1. Spirit Fanfics >
  2. Candy Kiss >
  3. Bittersweet - Epilogue

História Candy Kiss - Bittersweet - Epilogue


Escrita por: elfasy

Notas do Autor


Olá! Me deu a louca e eu decidi escrever esse especial de Valentine's Day pra vocês!
Espero que gostem...
Agora tem lemon hehe.
Boa leitura <3

Capítulo 2 - Bittersweet - Epilogue


Suspiro.

Já era o milésimo que Hyukjae dava naquela tarde. 

Então ele soltou um gemido. 

- Shhh - Donghae chiou, tentando fazê-lo ficar quieto. 

Hyukjae tombou a cabeça pra trás. Não podia ver o rosto de Donghae naquele momento. Não ajudaria em nada na sua situação. Ainda mais com o quão vermelhos e úmidos estavam seus lábios.

E a sensação voltou. Donghae havia colocado seu pênis na boca novamente. Hyukjae fechou as mãos em punho, encolheu os dedos dos pés e fechou os olhos com força. Fazia de tudo pra não soltar outro gemido. 

Mas não teve como. 

Logo ele estava deixando outro escapar e, mais uma vez, Donghae o tirou da boca.

- Hyukjae, assim vai ficar difícil - sussurrou irritado, mas sem soltar a ereção do namorado, que ele masturbava devagar.

- Donghae, tá impossível… - revirou os olhos ao sentir o polegar do outro passando pela sua fenda - Não dá… - tombou a cabeça pra trás de novo e suas pernas tremeram - Isso é bom demais, eu não tenho como ficar calado. 

- Coloca o travesseiro na cara, então! - mandou - Ninguém pode nos ouvir. 

- Não sei por que você fica nessa neura. Estamos no dormitório da faculdade! 

- E daí? Ninguém precisa saber o que estamos fazendo e você sabe que dá pra ouvir.

- Eu iria contra argumentar, mas, no momento, tudo que eu quero é gozar, então eu vou morrer sufocado com esse travesseiro, mas, POR FAVOR, continua me chupando. 

Donghae sorriu de canto. Ele adorava quando Hyukjae implorava.

- Se comporta - pediu e o outro bufou, pegando o travesseiro e cobrindo seu rosto com ele.

Então colocou o pênis do namorado na boca novamente. 

O gosto dele era perfeito. 

Dois sabores que Donghae não se cansava: o de Hyukjae e o da bala de morango que ambos sempre tinham em suas bolsas. 

Donghae nem gostava muito de doces, mas aquele era especial. E sempre seria. 

Passou a língua desde a base até a glande e sorriu ao ver mais uma gota de pré-gozo escapando e a capturando. Hyukjae teve um espasmo e soltou um gemido abafado pelo travesseiro. 

A verdade era que Donghae amava que Hyukjae não conseguisse se controlar quando ele estava o chupando. E adorava ver o outro tremendo e tendo espasmos por sua causa. 

Enfiou a ereção na boca novamente e apalpou os testículos com a mão, os massageando enquanto subia e descia a cabeça, o chupando. 

Hyukjae gemia e apertava o travesseiro contra o rosto. Donghae começava a se preocupar que ele realmente se sufocasse com ele.

- Não pára… - ouviu abafado e sorriu, aumentando a velocidade.

Os gemidos foram ficando mais altos e trêmulos, até que Donghae sentiu os jatos contra o céu da boca. 

E engoliu tudinho. 

Sentiu o pênis amolecendo e foi o soltando. Deixou um beijo na virilha antes de se levantar e deitar ao lado de Hyukjae, que se virou e o abraçou, enfiando o rosto na sua axila.

- Hyukjae, esse é o pior lugar possível pra se enfiar a cara - Donghae reclamou, sentindo um pouco de cócegas.

- Eu amo seu suvaco. Ele tá sempre cheiroso - sorriu de olhos fechados e deixou um beijo na axila do outro.

- Sai! Idiota - se encolheu e riu.

Hyukjae riu também e o puxou pela cintura pra que se aproximasse novamente. Donghae virou de costas e deixou que eles ficassem de conchinha. 

Após alguns minutos, os dois começaram a ficar inquietos. Donghae se mexeu e acabou roçando a bunda na pélvis de Hyukjae, que já estava com uma semi-ereção, fazendo ele soltar um suspiro.

- Hae… - sussurrou - Quando nós vamos--

- Eu preciso ir! - Donghae o cortou, se levantando em um pulo e pegando sua mochila.

- Espera! Donghae! 

- Tchau. Te mando mensagem mais tarde. Te amo - e bateu a porta.

Hyukjae bufou e deitou de barriga pra cima. Irritado e duro. 

- O que era tão importante que você precisou invadir a porra da minha aula de Geometria Gráfica? - Kyuhyun perguntou.

Ele e Donghae estavam no café próximo ao campus da faculdade, que também ficava próximo dos dormitórios. 

Donghae havia passado exatos cinco minutos calado, sendo que ele havia arrancado Kyuhyun de uma aula importante dizendo que era urgente o que ele tinha pra dizer.

- Eu quero dar - Donghae soltou de repente.

E, talvez, um pouco alto demais. 

Kyuhyun arregalou os olhos e pôde perceber o breve segundo de silêncio constrangedor que aconteceu pela cafeteria, antes de todos fingirem que não ouviram o que seu melhor amigo havia acabado de dizer.

- Eu espero… - Kyuhyun começou - Não, deixa, eu nem sei o que eu espero vindo de você. É claro que só pode significar uma coisa isso que você falou. 

- Kyuhyun, eu preciso de ajuda.

- E você vai pedir pra mim?! O outro único virgem do grupo?!

- Mas é por isso mesmo! Você é o único que entende meu medo!

- Medo de quê, Donghae?! Você tem um namorado que lambe o chão que você pisa! Lamber o seu cu não vai ser um sacrifício muito grande pra ele. 

- Fala baixo! - sussurrou e Kyuhyun revirou os olhos.

- Claro, agora você está preocupado que escutem nossa conversa.

- Eu me sinto inseguro. Nunca nem fiquei pelado na frente dele.

- COMO É QUE É?! - gritou e Donghae quase socou o copo de chá gelado na mesa pra voar na cara dele.

- Cala a porra da boca - sussurrou de novo.

- Donghae, como que você me namora há dois anos e nunca ficou pelado na frente do seu namorado?!

- Nós vamos devagar com as coisas - deu de ombros e sentiu seu rosto queimando de vergonha.

- Vocês não vão devagar porque vocês sequer vão. Vocês nunca fizeram nada?!

- Bom… começamos apenas nos esfregando de roupa, depois bater um pro outro, mas colocando a mão por dentro da cueca e depois a gente passou a botar pra fora. 

- Eu acho que já entend--

- Daí esse ano já estamos fazendo oral, mas sem tirar a roupa. E hoje eu… - seu rosto inteiro estava vermelho e ele falava olhando pras próprias mãos - Eu consegui tirar a calça e a cueca dele - sorriu ao se lembrar - Ele ficou só de blusa.

- Tá… - Kyuhyun passou a mão pelo rosto, vermelho de nervoso e vergonha por ter tido que imaginar tudo aquilo - E você?

- Nunca deixei que ele tirasse nada… 

- Nem o pau pra fora?

- Só recentemente… ele quase implorou pra… - pigarreou e Kyuhyun estava começando a achar que seu rosto ia explodir de tão vermelho - Pra me chupar. Então eu deixei.

- E foi bom - aquilo não era uma pergunta porque o sorriso no rosto de Donghae já dizia tudo.

- Foi… - ainda olhava pras suas mãos em seu colo, pois se encarasse Kyuhyun não teria coragem de dizer nada daquilo em voz alta.

- Então por que você não se solta? Se um oral de roupa foi bom, imagina sentir seu corpo contra o dele sem nada.

Donghae arregalou os olhos e encarou Kyuhyun, que estava ainda mais vermelho do que ele.

- Não olha pra mim desse jeito! Estou tentando te ajudar!

- Eu não consigo, Kyu…

- Por quê?

- E se… e-ele não gostar do que vê? 

- Donghae… seu corpo e o dele são iguais. A coisa mais feia que nós homens temos é o piru. Se ele chupou o seu sem problema, então não tem com o que se preocupar.

- Mas e se eu não for o tipo dele?

- Ele é apaixonado por você desde a quinta série! Sempre foi você o tipo dele. 

Donghae não pôde deixar de sorrir ao se lembrar disso.

- Mas e se doer? Dói, num dói?

- Dói, Donghae. Eu não preciso nem ter feito pra te garantir isso. Mas, se for com alguém que você ama e que te ama de volta, que vai cuidar de você e ter autocontrole pra parar se estiver sendo demais, então vale à pena. Uma hora vai parar de doer.

Donghae assentiu, se sentindo mais calmo aos poucos. 

- Uma última coisa…

- O quê?

- Como faz a chuca?

- Minha pobre criança, você veio no lugar certo dessa vez - Heechul disse após abrir a porta pra Donghae entrar.

Ele tinha mandado uma mensagem pro mais velho após Kyuhyun deixá-lo falando sozinho na cafeteria gritando que ele não era a porra do google. 

Heechul, diferente dos outros, não foi pra faculdade. Começou a trabalhar com free lance fazendo artes pra camisas, cartões de visita, convites de aniversário e até mesmo alguns desenhos - incluindo os +18. Ainda morava com os pais, então Donghae precisou ir até a casa dele após ser praticamente convocado.

Os dois foram pro quarto de Heechul e se sentaram no chão.

- Hae, você tem certeza de que quer fazer isso? - foi a primeira coisa que ele perguntou e Donghae arregalou os olhos.

- Por quê?! É ruim?!

Heechul soltou uma risada.

- É uma das coisas mais dolorosas que já fiz na vida. É uma delícia - afirmou com a cabeça, deixando o outro confuso.

- Então é bom?

- É maravilhoso. Ainda mais com o pauzinho mixuruca que o Hyukjae deve ter, não vai doer tanto.

- Na verdade… - começou e sentiu o rosto esquentando.

- Não importa o que você me diga - Heechul se adiantou - Ninguém jamais me convencerá de que o pau do Hyukjae é grande. 

Donghae afirmou com a cabeça, demonstrando que tinha entendido o recado. 

- Agora, vamos às dicas: nada de lubrificante hot. Eu juro por deus jamais faça isso com o seu próprio cu!

- Por quê?

- Você não vai querer saber… 

- Quero sim.

- Resumindo… parece diarreia.

Donghae arregalou os olhos e fez uma nota mental pra jamais usar aquilo. 

- Tenha sempre em mãos: enema, camisinha, lubrificante à base de água e óleo. 

- Por que óleo?

- Massageador próprio pra região íntima. Vocês podem usar antes pra se divertir, mas também é bom passar depois porque fica dolorido, o óleo alivia.

- E o que é enema?

- Vou te mostrar.

Os dois foram pro banheiro que era no quarto de Heechul e ele abriu a última gaveta do armário. Ele retirou de lá algo redondo feito de borracha e com um bico comprido, como se fosse um canudo. 

- Isso, meu bem, é pra fazer a famosa chuca e não passar cheque - explicou e Donghae assentiu.

- Pra sua sorte eu comprei uma novinha essa semana e ainda não usei, então vou te dar. Use com sabedoria - piscou, entregando o objeto pra Donghae - Agora vamos na farmácia! Temos muito o que fazer.

Donghae chegou no dormitório aquela noite tão esgotado que sequer pegou no celular. Simplesmente bateu na cama e dormiu. 

Acordou no dia seguinte e foi checar a hora, então percebeu que seu telefone estava sem bateria. O colocou pra carregar e foi tomar banho. Quando voltou, seu colega de quarto já estava acordado também.

- Donghae - Ryeowook o chamou - O Hyukjae veio aqui ontem. Duas vezes.

- O Hyukjae?! - perguntou surpreso - Pra quê?!

- A primeira você não estava e isso era já quase umas dez horas. Eu estava me preparando pra dormir. 

- E a segunda?!

- Três horas da manhã. Mas ele não quis entrar. Assim que eu disse que você havia chegado e estava dormindo, ele pediu apenas pra que eu te pedisse pra mandar mensagem pra ele quando acordasse. 

No mesmo instante, o celular de Donghae ligou, depois de ter carga suficiente pra isso e, assim que iniciou, ele começou a apitar com diversas mensagens. 

- Eu sou um idiota… - suspirou, irritado consigo mesmo por ter deixado Hyukjae sem notícias.

- Tá tudo bem entre vocês? Ele parecia realmente nervoso. Vocês brigaram ou algo assim?

Ryeowook e Donghae se conheceram apenas na faculdade. O primeiro semestre havia começado em março e, agora, estavam em fevereiro do ano seguinte, final do segundo semestre. Sendo Ryeowook seu colega de quarto e fazendo o mesmo curso que ele, acabaram se aproximando facilmente. Com quase um ano de amizade, poderia se dizer que ele sabia o suficiente sobre o casal para que Donghae compartilhasse o que estava acontecendo.

- É que nós… estamos querendo dar mais um passo no nosso relacionamento… s-se é que me entende.

Ryeowook ficou o encarando com a expressão neutra por alguns segundos, então pareceu entender. 

- E você não se sente pronto pra isso?

- Não é questão de estar pronto. Acho que ninguém nunca está. Ou você mete a cara e faz, ou confia em alguém o suficiente pra fazer isso.

- E o seu caso é a segunda opção?

- É… 

- Você não está fazendo isso por pressão, está?

- Não! - se apressou em garantir - Hyukjae é perfeito. Ele nunca me forçou, nem sequer pressionou à nada. Ele nem me pergunta uma segunda vez quando eu digo que não na primeira.

- Bom, isso é o mínimo, na verdade. 

- Com certeza. Mas a questão é que… eu quero isso. Quero muito. Quero mais do que tudo que seja com ele e agora. Só que ontem ele tentou conversar comigo sobre isso e eu entrei em pânico. Não deixei ele falar nada, simplesmente peguei minhas coisas e fui embora, dizendo que mandaria mensagem pra ele mais tarde.

- E você não mandou…

- Não - negou com a cabeça e se sentou na beira da sua cama - Eu cheguei tão cansado que simplesmente capotei. 

- Ele não sabia o que você estava fazendo ontem?

- Não. Eu fui encontrar uns amigos da época da escola. Fui pedir uma luz e eles me ajudaram bastante. Eu me sinto pronto. Só falta uma coisa.

- O quê?

- Está chegando o Valentine’s Day. Essa data é muito especial pra nós dois, não só por ser dia dos namorados e nosso aniversário de namoro, mas também porque todo ano, desde a sexta série, Hyukjae me dava a sua bala favorita de presente. Mas sem que eu soubesse - Donghae sorriu com as lembranças - Eu me apaixonei por ele duas vezes…

- Como assim duas vezes?

- Gosto dele desde que nos conhecemos na quinta série. E quando comecei a receber essas balas, sempre com algum poema bobo junto, eu me apaixonava por esse admirador ainda mais. Mas não superava Hyukjae. No fundo eu sempre quis que fosse ele… 

- Caralho, isso é história de fanfic… 

- Eu sei! - Donghae riu.

- E você quer fazer algo especial pra ele?

- Muito… Vai ser a primeira vez que eu vou dar o presente ao invés dele. 

- E ele sabe disso?

- Não. Vai ser surpresa. Já combinei com os amigos dele. No dia, bem cedo, Shindong vai esconder todas as balas que Hyukjae tem e Yesung vai mantê-lo ocupado o dia inteiro pra que ele não possa comprar nenhuma. Então, vamos nos encontrar à noite. 

- Aonde vocês vão? - Ryeowook perguntou com um sorriso, ele adorava o quão boiola aqueles dois eram.

- Pra minha casa. Meus pais vão estar viajando. Vamos ficar sozinhos e eu vou fazer um jantar pra ele.

- Meu deus… que fofo - falou com os olhos lacrimejando e Donghae tacou o travesseiro na cara dele.

- Para! - gritou e riu nervoso. 

- Mas, se você já vai dar sua virgindade pra ele, pra que outro presente?

- Quero dar algo que represente todos os presentes que ele já me deu. E eu acho que acabei de ter uma ideia - disse com seu rosto iluminando.

Ryeowook sorriu, feliz por, no final das contas, saber que estava tudo bem.

Então, o celular de Donghae apitou novamente. 

- É Hyukjae me ligando - Donghae disse.

- Vou deixar vocês conversarem. Estou indo pra aula, se quiser chamá-lo pra vir pra cá.

- Tudo bem. Obrigada, Wookie.

Ryeowook sorriu, pegou sua mochila e saiu pela porta.

- Oi, amor - Donghae atendeu e ouviu um suspiro aliviado do outro lado.

- Donghae… graças a deus você atendeu, vida. O que aconteceu ontem? Eu fiz alguma coisa que te magoou? Eu juro que eu nunca mais vou gemer alto… nem roçar em você do nada - falou o final mais baixo, como se estivesse constrangido - Me desculpa, eu--

- Hyukjae - o cortou e ouviu um soluço do outro lado - Você está chorando?!

- Não - disse, claramente chorando.

Outro soluço.

- Você não foi pra aula?

- Não consegui dormir… Hae, você me perdoa? 

- Não tem o que perdoar… idiota. Vai tomar um banho e colocar um pijama. Chego em cinco minutos. 

Desligou o telefone e o deixou ali carregando. Apenas pegou sua chave, trancou a porta do quarto e seguiu em direção ao de Hyukjae. 

A porta estava destrancada e ele entrou. Felizmente, o colega de quarto de Hyukjae não estava lá e Donghae fez algo que nunca pensou que faria: colocou uma meia na maçaneta de fora da porta e a trancou por dentro. Aquele era o sinal para que ninguém entrasse. 

Donghae sentou na cama e esperou até que Hyukjae voltasse do banho. 

Logo a porta foi aberta e ele saiu já com uma calça de moletom e uma blusa larga, que cobria metade dos seus braços, mas deixava suas clavículas à mostra. Donghae amava aquela blusa.

- Hae… - Hyukjae falou assim que o viu e se jogou em cima dele na cama, o abraçando forte - Nunca mais suma desse jeito! - exigiu enquanto afundava o rosto no pescoço dele e inalava seu cheiro.

- Prometo - Donghae disse e acariciou seu cabelo úmido - Desculpa ter te preocupado. Eu fui ver o Heechul ontem e você sabe como ele me cansa… eu só cheguei e apaguei. Não vi que estava sem bateria até acordar hoje de manhã. 

- Tudo bem… só continua me fazendo cafuné - pediu como uma criança e Donghae sorriu.

Ele amava como Hyukjae era fofo na absoluta maioria das vezes que estavam juntos. 

Em poucos segundos ouviu um ronco baixinho e sabia que ele havia apagado, então virou de lado e deixou que ele dormisse com o rosto contra o seu peito. Puxou o cobertor sobre eles e deixou um beijo no ombro nu dele antes de se acomodar e dormir também. 

Era Valentine’s Day. 

Felizmente, naquele ano, caiu em um sábado, então Donghae foi sexta à noite pra casa pra poder começar a preparar tudo pro jantar que teria com o seu namorado. 

Enquanto isso, Siwon ligava pra Hyukjae incessantemente. Desde que foram pra faculdade, os dois se aproximaram bastante. Ao ponto de que, hoje em dia, Siwon é muito mais próximo dele que de Donghae. Mas os três tinham uma relação muito boa juntos.

- Hyukjae? Caralho, finalmente atendeu esse telefone!

- Eu demorei pra atender porque o Yesung tá me alugando desde cedo. O que houve?

- Cara, você tá livre agora?

- Claro que não, né. Falei que o Yesung tá me perturbando.

- Onde vocês estão?

- No café perto do campus.

- Não sai dai. 

Siwon desligou e correu pra lá. 

Assim que chegou, os avistou de longe e se tacou na cadeira vaga que tinha na frente de Hyukjae. 

- Preciso te contar - já chegou falando e assustando os outros dois.

- Por que você tá tão nervoso assim? - Hyukjae perguntou sem entender nada da atitude do outro.

- Cara, eu falei com o Kyuhyun ontem. Aparentemente, ele falou com o Heechul e… o Donghae vai liberar.

- Vai liberar o quê? - Yesung perguntou.

Hyukjae se manteve calado e estático depois que Siwon soltou a bomba na mesa. Ele não podia ter ouvido certo. 

- Siwon… você tá falando sério?

- Seríssimo. Heechul foi com ele na rua e comprou tudo que vocês vão precisar. Parece que vocês vão ter uma noite e tanto hoje.

- E por que você tá estragando a surpresa, seu cuzão do caralho? - Yesung se irritou.

- Ele tem o direito de se preparar também, ué. 

- Preparar o quê? 

- Hyukjae não deve se depilar desde que nasceu. Acho que hoje pede por uma giletinha na parede, né.

- Cala a boca, idiota. Eu me depilo desde que eu e Donghae começamos a sair. 

- Sério?

- NÃO QUE ISSO TE INTERESSE, mas sim. Ele é todo lisinho e macio, então não vou me mostrar pra ele todo cheio de pentelho.

- Meu deus, agora entendi o que o Kyuhyun quis dizer com vocês darem informações demais - Yesung resmungou, incomodado.

- Bom, então é melhor chegar lá cheiroso hoje, Hyukjae - Siwon sorriu de canto e o outro revirou os olhos.

- Eu estou sempre cheiroso pra ele.

- Caralho, o Hyukjae vai perder o cabaço, finalmente! 

Os três riram e brindaram a desvirginação de Hyukjae naquele dia. 

A noite chegou e, assim que parou na porta da casa de Donghae, Hyukjae sentiu os joelhos fracos. Apertou o buquê de mugunghwa lilás - as favoritas dele - contra o peito e respirou fundo antes de tocar a campainha. 

A porta se abriu, o assustando e Hyukjae paralisou assim que viu o homem na sua frente. 

Não era a primeira vez que ele via Donghae, mas era como se fosse. Ele estava com um brilho diferente, um sorriso tímido que cabia perfeitamente em seu rosto delicado. A franja recém cortada deixava que ele visse bem aquele olhos escuros que tanto amava. 

- Oi… - Donghae disse, o trazendo de volta pra realidade, que era tão boa quanto a fantasia. 

- Feliz dia dos namorados - Hyukjae ergueu o buquê e sentiu seu interior esquentando ao ver o sorriso do namorado pelas flores.

- Hyukie… são as minhas favoritas! - pegou o buquê com uma mão e puxou Hyukjae pra um abraço com a outra - Obrigada, são lindas iguais a você - afastou o rosto e deixou um beijo demorado na boca dele - Vou arrumar um vaso pra elas. Vem.

Os dois entraram e Hyukjae se sentou na mesa, que já tinha os pratos e talheres dos dois dispostos e algumas velas. 

- Vamos ter um jantar à luz de velas, é? - perguntou e Donghae riu enquanto enchia uma jarra com água.

- A noite vai ser a mais clichê possível, pode ir se acostumando.

- Vai ser perfeito porque vai ser com você - levantou e parou atrás de Donghae, deixando um beijo no seu ombro - O que você preparou de bom pra gente jantar? - sussurrou e sorriu ao ver a pele do outro se arrepiando.

Donghae não respondeu. Apenas deu meia volta, ficando de frente pra Hyukjae e o puxando pra um beijo. Suas línguas se roçaram e ambos suspiraram antes de findar o beijo. 

- Acho bom preparar o estômago porque hoje o que não vai faltar é coisa pra você comer - falou contra os lábios de Hyukjae antes de morder o inferior e se afastar.

Hyukjae respirou fundo, tentando manter o ritmo dos seus batimentos cardíacos sob controle antes de se sentar de novo.

Donghae colocou a mesa e os dois jantaram em silêncio. Estavam realmente com fome, já que nenhum dos dois havia almoçado direito e os pratos ali eram, apesar de simples, os favoritos dos dois como Ram-don, arroz frito, carne de porco, alface e muito kimchi. Donghae não havia poupado nos preparativos e quase que valeu à pena não ter comido mais cedo pra se guardar pra agora. Hyukjae não tinha almoçado por puro nervoso mesmo. Desde que havia falado com Siwon, sua garganta havia fechado. 

Quando terminaram, Hyukjae foi ajudar a tirar a mesa, mas Donghae o impediu.

- Senta - ordenou - Ainda não terminamos - sorriu e se afastou, colocando os pratos na pia e indo até a geladeira.

Tirou de lá um bolo pequeno confeitado com glacê e pasta americana. Ele mesmo havia feito. O colocou sobre a mesa na frente de Hyukjae junto com um pequeno envelope branco. 

- Abacates, Hae? - tentou disfarçar, mas era nítido o desgosto. 

Hyukjae odiava abacates. E tinham vários por cima do bolo. 

- Não esnoba antes de experimentar.

Foi até a gaveta em busca de um cortador de bolo e um pratinho. 

Enquanto isso, Hyukjae abriu o envelope.

“Quando te vi, amei-te já muito antes

Tornei a achar-te quando te encontrei.

Nasci pra ti antes de haver o mundo.”

Era um poema. E tudo escrito ali poderia ter sido dito pelo próprio Hyukjae. Os dois haviam se apaixonado antes mesmo de se conhecerem. Era como se estivessem predestinados. Definitivamente tinham sido feitos um pro outro.

Donghae surgiu já com um pedaço do bolo em um prato e se sentou no colo de Hyukjae. 

- Fecha os olhos - pediu e o outro obedeceu - Abre a boca - e assim ele o fez.

Hyukjae sentiu o pedaço de bolo dentro da sua boca e começou a mastigá-lo. O que esperava ser o gosto ruim do abacate, na verdade, veio o doce familiar da sua fruta favorita.

- Morango! - falou e abriu os olhos, vendo Donghae sorrindo pra ele.

- Surpresa! - mostrou o bolo que, na verdade, estava recheado com creme de morango e pedaços da fruta.

- Donghae, você não existe… - falou e riu antes de deixar um beijo na boca dele.

Os dois dividiram aquele pedaço - na verdade, Hyukjae comeu mais da metade, mas Donghae não se importava. Tudo que ele queria era ver o sorriso no rosto do homem que amava a cada mordida que ele dava.

Seu presente havia sido um sucesso. 

- Agora me dá um candy kiss - Hyukjae falou, sacando uma bala do bolso.

- Como você--

- Eu sabia que tinha dedo seu nisso - riu enquanto desembrulhava o doce - Yesung não é nada confiável. Ele me deixou sozinho várias vezes e dava pra eu ter comprado um caminhão de balas. 

- Vou me lembrar disso da próxima vez. 

- Não me impeça nunca de ter essa bala comigo pra chupar com você - disse e colocou a bala entre os lábios.

Donghae revirou os olhos e se aproximou, roubando a bala dele e iniciando o beijo. 

Hyukjae tinha as mãos na cintura dele, mas logo as desceu pras coxas.

- Me leva pro meu quarto - Donghae pediu contra a sua boca e envolveu os braços no pescoço dele.

Em poucos segundos, Hyukjae já o carregava escada acima e o jogava na cama. Não se preocuparam em trancar a porta porque só existia os dois ali e mais nada.

Hyukjae se aproximou e deitou sobre Donghae, beijando seu pescoço e passando as mãos nas laterais do corpo dele. 

- T-Tira minha roupa - Donghae pediu e Hyukjae paralisou.

Ele realmente pretendia ir adiante com aquilo.

- Donghae? - chamou e afastou o rosto pra olhá-lo nos olhos - Tem certeza?

- Tenho… eu quero hoje. Com você. Agora… 

Hyukjae mordeu o lábio e sorriu antes de descer a mão pela barriga de Donghae até a barra da sua blusa, então ele a puxou, expondo todo o torso dele. Quando finalmente se livrou do pedaço de pano, ele não perdeu tempo e começou a beijar desde a clavícula, passando pelo peito e então a barriga. Como sempre imaginou, a pele de Donghae era macia como veludo e seu cheiro era indescritível. Perfeito.

- Você é perfeito - sussurrou contra o umbigo e o viu encolhendo a barriga e se arrepiando, então sorriu - E sensível, aparentemente - deixou uma mordida leve abaixo do umbigo e Donghae resmungou - Que foi, bebê?

- Tira a sua roupa também. Eu quero sentir seu corpo no meu… 

Hyukjae corou no mesmo segundo, mas ajoelhou na cama e tirou sua blusa imediatamente. Donghae ficou observando a pele alva e repleta de pintas que ele tinha. E seu desejo era beijar cada uma. Ele se sentou e inclinou o rosto até encostar no peito de Hyukjae, então começou a passar os lábios ali, sentindo a temperatura alta da sua pele. Foi descendo pela barriga, fazendo com que ele se inclinasse pra trás. 

Quando viram, Donghae já estava sentado sobre as coxas de Hyukjae, que se encontrava jogado na cama, sentindo arrepios cada vez que os lábios do outro roçavam em algum lugar mais sensível.

Ambos estavam se conhecendo ali. Era a primeira vez que exploravam os corpos um do outro. 

Donghae se afastou, levantando da cama e abrindo sua calça. Tirou os jeans e a cueca de uma vez e ajudou Hyukjae a fazer o mesmo.

No entanto, nenhum dos dois desviou o olhar dos olhos do outro.

- Donghae - Hyukjae chamou.

- Fala.

- Eu posso… passar a mão em você? 

Donghae riu nervoso, mas assentiu. Se aproximou da cama, ainda de pé, e pegou as mãos de Hyukjae, as colocando sobre o seu peito. 

- Hoje você pode tudo - disse e, pela primeira vez, viu o seu olhar desviando para o seu corpo, agora totalmente nu.

Suas mãos desceram pelos peitos de Donghae, fazendo questão de roçar os polegares nos mamilos e arrancar um suspiro dele. Então continuaram pela barriga até finalmente chegar na virilha. O pênis de Donghae estava semi ereto e Hyukjae sorriu antes de segurá-lo e encaixar a glande na sua boca, recebendo um gemido em resposta.

- Hyukjae… - sua voz saiu trêmula e ele agarrou no cabelo do outro. 

Hyukjae o lambeu até estar totalmente duro, então foi o enfiando na boca até a ponta tocar na sua garganta. Repetiu aquilo diversas vezes, numa velocidade torturante e lenta. 

As pernas de Donghae estavam perdendo a força e ele se segurou no ombro de Hyukjae pra não cair. 

- Vem cá - Hyukjae chamou e o puxou pela cintura, o jogando deitado na cama e deitando entre as pernas dele. 

Ele sugou um dos testículos de Donghae pra dentro de sua boca antes de descer com a língua pelo períneo e, finalmente, sentir a entrada dele. 

Donghae ameaçou fechar as pernas em reflexo, mas Hyukjae as segurou e lambeu a entrada novamente, arrancando um gemido e um espasmo dele. 

Aquilo era melhor do que ele imaginou. E isso valia para ambos.

Cada lambida de Hyukjae enviava uma onda incontrolável de prazer por todo o seu corpo e, agora, Donghae se perguntava por que não tinham feito aquilo antes. 

Logo donghae estava com as pernas dobradas contra o peito e, com as mãos, ele afastava suas nádegas, se abrindo pra Hyukjae. 

- Assim você vai me fazer perder a cabeça… - disse enquanto beijava a bunda e a parte de trás das coxas dele.

- Eu quero que você perca a cabeça igual me faz perder todos os dias - disse ofegante e Hyukjae sorriu. 

- Imagino que você tenha vindo preparado pra isso - sugeriu, roçando seu indicador em volta da entrada que se apertava no vazio cada vez que ele aproximava seu dedo ou sua língua. 

- Primeira gaveta do criado mudo - disse e Hyukjae não perdeu tempo.

Pegou a camisinha e o lubrificante e já passou no seu dedo, circulando a entrada antes de enfiá-lo. Donghae gemeu e Hyukjae enfiou mais, até o final. Viu a pele dele se arrepiar inteira e sorriu, fazendo um vai e vem lento. 

- Como se sente? - perguntou sem parar o que fazia e distribuindo beijos pela coxa dele.

- Cheio - respondeu de olhos fechados e Hyukjae riu.

- Isso é bom ou ruim?

- É estranho… mas é bom… dá um arrepio gostoso… Ahn… - gemeu quando Hyukjae curvou o dedo, quase encostando onde ele queria.

- Assim fica melhor? - perguntou e começou a masturbá-lo com a mão livre.

- Não - chiou e segurou o pulso de Hyukjae pra que ele parasse - Eu tô muito sensível…

Hyukjae já podia ver a franja de Donghae úmida de suor. E onde seu pênis encostava na barriga dele havia uma pequena poça de pré-gozo. 

- Não acho que isso seja ruim - o masturbou mais uma vez e Donghae arqueou os costas.

- Hyukjae… - gemeu arrastado e aquilo enviou quase uma descarga elétrica de adrenalina pelo corpo dele.

- Donghae, geme mais pra mim - pediu e voltou a masturbá-lo ao mesmo tempo que enfiava o dedo nele. 

Donghae agarrou o lençol abaixo de si com as duas mãos e começou a gemer. Suas pernas se fechavam, prendendo o braço de Hyukjae, mas logo se abriam novamente, permitindo que ele continuasse a dar prazer pra ele. 

Hyukjae fechou a mão em volta da glande de Donghae e ficou apenas a massageando, apertando e arrastando seus dedos melados com o pré-gozo dele ali. Donghae se tremia inteiro e seu interior se apertava em volta do dedo dele, quase o impedindo de continuar entrando e saindo. 

- Hyukjae… HYUKJAE - Donghae gemia como um mantra. 

Hyukjae se inclinou o máximo que pôde e sussurrou próximo ao ouvido de Donghae:

- Goza pra mim.

E aquilo foi a última gota pra ele. 

Donghae gozou no mesmo segundo, como se só faltasse aquilo pra que ele se sentisse completo. Gozou tanto que sujou a mão de Hyukjae, as barrigas dos dois e a cama. 

Ele ainda tremia e gemia quando Hyukjae o soltou e deitou ao seu lado. 

- Tá bem? - perguntou e recebeu um gemido como resposta.

Donghae virou de costas pra ele, puxando sua mão e fazendo com que eles deitassem de conchinha. 

Hyukjae encaixou o rosto na nuca de Donghae e fechou os olhos, pronto pra dar adeus àquele dia.

Estava quase adormecendo quando sentiu uma mão no seu quadril, o puxando na direção de Donghae. Ele abriu os olhos e viu que o namorado inclinava a bunda pra ele. Sentiu sua boca secando na hora. 

Seria aquele o momento?

- Donghae? - quis se certificar de que ele estava acordado e consciente do que estava fazendo.

- Hyukjae… - resmungou ainda um pouco manhoso - Eu quero.

- Q-quer o quê? 

- Você dentro de mim. 

- Você quer… tem certeza?

Donghae se virou apenas o suficiente pra olhar nos olhos dele. Então puxou seu rosto e beijou sua boca de uma maneira que deixou Hyukjae tonto.

- Tanta certeza quanto quando disse sim pro seu pedido de namoro. Eu quero. Agora. 

Hyukjae assentiu e viu Donghae deitando de bruços na cama. Seu corpo de frente já era perfeito e de costas não perdia em nada. A linha da sua coluna, as covinhas na base das suas costas e a sua bunda redonda e perfeita, que Hyukjae sempre sonhou em apertar, morder, lamber e comer… estava bem ali. Ele se sentou e se encaixou entre as pernas de Donghae novamente. Veio beijando desde o seu ombro, descendo pelas costas até chegar na bunda. Então ele mordeu. 

- Ai… - Donghae resmungou.

- Doeu?

- Sim… faz mais. 

Hyukjae sorriu e deu uma mordida na outra nádega, recebendo um gemido como resposta. Então ele afastou as duas bandas e encaixou o rosto ali, lambendo e chupando a entrada de Donghae. Apesar do gosto ruim do lubrificante, estava adorando deixá-lo lambuzado daquele jeito. Sem contar que ajudaria quando ele fosse penetrá-lo. Ele enfiava e apertava a bunda de Donghae ao mesmo tempo, sentindo o outro se remexendo e se esfregando no rosto dele. 

- Hae - chamou quando decidiu descansar sua língua e começou a enfiar o dedo nele novamente.

- Hum… - resmungou ofegante.

- Você quer que eu vá te alargando com os dedos ou prefere que eu enfie de uma vez?

- Vai de uma vez.

- Tem certeza?

- Tenho. Só vem devagar. Eu quero sentir você dentro de mim agora

Toda vez que Donghae dizia que queria algo “agora”, naquele tom exigente, Hyukjae sentia um calor explodir dentro de si. Aquilo o excitava mais do que ele gostava de admitir. 

Então ele se afastou, vestiu a camisinha e passou um pouco de lubrificante. 

- Pronto? - perguntou e Donghae assentiu. 

Hyukjae segurou uma das bandas com a mão, a afastando e, com a outra, encaixou seu pênis na entrada de Donghae, o forçando pra dentro até que a glande entrasse. 

- Tudo bem aí?

- Sim… continua. 

Ele continuou enfiando devagar. Às vezes voltava alguns centímetros e enfiava novamente. 

- Para, para, para - Donghae pediu e, imediatamente, Hyukjae parou o que fazia - Tira…

Hyukjae se afastou e o ajudou a virar de barriga pra cima. 

- Daquele jeito tava doendo muito - Donghae explicou - Tenta de novo - pediu e abriu as pernas.

Hyukjae engoliu em seco e teve um espasmo só de vê-lo daquele jeito.

- Puta merda, você é muito gostoso… - falou, se encaixando entre as pernas dele e sorrindo ao ouvir a risada de Donghae.

- Não vai me deixar com vergonha agora.

- E desde quando é novidade que eu te acho o homem mais gostoso da face da terra? - perguntou e se inclinou, deixando um beijo nos lábios dele.

- Cala a boca e me come. Agora.

Hyukjae sentiu um calafrio pela sua espinha, descendo até a base da coluna e o fazendo estremecer.

Puta que pariu, pensou. 

Então segurou seu pênis e o encaixou em Donghae novamente. Dessa vez, sendo bem mais fácil de entrar. Ele foi devagar até estar todo dentro, então olhou pra cima. 

Donghae estava com o braço sobre o rosto, sua boca estava aberta e ele respirava ofegante, com o pescoço e o peito suados. 

Hyukjae não pôde deixar de sorrir com a cena e, com o indicador, fez uma cosquinha na palma da mão de Donghae. Então ele a afastou e encarou Hyukjae de volta. O sorriso no rosto do maior fez com que toda a dor e tensão que ele sentia fossem embora de uma vez só. Tinha tanto carinho e amor ali que, num instante, tudo pareceu ainda mais certo. Donghae ainda estava um pouco atordoado com aquele tanto de sensações, mas nunca teve tanta certeza de amar alguém como amava o homem que se inclinava por cima dele naquele momento.

- Me beija - pediu e, sem precisar esperar, os lábios de Hyukjae grudaram nos seus.

Suas línguas se roçaram, Donghae envolveu os braços no pescoço dele e as pernas na sua cintura.

- Agora… - sussurrou contra os lábios úmidos do namorado e Hyukjae começou a se retirar de dentro dele.

Apenas pra entrar novamente.

E repetir aquilo diversas vezes. Até sentir que os gemidos de dor, agora eram totalmente de prazer, então ele aumentou a velocidade.

- Tudo bem aí? - perguntou sem parar o que fazia.

Donghae tinha a cabeça tombada pra trás e Hyukjae não perdeu tempo em lamber e chupar seu pescoço, se deliciando no sabor da sua pele suada. 

- Donghae? - perguntou, após não ter nenhuma resposta.

- Mais. Mais forte - pediu e abriu as pernas o máximo que podia.

Hyukjae ergueu o tronco e apoiou as mãos nos joelhos dobrados de Donghae antes de começar a investir dentro dele com força. Quase retirava seu pênis inteiro, então o enfiava de uma vez. O barulho de suas peles se chocando junto com os gemidos de Donghae eram como música pros seus ouvidos. 

- Isso… - Donghae gemia e pedia por mais. 

E Hyukjae entregava.

Ele daria tudo que Donghae quisesse. 

- Hyuk… Hyukjae - chamou e Hyukjae parou o que fazia.

- Fala.

Os dois estavam ofegantes e suados. Donghae o encarou e sorriu antes de passar a mão pelo peito dele, o alisando até a barriga. Então se sentou na cama e veio lambendo desde o umbigo até o mamilo de Hyukjae, o qual ele chupou e recebeu um gemido como resposta. 

- Quero que você me coma por trás - pediu com o rosto encaixado no pescoço dele - Agora. 

Ele já tinha notado a forma como Hyukjae reagia às suas exigências. E, aquela hora, não foi diferente. 

Donghae sorriu quando sentiu as mãos dele na sua cintura, o virando na cama até que ele estivesse de quatro. Suas bochechas arderam de vergonha, mas o tesão e a adrenalina falavam mais alto. Ele queria Hyukjae dentro dele daquele jeito. 

E, sem aviso, Donghae sentiu Hyukjae entrando nele. Devagar e de uma só vez. Naquela posição, ele conseguiu sentir cada centímetro o invadindo e o gemido que escapou de sua garganta foi o mais obsceno que já soltou em toda a sua vida. 

Logo Hyukjae estava metendo na mesma velocidade de antes e ele não conseguia tirar os olhos das costas e da bunda de Donghae. Sua cintura fazia uma curva linda até chegar no seu quadril. Ele parecia ter sido esculpido. Passou suas mãos pela lateral do corpo dele, sentindo a pele macia e suada até chegar na bunda. Antes que pudesse raciocinar o que estava fazendo, ele desceu um tapa em uma das nádegas. Donghae se sobressaltou e olhou por cima do ombro pra ele.

- O que foi isso? - perguntou. 

Nisso, Hyukjae já havia parado de meter nele, ficando paralisado.

- Um tapa…? - respondeu nervoso e Donghae riu.

- Pode dar mais. 

Virou pra frente de novo e rebolou a bunda no pau dele. Hyukjae gemeu e desferiu outro tapa. Ele ficou parado e deixou que Donghae se inclinasse pra trás, observando seu pau entrando e saindo de dentro dele. 

Era uma visão pra nunca mais esquecer. 

- Donghae… - Hyukjae chamou - Onde você quer que eu goze?

Ouviu a risada de Donghae e ele deitou na cama, fazendo com o que o seu pênis saísse de dentro. 

- Eu quero que a gente goze junto. E eu quero te ver - disse e virou de barriga pra cima.

Hyukjae assentiu e se encaixou dentro dele novamente antes de deitar. Ambos suspiraram ao sentir o corpo um do outro. 

- Perfeito… - Donghae sussurrou e abraçou o pescoço de Hyukjae antes de beijar sua boca.

Hyukjae começou a meter nele e, ao mesmo tempo, suas barrigas massageavam o pênis de Donghae. 

- Amor - Donghae chamou e Hyukjae abriu os olhos, o encarando - Eu te amo mais que tudo. Você é minha vida. 

Hyukjae respondeu com um gemido. E começou a gozar. Donghae mordeu o lábio inferior e, só de ver o rosto de Hyukjae e saber que ele estava gozando dentro dele, ele também chegou ao seu ápice. 

Ambos gemeram e se roçaram até não terem mais forças e desabarem um sobre o outro. 

- Eu também te amo mais que tudo, vida - Hyukjae resmungou quando conseguiu raciocinar novamente e Donghae soltou uma risada. 

Quando recobrou um pouco das forças, Hyukjae levantou e foi buscar água e uma toalha molhada pra Donghae.

Enquanto ele se hidratava, Hyukjae limpava suas pernas, bunda, barriga e virilha. 

Então deitaram e ficaram de conchinha como sempre.

- Tudo bem aí? - Hyukjae perguntava pela milésima vez na noite enquanto acariciava a bunda nua de Donghae.

- Tá ardendo um pouco, mas Heechul disse que é normal.

- Tem alguma coisa que eu possa fazer? - Donghae não respondeu e Hyukjae se ergueu sobre o cotovelo, o olhando de cima - Donghae?

- Bom… tem. Mas não precisa.

- Claro que precisa.

- É constrangedor, Hyukjae. Deixa pra lá - afundou a cara no travesseiro e Hyukjae suspirou.

- Hae, essa noite foi tão especial pra nós dois - disse e beijou o ombro dele - Me deixa cuidar de você - pediu baixinho e viu quando ele se arrepiou. 

Donghae bufou e se inclinou, abrindo a gaveta do criado mudo e tirando um vidrinho de lá.

- É um óleo massageador - explicou - Heechul disse que alivia.

Hyukjae assentiu, pegando o óleo e passando um pouco nos dedos.

- Vira - pediu e, mesmo com o rosto ardendo de vergonha, Donghae deixou de bruços e abriu as pernas.

Hyukjae deitou de lado e encaixou a mão no meio da bunda dele, alisando em volta da sua entrada e enfiando o dedo aos poucos, massageando os músculos. 

Donghae, que antes chiava de dor, agora soltava gemidos baixinhos e Hyukjae via suas costas arrepiadas. Ele sorriu e beijou próximo da sua escápula.

Aquilo foi a gota d’água. Donghae se virou e voou em cima de Hyukjae, o beijando e roçando seu pênis duro na coxa dele. 

- Me faz gozar de novo - pediu - Por favor - gemeu e Hyukjae só conseguiu gemer de volta antes de segurar a ereção de Donghae e começar a masturbá-lo.

Naquela noite, os dois transaram em todos os cômodos permitidos da casa. Trocaram oral no banheiro, se roçaram até gozarem no sofá da sala e, por fim, após muita insistência de Donghae, Hyukjae o curvou sobre a mesa da cozinha e o comeu ali. 

Ao terminarem, os dois sentaram e comeram a metade do bolo que Donghae havia feito pra eles. 

Hyukjae passou o dedo no glacê e sujou o nariz de Donghae com ele, recebendo um bico contrariado como resposta. Então ele riu e lambeu, limpando a sujeira que havia feito.

- Nojento - Donghae disse.

- Não é nojento quando eu tô lambendo seu cu, né - ergueu um sobrancelha e amou o quão vermelhas as bochechas de Donghae ficaram.

- Cala a boca - deu um soco no peito dele, que apenas riu e o abraçou.

Donghae estava no seu colo, já que ele não conseguia sentar na cadeira sem chiar de dor. 

- Será que agora você me deixa passar o óleo em você sem me atacar pra podermos dormir? - Hyukjae perguntou e Donghae deu de ombros.

- Parece que vamos ter que pagar pra ver.

Os dois subiram de mãos dadas e Hyukjae deitou Donghae na cama. Passou o óleo nele com toda calma e delicadeza que conseguiu enquanto distribuía beijos pelo interior das coxas dele. Dessa vez ele apenas chiou e resmungou. Parece que teriam que ficar uns dias sem brincar ali. 

- Temos que tomar mais cuidado da próxima vez - Hyukjae disse, deitando ao lado de Donghae após guardar o óleo e apagar as luzes.

- Relaxa. Aposto que amanhã já vai estar bom - garantiu e o abraçou.

- Espero que esteja, senão você vai ficar sem sexo até o White Day.

Donghae o encarou assustado e Hyukjae riu.

- Não existe a menor possibilidade de eu viver mais um dia sem sentar no seu pau, Hyukjae. Nem pense nisso. 

- Foi tão bom assim?

- E tem alguma coisa com você que não seja boa? - perguntou e sorriu aquele sorriso que Hyukjae sabia que Donghae só dava pra ele.

- Te amo demais… 

- Te amo pra sempre.

Até nunca mais.

Até daqui a pouco.


Notas Finais


E aí? ;)
elfasy~


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...