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História Can't Remember To Forget You - Sizzy - Paixão ou Amor?


Escrita por: Dessinha1206

Notas do Autor


Faz exatamente um mês que eu não posto. To me sentindo uma filha da p@*&? MUITO, mas é a vida né...
Eu tive um trabalho esse mês que me deixou louca e eu comecei umas one-shots que eu provavelmente não vou postar, mas acabei dando foco nelas, além da minha outra Sizzy que o meu namorado cobra de mim pra escrever. MAS, não estou mentindo em dizer que já comecei o próximo e pretendo termina-lo o mais rápido o possível.
Eu queria muito conseguir postar dois capítulos por termos chegado a 100 favoritos, mas é melhor trazer só um do que demorar mais para trazer os dois juntos.
Então boa leitura.

Capítulo 13 - Paixão ou Amor?


Fanfic / Fanfiction Can't Remember To Forget You - Sizzy - Paixão ou Amor?

 

“Você quer o que todo mundo quer. Quer um amor que a consuma, quer paixão e aventura e até um pouco de perigo. ”

- Damon Salvatore

 

Não lembrava de como fui parar ali, mas os toques das mãos grossas sobre mim não me deixando pensar direito para me lembrar. Havíamos chegado a cerca de uma hora, era a casa de Magnus, maravilhosa e sempre lotada de gente; lembro de beber alguma coisa logo após cumprimentarmos o sono dono do lugar, era forte demais e Simon riu com a careta que fiz; lembro-me de dançar, muito, e beber mais daquela coisa horrível, por que a sensação que trazia era boa, então tudo se tornou fogo e desejo, e eu estava ardendo em chamas, de repente estava eu naquele quarto e eu não sabia como fui parar ali.

Era Simon, eu tinha certeza, que me afogou de beijos assim que passei pela porta e me pressionou contra parede, beijando meu pescoço e acendendo cada parte do meu corpo. Aparentemente ele tinha alguma fissura pela trilha que vinha da minha clavícula a parte de trás do meu pescoço, era impossível de explicar, mas causava uma sensação tão boa que eu não tinha nenhuma vontade de afastá-lo, mesmo se uma marca vermelha ali ou aqui aparecesse quando eu estivesse sóbria.

Depois da faculdade eu tive a minha maior certeza, era tão fraca para bebida quanto uma criança que nunca tinha experimentado álcool na vida; certamente devia estar bem alterada, mas nem ligava; de alguma forma, tinha parado deitada numa cama de casal, aos beijos e sem me lembrar direito do que aconteceu.

— Tire o vestido — Aquele mesmo olhar que vi no outro dia apareceu, seus olhos estavam escuros e focados em mim enquanto eu desajeitadamente tentava tirar o vestido de joelhos na cama. —Tem noção do quanto é linda? — Eu ainda estava com a mesmo lingerie de mais cedo, mas parecia que ele não se importava com o quão simples ele era. Quando a peça tocou o chão, ele subiu sobre a cama e voltou a me beijar, dessa vez mais urgente, se é que isso era possível. — Tem ideia do que faz comigo? — Seu toque era necessitado enquanto ele me deitava na cama, e eu tentava a todo custo desabotoar sua camisa.

Apesar de tudo, eu confiava em Simon, ele não me faria mal, mesmo eu estando com a visão levemente turva e meio alterada; e também, estava ficando tão excitada com seus dedos subindo e descendo pela minha coxa exposta que nunca conseguiria negar sua atenção.

Estávamos com movimentos ritmados. Tirei a camisa dele; seu corpo exposto para mim e logo me aventurei para o botão das suas calças.

— Izzy... — Ele respondeu ao meu movimento com um sussurro e gemido juntos. Ele queria tanto quanto eu fazer isso, e não podia sentir o gosto de álcool em seu beijo. Ele tinha outro gosto, um de café talvez. E era tão bom que eu queria me perder nesse gosto todo o santo dia. — Você não sabe a quanto tempo eu te quero...

— Eu também Simon. — Suas mãos subiram cautelosamente, como se tivesse medo de fazê-lo, então o encorajei a subir e colocar as mãos em meus seios. Senti prazer ao primeiro toque se sua mão e queria exigir para que sua mão fosse para outro lugar.

Como se lesse meus pensamentos, suas mãos roçaram minha barriga, atrevendo-se a descer ainda mais, e me deixando ainda mais excitada. Finalmente consegui abaixar suas calças, revelando sua cueca com uma tarja do Star Wars – ele era mesmo um nerd – e um volume me fazendo morder o lábio inferior.

— Você é nerd até na sua cueca. — Disse murmurando e entre risadas, fazendo-o soltar um risinho. — Mas eu preferiria te ver sem nada.

— Izzy... não faz isso comigo — ele disse aproximando seu corpo de mim. Desci minha mão pelo corpo dele, até chegar a cueca dele, afastando-a.

— Por quê? — Perguntei sussurrando em seu ouvido enquanto ele mordia minha orelha.

— Porque eu não vou conseguir me segurar. — Ele disse se afastando e me olhando, analisando sua mão descendo cada vez mais, chegando no ponto certo em mim.

— Quem disse que eu quero que você se segure? — Disse olhando fundo nos seus olhos, que pediam para continuar. Podia sentir que os meus mostravam o mesmo.

De súbito, com a outra mão, o encorajei a seguir mais e continuar com movimentos circulares e divagares, me desejando ainda mais. Segui com os movimentos enquanto segurava seu membro em minhas mãos indo de cima para baixo.

— Si... — Uma de minhas mãos foi direto para seu ombro, cravando as unhas no local enquanto ele pressionava mais seus dedos contra mim. — Hmm... — Só conseguia pensar no quanto queria mais, no quanto o queria. Enquanto meus dedos vagavam por ele e os dele me redescobriam através dos nervos entrelaçados em meu centro pulsante.

— Desculpe, não posso, você tá bem bêbada — senti Simon me afastar, tirando minha mão de dentro da sua cueca.

— Depois disso tenho certeza que estou sóbria — falei o empurrando e deitando o na cama, para em seguida sentar em seu colo. Ele estava me deixando chateada, fomos duas vezes interrompidos e numa terceira ele para, fala sério!

— Mesmo assim, prefiro que esteja totalmente sóbria se vamos transar — suspirei, parecia mais que eu tinha bufado, mesmo assim me levantei aos tropeços irritada e chateada. As botas estavam jogadas no pé da cama e depois de tentar arrumar o breve amassado no tecido branco do vestido que fora jogado no chão, as calcei.

Mesmo tendo ficado meio estranho o clima, tentei não me abalar, as coisas ainda poderiam dar certo essa noite. Quem sabe se eu não ficasse sóbria até o final ele não mudava de ideia? Tenho certeza que o incômodo entre as minhas pernas ficaria muito feliz.

Então saímos do quarto, os dois quietos; e eu me amaldiçoando, pensando em coisas que eu pudesse ter feito de errado, mas o álcool de mais cedo deixava as lembranças nubladas e eu não conseguia lembrar direito.

— Bom ahn... Ainda não acredito que você está aqui, lembro que tinha me dito que não gosta de festas e mesmo assim veio comigo — não mencionei que logo depois disso ele apanhou do meu ex-namorado, mas mesmo assim a lembrança surgiu na minha cabeça. Não tinha mais nada para dizer e o clima estranho me irritava.

— E eu não gosto. Odeio a sensação de ter muita gente no mesmo lugar que eu, mas você queria vir e eu não podia falar não... Aliás, ver você dançando é sempre um prazer. — Juntos saímos do quarto que provavelmente pertencia a Magnus.

— Só dançando? — Torci para que ele entrasse na brincadeira e falasse alguma coisa com duplo sentido, mas ele apenas deu de ombros parando um dos garçons e pegando água.

— É melhor você beber isso se quiser estar bem amanhã. — Eu não queria, poderia dormir até tarde e descansar como nunca, meus irmãos não tentariam falar comigo, eu ficaria no meu quarto o dia todo... Ressaca era tudo o que eu precisava. Além de sexo selvagem no fim da noite.

Tentando arrumar um jeito de rejeitar a água olhei por trás do ombro de Simon, no meio das pessoas fantasiadas, entre o gelo seco, estava Meliorn, sem camisa, com ombreiras e a parte de baixo de uma espécie de armadura, os cabelos estavam para trás dando a impressão de que eram mais longos, ou talvez eles tivessem crescido, cresciam rápido demais e ele sempre reclamava disso; os olhos estavam maquiados, provavelmente por uma mulher, ele nunca foi de se arrumar, mas pelo jeito alguém o tinha ajudado para não ir de qualquer jeito nessa festa, quem sabe não era uma nova namorada.

— Acho que vou querer uma Sangria mesmo — respondi pegando a bebida da bandeja e devolvendo a água. Deu tempo de Simon olhar para trás e ver quem eu observava.

— Vocês conversaram depois que terminaram? — Perguntou me fitando de um jeito estranho, neguei com a cabeça levando a bebia a boca em seguida. Falar do meu ex não estava na lista para essa noite. — Já pensou em ir lá falar com ele?

— Acho que ele não vai querer falar comigo, não foi um término muito amigável... —respondi, queria terminar o assunto, tudo envolvendo Meliorn ainda era muito delicado. 

— É melhor você passar um batonzinho, — Helen apareceu ao meu lado vestida toda de branco como um anjo, até asas ela usava enquanto falava com seu tom mandão – você tá pálida.

— E pelo amor de deus, arruma esse cabelo, aposto que você não quer esfregar na cara do seu ex que tava transando com outro cara. — Raphael apareceu do outro lado. Aparentemente Magnus convidou todo mundo que eu conhecia. Ele olhou na cara de Simon e sorriu por educação como se não tivesse visto o mesmo horas antes.

— Ou então você pode ficar do jeito que tá, não precisa esconder nada dele, é só seu ex-namorado — Simon deu de ombros, ele parecia bem relaxado, ao contrário de mim que quase surtava, com motivo; apesar de ser só Meliorn envolvia Simon e eu sei que sentia algo por ele, mas ver Meliorn trazia tudo de volta e me fazia repensar o porquê de terminar com aquele cara gostoso pra porra. Tomei um longo gole da sangria, endireitei os ombros e ignorei meus amigos.

— O que acha de dançarmos mais um pouco, Si? — Puxei sua mão e o levei até onde tinha gente dançando. Eu não queria, mas era um jeito de fugir de Raphael e Helen e ainda me perder no meio das pessoas e não ver Meliorn por aí, o foco de hoje era conseguir Simon. Não importava como.

Foi então que eu subitamente percebi que além de a fantasia, Magnus ainda dera uma festa neon. Notei vendo Clary passando tinta na cara do Jace numa parede próxima de onde tinham encostado os sofás, ele estava bravo e ela ria abertamente da cara dele. E bom, a luz negra ajudava a chegar a essa conclusão.

— Simon — ele parecia meio perdido olhando para os próprios pés.

— Oi — respondeu me encarando; os cabelos estavam bagunçados de um jeito despojado e espontâneo, mas ele fazia questão de passar a mão eles de cinco em cinco minutos.

— Tira a camisa — falei após dar minha melhor medida nele com o lábio inferior entre dentes.

— Que?

— Vem comigo — o puxei pela mão de novo, dando de encontro com Clary. — Me empresta as tintas? — Perguntei quando ela já parecia ter acabado de fazer bigodes no loiro.

— Claro, nós vamos pegar alguma bebida — a ruiva saiu arrastando o namorado pela sala de estar.

— Tire a camisa, eu vou te pintar.

— Você está muito ousada está noite, srta. Lightwood — respondeu abrindo os botões da camisa, depois de feito a jogou no sofá. Analisei ele até ter alguma ideia e então – dessa vez de propósito – mordi o lábio inferior.

— Vira de costas — mandei vendo o mesmo se virar lentamente receoso. Passei a tinta nas mãos e carimbei elas apalpando a bunda dele.

— Ai. Meu. Deus. — Disse se virando e tentando olhar a própria bunda. — Eu uso essa calça pra trabalhar! — Dei de ombros rindo. — Isso vai ter troco! Quer saber, pode ser ainda mais interessante, eu aposto com você que se você ir falar com Meliorn e resolver essa estranheza entre vocês, eu bebo todas junto com você. E se você não conseguir, eu posso pintar o que quiser no seu corpo.

— Interessante, Lewis. — O que eu tinha a perder? O abandonei procurando o guerreiro fada. Falar com Meliorn não poderia ser tão difícil. Então peguei outra bebida e fui a sua procura. Só consegui o encontrar na frente do banheiro, encostado a parede, com os bíceps contraídos.

— Isabelle? — Ele se endireitou ao me avistar indo em sua direção.

— Oi, Meliorn. Me mandaram conversar com você e resolver bem... eu não sei. Talvez esse clima estranho.

— Você tá bêbada?

— Nem foi tanto assim...

— Se você tá falando isso é por que bebeu demais — disse se aproximando, uma de suas mãos em meu ombro e a outra levantando meu rosto para enxergar direito meus olhos, ele sempre conseguiu perceber essas coisas pelo meu olhar. Um homem fantasiado de piloto saiu do banheiro— Vem, vamos jogar uma agua no seu rosto para ver se você melhora.

— Não prec... — O castanho escuro de seus olhos me fitaram claramente bravos. — Tudo bem, mas eu nem estou tão mal assim. — Entrei junto com ele que fechou a porta, sentei-me encima da pia. — Sabe o que eu percebi? Que se eu fizer isso, a minha maquiagem vai por agua abaixo.

— Você não precisa dessas coisas, é bonita naturalmente, Izzy. — Sorri sentindo a bochecha corar.

— Você também não está nada mal, e não precisa dessa maquiagem toda, apesar de ter ficado bem em você. Aliás, o que é essa tatuagem de pena no seu rosto? Isso não é permanente, é? — Perguntei passando a mão por cima dela, era encima da maça do rosto.

— Você sabe que Bianca me mataria se fizesse uma tatuagem na cara — soltei uma risadinha concordando com a cabeça. — Senti saudade de te ver assim... Feliz. — Seus olhos, seus lindos olhos, expressavam culpa e completa nostalgia. Então percebi que também senti sua falta, muita falta, ele completava meus dias, éramos amigos e fazíamos tudo juntos e eu não poderia esperar isso se outra relação, porque Meliorn e Isabelle eram únicos juntos. Então o beijei tentando trazer de volta tudo aquilo que ele me fazia sentir, de princípio ele se assustou, mas sua mão logo foi parar em minha nuca, enquanto eu segurava em seus ombros; Meliorn se encaixou entre as minhas pernas na beira da pia e aprofundou o beijo, ele gostava de dominar, mas estava clamo e parecia estar ao meu comando se o mandasse se afastar o faria e se o mandasse continuar, o faria com prazer. Por um momento ainda de olhos fechados respirei fundo numa pausa, ele passou a língua pelos lábios e suspirou. — Acho que ainda te amo.

— Eu também, mas de alguma forma acho que superei — porque Meliorn e Isabelle são únicos, mas Simon e Isabelle são inigualáveis. 



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