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História Can't Help Falling In Love - Camila and you - A New Friend


Escrita por: LUMoonlight_

Capítulo 11 - A New Friend


Fanfic / Fanfiction Can't Help Falling In Love - Camila and you - A New Friend

(S/N) Pov

- Então, o primeiro trabalho de vocês como dupla vai ser simples - diz Jay assim que entramos no "covil" dele

- Por que temos que trabalha juntos? - pergunta o garoto.

- Planos futuros meu amigo, planos futuros - se senta em sua cadeira - então, vocês vão ter que ir junto com Minho a um local para pegar meu, como posso dizer?... material. Só que, ele não vai fazer nada, só levar vocês - ele diz e eu reviro os olhos.

- Por que você não faz isso sozinho? - digo cruzando meus braços e me jogando no sofá a sua frente.

- Porque quem tá trabalhando pra mim é vocês não eu - ele diz retrucando.

- Me arrependo disso - sussurra o garoto ao meu lado.

- Então! podem ir - diz o demônio Park sorrindo.

Minho pede para nós o seguirmos. Saímos de onde estávamos e fomos para uma van, ele entrou no banco do motorista e eu e Taemin no do passageiro. Ele foi dirigindo em silêncio até que chegamos a um galpão, com dois caras na entrada. Minho foi para frente do portão e um dos caras foi até a janela do motorista enquanto o outro olhava desconfiado para mim e para Taemin.

- Eae parceiro - diz o homem ao Minho.

- Eae, vim pegar a mercadoria do Jay - essa foi uma das únicas vezes que ouvi a voz do pau mandado do Park.

- Ah claro, e esses dois? - aponta para nós.

- São meus ajudantes - sorri simpático.

- Ah sim, pode entrar então - diz o cara se afastando e fazendo gestos a um outro garoto para abrir o portão.

Ao abrir, vejo que o local era quase vazio, Minho entra com a van e pede para nós descermos. Ele nos leva até uma moça, muito bonita por sinal, e nos apresenta a mesma que se diz chamar Meggie, ela chama um cara que nos leva até uma porta enquanto Minho conversava com ela. O homem abre a porta e disse para pegarmos as caixas com um papel escrito "Jay Park" encima. Entramos e procuramos as caixas, tinha seis delas - agora sei porque ele pediu que fossemos nós dois -. Pego a primeira caixa que estava bem pesada e vou em direção a van, Minho abre a parte de trás e eu a coloco lá, Taemin faz o mesmo. Volto para a sala onde estava as caixas e peguei outra e fiz a mesma coisa, enquanto o fdp do Minho da encima da mulher, aff eu mereço. Vou para a sala de novo e pego minha última caixa e levo para a van, quando a boto no chão da mesma suspiro aliviada, essas caixas estavam bem pesadas e para piorar a van estava longe da sala. Taemin vem com a última caixa dele e quando a põe no chão parece que vai desmontar.

- Precisa comer mais - digo rindo e ele dá uma risada falsa.

- Está me chamando de magro? - diz o garoto ofegante.

- Estou te chamando de fraco - digo ainda rindo.

- Só porque sou gay não significa que eu seja fraco - diz o garoto sério.

- Você é gay? - a olho surpresa.

- Sim. Na verdade bi, mas tenho preferência em homens. Tem preconceito? - me encara.

- Não, também sou da comunidade - digo com um sorriso sem mostrar os dentes.

- Você não é tão mau assim - da alguns tapinhas na minha costa e eu concordo.

- Nem você - faço o mesmo nas costas dele - bem, vamos dizer ao Minho que acabamos - digo saindo da van e indo em direção ao mais alto - acabamos - digo assim que chego perto dele.

- Pegou as seis caixas? - pergunta surpreso.

- Sim - eu e Tae respondemos simplistas.

- Ah okay.... Tchau gracinha, até a próxima - ele diz dando uma piscadela para a mulher.

Eu olho para Taemin e ele estava parecendo ferver de raiva. Ué, será que... Não, não, deve ser a raiva do mais velho.

Entramos na van e voltamos para o beco em silêncio. Quando chegamos, vi Lisa e Jay em uma discussão entre si. Saímos da van e consegui ouvi o que falavam.

- Você não pode me proibir de sair com meus amigos! - diz Lisa.

- Eu posso, sou seu irmão mais velho e tenho que cuidar de você! - ele retruca.

- Eu não vou fazer nada de mais! Eu só vou ao cinema - fala mais alto apontando para a rua.

- Como eu vou saber que é só um cinema? - ele pergunta.

- Confia em mim, você sabe que eu sou uma boa garota e não faço nada de mais - cruza os braços.

- Mesmo assim, eu me importo com você mesmo não parecendo as vezes - fala segurando no seu ombro.

- Deixa eu ir - ela implora e ele fica em silêncio por um tempo.

- Vai - ele diz dando um longo suspiro derrotado.

- Obrigada! Obrigada! Obrigada! - ela dizia o abraçando e o beijando - te amo mano.

Ela passa correndo por Taemin, Minho e por último, por mim.

- Essa garota é foda - ele diz baixo negando com a cabeça de virando pra nós - então, pegaram? - diz colocando a camiseta.

- Sim - respondo séria.

- Morreu? - pergunta rindo

- Ha ha ha, não - Taemin finge uma risada.

- Tá, agora tragam para dentro - ele diz abrindo a porta do covil fazendo um sinal para alguém lá dentro sair. E do nada uma garota toda descabelada sai de lá com os saltos na mão.

Minho abre atrás da van. Eu e Tae entregamos.

- Mano, você viu? - o garoto me pergunta enquanto pega uma das caixas.

- Não sei o que a Brooke vê nele ainda - falo pegando uma também.

Descemos da van com a caixa e estávamos levando para o covil, só que ele interrompe.

- Aí não! - segura a caixa - lá em casa - aponta para o outro lado da rua.

Arregalamos os olhos, e suspiro ajeitando a caixa no meu colo.

Quando terminamos estávamos morrendo.

- Aqui - ele dá uma notas de dinheiro enroladas em um elástico para mim e para Taemin - foi isso, obrigado, até a próxima.

- Espera - falo quando ele estava indo embora, mas ele se vira - se estamos te devendo - olho para o garoto - por que está nos pagando? - Jay se vira para o maior ao seu lado e me olha com um sorriso sem graça.

- Precisava de novos capangas - se aproxima - precisava de uma desculpa.

- Mas que filho da - vou avançando nele mas Taemin me segura.

- Não vale a pena (S/N) - ele fala ainda me segurando.

- Agora não tem como escapar - Park fala rindo - agradeça que pelo menos vocês estão ganhando com isso, não faço trabalho escravo - da as costas e entra em sua casa.

- Que vagabundo - falo me soltando do garoto.

- Que tal - o menino me faz o olhar - nós tomarmos um sorvete? Só pra esfriar um pouco a cabeça - propõe receoso e eu arqueio uma sobrancelha.

- Ah... Pode ser - respondo e vamos até meu carro.

Fomos até uma sorveteria perto dali. Entramos e sentamos em uma mesa no fundo da sorveteria e do lado da janela. Fico olhando alguns sabores de sorvetes que tinham e ele também.

- Olá, posso ajudar? - uma voz familiar pergunta.

- Ah, claro eu vou querer um de.... chocolate e você (S/N)? - Taemin responde a moça a nossa frente.

- Bom.... vou querer um milkshake de morango obrigada - digo me virando pra ela e quando olho - Ariana?

- (S/N)? - me encara.

- Ooie - a cumprimento.

- Ooi meu anjo – me cumprimenta – depois a gente conversa, vou pegar os seus pedidos e já volto – ascinto e ela vai.

- Então Taemin me conta, por que está trabalhando com o Jay Park? – o encaro e ele se ajeita na poltrona.

- É uma história muito longa – ele diz olhando para baixo e passando a mão na nuca.

- Tenho tempo – digo me arrumando.

- Tá bom – da um longo suspiro – quando eu era pequeno meu pai morreu, então até meus nove anos era só eu e minha mãe, até que... ela começa a namorar um cara. No começo ele era simpático, legal, me trazia presentes e fazia de tudo para eu gostar dele. Eu não sei, mas.... eu nunca fui com a cara dele. Eles resolveram se casar, queriam ser uma família feliz... Passou um ano, dois e ele começou a praticar violência doméstica com minha mãe. Isso me deixava puto, o que fazia termos brigas pesadas de mais, todos saiam machucados. Um tempo depois eu me assumi para minha mãe, ela me apoio super, já ele... ele me batia diariamente por isso e também batia na minha mãe por me apoiar. Até que um dia depois de uma dessas brigas eu saí por aí, machucado, chorando e sozinho... Vi uma festa rolando, me deixaram entrar sem pagar ou me indentificar. Fiz uns "amigos" que me ofereceram algumas coisas..

- Coisas? – pergunto.

- Tipo... – antes dele terminar o que ia dizer Ariana aparece novamente.

- Aqui os pedidos - ela coloca na mesa e me olha – podemos sair mais tarde? Depois do meu expediente.

- Que horas você saí? – pergunto e ela olha para o relógio perto da porta.

- Daqui a uns trinta minutos – fala e eu ascinto – okay, vou deixar vocês conversarem – se retira com um sorriso enorme.

- Você é pegadora em – fala e eu dou de ombros – continuando, tipo... cocaína, heroína e LSD. No começo achei que não me viciaria, então usei e abusei das drogas e acabei amanhecendo lá. Não sabia de quem era a casa ou a festa, aquele dia me senti vivo como a anos não sentia. Todo dia comecei a encontrar esses amigos e... até que no finalzinho do ano retrasado eu estava com esses "amigos" na casa de um deles usando essas coisas, e recebi uma ligação. Ao atender era o hospital, uma moça estava falando:

Flashback ON

- Solta a voz - falei muito louco

- Kim Taehyung? – era uma voz feminina.

- Ele mesmo – respondo me ajeitando no sofá e meus amigos começaram a me encarar.

- Aqui é do hospital, e sua mãe e seu padrasto sofreu um acidente – ela disse séria.

- Estou indo para aí agora – falo pegando tudo que era meu de lá e desligando o telefone. Saio de lá correndo.

Chego lá e vejo os dois em uma cama de hospital. Passei noites lá, consegui segura meu vicio, até que recebo notícias.

- Kim Taehyung? – a mesma enfermeira da primeira vez me chama.

- Sim? – me levanto com as mãos no bolso.

- Tenho duas notícias para você – fala segurando uma prancheta.

- São boas? – pergunto.

- Uma sim e outra não – responde meio receosa.

- Pode me dizer? – pergunto com medo.

- A boa notícia é que seu padrasto está bem, só vai ficar um pouco mais aqui descansando – fala e eu a olho descontente – e a ruim é que sua mãe não está conseguindo se recuperar – fala mordendo o lábio nervosa.

Fiquei em silêncio e saio do hospital. Fui para a casa de um desses amigos e me droguei como nunca me droguei antes. Passou mais um tempo, ele já tinha recebido alta e chegaram até mim e dizem:

- Kim Taehyung? – era um homem desta vez, o médico da minha mãe.

- Eu – digo me o encarando.

- Sua mãe não sobreviveu – fala segurando meu ombro.

Nessa hora sinto a coisa mais ruim que já senti, não sei explicar, comecei a chorar descontroladamente.

Flashback OFF

Entrei em depressão e usei mais droga ainda. O juiz decidiu que eu deveria morar com minha vó. Continuei sustentando meu vicio até que ela descobriu e... me levou para a reabilitação. Fiquei muito tempo lá, ela me visitava todo dia. Quando sai fiquei um tempo livre, até que Minho me achou e disse que eu estava o devendo e bom, o resto você já sabe.

- Caralho - digo surpresa pela sua história.

- Tô gostando de você. Você é bem mais legal do que eu pensava - ele diz raspando o fundo do pote de sorvete e eu sorrio fraco.

- Vamos ser amigos? - pergunto e ele me olha sorrindo.

- Claro! quer dizer, vamos - ele diz disfarçando o entusiasmo. Dou uma risada da reação dele – acabei, vamos? – ele fala se levantando.

- Eu vou esperar a Ari – falo sem graça apontando para trás com o polegar.

- Ah é, verdade – fala se tocando – mas vamos até alí fora comigo, ou você vai ficar aqui dentro?

- Vamos lá fora – me levanto e vou até a porta com ele coversando e rindo, até que ele é um garoto legal.

- Tchau (S/A)! - ele diz acenando.

- Tchau Tae - digo acenando também.

Depois de uns minutinhos, Ari saí de lá e pede para irmos a algum lugar comer hambúrguer. Não foi tão divertido assim. Ela estava o tempo todo tentando me beijar ou algo assim, mas estranhamente um serzinho não saia da minha cabeça: Camila.

Quando a levei para casa, acabamos nos beijando por insistência dela. Para ela parecia ter sido maravilhoso, para mim, foi só mais uma como as outras. Voltei pra casa, tomei banho e dormir, tinha aula amanhã logo cedo.


Notas Finais


Chegay, acharam q não ia vim cedo né? Achou errado, tô aqui na humildade ksksksks espero q tenham gostado desse. Até a próxima meuzamores 🤩❤️


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