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História Canções Perdidas - Capítulo 14


Escrita por: GiuBlue

Notas do Autor


Olá gente. Me desculpem a demora. Não vou mostrar meus motivos porque continuam os mesmos. Estudos, falta de tempo, falta de inspiração e blá blá blá. Não vou desistir da fic, apesar dos problemas, sou teimosa e eu vou sim terminar essa fanfic. RUM! Tá ouvindo isso estudos? Eu quero agradecer muito a vcs leitoras, que mesmo eu estando longe e afastada continuam com os comentários, favoritos e até divulgação. Obrigada a todas, eu só consigo amar vocês mais e mais sua liiiiindas e perfeitas do meu core. Agora CPrianas, tenho que avisar que agora quase férias (o Senai não e larga), tentarei reconstruir a série. "Que série é essa, giu?" Leiam o capítulo curtinho que nas notas finais eu converso com vocês ok? Ok. Beijocas do Hazza

Capítulo 15 - Capítulo 14


 Levantei da poltrona e observei o movimento de Londres pela janela do meu apartamento. A xícara de chá estava quente em minha mão, mas de certa forma aquilo me acalentava. Havia um mês que meu amigo havia sumido, um mês sem dormir, um mês que todos da banda não sabiam o que fazer, um mês de desespero para todos que amavam Harry.

  - Lou, você quer algum biscoito? - Eleanor perguntou assim que entrou no escritório. - Anne acabou de tirar do forno. - Ela falou se aproximando de mim.

 - Não, obrigado. - Falei. Não estava nas minhas melhores condições. Anne estava inconsolável assim como Gemma e o resto da família. Ela mal falava um ai, mas cozinhar parecia acalma-la assim como o chá me acalmava. Estávamos todos no meu apartamento, não conseguíamos ficar longe um do outro, então revezamos a casa toda semana. Antes dele desaparecer a banda estava ruindo, quase se desfazendo, assim como a amizade da banda. Quando ele sumiu, nós nos unimos novamente e esse foi o único ponto positivo.

 - Louis... - Eleanor me chamou. Virei-me de frente a ela. Nosso relacionamento também não estava muito bom, mas apesar de tudo ela me socorria quando eu desmoronava.

 - Sim? - Perguntei.

 - Você precisa comer alguma coisa. - A voz dela estava tão monótona, tão diferente da voz que eu estava acostumado. Era estranho.

 - Estou sem fome, El's. - Falei.

 - Eu sei que é tudo muito difícil. Mas já faz um mês. - Ela falou se aproximando de mim e segurando minhas mãos como um conforto. – Não aguento mais ter que vê-lo assim. - Ela segurou meu rosto.

 - E-Eu... – Não consegui dizer nada deixando uma lágrima cair. Ela tirou a xícara da minha mão e me abraçou. Abracei sua cintura e recostei meu rosto em seu ombro. De todos acho que fui o que mais se abateu da perda. Claro que Anne conseguia estar pior, não havia comparação entre perder um filho e perder um amigo. Mas, eu não era o mesmo desde que Harry desapareceu. Completava um mês naquele dia e eu me via cada vez pior.

 - O investigador chefe chegou. Estamos todos na sala. - Ariel apareceu na porta nos chamando. Os cabelos loiros ressecado batendo no ombro e os olhos azuis tristes. Aquilo me deixou pior, já que a mesma possuía uma beleza natural e estar mal cuidada só mostrava como estava abatida.

 - Já vamos descer Ariel. - Falei limpando as lágrimas e fungando levemente. Eleanor me soltou e me observou procurando algum vestígio de tristeza. Limpou meu rosto e o segurou carinhosamente mais uma vez.

 - Aconteça o que acontecer, me prometa que vai ser forte Louis, por favor. - Ela pediu. Observei seus olhos e assenti levemente.

 - Eu vou tentar. - Falei. Segurei sua mão e desci as escadas. Caminhamos lentamente em direção a sala.

 Todos estavam lá. Abatidos. Zayn e Liam estavam sentados em um sofá, Katrina sentada ao lado de Zayn o confortando. Helena e Ariel estavam sentadas no outro sofá de dois lugares as duas segurando as crianças, Alice de dois anos e James de um ano meio. Alice se parecia muito com Zayn apesar de ter os lábios e o nariz da mãe a cor, os olhos e o cabelo eram do pai. Ela havia sido uma mistura que dera certo. Nascera linda. James havia sido a cópia viva de Liam, não puxara exatamente nada de Helena.

 Niall havia ficado em pé ao lado de Gemma, Anne e Taylor a "atual" e irritante namorada de Harry, que mesmo não sendo tão bem vinda, estava abatida com tudo que acontecia. Lou, Lux e Simon estavam sentados na mesa de jantar. Havia uma pessoa a mais na sala. Tinha olhos castanhos e um cabelos ruivo e vivo. Pele pálida e corpo britânico. Talvez fosse conhecida de alguma das meninas, já que se encontrava atrás dos sofá de Ariel. O policial estava próximo a porta observando tudo silenciosamente. Assim que eu e Eleanor chegamos a sala o policial se aproximou.

 - Alguma notícia? - Perguntei para todos.

 - Sim, o investigador acabou de chegar e disse que tem algo pra dizer pra todo mundo. - Niall falou se aproximando de mim. - Estávamos esperando você descer pra ele falar.

 - Bom, já cheguei. - Olhei fixamente para o policial como aviso para que ele contasse o que precisava contar. Todos nós voltamos nossa atenção pra ele.

 - Então? - Helena perguntou incentivando ele a falar.

 - Vocês encontraram alguma pista do Harry? - Anne falou rapidamente.

 - Ok. - Ele começou. - Vocês já devem saber que já se passou um mês a procura do Harry. Um mês a procura da pessoa que pode ter sequestrado ele... Se é que há alguém por trás disso. Há um prazo estimado para cada caso. No máximo cinco meses se encontrar provas sobre a pessoa desaparecida...

 - Cara! A gente não quer saber sobre prazos e regulamentos, queremos saber se encontrou algo do nosso amigo! - Liam falou ansioso e rápido.

- Acalmem-se por favor, sei que estão preocupados com ele. Faz um mês. Essa é a questão... Não encontramos nenhuma prova do desaparecimento dele. Nada. No regulamento policial as buscas só podem continuar com alguma prova fixa do que pode ter acontecido. Já faz um mês que procuramos e não encontramos nada. Quando isso acontece... Nós fechamos as buscas.

 - COMO ASSIM?! - Anne gritou.

 - VOCÊS NÃO PODEM TERMINAR AS BUSCAS! NÃO! - Gemma gritou também, enquanto o burburinho se espalhou pela sala. Todos assustados e reclamando.

 - A polícia não se responsabiliza mais por esse caso, me desculpe.

 - Você não pode largar a gente assim! - Gritei. - Não a nada que possamos fazer?! Podemos pagar, qualquer coisa para continuar com as buscas! - Anne se desesperou e começou a chorar abraçando a filha.

 - Não a nada que se possa fazer. - O policial falou. - A vítima será considerada como desaparecida e o caso encerrado.  A papelada chegará amanhã de manhã senhora Cox. Meus pêsames, eu realmente sinto muito. - Ele falou saindo porta a fora. Taylor repentinamente desmaiou sendo amparada por Niall e por Simon. Eu não tive uma reação muito melhor que a dela, me sentei no sofá e coloquei minha cabeça entre as mãos sem saber o fazer. Eleanor se sentou ao meu lado e acariciou minhas costas confortavelmente. Uma voz diferente começou a falar, acho que era a da garota ruiva.

 - Nic, eu não sei se essa é uma boa ideia. É um momento muito difícil, prima. - Escutei Ariel dizer.

 - É o que vocês estão precisando. A fazenda Pé de Serra é muito calma e ótima pra momentos assim. Tenho certeza que minha prima Lika vai receber vocês muito bem, principalmente sendo a festa de aniversário dela. Vou passar lá ainda essa semana. - A suposta Nic disse. Eleanor se ajoelhou a minha frente acariciando meus cabelos, preocupada com o que essa notícia poderia me causar. Repentinamente me lembrei da promessa que fiz a ela e comecei a me questionar se eu conseguiria cumpri-la.

 

 

 - Rapunzel! Volta aqui! - Harry gritava enquanto eu andava apressada e emburrada em direção a cede.

 - Sai de perto de mim, eu não estou nas minhas melhores condições! Caralho Harry! Sai daqui! - Falei enquanto Manga me acompanhava. 

 Uma de minhas primas Dominic havia passado pela fazenda ainda pela manhã, perguntando se alguns amigos dela poderiam passar alguns dias por aqui. Claro que aceitei. Nic, não era minha prima legitimamente, mas eu a considerava uma irmã, já que era filha de Jack e nós duas fomos criadas juntas. A única diferença era que ela estudara em Londres a partir dos quinze anos, e agora estudava faculdade de medicina. Ela era uma ótima amiga e vez ou outra me visitava. 

 A briga, foi o fato de Harry inventar de ficar olhando demais para ela, e o pior ainda comentou sobre seu corpo bonito. Falar aquilo na sua frente foi pedir para morrer. A crise de ciúmes brotou rapidamente e não demorou para começarmos a discutir.

 - Para de Xingar! Não gosto de meninas que xingam!

 - Então vai pra casa da peste e procura alguma garota que não xinga! Fulero, vagabundo, traidor! Vai olhar pra bunda da Nic tenho certeza que ELA não xinga! Retardado! - Ele correu e me segurou. Soltei um grito de susto enquanto ele me carregava feito um saco de batatas para o celeiro.
 - Se você vai me estuprar saiba que eu mando te matar depois.

 - Você não teria coragem! 

 - Não?! Duvide! - Gritei. - ME SOLTA!

 - Não enquanto você estiver com raiva, até por que eu tenho medo da morte. - Ele falou colocando meus pés no chão, abraçando minha cintura e me beijando. Me debati e recusei-me a retribuir o beijo, até faltar o ar e ele continuar. Virei minha cabeça procurando por respiração. - Já parou?

 - VAI SE DANAR POTTER! - Gritei enquanto ele me segurava e de novo beijava meu rosto rindo debochadamente.

 - Só se for com você. – Não pude deixar de rir com a resposta dele, especialmente quando ele sussurrava aquilo no meu ouvido.

 - Sou uma garota da igreja querido, não posso fazer nada antes do casamento.

 - Garotas da igreja não xingam.

 - Ainda vou me curar desse pecado. - Ele riu e beijou meu pescoço. - Harry! ME SOLTA!

 - Só vou te soltar, quando você não quiser me beijar!

- Por que você sempre toca no meu ponto frágil, garoto? - Perguntei entrelaçando meus braços em volta dele. Harry beijou a curvatura do meu pescoço enquanto eu remexia em seus cachos. Ele riu e o hálito de hortelã se misturou com o meu.

  Peguei impulso e enlacei as pernas ao redor da cintura dele, fazendo ele cambalear e depois se apoiar na parede de madeira. O beijo era... Selvagem, não havia palavras para explicar aquilo. Era uma mescla de instinto, desejo e sentimentos comprometedores. Aquele tipo de beijo completo, mas que você sempre quer mais, e apesar de cansar, não se sabe mais como parar. Eu entendia bem a minha naquele instante. O porquê dela viver em pé de guerra com meu pai. Quando Harry passou a mão de baixo da minha camiseta eu percebi que as coisas iriam avançar e eu estava completamente pronta, mental e fisicamente, por assim dizer.

 - Ei! Isso aqui é um celeiro, local de livre acesso! Será que vocês podiam pelo amor de Deus se pegar em outro lugar?! – Adam apareceu na porta do celeiro me dando um susto e quase me matando do coração.

 - Porra Adam! – Harry reclamou.

 - Cara...! Se eu pudesse te matar agora, eu matava! Isso é hora de se chegar? – Perguntei irritada, enquanto ele se papocava de rir. Me soltei de Harry com o rosto mais corado do mundo. Adam simplesmente revirou os olhos e se escorou no portão.

 - Que eu me lembre aqui ainda tem um quartinho as escondidas. Dê graças por ser eu e não o seu pai atrapalhando a pegação de vocês dois.

 - Vai tomar no... Espere aí! Você disse “seu pai”? – Perguntei animada.

 - Hum rum! Ele acabou de chegar e está procurando por você! Seus irmãos também!

 - Fala sério?! Ai meu Deus! – Sai em disparada do celeiro. Corri como se nunca tivesse corrido em direção a cede.

 Fazia um mês que não via meu pai e mesmo ele sendo o centro da proibição de sair da fazenda, sentia muita falta dele. Nós dois tínhamos uma afinidade que assustava. Nem os meninos conseguiam ter aquela amizade de pai e filha que só havia se criado conosco.

  Corri tanto que mal ouvi quando Nora me chamou. Ela estava saindo dos fundos da casa e com uma aparência pálida. Parecia desesperada e como se tivesse acabado de vomitar.

 - Lika! Lika! – Virei-me rapidamente quando ela segurou meu pulso de um jeito firme.

 - O que foi Nora? Você já viu o papai? Ele acabou de chegar! – Falei exasperada.

 - O papai tá aqui? Ai meu Deus, acho que vou vomitar de novo! - Ela colocou a mão na barriga e segurou as lágrimas, seus olhos arregalados e assustados.

 - Vomitar? Nora você tá bem? – Ela balançou a cabeça negando e chorando.

 - O papai vai me matar! Todo mundo vai me matar, até o John!

 - Do que você tá falando Nora? O que aconteceu? – Abracei-a tentando acalma-la. Minha camiseta se encharcou e os seus ombros se remexiam cada vez mais com os soluços cortantes.

 - L-Lika... Eu estou grávida.


Notas Finais


Ahhhh! Revelações! Eu acho que vem problemas por aí. Pra todos, até pra o nosso casal favorito hehe. Posso explicar negócio da série? kkkkk, vamos lá. A ideia é assim, como vocês perceberam apareceu personagem nova em CP. Quem diabos é Ariel, Katrina e Helena? E os meninos tem filhos como assim? kkkkk Vou explicar. Quando eu escrevi CP eu já tinha escrito outras duas fics, e CP era como se fosse a continuação das outras duas. Agora que terei folga eu pretendo reescrever essas duas outras fanfics que explicam a história de Katrina com o Zayn, Helena com Liam e Ariel com Niall. Curtiram a ideia? eu espero que sim porque essa sempre foi a minha ideia inicial kkk. Até porque vocês precisam entender a história inteira, não? É isso, um beijo minhas flores. Amo vocês :*
'Giu
http://ask.fm/GiuBlue >>>>> Qualquer dúvida, aqui esta o link do ask.


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