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História Can we always be this close? - Eruri - You can choose what stays and what fades away


Escrita por: iamlosingtouch

Notas do Autor


Oi, gente! Como estão?
Semana passada acabei focando na minha fic policial e por isso não teve capítulo aqui (desculpa, eu só consigo escrever um capítulo por semana ;_;), mas cá estou. Preciso confessar que tem sido meio difícil escrever esses capítulos sobre filhos, pois é um assunto que não domino (não tenho filhos - só meu gato mufasa - e não tenho a intenção de ter - só mais gatos) e por isso eles têm me exigido um pouco mais em termos de desenvolvimento. Ainda assim, esse capítulo tem duas cenas que gostei muito de fazer.
Espero que gostem!

Capítulo 14 - You can choose what stays and what fades away


Fanfic / Fanfiction Can we always be this close? - Eruri - You can choose what stays and what fades away

O silêncio se instaura assim que Erwin termina de contar os pontos principais das discussões deles sobre filhos. Ele não é capaz de dizer ao marido o que gerou aquela reação nele e não espera que Levi tenha uma resposta agora para tudo aquilo, da mesma forma que Levi não parecia ter nada além de sua resolução naquela época. É o moreno quem se aproxima e segura a mão de Erwin, fazendo um carinho leve nas costas dela, atraindo o olhar do maior para si. 

“Foi por causa disso que você e Linda discutiram, então…”, Levi começa, lembrando-se como a interação deles havia sido esquisita logo após o acidente, e recebe um aceno positivo.

“Sim. As coisas ficaram um tanto estranhas depois da nossa viagem para a Califórnia. Entre nós dois, entre minha mãe e eu, e, bem… Não preciso dizer nada sobre como a relação entre vocês estremeceu”, ele suspira, lembrando-se que Linda e o Levi passaram a se tratar de uma maneira exageradamente polida, “Acho que ela e meu pai até mesmo chegaram a discutir. Ele estava viajando na época e quando soube o que aconteceu prontamente disse que fomos estúpidos com você”, um sorriso meio triste de canto, “Pelo jeito meu pai foi mais sensato do que eu e disse o óbvio. Eu realmente sinto muito por não ter ficado do seu lado de imediato nesse assunto”.

O moreno morde o lábio de leve, pensativo, e então nega com a cabeça, “Eu sei que não te desculpei de verdade na época e isso não foi exatamente justo. Eu consigo entender porque você concordou de início. Você sabe da minha história e dos motivos que fazem essa ideia parecer absurda para mim, porém ainda somos indivíduos diferentes, Erwin. Você teve uma criação e tem um modo de pensar bem distinto do meu, então sua reação foi normal. E, sendo sincero, eu também fui exagerado, não? Eu poderia ter colocado as mesmas coisas de uma maneira diferente”.

“Eu concordo com você, mas isso não muda o fato de fuii estúpido e como ainda sinto vergonha quando penso nesse assunto”, algo na voz de Erwin faz com que Levi o envolva em um abraço apertado, dando um beijo leve em seus lábios, o sentido relaxar um pouco com o ato.

“Tudo bem, você realmente não pode acertar sempre. E eu entendo que você tinha uma boa intenção por trás de tudo…”, ele desliza a mão pelas costas do maior e Erwin esconde o rosto em seu pescoço, sentindo o peso da culpa que carregou por tantos meses se esvair aos poucos, “Foi depois disso que nos afastamos para valer, não?”.

“Sim”, Erwin se afasta um pouco, fazendo um carinho com as pontas dos dedos na bochecha de Levi, “Definitivamente foi o momento onde nos distanciamos. Eu não posso negar que também passei mais tempo ocupado com o trabalho e não ajudei muito a resolver as coisas…”.

“E teve a Ava no meio disso tudo”, Levi faz uma careta, lembrando-se do peso da relação de Erwin com Ava teve durante os meses difíceis do ano anterior. 

“Eu sinto…”, Erwin começa, mas o menor leva um dedo aos seus lábios, o fazendo ficar quieto.

“Tenho certeza que eu também não fui nada fácil, Erwin. Eu sei ser quase impossível quando quero. Não estou te eximindo de termos chegado nesse ponto, mas eu também participei disso de diversas maneiras. Não preciso que me peça desculpas por tudo que aconteceu e também não vou me desculpar por tudo. Nós dois erramos e sabemos disso”, Levi é sincero. Ele sabe que cada um teve sua carga de culpa para que a situação saísse dos trilhos daquele jeito, porém não vê sentido em ficar se desculpando por ter sido ele mesmo - ainda mais considerando que ele sequer se recorda de boa parte daquelas coisas.

Erwin dá um pequeno sorriso, um pouco melancólico ainda por tudo que aquela pergunta de duas horas antes trouxe à tona dentro de si, “Eu sinto que fiz muito mais para nos colocar nessa situação”, ele admite, recebendo um olhar quase surpreso de Levi.

O menor franze a testa de leve, “Não acho que seja assim de fato. Ou pelo menos não sinto isso, por mais que eu não lembre de várias coisas ainda. Você precisa saber que eu não te culpo. Talvez eu o tenha feito por um bom tempo, mas não é assim que me sinto agora, e acredito ser o certo, entende? Se insistirmos em quem teve mais culpa e coisas do gênero, corremos o risco de nos afundarmos de novo em problemas que queremos resolver”. 

Erwin finalmente dá um sorriso de verdade, “Acho que você está certo, Levi”, ele o puxa para um beijo demorado, como se selar o que Levi disse como uma decreto. Ele não vai mais se culpar do jeito que se vê fazendo em momentos como aquele. O marido está certo, a culpa pode tornar-se algo tóxico e acabar com os avanços que eles têm feito.

“É claro que estou”, ele sussurra contra os lábios do maior, o fazendo rir.

Os dois decidem ir para cama, entendendo o assunto como encerrado, pelo menos por enquanto. Levi toma um banho rápido e se joga na cama, vestindo apenas uma camiseta de Erwin, um hábito antigo que ele readquiriu. Por algum motivo, ele esperava que aquela conversa fosse muito mais difícil para si, porém nada daquilo o surpreendeu. Ele não lembra dos detalhes do que Erwin lhe contou, mas os fragmentos estão ali: ele se esquivando de perguntas sobre filhos, agindo estranho após a notícia dada por Nanaba e Mike - por mais que estivesse feliz pelo casal de amigos - ou ficando distante de Erwin na volta para casa. Suas palavras para o marido foram sinceras, ele não foi justo com ambos e suas reações foram exageradas, ele poderia ter abordado o assunto de uma forma menos agressiva, por mais que ele considerasse a atitude de Linda absurda. Aparentemente, o tópico era muito sensível para si e ele acredita que o motivo maior era sua incapacidade de entender os próprios sentimentos sobre o assunto e sua própria decisão. 

Okay. Eles queriam filhos e ele mudou de ideia. Mas por que? Essa pergunta segue voltando à sua mente e ele não encontra uma resposta, da exata maneira que Erwin também não recebeu nenhuma quando tentou abordar o tema. E, bem, é meio impossível resolver algo que nem a gente mesmo entende, não é? É claro que a situação virou uma grande bola de neve, com a discussão com Linda vindo para coroar o caos. 

Quando Erwin finalmente termina o banho e deita ao seu lado, Levi está quase adormecido, os pensamentos virando um emaranhado e então um vazio, mas ele desperta ao ter o corpo envolvido pelo braço do marido e um beijo aplicado em seu ombro.

“Eu  nunca te dei uma explicação, não foi?”, ele sussurra, a voz sonolenta. Erwin se apoia em um braço, encarando o marido na penumbra do quarto. Levi se vira, encontrando seu rosto, “Só estava pensando nisso. Acho que eu não tinha uma resposta para você na época e não tenho uma agora”.

“Você não precisa me dar resposta nenhuma, amor”, Erwin faz carinha nos cabelos do menor, voltando a se deitar, “Está tudo bem. Eu quis saber por muito tempo, é verdade, mas isso não importa mais agora”. 

“Bem… Eu gostaria de dar uma resposta para nós dois”, Levi confessa, se ajeitando contra o corpo de Erwin, sendo envolvido pelo calor e o aroma que desprende do corpo do marido, “Mesmo que isso não importe mais agora”, ele sussurra, voltando a sentir os olhos pesando, pegando no sono em poucos minutos com os carinhos de Erwin em seus cabelos.


 

Armin está sentado à mesa do laboratório, um relatório de um lado e um pesado livro, consultado por ele, do outro. Levi entra na sala e senta-se de frente para o amigo, o observando passar os olhos pelo relatório de uma análise científica de uma obra. Essa é a especialidade dele, afinal. Algo que Levi não entende muito bem e não se interessa de fato, por mais que frequentemente traga fatos curiosos à luz. 

Ele se recorda bem de uma análise laboratorial que trouxe à tona o processo criativo de Da Vinci em uma obra chamada Virgem das Rochas, entre vários outros exemplos que mostravam detalhes ocultos de famosas obras de pintores antigos. Porém, na maioria das vezes, aquelas análises são realizadas para comprovar autenticidade - um passo importante contra o trabalho de falsários - ou identificar o pintor da obra. É também muito útil para restauradores como Levi, revelando informações sobre restaurações prévias e possíveis danos não perceptíveis a olho nu, evitando surpresas indesejáveis no meio do trabalho.

“O que está em sua mente?”, Armin pergunta após um tempo, sem erguer os olhos do livro, passando as páginas até encontrar o que procura, “Você só vem aqui quando algo está o incomodando”.

“Quer dizer que nunca faço visitas não intencionadas à você?”, Levi pergunta e observa o outro homem sorrir pequeno, finalmente afastando os olhos muito azuis de seu trabalho.

“Não no laboratório. Você acha esse lugar tedioso”, ele sorri maior.

“Bem… É um fato”, Levi olha à sua volta, observando os vários aparelhos que ele nem mesmo sabe usar ou que produzem relatórios que ele seria incapaz de entender sem as anotações de Armin, “Mas até onde lembro também venho aqui quando eu quero pensar, já que é tão quieto. E você é uma companhia quieta”.

“Não posso discordar de você”, Armin faz uma pequena anotação em seu relatório e então fecha o livro, o deixando de lado com a análise, “Como foi o jantar na mansão dos Coryn?”.

“Foi bem mais legal do que eu esperava. Nós conhecemos a filha mais nova deles, Sam, e ela desenha e pinta muito bem. Passamos boa parte da noite conversando sobre arte e ela me mostrou os trabalhos dela. São ótimos, ainda mais considerando a idade dela. O que você fazia com 12 anos?”, Levi cruza os braços, relaxando na cadeira que ocupa.

“Eu estudava bastante, para ser sincero. Vivia participando de vários projetos e clubes na escola, mas era uma negação em esportes. Sofria muito bullying por causa disso e por ser tímido. Era o Eren quem saia comprando brigas por minha causa. O Eren é meio tapado, mas tem um bom coração, você sabe”, Armin ri fraco, “Eu com certeza teria apanhado muito se ele não fosse meu melhor amigo… E ele teria reprovado em várias matérias”.

“Hm, eu esqueci que você é um cdf filhinho da mamãe igual o Erwin”, Levi rola os olhos, fazendo o amigo rir mais, “Porém ele era bom em esportes, então… E acho que Linda teria matado qualquer pessoa que fizesse bullying com o bebê dela”.

Armin ri mais e Levi o acompanha, imaginando como a sogra era ainda mais superprotetora antes dos dois se conhecerem. 

“O que você fazia com 12 anos?”, Armin pergunta com curiosidade, ele sabe que Levi foi criado pelo tio, uma pessoa de índole questionável, porém nunca soube dos detalhes da vida do amigo naquela época.

“Comprava briga com quem me incomodava, aprendia a cozinhar com a Grace para não viver a base de comida enlatada ou congelada, e passava o resto das tardes na casa do Farlan ou da Isabel para fugir do meu tio”, Levi enumera de maneira entediada, “Coisas normais de parte dos adolescentes americanos”, ele dá de ombros. Armin o olha um pouco chocado e o amigo rola os olhos, “Nem todo mundo vem de uma família estruturada, sabe?”.

“Ah, eu sei”, Armin fala de imediato, fazendo a expressão mais comum que consegue, “É que nunca falamos muito dessa época da sua vida e eu sei que a sua relação com seu tio era meio estranha por ele ser um babaca, porém não fazia ideia que era desse jeito”.

“Você não sabe da metade, mas isso não importa”, Levi dispensa o assunto, descruzando os braços e chegando mais perto da mesa, apoiando os braços ali, “A questão é: Sam é adotada. E isso me fez pensar sobre filhos, porque sabia que Erwin e eu queríamos adotar e acabamos não o fazendo”, ele observa Armin concordar e esperar a conclusão de seu raciocínio, “Eu perguntei para o Erwin e ele me contou sobre os formulários, eu ter pedido um tempo desse assunto e a briga na Califórnia… E, ainda assim, tudo isso não me disse muito”.

"Hm... Por que você não sabe o que te levou a tomar essa decisão?", Armin diz após um momento, como se estivesse avaliando a situação, "E você precisa de ajuda com isso?", ele complementa após uma resposta afirmativa por parte do moreno.

"Meio que isso. Ou pelo menos preciso de ajuda para relembrar qualquer coisa sobre o assunto, porque eu sinceramente possuo um total de zero ideias do que me motivou a pedir esse tempo. E, por mais próximos que Petra e eu sejamos, eu recorria a você quando precisava pensar em algo sem incluir o Erwin".

Armin concorda e fica calado por um minuto ou dois, "Eu acho que não tenho muito como te ajudar com isso, porque você mesmo não estava muito certo do motivo por trás da decisão. Estou te apontando algo óbvio, não é?", ele faz uma leve careta, "O que quero dizer é que você estava obviamente inseguro sobre ter filhos naquele momento, mas não consigo te dizer o motivo, pois você mesmo nunca apontou um. Você comentou sobre uma carta uns dias antes de dizer que estava pensando em falar com Erwin para vocês esperarem um tempo antes de dar esse passo".

"Carta?", Levi franze o cenho de leve.

"Sim. Foi uma das poucas vezes que você falou da sua família, não apenas do seu tio, mas também da sua mãe e alguma coisa sobre ter optado por nunca conhecer seu pai. Você não deu detalhes, só disse que sua mãe tinha deixado essa carta e um dia seu tio apareceu com ela depois de muitos meses fora. Você lembra de algo do gênero?”, Armin o olha com a mesma curiosidade de alguns momentos antes.

Levi continua com o cenho franzido e então sua expressão suaviza um pouco, “Acho que sei de qual carta você está falando”, uma vaga e antiga lembrança surge em sua mente.

"Você nunca disse nada, mas eu fiquei com a sensação de haver uma relação entre essa carta e sua decisão, posso estar completamente errado", Armin continua, “Eu realmente não tenho como te ajudar muito nisso. Não era um assunto que você gostasse de falar, foi mais uma decisão tomada por você e só. Podemos conversar sobre isso se quiser e tentar entender, porém você vai preferir fazer isso com Erwin, não?”.

“Sim… Você está certo”, Levi torce o nariz e se levanta, “Obrigado, Armin. Pelo menos tenho algo para pensar”, ele aperta o ombro do amigo, saindo da sala ainda mais contemplativo.


 

Erwin desliga o computador e se espreguiça, sentindo o sono e a preguiça dominar seu corpo. Não está tão tarde, mas parece que ele trabalhou madrugada adentro - como costumava fazer - devido ao cansaço que toma conta de si. Ele até consegue imaginar Levi dizendo que ele está ficando velho e isso o faz sorrir para si mesmo. 

Ele sobe as escadas - afinal decidiram levar seu escritório de volta ao cômodo original - e se depara com a luz do escritório de Levi acesa, a porta entreaberta. Erwin caminha até lá, pensando que talvez o menor tenha pego no sono lendo algo - não seria primeira vez que algo assim acontece -, mas ao espiar pela fresta da porta encontra Levi sentado no sofá, uma caixa aberta ao seu lado e alguns papéis em sua mão.

“Hey”, Erwin sussurra, atraindo a atenção do menor, que pisca e olha na direção dele, dando um pequeno sorriso.

“Hey, já subiu para dormir? Acho que perdi a noção do tempo vendo essas coisas”, Levi indica a caixa e faz sinal para que o marido entre no aposento.

Erwin se aproxima no sofá e senta-se no espaço livre ao lado da caixa, olhando para o conteúdo dentro dela, “Nossa, faz muito tempo que não vejo nada disso”, ele diz com alguma surpresa. São todas as lembranças que Levi tem guardadas de Kuchel, a maioria são fotos e desenhos feitos por ele para a mãe, mas existe um pequeno urso de pelúcia azul - muito mais velho do que Levi, algo de estimação, passado de mãe para filho - e um livro infantil com uma dedicatória nas letras da mulher. 

“Estava olhando as fotos dela…”, Levi entrega as fotografias em suas mãos para Erwin, tirando a caixa do meio dos dois para poder ficar mais próximo dele.

Erwin passa as imagens com calma, observando detalhes dos quais não se recorda. Ele já viu todo o conteúdo daquela caixa algumas vezes e sabe a história da maioria dos itens guardados ali. Kuchel era organizada e cada foto tem uma anotação em sua caligrafia atrás. Talvez Levi tenha adquirido o TOC da própria mãe? Essa era uma teoria sua.

“Eu sempre fico surpreso o quão parecidos vocês são”, Erwin comenta baixo, olhando uma foto da mulher com seu pequeno filho nos braços. Pela data, Levi tinha 9 meses, os olhos cinzentos fixos na mãe enquanto a mulher sorria de forma delicada e usava um bonito vestido florido, os cabelos escuros formando lindas ondas que emolduravam seu rosto fino, “Deveríamos colocar uma foto de vocês na sala”, ele olha para o menor.

Levi afasta o olhar da foto e encara o maior, “Estava pensando o motivo de não ter uma lá ainda”, ele confessa, “Você me ajuda a escolher?”, ele recebe um aceno positivo e retira os álbuns e fotos soltas de dentro da caixa.  

Os dois trabalham com calma, cada um com suas próprias fotos para olhar. Vez ou outra, eles chamam a atenção do outro para uma imagem e debatem brevemente se devem considerá-la ou não. Inicialmente, Levi esperava escolher uma foto apenas de sua mãe, enquanto Erwin parecia resoluto em escolher algo com os dois.

“A decisão é sua, mas acho que seria legal algo com ambos. Vocês têm várias fotos lindas”, Erwin vira o álbum para o marido, mostrando uma foto divertida dos dois em um dia de verão na praia, Levi com o rosto sujo de sorvete e Kuchel rindo. O moreno parece considerar por um momento e então concorda, continuando sua caça pela foto ideal. 

É então que Levi para, segurando uma foto solta e sorrindo para a imagem. Erwin demora alguns instantes para perceber e então olha para a foto também, abrindo um grande sorriso. Levi está nas costas de Kuchel, lhe dando um beijo no rosto, enquanto a mulher tem os olhos fechados e um grande sorriso, o dia é ensolarado e eles parecem estar em grande quintal com árvores ou um parque. 

“É essa?”, ele observa Levi, notando o quanto aquela foto parece significar para o moreno só pela expressão de carinho.

“Sim”, Levi concorda, “É nossa última foto antes dela ficar doente e esse dia foi muito divertido. Tinha esse parque perto de casa que gostávamos de ir para brincar e naquele dia ela decidiu que íamos passar o dia fora, fizemos um piquenique e brincamos um monte. No final da tarde, encontramos uns amigos dela e eles tiraram essa foto nossa”.

“É uma ótima lembrança”, Erwin sorri e dá um beijo no topo da cabeça de Levi, “Vou comprar um porta-retrato amanhã para podermos colocá-la na sala”.

“Obrigado”, Levi dá um beijo no rosto do marido, bocejando em seguida, “Vamos dormir? Estou caindo de sono”.

“Velho”, Erwin brinca, lembrando do próprio pensamento de mais cedo. Ele começa a guardar as coisas de volta na caixa com cuidado, sabendo que o menor não irá para o quarto sem organizar tudo primeiro.

“Não mais que você”, Levi chuta seu pé de leve, deixando a foto sobre a escrivaninha para depois pegar a caixa organizada por Erwin e guardá-la no armário.

Eles vão para o quarto e rapidamente estão prontos para deitar. Levi tem uma ideia fixa em sua mente e a exterioriza assim que deita ao lado do marido, “Você acha que teríamos nos conhecido e ficado juntos se minha mãe estivesse viva?”.

Erwin se ajeita na cama e olha para o homem ao seu lado. Ele mesmo já se viu fazendo aquela pergunta, afinal, como teria sido a vida de Levi se Kuchel estivesse viva? Eles só haviam morado na mesma cidade porque a mulher tinha falecido e Kenny ainda residia na cidade natal da família Ackerman. Sua resposta para aquela pergunta era sempre a mesma, não importava quanto tempo passasse.

“Eu acho que sim. Gosto de pensar que era nosso destino ficarmos juntos. Então, eventualmente, nossos caminhos se cruzariam e acabaríamos aqui de toda forma”, Erwin sorri, envolvendo Levi com um braço, “Algumas coisas seriam diferentes, sem dúvidas. Talvez você fosse menos boca suja…”, ele recebe um soco no peito de Levi , “E menos violento”, complementa, rindo, recebendo outro soco de brincadeira, seguido de um beijo demorado.

“Também gosto de pensar que ficaríamos juntos de qualquer forma”, Levi se ajeita, olhando para o maior, “Nós parecemos tão… certo. Não consigo imaginar a vida de outro jeito”, ele admite, sentindo o rosto corar de leve. Sem dúvidas, aquilo é o mais próximo que ele já chegou de se declarar para Erwin após o acidente.

O maior parece prender o ar por um instante e então ele sorri de uma forma doce, abraçando Levi apertado e lhe enchendo de beijos pelo rosto, pescoço, ombro e onde mais alcança sem que eles precisem se afastar.


 

É quinta-feira e Levi ainda está com a mente em sua sessão de terapia quando chega em casa. Erwin precisou ir mais cedo para casa porque Edgar desejava conversar com ele sobre o convite feito durante o jantar e, por causa disso, Levi precisou pedir um carro até ali. Nada demais, pelo menos ele usou o tempo para pensar na conversa que teve.

Ele ainda está um pouco surpreso que Armin tenha lhe dado um bom lugar para começar: a carta de sua mãe. Quando o amigo a citou, Levi teve uma ideia muito vaga do que se tratava, porém, ao encontrá-la, lembrou-se com detalhes de tudo que tinha acontecido: seu último encontro com Kenny - pelo menos até onde sabia -, a ansiedade ao ler a carta, a ida até o advogado, a recusa em saber quem seu pai era. 

Assim como Armin, ele não tem certeza se a carta contribuiu em sua decisão, porém relê-la lhe deu muito no que pensar e se tornou um extenso debate entre ele e sua terapeuta. Agora Levi acredita que sabe o que passou por sua mente na época em que decidiu pedir um tempo sobre filhos. A conclusão faz sentido para si e é algo que, provavelmente, foi mais como um tipo de sensação que a gente tem e nos faz agir sem que tenhamos completa consciência sobre o que se passa em nós mesmos do que qualquer outra coisa. 

Ele entra em casa e deixa seus sapatos na entrada, caminhando apenas de meia em direção a cozinha. A porta do escritório de Erwin está fechada e ele consegue ouvir a voz abafada dos dois homens lá dentro. Ao passar pela sala, uma surpresa: Samantha está parada próxima a lareira, olhando as fotos com atenção e curiosidade.

“Oi, Sam”, Levi a cumprimenta, atraindo a atenção da garota para si, que cora de leve. Seus cabelos estão presos em um rabo de cavalo e ela está com o uniforme da escola, provavelmente Edgar teve que buscá-la e não ficou sem tempo de levá-la até em casa, “Não esperava te ver aqui”.

“Oi, senhor Levi. Tive aula até tarde e meu pai não teve tempo de me levar para casa, além de não fazer muito sentido ele ir até lá para depois voltar, não?”, ela confirma a suspeitas do homem, colocando o porta-retrato que tem nas mãos de volta ao lugar, “Desculpa, acabei me distraindo vendo as fotos”, ela cora um pouco mais, como se tivesse sido pega fazendo algo errado, “É sua mãe, não? Vocês são muito parecidos”, ela indica a fotografia que olhava.

“Sim”, ele concorda, se aproximando mais dela.

“Ela é muito bonita”, ela fala baixo, voltando a olhar o retrato.

“Ela era”, Levi sorri de canto, olhando para a imagem de novo, sentindo seu peito se aquecer da mesma forma de quando viu a foto alguns dias antes. Chega a ser engraçado como, de alguma forma, ele ainda consegue se lembrar do cheiro que sua mãe tinha e do timbre da sua voz, mesmo que sejam memórias tão distantes.

“Era?”, Sam o olha com a testa levemente franzida.

“Ela faleceu quando eu tinha uns cinco anos”, ele observa a expressão de surpresa da garota, “Ela era mãe solteira, então fui criado pelo meu tio”, eles ficam em silêncio por um momento, ambos olhando a foto, “Bem, você deve estar com fome. Quer comer algo?”.

“Sim, por favor”, ela concorda de imediato e o segue até a cozinha, “Seu tio era legal?”.

“Nem um pouco”, Levi retira uma garrafa de suco da geladeira e pega copos para ambos, “Mas acho que ele fez o melhor que conseguiu. Não era o tipo de pessoa que queria ter uma família, sabe? De repente se viu responsável pelo filho da irmã”, ele serve ambos, “O que quer comer? Queijo quente? Cookies? PB&J?".

“Eu amo cookies. Qual você tem?”, Sam senta-se na bancada da cozinha, o observando. 

“Hm...”, Levi abre o congelador, “Manteiga de amendoim, gotas de chocolate e… de brownie”, ele olha para a menina, vendo uma leve expressão de choque, “O que? Você esperava que eu fosse pegar uma caixa de cookies do meu armário?”.

“Sim…?”, ela fala meio em dúvida, fazendo Levi rir.

“Não, eu prefiro fazer a massa e congelar. Acho que merecemos comer um pouco de cada, certo?”, ele tira os cookies do congelador, rapidamente os colocando no forno e indo sentar-se com a garota enquanto esperam.

“A gente nunca tem cookies de verdade em casa. Me sinto enganada”, Sam brinca.

“Eu não gosto muito dessas coisas prontas e uma vez por mês temos um café especial onde trabalho, então eu prefiro fazer e congelar. Depois é só colocar para assar como se tivesse acabado de fazer a massa”, Levi explica e eles ficam em silêncio. Ele não faz ideia de como manter uma conversa com a garota. Deve perguntar da escola? Dos seus trabalhos artísticos? Por que Erwin e Edgar estão demorando tanto? 

Sam toma um gole de suco e fica olhando tudo à sua volta por um tempo até se voltar de novo para o homem do outro lado da bancada, “Você e o Erwin estão casados há muito tempo?”.

“Sim, quase 11 anos”, Levi fica curioso com a pergunta da menina. Com certeza não esperava que casamento fosse algo do interesse da garota, porém ela estava vendo as fotos, então, talvez, só esteja puxando um assunto que lhe veio à mente.

“Então vocês se conheceram e logo se casaram? Por que vocês casaram bem novos, não? Me deu essa impressão pelas fotos”.

“Sim, tínhamos acabado de concluir a faculdade, mas nós namorávamos desde o último ano do ensino médio”, ele vê Sam fazer uma cara de surpresa e depois sorrir.

“Isso é fofo. Acho fofo quando as pessoas se conhecem, se apaixonam e ficam juntas pelo resto da vida. Parece um livro”, ela explica e morde o lábio de leve, como se algo estivesse em sua mente e ela estivesse com medo de dizer.

“Pode falar sobre o que quiser. Só tem nós dois aqui”, Levi a estimula a continuar, sem pensar no que pode vir. Talvez seja uma confissão da primeira paixão juvenil? Provavelmente. Algo que ela ainda não tem coragem de comentar com os pais, mas quer dizer a alguém.

“Como vocês souberam que eram gays?”, ela pergunta baixo, em tom de segredo.

Levi arqueia as sobrancelhas, pego desprevenido, mas rapidamente se recompõe, “Eu acho que não foi algo que eu descobri… Meio que eu já sabia, entende? Eu sempre achei garotos mais interessantes do que garotas e quando entendi o que isso significava não foi algo que me chocou ou me pegou de surpresa”, ele toma um gole de suco, “Agora, Erwin… Ele basicamente só se relacionou comigo. Ele saia com garotas antes e acho que se terminássemos ele voltaria a sair com garotas”.

“Oh, ele gosta de você, então. Não de garotos num geral”, Sam pisca um pouco, parecendo pensativa, “Hm… Eu acho que faz sentido”, ela dá o veredito e então volta a baixar o tom de voz, “Minha melhor amiga disse que gosta de mim…”. 

Bem. Ali está. Há paixão juvenil no meio.

“E você gosta dela?”, Levi também baixa o tom de voz.

“Não. Não assim. Eu não sei se gosto de garotas, mas eu sei que gosto dela como minha melhor amiga. E agora eu não sei o que fazer… Tenho medo de estragar tudo. Nós somos próximas de verdade, fazemos tudo juntas e é como se ela fosse minha irmã”.

“Bem, você tem que ser sincera com ela”, Levi começa, levantando para tirar os cookies do forno e colocar sobre a grade na bancada para esfriarem, percebendo a cara de choque da garota, “Se você fingir que gosta dela ou se forçar a ter algo que não quer, vocês duas irão se machucar. Se você for sincera e falar o que acabou de me dizer, sua amiga vai ficar um pouco chateada, mas tudo vai ficar bem entre vocês. Eu sei que é meio assustador, mas acredite, ser sincera é sempre a melhor solução, para ambos os lados”.

Sam fica quieta, olhando-o enquanto parece absorver o que ele lhe diz, “Tem certeza que ela não vai me odiar se eu falar que não gosto dela assim?”.

“Se ela te odiar porque você foi sincera, então ela é uma babaca e você merece uma amiga melhor", o moreno diz de forma objetiva, fazendo a garota sorrir um pouco, “Ninguém precisa de amigos babacas”.

“Obrigada, Levi”, ela sorri maior, esquecendo de chamá-lo de senhor, o que deixa Levi contente.

Os dois continuam conversando enquanto comem cookies e para completa surpresa do moreno, eles se dão tão bem que ambos ficam espantados quando Edgar e Erwin aparecem. O loiro se aproxima e dá um selinho em Levi, passando um braço em volta de sua cintura enquanto rouba um cookie.

“Vamos, Sam?”, Edgar se aproxima da filha após cumprimentar Levi e também pegar um cookie.

“Não querem ficar para jantar?”, Levi se vê perguntando antes de realmente pensar no convite.

“Ah, não”, Edgar nega de imediato, “Essa garota tem aula cedo amanhã, então acho melhor irmos para casa”.

“Bem, fica para outro dia, então”, Erwin dá um sorriso simpático, “Vai ser ótimo receber vocês e Claire para um jantar qualquer dia desses”.

“Sim, uma retribuição pela receptividade de vocês na última vez”, Levi concorda, guiando os convidados até a saída junto de Erwin.

“Nós vamos amar vir qualquer hora dessas”, Edgar concorda, “Obrigado por ficar conversando com a Sam, Levi. Ela gostou muito da sua companhia da outra vez”.

“Imagina. É sempre bom conversar com ela”, Levi pisca para a garota, que pisca de volta e lhe dá um abraço rápido antes de sair da casa com seu pai.

Os dois homens ficam parados na entrada enquanto esperam pai e filha partirem, Erwin volta a envolver Levi pela cintura, o trazendo para mais perto de si. Sam ainda acena antes de realmente irem embora, recebendo acenos de volta de ambos.

“Ela realmente gosta de você”, Erwin comenta quando eles fecham a porta e voltam para cozinha, com ele anunciando que fará o jantar naquela noite, “O que ficaram conversando?”.

“Sobre várias coisas. Ela estava vendo as fotos na lareira quando cheguei”, Levi senta-se de novo, apanhando mais um cookie enquanto observa Erwin pegar as coisas para cozinhar, “Então falamos um pouco sobre minha mãe e depois sobre nós dois”.

“Nós dois? O que falaram?”, Erwin olha para ele rapidamente, abrindo a geladeira em seguida.

“Ela queria saber quanto tempo estamos casados e depois como descobrimos que somos gays. Eu disse que você provavelmente só se relacionaria com mulheres se terminássemos", Levi dá de ombros, porque não vê um término como uma possibilidade, “Ao menos que você tenha mudado de ideia sobre isso e eu não me lembre”. 

“Não mudei. Eu realmente não consigo me imaginar ficando com outro homem que não seja você. Não que eu me imagine ficando com alguma mulher, sendo sincero”, Erwin sorri, “Eu só me imagino com você, Levi”.

“Eu sei. Eu também não me imaginaria com outra pessoa se fosse casado comigo”, o moreno brinca, piscando para o maior e o fazendo rir, “Então ela me contou que a melhor amiga está gostando dela e ela não sabe o que fazer, porque, bem, ela só gosta da garota como amiga. Eu disse para ela ser sincera e que se a menina for babaca por causa disso, Sam tem que mandá-la se foder”.

“Você não disse isso de verdade, certo?”, Erwin para no meio de caminho, em choque, “A parta da Sam mandar a menina se foder…”.

Levi ri alto da reação do marido, demorando alguns segundos para se recompor e responder, “Claro que não, Erwin. Eu só disse que se ela for babaca, então Sam merece uma amiga melhor. Eu não sou louco. Vai que ela me leva a sério e os pais dela são chamados porque eu instrui a menina a sair xingando por ai?”.

“Bem, vindo de você, parece plausível”, Erwin balança a cabeça de maneira negativa para si mesmo.

“Talvez eu falasse isso para nossos filhos, porque com 12 anos eles já teriam aprendido a não levar esse tipo de coisa a sério quando vem de mim”.

“Faz sentido”, o maior começa a cortar alguns vegetais, prestando atenção no que faz, “Ou eles já falariam palavrões o suficiente por sua causa de qualquer forma, então seria só mais um dia na nossa casa”, ele ergue os olhos rapidamente, sorrindo divertido para Levi.

“É uma opção bastante plausível, mas vou tentar me conter enquanto eles forem pequenos”, Levi apoia os braços sobre a bancada, observando Erwin com atenção, “Acha que eu vou ser um bom pai?”.

“Você?”, Erwin o olha com surpresa, “Claro que sim, Levi. Você sabe como falar com crianças e com adolescentes. Além de ser paciente com ambos de uma forma surpreendente. Você não os julga e parece entender o tempo deles…”.

“Mas só temos como base pessoas que não estão sob nossa responsabilidade 24 horas por dia, 7 dias por semana”, o moreno fica mais sério, começando a mexer na manga da blusa de maneira ansiosa.

Erwin lava as mãos e senta-se ao lado dele, “Justamente, se você tem paciência e jeito com quem não é nossa responsabilidade, imagina como vai ser quando for com nossos filhos? Crianças que vamos amar e querer por perto, entende? Eu sei que você vai ser incrível”, ele sorri de maneira afetuosa, segurando uma das mãos de Levi, o obrigando a parar com sua pequena compulsão, “E você definitivamente vai ser melhor em colocar limites do que eu. Crianças precisam de alguém que faça isso, sabe?”.

Levi suspira, observando as mãos deles juntas e então ergue os olhos, encarando Erwin e notando o quão sincero o marido é naquele momento. O menor acena de leve, passando a língua pelos lábios, ainda se sentindo um pouco nervoso.

“Eu acho que é disso que eu tenho medo e que me fez recuar sobre termos filhos… Eu não tive boas referências paternas. Kenny era péssimo em lidar comigo a maior parte do tempo, mesmo que às vezes ele estivesse se esforçando de verdade. E, bem, eu não preciso falar do homem que deveria ser meu pai”, o moreno quase bufa, se encolhendo um pouco e afastando o olhar.

“Eu sei, Levi”, Erwin segura seu rosto com delicadeza, o fazendo encará-lo de novo, “Mas, por pior que essas situações sejam, elas te mostram exatamente o pai que você não quer ser, não?”, ele observa o moreno concordar, “Eu também tenho medo de ser um pai ruim, fazer escolhas erradas e magoar nossos filhos. Não, escute, por favor”, ele pede quando nota que Levi vai protestar, “A gente não tem como saber o que é certo e errado o tempo todo. Você mesmo já disse que não podemos acertar sempre. E é isso. Nós vamos aprender juntos a como ser pais, okay? Eu sempre vou estar aqui para te apoiar e você para me apoiar. Vamos tomar decisões juntos e revermos nossos erros e acertos juntos, certo? Nós seremos parceiros nisso também, quando decidirmos ter nossos filhos”.

Levi relaxa e concorda, se virando no banco para conseguir abraçar Erwin com força, escondendo o rosto em seu pescoço. De alguma forma, descobrir aquilo sobre si mesmo e colocar tudo para fora, faz com que Levi se sinta mais em paz. E, acima de tudo, mais seguro para dar aquele passo quando eles decidirem.


Notas Finais


Eu amei muito escrever as duas últimas cenas desse capítulo. Gosto muito da interação do Levi com a Sam e quando ele lembra da Kuchel, pois amo imaginar a interação deles.
Quando pensei nessa fic e que a Petra e o Armin trabalhariam com o Levi, imaginei que cada um teria uma especialidade. Desde o começo visualizei o Armin trabalhando nessa parte de análise, que é algo bem complexo e não me aprofundei muito durante minhas pesquisas, mas quis trazer para vocês mesmo assim. O quadro que cito do Da Vinci encontra-se em um museu de Londres e o quadro "irmão" de mesmo nome está no museu de Louvre, em Paris.
A foto do Levi e da Kuchel seria algo nesse estilo, mas em um parque (achei que dar uma imagem seria legal): https://bit.ly/3yg0yY4
Caso você não saiba de qual carta estou falando: Veja a parte 4 de It was always you (na verdade, leia a fic inteira haha).
Por fim, eu encomendei uma arte para fic e espero mostrar para vocês junto com o próximo capítulo. E teremos um capítulo especial de dia dos namorados se tudo sair como planejado.
Mais uma vez: Obrigada pelos favoritos e comentários <3


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