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História Canário negro - Novos ares


Escrita por: A2nier

Capítulo 2 - Novos ares


Fanfic / Fanfiction Canário negro - Novos ares

                

                   Capítulo 2


— Roupas? Ok, anticoncepcional? ok, calcinha? ok, camisinhas? ok, cigarros? ok. – disse com a mão na cintura. – Acho que isso é tudo o que se precisa quando se vai pra um internato, né? – falei confusa. – Aí minha santa Amy Winehouse, quase esqueci a vodka! 

Corri até meu guarda roupa improvisado, constituído por pregos mal colocados e algumas madeiras apodrecidas que eu achei na rua. Ou era isso, ou deixar as roupas no chão, preferi as madeiras apodrecidas do que correr o risco de vestir roupas que os ratos vestiram antes de mim. Olhei para o relógio em meu pulso e arregalei os olhos, 6:32. Eu PRECISAVA estar naquele colégio às sete em ponto, e do buraco que eu chamo de casa até o lugar onde eu vou finalmente ter um futuro que preste é um looooongo caminho. Tenho que correr!

Peguei a mochila e sai correndo. Quando passei pela sala parei e respirei fundo, olhei o lugar onde cresci e aquele momento foi como um flash de realidade, eu realmente tava indo embora. Procurei minha mãe com os olhos e a encontrei jogada no sofá segurando uma garrafa de saquê, fui até ela e me agachei na frente de seu rosto.

— Mãe...eu...– parei suspirando.– Tô indo embora.– ela abriu levemente os olhos e me olhou. Naquele momento eu senti uma chama de esperança acender em meu peito, uma esperança de que ela no fundo se importava comigo.

— Antes de sair...fecha essas malditas cortinas. Tá claro demais.– disse.– Ah droga, meu saquê acabou.– e lá se vai minha esperança.

— Claro. Mãe.– falei me levantando para fechar as cortinas escuras. Passei por inúmeras caixas de pizza indo até o balcão, deixei minha chave em cima do mesmo. Soltei o ar. Eu sou mesmo idiota de pensar que ela iria se importar. Apertei a alça da mochila indo em direção a porta de casa segurando firme a maçaneta, respirei fundo e dei um passo a frente saindo do lugar aonde era minha prisão particular.

Balancei a cabeça e sorri. Hoje é um dia especial, não posso me abalar com nada. Sem mais nem menos, corri em disparada para a estação, se eu chegasse rápido na estação só precisaria de um táxi e chegaria em segundos na U.A. PRECISO correr, em passos rápidos cheguei até a estação de trem sem parecer uma louca.

— EI TÁXI! – gritei acenando para o carro, que rapidamente vem ao meu encontro. Sorri nervosa.

         

             [Quebra de tempo]


— Merda, faltam cinco minutos.

Correndo na minha velocidade máxima, eu xinguei olhando o relógio em meu pulso. Eu sabia que ler livros de terror até tarde não iria dar certo, deveria ter ir dormir mais cedo, assim não acordaria atrasada. Parei abruptamente meus passos rápidos ao encarar aquele prédio enorme, com janelas azuis e suas siglas escritas bem grande no centro. Haviam vários alunos vestidos com a farda escolar, que eu ainda não havia recebido, e alguns deles passavam do meu lado cochichando. Provavelmente estão curiosos pra saber o que uma estranha como eu está fazendo parada na frente de uma escola que transforma crianças em heróis super fodas.

— Uow.– soltei surpresa – Não esperava estudar em escola de gente rica, essas janelas devem ser tão caras que eu não conseguiria comprar nem se vendesse um rim.

— Sabe que eu penso a mesma coisa.

Me viro assustada dando de cara com uma garota, que na minha opinião é extremamente atraente, seus cabelos castanhos e sorriso cintilante me encantaram na hora.

— Ah, meu nome Uraraka Ochaco.– disse sorrindo. – Eu nunca te vi na U.A antes, você é nova? – perguntou olhando pra cima com o dedo indicador batendo levemente no queixo, gesto que eu achei particularmente fofo.

— É...hum... é eu sou nova, meu nome Nakamura Max, mas pode me chamar de Max. – respondi um pouco desnorteada, por causa da beleza da menina. Droga, se controla Max não deixe seu lado lésbico tomar o controle. Mas porque caralhos ela tinha que ser tão bonita? – Eu tô procurando o diretor, você pode me ajudar a achar ele? – perguntei dando um sorriso sem graça.

—Claro! Vamos, irei te levar até lá.– a linda morena agarrou meu pulso e me saiu me puxando pelos corredores.

— "Isso não é uma mulher, é um anjo, com ela me puxando assim até parece que vai me levar pro paraíso" – pensei – Me leva, anjo...– murmurei.

— O que disse? – parou se virando pra mim.

— O quê? Nada! Eu não disse nada! Hehe – falei sorrindo nervosa. Ela deu de ombros e continuou me levando com ela.

Aí papai, se todas a pessoas dessa escola forem tão bonitas quanto essa garota, eu tô ferrada.


[Quebra de tempo]


Após a morena me deixar na diretoria, o diretor animal conversou comigo e explicou tudo aquilo que eu precisava saber sobre a escola e me deu o uniforme, que convenhamos, ficou perfeito nesse meu corpinho lindo. E agora eu estou aqui parada na frente de uma porta enorme com uma plaquinha em cima escrito "1A", aí eu mal comecei a estudar e já tô cansada. Bati duas vezes na porta com a ansiedade a flor da pele, meu batimentos cardíacos estão acelerados, eu preciso de um cigarro.

— Entre! – e meu cigarro ficou pra próxima.

Entrei naquela sala nervosa e envergonhada, merda eu tô quase entrando em pânico com esse monte de gente me olhando, e que pessoal bonito da porra em. Minha vergonha passou assim que no fundo da sala vi o garoto alface da noite passada e a morena linda da entrada, ao me ver o esverdeado arregala os olhos me fazendo sorrir.

— "Fofo" – pensei. Andei até o lado do professor com cara de cansado, parei e me virou na classe toda, engoli em seco e sorriso nervosa levantando uma das mãos, acenei de leve e disse o que todo ser humano normal faria no meu lugar. – Eae!

— Pessoal, essa é a nova aluna da classe 1A. Eu sei que estamos no meio do ano, mas talentos não podem ser dispersados, seguindo o protocolo dado pelo diretor, vocês tem o primeiro tempo se aula livre para a adaptação da aluna nova. – ele disse entendiado, logo após virou-se pra mim. – Obrigado por vir e me dar um tempo livro pra dormir, agora apresente-se e faça toda aquela palhaçada de se enturmar com a turma, vou dormir na sala dos professores, tchau! – disse e saiu da sala me deixando sozinha com esse pessoal todo.

— É...meu nome é Nakamura Max, mas me chamem de Max. E...a sei lá, alguém quer perguntar alguma coisa? Eu não faço idéia de como me apresentar. – a morena linda deu uma risada.

— Eu tenho uma pergunta! – um garoto alto de óculos levantou a mão.

— "Gostoso" – pensei. – Se você foi convocada para entrar na U.A no meio do ano letivo, deve ter alguma habilidade especial, e seguindo este pensamento eu te pergunto. Qual a sua individualidade? – o azulado gostoso perguntou.

— Qual o seu nome gostosão? – alguns me olharam surpresos, outros envergonhados e outros seguraram o riso.

— É-É I-Ida T-Tenya. – respondeu corado.

— Ok, minha individualidade é simples. – ele olhou confuso. – Eu consigo controlar as ondas sonoras da minha voz e direcioná-las pra onde eu quiser. – após dizer isso vários alunos se levantaram pra vir falar comigo.

— Nossa, sua individualidade parece ser incrível. – um ruivo disse se aproximando. – Eu sou Kirishima Eijirou, prazer em conhecê-la.

— Sou Kaminari Denki, você tem namorado? – o loiro perguntou me dando um sorriso engraçado.

— Não, eu tenho namorado, e esse sorriso era pra ser sexy? – perguntei rindo anasalado. Uma garota de cabelos rosa extremamente gata riu com minha pergunta.

— Ela acabou com você Kaminari! Hahaha – ela continou rindo. – Meu nome é Ashido Mina, prazer!

— Eae! – "Meu deus só tem gente bonita aqui, eu vou ficar maluca".

— Sou Hanta Sero. – o garoto com cotovelos estranhos disse. — E aquele ali é o Bakugou, se apresenta pra novata cara.

— Isso é uma merda, tudo uma perda de tempo. – disse um loiro num tom raivoso. Abri um sorriso sapeca, ele vai ser um ótimo alvo, adoro caras difíceis. Fui andando até parar na frente dele, ergui minha mão direita na sua direção e falei.

— Eu sou a Max, você parece ser bem esquentadinho, gostei de você. – após minha fala todos me olharam com espanto.

— Do quê você me chamou? – perguntou mais raivoso ainda. Era possível ver uma veia pulsando no lado direito da sua testa. Sorri.

— Chamei de esquentadinho, você fica tão fofo irritado loirinho, mas eu ainda não sei o seu nome. – falei me apoiando na mesa, ficando mais próxima do seu rosto.

— Você não sabe com quem tá falando garota! – ele levantou o rosto me encarando com o cenho franzido e os olhos pegando fogo. Eu tô adorando isso.

— Aé? Então me diz...com quem eu tô falando?

— Você tá falando com Bakugou Katsuki, o próximo herói número um. – disse me segurando me colarinho do uniforme. Sorri.

— Muito prazer, Bakugou. Espero que nós sejamos ótimos amigos se classe. – sorri provocativa e ele me olhou incrédulo. Sua surpresa foi tanta que afroxou o aperto na minha blusa, vendo isso eu rapidamente sai do aperto.

   Esse vai ser um ótimo ano, a se vai...


Continua.


Notas Finais


Pelo menos na fic vai ser um ótimo ano, pq na vida real o ano tá uma merda KKKKKKK
Gente sério, me desculpem o sumiço e o capítulo curto. Com tanta coisa acontecendo eu acabei esquecendo do Spirit, mas eu prometo que vou me esforçar pra trazer mais capítulos.
Valeu você aí que tá lendo, você é incrível e maravilhoso, lembre-se disso!!!


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