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História Candy Shop - Espere lá fora


Escrita por: Hyiani

Notas do Autor


Eu acredito que eu tenha demorado bastante (?) não tenho certeza, me desculpa por favorzinho? Me enrolei com uns trabalhos e provas e UM MONTE de coisa, mas já está tudo voltando ao normal (ufaas)

E VAMO QUE VAMO!

~no momento estou avaliando a possibilidade de ignorar minha agonias com número de capítulos e aumentar o número desta de 5 para 6, mas veremos.

Os capítulos dessa fic não costumam ser muito longos, né? Eu gosto deles assim, acho que ficam do tamanho certo ( espero que vocês também heeheh). Gosto bastante desse capítulo, do começo até o final porque... sei lá, mas eu gosto muito!

Boa leitura!!

Capítulo 3 - Espere lá fora


O chão está frio. Muito frio. E infelizmente não é o chão do meu apartamento.

Estou jogada no chão da confeitaria, esperando por um milagre, enquanto Jungkook reclama loucamente e os demais confeiteiros me olham preocupados.

— Você precisa levantar! – Jungkook grita pelo que talvez seja a milésima vez e a esta altura eu tenho quase certeza de que todos os clientes já devem ter uma mínima noção do que está acontecendo porque ele faz questão de gritar realmente alto.

— Não preciso. – afirmo sem mexer nenhum músculo sequer.

— Seokjin disse que queria comer o cupcake mais uma vez antes de publicar a matéria! Levanta logo! Você tem que fazer! – ele diz exasperado, dessa vez puxando meu braço para que eu me levante, o que não é muito eficaz.

— Faz você! Tenho certeza de que qualquer receita que você fizer vai ser melhor do que qualquer coisa que eu tentar fazer com ele aqui. – digo soltando meu braço de suas mãos e me levanto por conta própria.

— O quê?! – ele pergunta surpreso e percebo o que acabei de dizer e o que isso sugere. Abano as mãos no ar em um pedido para que ele esqueça daquilo.

— Deixa pra lá. – digo amarrando o avental ao redor do corpo.

— Onde você vai? – escuto ele perguntar antes que fosse possível que eu passasse pelas portas duplas da cozinha.

— Vou conversar com ele. – falo aproveitando meus cinco segundos de coragem repentina.

Assim que passo pela porta sinto o olhar de todos que estavam no recinto recaindo sobre mim, mas por hora tento relevar esse fato. Ao contrário dos outros clientes, Jin não parece notar minha presença até o momento em que paro em frente à mesa em que ele está. Assim que seu olhar recai sobre mim ele abre um sorriso adorável que me faz ter vontade de dar meia volta e me jogar novamente no chão da cozinha. Mas sigo firme.

— Oi! Como você... – eu o interrompo antes que ele possa terminar de falar.

— O que você 'tá fazendo aqui? – pergunto um pouco grosseira demais, mas isso não parece afetá-lo.

— Vim comer mais uma vez o melhor cupcake da cidade. – ele diz com um sorriso travesso nos lábios. Consigo imaginar claramente o que se passa em sua cabeça, e tem conexão com uma bêbada descontrolada, que por acaso, sou eu.

— Uhum. Sei. – profiro arqueando a sobrancelha, desafiando-o a continuar com a mentira. Meu coração faz um escândalo no peito só por estar perto dele, mas não posso vacilar, pelo menos não mais do que já tinha vacilado há algumas noites atrás.

— Tudo bem. – ele suspira desfazendo o sorriso. Me sento na cadeira em frente a ele enquanto espero que ele responda honestamente desta vez. – Eu deixei meu número, mas você não ligou para falar se estava bem, aí eu decidi passar por aqui para checar com meus próprios olhos. – ele fala rapidamente, como se estivesse com receio de qual poderia ser a minha reação.

Isso parece mais plausível, já que segundos antes de ele me avistar e eu acabar me jogando no chão para me esconder, ele parecia varrer o lugar com os olhos a procura de algo, ou melhor alguém. E eu estava certa em achar que quem ele procurava era a mim.

A verdade é que depois que olhei para Seokjin, sentado no bar sob as luzes coloridas da balada, eu não consegui sentir vergonha, só pensar em como ele ficava trezentas vezes mais bonito. Não me lembro de muita coisa depois daquilo, só de ele perguntar onde era minha casa e eu murmurar várias vezes coisas desconexas até que finalmente o meu endereço saísse entre palavras soltas e ele entendesse, me levando até meu apartamento, para se certificar de que eu chegaria bem.

Uma coisa que tenho clara em minha memória é o que ele acabou de falar, que deixou o número dele comigo naquela noite, em um bloco de notas em minha cômoda e pediu que eu desse notícias pela manhã, fosse por mensagem ou por ligação, mas por conta da vergonha claramente eu não fiz nenhum dos dois durante os dias que se seguiram. E como eu acreditava que nunca mais veria o crítico bonitão na minha frente aquilo não era exatamente um problema.

Doce engano.

— Eu estou bem. Obrigada pela preocupação. – digo suspirando alto.

— Isso é bom. – ele diz sorrindo.

— É sim. – eu digo.

Um silêncio estranho se instalou na mesa, mas Seokjin não parecia nem de longe tão incomodado quanto eu, muito pelo contrário, ele continua sorrindo simpático. Eu não faço ideia de como ele consegue, depois de todas as besteiras que eu devo ter falado enquanto estava embriagada, ele ainda parece me levar a sério e em nenhum momento fez alguma piadinha.

Pelo canto do olho percebo Jungkook balançando os braços no ar tentando chamar minha atenção da cozinha, quando vê que estou o encarando ele começa a fazer gestos apressados tentando dizer algo, quando percebe que eu estou muito confusa ele tenta melhorar suas mímicas e eu finalmente consigo entender algo no meio daquela bagunça quando ela imita alguém batendo uma massa de cupcake.

Volto a olhar para Seokjin que parece não ter percebido o que estava acontecendo e inspiro fundo antes de tomar coragem para fazer o que é preciso.

— Se você quiser mesmo o cupcake, vai ter que esperar lá fora. – digo enquanto me levanto.

— O quê? – ele pergunta rindo um pouco em descrença.

— Não consigo cozinhar com você aqui, e já que eu ainda não fechei aquela janela, você vai ficar lá fora, quando eu acabar eu te chamo. – explico tudo de uma vez rezando para que ele entenda sem explicações mais profundas.

— Mas…

— Por favor! – junto as mãos em frente ao peito em forma de súplica.

— Tudo bem! – ele diz jogando as mãos para cima em forma de rendição.

— Você é o melhor! – eu digo me virando e começando a andar em direção a cozinha.

— Não se esqueça da parte do bonitão! – escuto ele falar um pouco mais alto para que eu consiga escutar mesmo afastada.

Sinto minhas bochechas ruborizarem e não tenho coragem de me virar para trás para ver qual é a expressão ostentada por ele, então simplesmente adentro a cozinha. E desta vez estou determinada a fazer o melhor StrawCake de todos os tempos.


Notas Finais


Eu comi um docinho muito bom enquanto escrevi o final.
~isso foi bem aleatório kskskks

Obrigada por ler!!


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