRA É MUITO BONITA “MÃE”...VOCÊ É DEGRADANTE ALÉM DE SE VENDER FACILMENTE. PRIMEIRO PARA MIM, DEPOIS PARA O MILLER...- Riu com escarnio – ME DIGA, ACHOU MESMO QUE ELE COMERIA VOCÊ E EU NÃO SABERIA.
O outro alfa se aproximou com um sorriso igual ou pior que o sobrinho, tinha um estilete na mão ficou ao lado de Bryan colocou sua mão sobre o ombro do mesmo que lhe olhou e sorriu.
Bryan: ELA PENSOU MESMO QUE PODERIA GASTAR O MEU DINHEIRO, DEITAR SOBRE MINHA CAMA E DEPOIS IR TRANSAR COM VOCÊ. – Voltou seus olhos agora totalmente vermelho para a ômega que exalava medo e pavor – E AINDA CAIU NA MERDA DE QUERER PLANEJAR ALGO CONTRA O MEU ÔMEGA, SE NEM PARA AFASTAR O MALDITO JEON DELE FOI CAPAZ, ISSO SÓ PROVA O QUANTO VOCÊ É PÉSSIMA, ATÉ A SUA CRIA TE REJEITA, ATÉ A SUA CRIA TE REPUDIA.
Yang Mi: Você acha mesmo que aquele ômega...aquele putinha vai largar o Jeon? – Soltou as palavras logo sentiu que um de seus dentes fora quebrado pelo tapa que recebeu, e algo quente descer por sua face. O que era (Sangue)
Bryan: TE GARANTO QUE ELE VIRÁ A MIM, E O CONQUISTAREI LENTAMENTE, TENHO DINHEIRO E UMA JUVENTUDE PLENA PARA O FAZER MEU, E ELE VIRA POR VONTADE PRÓRPIA.
Yang Mi: Ele já-jamais..- É interrompida
Miller: Cala a boca...não discuta, você não conseguirá ganhar tempo e ninguém sentirá a sua falta. – Falou calmo e caminhou até a ômega enfiou o estilete na barra de sua saia a rasgando lentamente, logo acabando de rasgar a saia.
O outro já não tinha muita paciência levou suas mãos a blusa da mesma a rasgando voando vários botões pelo cômodo, a ômega gritou e logo levou outro tapa tão forte quanto o primeiro e o lúpus liberou totalmente sua presença a ômega já tremia pela dor que sentia no corpo e no rosto, seus ouvidos já sangravam, ela sentia um zumbido nos mesmos.
Seria aquele o seu fim, ainda era nova sempre quis dinheiro, status por isso acabou levando a gravidez até as últimas consequências, de fato tentou por vairas vezes abortar mas nunca conseguiu a cria era tão forte quanto o pai, e quando nasceu se parecia ainda mais, mas tinha já algo traçado em sua mente para arrancar dinherio do alfa, mas não conseguiu e mais uma vez teve que se virar e achou eu tinha conseguiu a galinha dos ovos de ouro, mas cada vez que se deitava com Bryan sentia a frieza do alfa, e pegava mais raiva do ômega pois ele sempre o chamava quando a estava estocando, e seu tio era outro que não era melhor, ela sabia que ambos não prestavam, mas enquanto era bancada e acabava acatando tudo que mandavam, tinha dinheiro. De fato só errou em sua vida desprezível, mas desde que se entendia por gente ela era assim, usava sua beleza para conseguir o que queria, mas nos últimos tempos as coisas não saiam como ela queria, já tinha juntado um dinheiro e queria sumir, mas não esperava Miller em seu encalço a levando para o próprio apartamento, quando chegaram lá ela sabia de ante mão o que o alfa queria, mas não imaginava que ao fim de tudo acabaria sendo espancada e ali estava ela, tendo suas roupas rasgadas e por mais que gritasse ninguém a ajudaria.
Bryan: OBEDIENTE, FICOU CALADINHA. – passou uma lâminha quente em suas pernas, primeiro a esquerda e depois na direita a ômega tentava se soltar, contorcia e gritava pela queimadura, não sabia dizer em que altura aquele alfa tinha esquentando a lamina que passava em sua pele, o outro alfa puxou seus cabelos para trás com brutalidade, logo a beijando para abafar o grito que iria vir do fundo da garganta, e Bryan com dois punhais em mãos cravou em ambas as mãos da ômega que gritou na boca do alfa mais velhos que mordeu seus lábios arrancando sangue.
O cheiro de sangue estava pelo comodo todo, os alfas riam e a tortura continuava, cada resmungo que a ômega dava era um tapa, um besliscão, uma unha arrancada...já no total ela não tinha mais nenhuma das dez unahs das mãos, os cortes comeraçaram a ficar maior, ela até que resistia bem, ela olhava de inicio com raiva tentou soltar seu cheiro para que os alfas se acalmassem, mas o cheiro que exalou foi o de seu lobo interior com medo, e o cheiro ficou mais enjoativo e insignificante, o rosto já tinha marcas de lágrimas secas, um olho inchado e o outro sem vida, queimaram e a cegaram, os requintes de crueldade não pararam por ali, pois Bryan se recordava de cada coisa que ela falou de seu ômega amado, e para cada coisa era uma tortura.
E com um fio de aço inoxidável, o alfa mais velho inseriu junto com uma mangueirinha pela narina, descendo pela garganta entrando no esôfago, apertou um botão para que o fio empurrasse a tampinha que tinha no inicio da mangueira, para perfurar o pulmão da ômega que tinha acabado de ser acordada com uma jarra de água gelada na face. E logo o grito rouco e pavoroso saiu engasgado de sua garganta, logo tossiu e sangue escorreu por seus lábios agora secos e rachados.
Já não lutava mais pela vida, queria morrer se era o fim, porque estava demorando, sua pele já estava rasgada, já não tinha suas lindas unhas que tanto adorava, tinha marcas de ferro quente em suas pernas e subindo de seu abdomem até as costelas.
Bryan soltou os pulsos e os pés a puxando da cadeira, ela sentiu uma ânsia de vomito vir queimando por dentro e sangue desceu por sua boca em uma lufada, tentou se arrastar e logo sentiu um pé pisando em sua panturrilha a fazendo gritar com a mangueira ainda em sua garganta a cortando por dentro, olhou para trás vendo Miller fazer um negativo com a cabeça.
Miller: Onde pensa que vai? – Falou irônico. – Se sair na rua assim ira assustar as pessoas...hahahahaha. – riu doentio.
Bryan: A Pegue e vamos. – Ordenou ao mais velho que o olhou procurando em seus olhos a resposta, mas nada obteve a não ser os olhos vermelhos sangue presente ali.
Olhou em volta achando um saco preto, caminhou até o mesmo o pegando foi em direção a ômega que estava ao chão sem forças, se abaixou vendo o outro o jogar uma corda, começou a amarrar com nós de cegos bem firmes, abriu o saco e a jogou dentro.
Miller: Ela ainda está viva. – Falou
Bryan: Acho que ela ira morrer logo, então vamos. – Falou
Desceram para a garagem pegaram um furgão que tinha ali estacionado, Miller jogou a ômega na traseira e foi em direção ao volante, enquanto Bryan estava sentado no banco do passageiro.
Miller: Para onde? – Indagou vendo o olhar frio do outro
Bryan: Apenas diriga, logo te direi para onde, pegue a expressa.
(....)
Dirigiam a expressa por um tempo, logo o alfa mais novo fez sinal para qual via entrar, logo mais alguns metros chegaram a um local esmo, com cherio de mato era mais frio ali por conta de um lago, escuro pelo menos aquela noite estava escuro e sombriu o local.
- Estacione ali. – Apontou o local era próximo a uma ponte.
Desligou o furgão saindo do carro junto com o outro, olharam a volta e nenhuma alma viva por ali, Miller olhu o outro tentando ler o que se passava na mente do mesmo, mas não conseguia descifrar nada, viu o outro levar a mão a maçaneta e a puxar, vendo o saco preto Bryan puxou o saco o jogando em cima de Miller que o olhava, o mais novo virou para fechar a porta e uma garrafinha pet ao lado chamou sua atenção a pegou e sorriu, sabia bem do que se tratava.
“Ele não teria limites”
- Vamos, não temos muito tempo. – Caminhou a frente sendo seguido pelo outro.
Atravessaram a ponte caminhando para a beira do lago sombriu e sem vida, Bryan parou observando o local seria ali, já tinha tudo montado em sua mente, olhou para o outro alfa e fez sinal para que ele colocasse o saco ao chão, logo sendo atendido se abaixou abrindo o saco, a mulher respirava bem fracamente.
-Ela resiste bem, não sei porque pessoas como ela deseja viver tanto. – Falou pegou a garrafinha a abrindo suspendeu pouco a cabeça da ômega derramando o liquido em sua boca a fazendo engolir. E Numa lufada quente ela abriu os olhos o fitando com olhos sem vida, Yang tentou respirar, mas estava se afogando no líquido que queimava seu esofado, assim que terminou sorriu, pegou um punhal e enfiou na lateral de seu corpo para provocar uma hemorragia mais rápida e dolorida. Se levantou e olhou para Miller que o observava a frieza de ambos era igual...e Miller via que tinha sua imagem a sua frente, ele criou aquilo, alimentou até aquele alfa se tornasse sádico e doente aquele ponto.
- A tire do saco e a jogue, quero a ver afundar. – Ordenou. – Ela não se moverá e nem tem forças.
Miller fez o que foi mandado pegou a mulher e a afundou no lago ambos ficaram abaixado vendo as restantes bolhas subirem e era os ultimo momentos dela assim que acabou o alfa mais velho empurrou o corpo que boiava para longe.
Bryan pegou o saco preto ateando fogo no mesmo, olhou para seus pés vendo sua botina suja balançou a cabeça e fez cara de nojo, fez um gesto com a cabeça para o outro e caminharam de volta para o veículo para irem embora. Agora era só esperar por noticias que ele sabia bem que iria chegar, pela imprensa ou por seus contatos isso era um fato as coisas começariam a ficarem mais movimentas para Jeon e isso fazia o alfa ter um sorriso de satisfação muito grande.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.