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História Can you feel the fear? ; Markhyuck - We need to talk;


Escrita por: bb0y

Notas do Autor


Oie, me desculpem pela demora, me perdoem mesmo, eu tive alguns problemas um tanto quanto pessoais e outras coisas como provas e apresentações.
Eu amo demais essa fanfic e tentarei caprichar no ultimo capítulo.
Aliás depois dessa fanfic eu to pensando em criar uma outra no mesmo universo com outro shipp do Dream, que tal? Haha amo vocês ❤

Capítulo 4 - We need to talk;


Fanfic / Fanfiction Can you feel the fear? ; Markhyuck - We need to talk;

Haechan Pov.


Os noticiários não avisavam mais nada a população, ouvimos por ai que o governo queria parar de apavorar as pessoas e proibiu o noticiário de aviso.

Minhas últimas 5 vítimas não haviam sido mencionadas em nenhum jornal e os repórteres tentam dar o melhor pra acalmar todos para que a poeira abaixe mais rápido.



A internet por outro lado era cheia de notícias de sites diversos que iam contra o governo e sua "ignorância" nesse momento que as pessoas chamam de caótico.



É claro que eu não acho certo o que eu estou fazendo, afinal tirar a vida de outra pessoa é algo injusto, mas não é minha culpa se eu não gosto de tais atos repugnantes dos seres humanos a minha volta, eu prefiro mil vezes continuar matando do que ver pedofilia, furtos e estupros em massa novamente, e tudo isso diminuiu quando eu comecei com os ataques... bom diminuiu, mas não ao ponto de sumir.



Eu estava atirado no sofá de casa procurando algo pra ver na netflix, Mark não saia da minha cabeça, o mesmo estava agindo estranho desde a última vez que veio aqui em casa, eu desconfio que ele tenha visto o que havia abaixo do lenço, mas ao mesmo tempo acho que se ele tivesse visto, não teria ficado ao meu lado depois.. ou teria, ai que confusão, espero que ele apenas tenha visto o lenço cair mesmo.



Eu estava começando a ficar entediado, era domingo e eu queria ligar pra Mark pra ver se ele queria fazer alguma coisa, porém ele iria ignorar igual fez com as últimas 125 chamadas que fiz durante a semana, será que ele acha que ele acha que eu to obssecado por ele? Pff.. eu não sou obssecado por ninguém.. porém depende.



Olho para meu celular morrendo meu lábio de vontade de ligar mas o orgulho estava me impedindo de fazer.

Lembro das vezes que ele me ignorou durante a semana. Os outros amigos de Mark, que eram poucos falando nisso, não faziam ideia de onde Mark ia depois das aulas e nem ao mesmo viam ele durante a semana, o comportamento de Mark estava me deixando preocuoado e paranóico, seja lá o que teria acontecido eu precisará falar com ele e esclarecer esse assunto.



Levanto do sofá colocando meu moletom e saio de casa trancando a porta, não ligarei pra Mark para que o mesmo não saiba que estarei indo, pois não duvido que ele "fuja" para não precisar falar comigo.



Virando a rua, acabo no meio de um protesto contra o governo e a rede de televisão que tinha parado de passar o noticiário sobre o assassino, vulgo eu.

Não tiro a razão deles, afinal eu amo ser polêmica, sem câmeras por favor.



Adentro no bloco de apartamentos de Mark e subo as escadas ficando a frente de sua porta, dou algumas batidas leves esperando alguma resposta.



- Quem é? - Ouço a voz da mãe de Mark.



- Oi, tia, é o Haechan - A respondo e ela abre a porta.



- Ah, oi Haechan, o Mark não ta em casa, ele disse que tinha que fazer coisas importantes na cidade - Ela me avisa sorrindo.



- Que tipo de coisas? Ele contou? - Pergunto curioso, assim poderia saber sua localização.



- Não, ele não falou, eu cheguei a perguntar mas ele disse que não poderia contar - Ela me responde meio entristecida por não poder me ajudar.



- Ah, Okay, Obrigado mesmo, eu vou dar uma ligada pra ele pra ver se me encontro com ele, até mais - Falo dando alguns passos para trás e abanando.



- Tudo bem, tenha cuidado, mande o Mark me avisar se vai ficar na sua casa depois, não esquece! - Ela fecha a porta e eu desço as escadas pra sair na rua e pego meu celular.



- Onde você se meteu Mark - Paro de olhar para o celular e saio do bloco de apartamentos caminhando até os lugares mais prováveis do Mark estar.



~~Algum tempo depois~~



Fui em todos os lugares prováveis e não prováveis do Mark estar, o garoto realmente desapareceu. Eu exclui alguns lugares que ele não teria o por que ir, ele deve ter voltado pra casa e não me ligou por que ainda ta me ignorando.

Sigo reto pela rua e entro em uma cafeteria pra comprar um café e sigo meu rumo para casa, iria ligar para a mãe do Mark assim que chegasse pra ver se ele estaria lá.



Pouco tempo depois, eu abro a porta de casa já com o celular em mãos para discar o número da mãe de Mark.


- Vai ligar pra quem? - ouço a voz de Mark vindo do sofá da sala.



O olho e coloco a mão na porta empurrando ela lentamente.



- Como.. - tento falar me referindo a porta trancada.



- Te conheço a tempos, a chave reserva embaixo do tapete não é novidade - ele estende a mão segurando a chave e eu fecho a porta de vez a trancando.



- Onde você estava? - Pergunto chegando perto do balcão e colocando o café ali em cima.



- Não faz muito que cheguei, tive que passar em casa ainda, mas fiz coisas importantes no centro - ele fala ligando a TV.



- Porque não atendeu minhas ligações? Porque ignorou todos? - o questiono com um pouco de raiva no tom de voz.



- Calma, eu só queria meu tempo para pensar, você faz a mesma coisa - ele fala se espreguiçando no sofá.



- Entendi, ai você decidiu que não ia me avisar, não ia chegar perto de mim e nem para sua mãe você deu satisfações? - cruzo os braços o olhando sério.



- Calma, você um dia vai entender o motivo de eu ter feito isso. - ele aumenta o volume da TV e ignora minha existência novamente.



- Ah beleza - me jogo ao seu lado e assisto TV com ele.



- Na verdade... hoje eu sumi por que.. fui visitar um amigo no hospital - ele fala sem tirar os olhos da TV. - Ele descobriu que tem câncer a algumas semanas e escondeu de todos... e ele estava lá com outro garoto que eu não conhecia, mas, sei lá.. ver ele daquele jeito me fez pensar que a gente ta aqui, pra viver o máximo possível.. sem ter medo das consequências.. em um piscar de olhos você morre sem ter feito nada na sua vida. - ele suspira e eu olho para seus lábios atentamente.



- A vida é imprevisível, deve ser por isso que ela é tão valorizada, ainda mais que ela é frágil, nós somos frágeis.. tanto que nascemos com doenças ou as vezes nem nascemos. - coloco minha mão sobre seu ombro e dou um pequeno sorriso. - Eu sinto muito pelo seu amigo, mas em momentos como esse nós não devemos perder a fé. -



Ele movimenta sua cabeça para me encarar e eu continuo com meu sorriso reconfortante, eu queria mostrar apoio a ele.

Sinto Mark chegar seu corpo mais perto do meu juntamente com seu rosto mais próximo.

Ele chega um pouco mais perto selando nossos lábios, começou com um beijo calmo, ambos não queriam ir para a ferocidade rápido demais. A cada segundo nós vamos aprofundando mais o beijo, Mark coloca sua mão por trás de mim e me puxa mais para perto, levo minhas mãos até sua camisa a puxando e logo colocando minhas mãos por baixo dela, Mark era sensível ao toque, eu amava o deixar arrepiado nem que fosse com uma respiração leve em seu pescoço.



A cada minuto, o que inicialmente foi um beijo, vai se tornando uma vontade louca de sentir e seder as carícias do outro, Mark segurava minha cintura com certa força enquanto eu rebolava lentamente em seu colo, eu queria levar Mark ao seu limite igual fiz na nossa primeira vez, eu queria poder ter isso sempre, ter ele para mim, ter ele para acalmar meus nervos e assim fazer com que eu consiga parar com meu vício por ver sofrendo pessoas que já fizeram outras sofrerem, mesmo que se eu parasse, os índices aumentariam novamente.



- Espera.. - ele para o beijo e se afasta lentamente. - Eu.. - sinto que ele estava com certa vergonha e medo no momento.



- Aconteceu alguma coisa? Fiz algo errado? - pergunto preocupado com sua ação inesperada.



- Não.. aconteceu que eu não to conseguindo me focar nisso agora.. desculpa Donghyuck. - ele me tira de seu colo e nos sentamos lado a lado, talvez esse assunto do amigo dele tenha o feito perder a vontade de fazer algo hoje. - Eu te amo Hyuck.. te amo muito.. mas eu não vou conseguir fazer isso hoje. - ele deita sua cabeça em meu ombro e eu não acreditava em suas palavras por algum momento.



Tempo depois a luz do por do sol que mantinha a sala iluminada se vai e a unica luz era da TV. Mark havia dormido em meu ombro e eu sinto sua respiração leve e seu corpo pesando, saio do sofá com cuidado o deitando no sofá. Pego meu celular no balcão da cozinha e ligo para a mãe de Mark.



- Oi, Mark está comigo, ele vai passar a noite aqui. - falo assim que ela atende e a ouço soluçar e respirar ofegante. - Aconteceu alguma coisa? A senhora ta bem? -



- Eu e meu marido estaremos viajando por razões pessoais.. a chave reserva vai estar embaixo do tapete - sinto seu tom triste na voz.



- Você quer falar com..  - antes de eu terminar de falar ela desliga.



Estranhei o comportamento da mesma e largo o celular em cima da bancada.



- Era minha mãe? - Mark pergunta de cima do sofá.



- Sim, aconteceu algo que eu não fiquei sabendo? - pergunto curioso.



- Eu briguei com meu padrasto, falei de você, falei dos meus sentimentos por você para eles e acabei causando guerra na família deles. - ele fala e se levanta. - Enfim, eles vão viajar por 1 mês e eu vou ficar com você por um tempo até que eles de acalmem ou minha mãe se ligue que aquele homem não presta.-



O olho surpreso pela ação do mesmo, não queria causar uma guerra em sua família, se ele tivesse me questionado antes eu não teria deixado ele contar.


- Eu vou dormir, estou com dor de cabeça, se você acordar amanhã e eu não estiver aqui, estarei lá em casa arrumando algumas e me arrumando para a escola. - ele se direciona até o quarto e eu dou uma arrumada na cozinha pra me preparar para dormir também.



Eu não vou o questionar sobre esse assunto até que a poeira baixe, só espero que isso não atrapalhe meus afazeres da madrugada, Mark sempre foi recebido bem na minha casa, as vezes falo que minha mãe ama mais ele que eu, espero que ela consiga se manter de boca fechada para não comentar sobre esse assunto.



Após arrumar a cozinha, caminho lentamente até o quarto me sentando sobre a cama de Mark que já dormia, seu sono era pesado, o ver dormindo era algo maravilhoso, ele ficava tão bonitinho dormindo.



Me arrumo para dormir e logo desligo tudo me deitando sobre a cama, comecei a pensar no que fazer amanhã com Mark para o distrair e não o fazer pensar nesse assunto, queria o deixar feliz com minha companhia.



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